A Swiftair, que conta com uma frota de cerca de 50 aviões, contestou, desde a acusação em 29 de junho de 2017, qualquer responsabilidade pelo acidente.
A companhia Swiftair vai ser julgada por homicídio, sete anos após a queda do avião AH5017 da Air Algerie no Mali, que matou mais de uma centena de pessoas, avançou hoje a Agência France Press (AFP).
Em 24 de julho de 2014, a aeronave que fazia o voo Ouagadougou-Argel caiu no Norte do Mali, com 110 passageiros a bordo.
A espanhola Swiftair, que tinha alugado o avião e a tripulação para o voo Air Algérie 5017, é acusada de "negligência" na formação dos trabalhadores em causa.
Segundo um despacho de 109 páginas, datado de 19 de maio, a que a AFP teve acesso, os juízes investigadores da divisão de acidentes do Tribunal de Paris decidiram que a empresa deveria ser julgada por má conduta, na sequência de não ter dado "formação suficiente à tripulação".
Os motores da aeronave acabaram por desacelerar por não ter sido acionado o sistema de antigelo, fazendo com que o avião se despenhasse.
"O julgamento vai forçar os líderes da Swiftair a explicarem, perante o tribunal e as famílias das vítimas, as suas escolhas e o seu desejo de contornar os regulamentos de segurança para economizar", considerou, citado pela mesma agência noticiosa, o advogado das famílias das vítimas, Sébastien Busy.
Via TSF (Portugal)
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