Uma das mulheres envolvidas na briga em um avião que saía de Salvador (BA) com destino a São Paulo (SP) diz que a mãe tirou a criança do colo e deu para terceiros para agredi-la. O g1 não conseguiu localizar a mãe da criança.
A briga aconteceu no Aeroporto Internacional de Salvador (SSA) no voo da Gol que seguia para o Aeroporto de Congonhas (CGH) no dia 2 de fevereiro. Nas imagens que viralizaram nas redes sociais (veja o vídeo acima), é possível ver um grupo de mulheres gritando entre si, dando tapas e puxando o cabelo umas das outras.
Ao g1, Edilene da Silva Barracho, contou que é a passageira envolvida na briga . A técnica de enfermagem mora em Cubatão (SP) e tinha passado férias na Bahia. Ela voltava com as filhas e uma sobrinha quando a briga aconteceu.
A briga aconteceu no Aeroporto Internacional de Salvador (SSA) no voo da Gol que seguia para o Aeroporto de Congonhas (CGH) no dia 2 de fevereiro. Nas imagens que viralizaram nas redes sociais (veja o vídeo acima), é possível ver um grupo de mulheres gritando entre si, dando tapas e puxando o cabelo umas das outras.
Ao g1, Edilene da Silva Barracho, contou que é a passageira envolvida na briga . A técnica de enfermagem mora em Cubatão (SP) e tinha passado férias na Bahia. Ela voltava com as filhas e uma sobrinha quando a briga aconteceu.
Edilene alega que teve a boca machucada e o braço direito arranhado durante a briga no avião |
"Me aproximei e falei: ''Moça, você poderia se retirar do meu lugar? Ele foi reservado'. Ela falou para mim: 'Então, é que a minha filha é especial [pessoa com deficiência]'. Respondi: 'Comprei a passagem com antecedência porque não gosto de ficar no corredor nem no meio, pois me sinto sufocada. Me sinto mais segura na janela'", lembrou.
Edilene diz que a mulher fez a troca contrariada, mas que os familiares que estavam com ela passaram a provocá-la. "Deixa a bonitona sentada aí. Ela não quer ver as nuvens?'. A irmã dela, que estava do outro lado [da aeronave] falou: 'Ridícula, a criança é especial'".
Segundo Edilene, as agressões só começaram depois de uma ligação que ela fez para o irmão reclamando do caso.
"Ela 'jogou' a menina [criança] no colo de terceiros e veio me bater. Minha filha [mais velha] logo tentou nos separar, mas veio uma outra [familiar do outro grupo] já agredindo. Foi muito rápido. Nas imagens, dá pra ver que ele puxou o meu cabelo", relembrou.
Filha de Edilene diz ter sido arranhada na testa e em um dos braços |
Após a briga, os dois grupos deixaram a aeronave e voltaram para São Paulo em voos diferentes. Ela deixou Salvador (BA) no mesmo dia, por outra companhia aérea, e desceu no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU). Após o caso, ela registrou um boletim de ocorrência (BO) no 1º Distrito Policial (DP) de Santos.
Filha de Edilene diz ter sido arranhada na testa e em um dos braços — Foto: Arquivo Pessoal
O que diz a Gol
A companhia aérea informou, por meio de nota, que a "cena do vídeo que circula nas redes sociais aconteceu antes da decolagem do voo G3 1659 da última quinta-feira (2) entre Salvador (SSA) e Congonhas (CGH), em São Paulo".
Ainda de acordo com a Gol, as "pessoas que protagonizaram a cena de agressão foram desembarcadas e não seguiram viagem naquele voo. Os dois grupos envolvidos viajaram na mesma data, mas em voos diferentes com destino a CGH". Diferentemente do que diz a Gol, Edilene contou ter desembarcado no aeroporto de Guarulhos.
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