Associação de vítimas processa fabricantes de peça de avião, nos EUA.
Reunião com ministério dos transportes da França vai discutir novas buscas.
A decisão da Justiça Francesa, de considerar homicídio culposo o acidente com o avião da Air France, que levava o vôo 447, do Rio para a França, em 2009, pode ajudar processos de famílias de vítimas brasileiras em outros tribunais.
“Com certeza ajuda, é a ordem natural das coisas. É um reconhecimento que houve culpa. É muito bom pra gente”, afirma o presidente da Associação de Parentes de Vítimas, Nelson Marinho, que perdeu o filho na tragédia. Segundo ele, além de ações individuais na Justiça brasileira, há uma ação conjunta contra o fabricante das peças do Airbus A330, nos Estados Unidos.
No próximo dia 3, Nelson vai para a França, a convite do Ministério dos Transportes do país, participar de uma reunião para discutir a quarta ida de equipes de buscas para o local no acidente, no Oceano Atlântico.
Entenda a decisão
Um tribunal francês reconheceu nesta terça-feira (28) que houve "homicídio culposo" no caso da queda do voo Air France Rio-Paris, abrindo caminho para o pagamento de uma indenização prévia à família de uma das vítimas, sem esperar o fim das investigações.
A comissão de indenização das vítimas de infrações penais do Tribunal de Alta Instância de Toulon, no sul da França, considerou que uma indenização prévia de 20 mil euros poderia ser paga à família de uma aeromoça, porque "a coexistência de falhas anteriores e da falha constatada na noite do acidente, afetando as duas sondas Pitot" são suficientes para apontar "a existência de um erro penal caracterizando o crime de homicídio culposo".
Nestas circunstâncias, não é "necessário nem oportuno esperar o resultado das ações penais empreendidas", acrescentou. O Airbus A-330 da Air France caiu no mar na madrugada do dia 1º de junho de 2009, matando as 228 pessoas a bordo.
Fonte: G1
Reunião com ministério dos transportes da França vai discutir novas buscas.
A decisão da Justiça Francesa, de considerar homicídio culposo o acidente com o avião da Air France, que levava o vôo 447, do Rio para a França, em 2009, pode ajudar processos de famílias de vítimas brasileiras em outros tribunais.
“Com certeza ajuda, é a ordem natural das coisas. É um reconhecimento que houve culpa. É muito bom pra gente”, afirma o presidente da Associação de Parentes de Vítimas, Nelson Marinho, que perdeu o filho na tragédia. Segundo ele, além de ações individuais na Justiça brasileira, há uma ação conjunta contra o fabricante das peças do Airbus A330, nos Estados Unidos.
No próximo dia 3, Nelson vai para a França, a convite do Ministério dos Transportes do país, participar de uma reunião para discutir a quarta ida de equipes de buscas para o local no acidente, no Oceano Atlântico.
Entenda a decisão
Um tribunal francês reconheceu nesta terça-feira (28) que houve "homicídio culposo" no caso da queda do voo Air France Rio-Paris, abrindo caminho para o pagamento de uma indenização prévia à família de uma das vítimas, sem esperar o fim das investigações.
A comissão de indenização das vítimas de infrações penais do Tribunal de Alta Instância de Toulon, no sul da França, considerou que uma indenização prévia de 20 mil euros poderia ser paga à família de uma aeromoça, porque "a coexistência de falhas anteriores e da falha constatada na noite do acidente, afetando as duas sondas Pitot" são suficientes para apontar "a existência de um erro penal caracterizando o crime de homicídio culposo".
Nestas circunstâncias, não é "necessário nem oportuno esperar o resultado das ações penais empreendidas", acrescentou. O Airbus A-330 da Air France caiu no mar na madrugada do dia 1º de junho de 2009, matando as 228 pessoas a bordo.
Fonte: G1
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