O avião que caiu ontem no aeródromo de Tires tinha sido desviado por um ex-militar que queria levar o avião até Espanha.
O ex-militar havia disparado contra um vizinho em Portalegre e acabou por se suicidar após a queda da aeronave. Dos três outros ocupantes, dois saltaram de para-quedas, ainda em voo. O piloto saltou do aparelho, mal ele tocou em solo.O homem entrou no aeródromo de Évora, estacionou o carro e aproximou-se do avião fingindo ser fotógrafo.
De arma em punho, obrigou o piloto e dois instrutores de salto a entrar no avião. Durante o voo disse que queria ir para Espanha, mas o piloto acabou por se dirigir para Tires. Perto de Lisboa, ameaçou os dois instrutores e obrigou-os a saltar do avião.
O piloto, de nacionalidade sueca, ainda tentou tirar a arma ao sequestrador. Já perto da pista, cortou o combustível e lançou a aeronave para o chão.
Assistiram à queda várias pessoas, nomeadamente os alunos do curso de pilotagem do aeródromo de Tires.
Quando o INEM chegou, encontrou o ex-militar em parada respiratória, acabando por falecer no local. O carro que o sequestrador deixou em Évora ardeu poucos minutos depois do avião ter decolado.
A Polícia Judiciária está investigando as causas do incêndio.
A aeronave sequestrada que caiu era o Pacific Aerospace 750XL, prefixo D-FGOJ, registrada para a empresa GoJump Gransee.
Fontes: SIC (Portugal) / ASN - Foto: Agência Lusa
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