segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Rodoviária Novo Rio 10 x 0 Aeroporto Tom Jobim

Terminal de ônibus deixa de ser primo pobre e agora supera o aéreo em conforto

O Rio tem hoje uma rodoviária melhor que o principal aeroporto da cidade — uma constatação já feita pelo governador Sérgio Cabral, que em setembro de 2008 chamou o Galeão de "rodoviária de quinta". Os passageiros que usam o terminal de ônibus reinaugurado ontem após ampla reforma, conhecido há décadas pelas péssimas condições, agora dispõem de mais conforto e melhores serviços do que os oferecidos pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, submetido, a passos lentos, a obras de melhorias.

O novo saguão da rodoviária: mais claridade, caixas eletrônicos mais bem localizados e wi-fi de graça

A preferência dos usuários e a infraestrutura demonstram o contraste entre os dois terminais — e a inversão histórica de lugares no ranking do conforto. Em janeiro deste ano, por exemplo — mês que é auge da temporada turística todos os anos —, a rodoviária recebeu mais passageiros do que o aeroporto: 1,5 milhão de pessoas usaram a Novo Rio para sair da cidade, contra 1,1 milhão que embarcaram em aviões no Tom Jobim.

O estacionamento do aeroporto é, atualmente, a principal fonte de queixas dos usuários. A ocupação das vagas é caótica: todas a calçadas da parte interna do Terminal 1 são invadidas por carros que fogem da área externa, sem cobertura. Ontem, embora houvesse vagas do lado de fora, os motoristas preferiam parar irregularmente na sombra. As agruras continuam a caminho do check-in. Alguns motoristas deixam seus veículos em frente às rampas que dão acesso aos elevadores, bloqueando a passagem. As lixeiras estão quebradas, e há restos de entulho em vários locais. Na manhã de ontem, não havia funcionários para orientar os motoristas.

— Sempre dão um jeitinho de parar perto do elevador. Isso atrapalha muito a vida de quem passa por aqui com bagagem, porque as entradas ficam fechadas pelos carros — reclama a comerciante Flávia Aguiar, de 45 anos, que tentava passar com suas malas entre dois carros parados irregularmente.

O estacionamento do Aeroporto Tom Jobim: carros parados irregularmente no único trecho coberto

Depois de desviar dos veículos largados no meio da passagem, os usuários que chegam pelo estacionamento do Terminal 1 precisam dar a sorte de ter parado perto de um elevador que funcione. Um acesso para o embarque e desembarque foi interditado, e dois elevadores estão cobertos por tapumes. Nem os carrinhos de bagagem fogem à regra: são sujos e antigos. Vários deles estão sem rodas e amassados e, com a falta de manutenção e limpeza, ficam jogados no entorno dos acessos para o saguão do Terminal 1.

Os problemas continuam na conexão com o Terminal 2. Três esteiras estão interditadas para obras, cena que não é mais novidade para os passageiros que costumam andar por ali. Em abril de 2007, a Firjan já apontava, num levantamento, a precariedade da manutenção das esteiras e dos elevadores. Se faltar dinheiro, o passageiro do aeroporto precisa fazer uma boa caminhada até cantos escondidos do Tom Jobim, nos andares das praças de alimentação, onde ficam os caixas eletrônicos. Há apenas dois pontos, um em cada terminal, com 28 caixas ao todo. A rodoviária tem 22 postos de saque, mas a localização é melhor.

Os equipamentos ficam ao lado do embarque e desembarque. A Novo Rio e o Tom Jobim têm redes de internet sem fio. Mas só na rodoviária o serviço é gratuito. O terminal rodoviário, que sempre foi o primo pobre do aeroporto, conseguiu inverter o jogo. Com um amplo estacionamento coberto, oferece carrinhos de mala novos em folha, que contam até com fitas de velcro para prender bolsas. Os novos elevadores panorâmicos já estão funcionando. A iluminação também é mais eficiente do que a do Tom Jobim, ainda carregada de tons escuros nas paredes, herança da inauguração de 31 anos atrás.

