Um rasgo de aproximadamente 60 centímetros na fuselagem do helicóptero da TV Record é a principal pista recolhida até agora pelos peritos que apuram as causas do acidente que matou o piloto Rafael Delgado Sobrinho e feriu gravemente o cinegrafista Alexandre Silva de Moura, o Alexandre Borracha, na manhã de quarta-feira. O piloto tentou um pouso de emergência na área do Jockey. Na avaliação de investigadores, esse é um forte indício de que um dos eixos responsáveis pelo funcionamento do rotor de cauda se rompeu em voo.
A hipótese já havia sido aventada no dia do acidente. Antes de cair de uma altura de quase 40 metros, o aparelho girou pelo menos quatro vezes em torno do próprio eixo, comportamento característico de panes no rotor de cauda. O próprio piloto reportou, por rádio, dificuldades em manter a estabilidade do helicóptero. Ao que tudo indica, a fratura ocorreu próximo da extremidade do eixo menor, que trabalha conectado à caixa de transmissão e ao eixo maior.
O que os peritos querem saber agora é o que provocou a quebra. O leque de hipóteses é amplo - vai desde um esforço excessivo, provocado, por exemplo, pelo travamento da caixa de transmissão, até uma remota falha no material. Os eixos e as demais peças tidas como indispensáveis para o funcionamento da aeronave são produzidos em duralumínio, uma resistente liga metálica composta de alumínio, magnésio, cobre, manganês e silício.
O motor e todo o sistema de transmissão do helicóptero foram removidos pelos investigadores militares do 4º Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O motor será inspecionado na sede da fabricante, a Turbomeca. As peças que teriam apresentado falha seguiram para os laboratórios do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). Elas serão submetidas a análises microscópicas, que deverão revelar o exato perfil da fratura. Com base nesses resultados, a Aeronáutica produzirá o relatório final, apontando os fatores contribuintes e emitindo recomendações para evitar que a mesmo problema se repita.
Fonte: Agência Estado via UOL Notícias - Foto: Filipe Araújo/AE
A hipótese já havia sido aventada no dia do acidente. Antes de cair de uma altura de quase 40 metros, o aparelho girou pelo menos quatro vezes em torno do próprio eixo, comportamento característico de panes no rotor de cauda. O próprio piloto reportou, por rádio, dificuldades em manter a estabilidade do helicóptero. Ao que tudo indica, a fratura ocorreu próximo da extremidade do eixo menor, que trabalha conectado à caixa de transmissão e ao eixo maior.
O que os peritos querem saber agora é o que provocou a quebra. O leque de hipóteses é amplo - vai desde um esforço excessivo, provocado, por exemplo, pelo travamento da caixa de transmissão, até uma remota falha no material. Os eixos e as demais peças tidas como indispensáveis para o funcionamento da aeronave são produzidos em duralumínio, uma resistente liga metálica composta de alumínio, magnésio, cobre, manganês e silício.
O motor e todo o sistema de transmissão do helicóptero foram removidos pelos investigadores militares do 4º Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O motor será inspecionado na sede da fabricante, a Turbomeca. As peças que teriam apresentado falha seguiram para os laboratórios do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). Elas serão submetidas a análises microscópicas, que deverão revelar o exato perfil da fratura. Com base nesses resultados, a Aeronáutica produzirá o relatório final, apontando os fatores contribuintes e emitindo recomendações para evitar que a mesmo problema se repita.
Fonte: Agência Estado via UOL Notícias - Foto: Filipe Araújo/AE
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