Uma decisão inédita foi tomada pelo Tribunal de Grande Instância de Var, no sul da França, no caso que apura o acidente envolvendo o voo da Air France AF-447, que desapareceu no Atlântico, em maio do ano passado. Sem esperar pelo fim das investigações, o tribunal reconheceu a "existência de um crime" no desastre, que foi definido como "homicídio involuntário" - sem intenção de matar.
Segundo a sentença, os problemas nos sensores de velocidade (os chamados pitot) são suficientes para configurar um crime e não é necessário aguardar as investigações do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA) e do Ministério Público de Paris para que isso seja reconhecido. Diversas vezes antes do acidente, já haviam sido relatados casos de erros de medição de velocidade em aviões Airbus que possuíam os mesmo sensores.
De acordo com o veredito, a existência dessas falhas anteriores são suficientes para indicar a existência de um crime.
É a primeira vez que a Justiça francesa decide não aguardar os resultados de uma perícia para configurar um caso como crime. Esse fato abre precedente para que outras famílias de vítimas peçam indenização.
Fonte: O Globo (com agências internacionais)
Segundo a sentença, os problemas nos sensores de velocidade (os chamados pitot) são suficientes para configurar um crime e não é necessário aguardar as investigações do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA) e do Ministério Público de Paris para que isso seja reconhecido. Diversas vezes antes do acidente, já haviam sido relatados casos de erros de medição de velocidade em aviões Airbus que possuíam os mesmo sensores.
De acordo com o veredito, a existência dessas falhas anteriores são suficientes para indicar a existência de um crime.
É a primeira vez que a Justiça francesa decide não aguardar os resultados de uma perícia para configurar um caso como crime. Esse fato abre precedente para que outras famílias de vítimas peçam indenização.
Fonte: O Globo (com agências internacionais)
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