sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Empresa usa tokens para compensar 600 toneladas de carbono emitidas por voos na Copa

Startup brasileira Greener trabalhou com compensação de emissões ligadas a voos para o torneio, realizado no Catar.

Jogador Ronaldinho Gaúcho foi anunciado recentemente como embaixador da startup Greener
A startup brasileira Greener anunciou na segunda-feira, 19, que realizou a compensação de 600 toneladas de gás carbônico emitidas durante viagens de avião para o Qatar, onde foi realizada a Copa do Mundo de 2022 entre os meses de novembro e dezembro.

Segundo a empresa, foram compensadas 260 viagens áreas realizadas para o país a partir de parcerias com empresas e nomes ligados ao agronegócio brasileiro, que enviaram representantes para o torneio de futebol.

A ação envolve a emissão de um Greener Preservation Token (GPT) a partir da plataforma de tokenização da startup. Ele está ligado à negociação de créditos de carbonos e outras atividades sustentáveis, incluindo geração de energia renovável.

Com isso, empresas que buscam realizar a compensação podem comprar o token equivalente à quantidade de gases poluentes que emitiu em uma de suas atividades, ajudando na neutralização do impacto ambiental dela.


O GPT é comercializado pela própria startup, e é criado dentro do blockchain da Polygon, permitindo a conexão com outros blockchains que também tenham como base a rede Ethereum.

Para o presidente executivo da Greener, Gustavo Ene, o mercado de créditos de carbono surgiu como uma solução para neutralizar emissões de poluentes ligados às viagens áreas.

A estimativa atual da tokenizadora é que mais de 530 mil hectares de florestas nativas nos estados do Mato Grosso, Pará, Amazonas e Rondônia serão preservados com as iniciativas da startup, representando 74,2 milhões de toneladas de carbono.

O jogador Ronaldinho Gaúcho foi anunciado recentemente como embaixador da Greener. Ele também viajou para o Qatar, com as emissões da viagem compensadas por meio do lançamento de uma coleção de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).


Via João Pedro Malar (Exame)

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