O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que o governo brasileiro ainda não definiu de quem comprará os novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB), indicando que existe a possibilidade de o escolhido ser o F-18, da empresa norte-americana Boeing. A afirmação foi dada durante encontro ocorrido em Washington, horas antes de o ministro embarcar para Cuba.
No entanto, a favorita na disputa ainda é a francesa Dassault, fabricante do Rafale, que conta com o apoio declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente chegou a dizer, durante visita ao Brasil do colega francês, Nicolas Sarkozy, que a disputa já estaria definida.
A declaração incomodou os demais concorrentes - além da Boeing, participa da disputa a sueca Saab, com o caça Gripen NG - e o Ministério da Defesa teve de recuar, informando que não havia definição. Mesmo assim, tudo indica que o avião escolhido será o Rafale.
A definição deve sair em um mês, disse Jobim, sabendo das críticas feitas ao governo pela demora na decisão. "Como percebi que ele estava constrangido, decidi abordar o assunto. Disse que estamos em processo de análise para definir de quem compraremos. Terei 20 dias para estudar as propostas e enviar para o presidente o meu parecer. Em seguida, ele consultará o Conselho de Segurança Nacional antes de tomar uma decisão."
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
No entanto, a favorita na disputa ainda é a francesa Dassault, fabricante do Rafale, que conta com o apoio declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente chegou a dizer, durante visita ao Brasil do colega francês, Nicolas Sarkozy, que a disputa já estaria definida.
A declaração incomodou os demais concorrentes - além da Boeing, participa da disputa a sueca Saab, com o caça Gripen NG - e o Ministério da Defesa teve de recuar, informando que não havia definição. Mesmo assim, tudo indica que o avião escolhido será o Rafale.
A definição deve sair em um mês, disse Jobim, sabendo das críticas feitas ao governo pela demora na decisão. "Como percebi que ele estava constrangido, decidi abordar o assunto. Disse que estamos em processo de análise para definir de quem compraremos. Terei 20 dias para estudar as propostas e enviar para o presidente o meu parecer. Em seguida, ele consultará o Conselho de Segurança Nacional antes de tomar uma decisão."
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
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