— A Rodoviária dá de dez a zero no aeroporto e é um exemplo de parceria com a iniciativa privada que deu certo — resumiu Cabral ontem, na reinauguração da Novo Rio. O aeroporto só leva vantagem nos banheiros, reformados recentemente. Em geral, são mais limpos e modernos do que os da rodoviária.

A Novo Rio também tem sanitários reconstruídos, mas, para estes, o serviço é pago. A praças de alimentação são similares entre os dois terminais. Há serviço de lanches rápidos e restaurantes.

Conforme O GLOBO mostrou, por mais que a rodoviária pareça um shopping por dentro, o seu entorno ainda é abandonado e perigoso. Como resposta, a prefeitura fez ontem uma operação para retirar ligações clandestinas feitas por camelôs na rede elétrica. Uma equipe de 16 guardas municipais vasculhou a área e levou quatro menores para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Com eles, foi apreendido uma serra, que seria usada para ameaçar motoristas. A Casa Civil do governo do estado está formando um grupo de trabalho que estuda projetos de revitalização no entorno da rodoviária, incluída no plano Porto Maravilha.

Em nota, a Infraero informa que vai gastar, até 2014, R$ 944,95 milhões na reforma do Tom Jobim. O piso do Terminal 1 foi polido e os banheiros, reformados. Segundo a nota, oito elevadores já estão sendo trocados e serão entregues no mês que vem. No total, 60 elevadores dos dois terminais serão modernizados até meados de 2011, assim como as escadas rolantes. A Infraero diz também que as três esteiras paradas ficarão prontas até o fim do ano. Sobre o estacionamento, a Infraero diz que há orientadores de tráfego e alega que o movimento do Tom Jobim aumentou por causa das condições meteorológicas que afetaram o Santos Dumont nas últimas semanas. Para resolver a lotação, será construído um edifício garagem no Terminal 1. De acordo com a Infraero, as lixeiras serão trocadas.

Fonte: O Globo via Fórum Contato Radar - Fotos: Marco Antonio Cavalcanti (O Globo)

Foto do Dia

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O Boeing 717-2BD, prefixo N969AT, da AirTran, decolando da pista 12R, enquanto um Boeing 757 da NWA (Northwest Airlines) executa um go-around (arremetida) por estar fora do curso de aproximação para a pista 22 do Aeroporto Internacional Minneapolis / St. Paul (Wold-Chamberlain Field), em Minnesota, nos EUA em 30 de setembro de 2009.

Foto: Hartsfield Photography (Airliners.net)

África do Sul cancela compra de aviões militares da Airbus

Segundo governo africano, preço das aeronaves praticamente triplicou em cinco anos

O governo da África do Sul anunciou na última sexta-feira (6) o cancelamento da compra de oito aviões de transporte militar Airbus A400M (foto), devido ao atraso na entrega das aeronaves e ao excessivo aumento do preço desde a assinatura do contrato.

De quase US$ 2,4 bilhões, que seria quanto os oito aviões contratados custariam hoje se o valor de cinco anos atrás fosse corrigido pelo câmbio atual, o preço dos aparelhos "quase triplicou", já que saltou para cerca de US$ 6,4 bilhões, destacou o porta-voz do governo africano, Themba Maseko.

O acordo para a compra dos oito grandes aviões de transporte foi assinado pela Airbus e a África do Sul em dezembro de 2004. A entrega das aeronaves estava prevista para ocorrer entre 2010 e 2012.

Fonte: Avião Revue - Foto: Divulgação

Curiosidade: Conheça as 10 previsões catastróficas mais interessantes

Os cometas têm lugar de destaque em pelo menos dois cenários apocalípticos notáveis. Na natureza, o fato pode eventualmente destruir-nos com uma pedra de gelo vinda do espaço, mas até agora nenhuma das previsões relacionadas com cometas ou quaisquer outros prognósticos apocalípticos tornaram-se realidade

O filme "2012", que estreia nos cinemas no próximo dia 13 de novembro, traz à tona novamente a discussão sobre o fim do mundo. Durante séculos, as pessoas se acostumaram a conviver com perspectivas catastróficas tratadas desde o calendário maia até previsões de profetas mais atuais. No entanto, estes cenários apocalípticos partilham algo em comum: eles nunca ocorrem. Por causa disso, o site científico Live Science resolveu escolher as 10 premonições mais interessantes que nunca aconteceram.

Galinha profeta de Leeds, 1806

A história tem inúmeros exemplos de pessoas que proclamam o retorno iminente de Jesus Cristo, mas nenhuma mensagem é mais estranha do que a da galinha de um inglês na cidade de Leeds, em 1806. O que contam é que a "galinha profeta" começou a botar ovos com a frase "Cristo está chegando". As notícias deste milagre se espalharam e muitas pessoas se convenceram de que o juízo final estava à mão. Até que alguém descobriu que tudo não se passava de uma farsa.

Os millerites, 23 de abril de 1843

Um fazendeiro da Nova Inglaterra chamado William Miller, após ter feito durante vários anos um estudo muito cuidadoso de sua Bíblia, concluiu que o tempo escolhido por Deus para destruir o mundo poderia ser adivinhado a partir de uma interpretação estritamente literal da escritura.

Ele explicou para quem quisesse ouvir que o planeta chegaria ao seu fim em algum momento entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. O fazendeiro pregou e espalhou a notícia o suficiente para que milhares de seguidores - conhecidos como Millerites - decidissem que a data efetiva seria em 23 de abril de 1843.

Muitas pessoas venderam ou deram seus bens, admitindo que eles não seriam mais necessários, mas quando chegou o esperado 23 de abril, e Jesus Cristo não veio, o grupo finalmente se dissolveu - com alguns integrantes formando o que hoje são os adventistas do Sétimo Dia.

Mórmon e o Armageddon, 1891

Joseph Smith, fundador da Igreja Mórmon, convocou uma reunião de líderes de sua igreja em fevereiro de 1835 para contar que tinha falado com Deus recentemente e, que durante a conversa, tinha ouvido que Jesus Cristo retornaria nos próximos 56 anos. Nesta data, o fim do mundo seria iniciado imediatamente.

Cometa Halley, 1910

Em 1881, um astrônomo descobriu por meio da análise espectral que as caudas dos cometas eram compostas por um gás mortal chamado cianogênio, conhecido também como cianeto. Esta foi apenas uma notícia de interesse passageiro até que alguém alertou que a Terra poderia passar pela cauda do cometa Halley em 1910.

Será que todos no planeta seriam atingidos por um gás tóxico mortal? A especulação foi reproduzida nas primeiras páginas do jornal americano The New York Times e outros periódicos, gerando um pânico em massa no próprio país e no exterior. No entanto, os cientistas conseguiram explicar que não havia nada a temer.

Pat Robertson, 1982

Em maio de 1980, um televangelista e fundador da Coalização Cristã, Pat Robertson, assustou e alarmou a população - ao contrário de Mateus 24:36 ("Ninguém sabe que dia ou hora, nem os anjos no céu") - ao informar em seu programa de TV que ele sabia que o mundo ia acabar. "Eu garanto que até o final de 1982 o mundo terá o juízo final", disse Robertson.

Heaven's Gate, 1997

Quando o cometa Hale-Bopp surgiu em 1997, surgiram rumores de que uma nave alienígena estaria seguindo o cometa - encoberto, é claro, pela NASA e pela comunidade astronômica. Embora a alegação tenha sido refutada por astrônomos - e poderia ser refutada por qualquer pessoa com um bom telescópio - os rumores foram espalhados por um reconhecido programada de rádio.

A partir de então, uma seita que cultuava a ufologia em San Diego, chamada Heaven's Gate, concluiu que o mundo iria acabar em breve. O mundo realmente teve um fim, mas apenas para os 39 membros do grupo, que se suicidaram em 26 de março de 1997.

Nostradamus, agosto de 1999

As escritas ofuscadas e metafóricas de Michel de Nostradame têm intrigado as pessoas por mais de 400 anos. Seus textos, cuja precisão depende muito de interpretações flexíveis, foram traduzidas e retraduzidas em dezenas de versões diferentes. Um dos mais famosos dizia: "No ano de 1999, sétimo mês, do céu virá um grande rei do terror".

Bug do Milênio, 1º de janeiro de 2000

No início do século passado, muita gente ficou preocupada que os computadores poderiam causar o fim da Terra. O problema, referido pela primeira vez no início dos anos 1970, era de que muitos computadores não seriam capazes de diferenciar as datas entre 2000 e 1900.

Ninguém estava realmente certo sobre o que aconteceria, mas muitos acreditaram que um holocausto nuclear pudesse destruir o planeta. Nada disso ocorreu e o novo milênio começou com apenas algumas falhas.

Gelo e o fim do mundo, 5 de maio de 2000

No caso do Bug do Milênio não vir efetivamente, uma catástrofe global foi assegurada por Richard Noone, autor do livro "5/5/2000 Ice: the Ultimate Disaster" ("5/5/2000 Gelo: A Catástrofe final", na tradução do inglês). Segundo Noone, a massa de gelo da Antártida ficaria com 3 km de espessura em 5 de maio de 2000 - data em que os planetas seriam alinhados no céu, de algum modo, resultando no degelo global.

Pastor da Igreja de Deus, 2008

Segundo o pastor da Igreja de Deus, Ronald Weinland, o fim dos tempos está sobre nós - mais uma vez. Em seu livro "2008: God's Final Witness" ("2008: O testemunho final de Deus", na sigla em inglês), ele afirma que centenas de milhões de pessoas vão morrer e, até o final de 2006, "haverá um prazo máximo de dois anos para o restante do mundo mergulhar no pior momento de toda a história humana". No outono de 2008, os Estados Unidos não seria mais uma potência mundial e deixaria de existir como nação independente.

Fim do mundo na telinha do cinema

"Presságio"

A história começa ainda na década de 1950, com um simples exercício de escola. As crianças devem fazer desenhos sobre como imaginam que será a vida no futuro. Estes seriam guardados em uma espécie de cápsula do tempo, para serem abertos 50 anos mais tarde, em uma comemoração do tal colégio. Ao contrário de seus colegas de classe, a jovem Lucinda Embry (Lara Robinson) preenche sua folha com números aparentemente desconexos. O fato de a menina ouvir vozes e ficar praticamente em transe enquanto anota os números já anuncia que nada de bom sairá do papel.

Cinco décadas depois, quem encontra o trabalho de Lucinda é Caleb (Chandler Canterbury), filho de John (Nicolas Cage). Com um toque de sorte e oportuno conhecimento matemático, o astrofísico John desvenda o enigma: cada trecho de número remete à data, local e número de mortos das maiores tragédias enfrentadas pela humanidade nos últimos 50 anos (terremotos, enchentes, incêndios, ataques terroristas, guerras etc).

Como há algumas desgraças que ainda não ocorreram, John tentará impedi-las, especialmente a última, cujos números estão incompletos. Para a tarefa, ele contará com a ajuda da filha de Lucinda, Diana Wayland (papel de Rose Byrne). Enquanto John busca respostas, Caleb e Abby (Lara Robinson), filha de Diana, começam a ouvir vozes, ter visões e ser perseguidos por homens estranhos e assustadores. Misteriosos, eles parecem ser os responsáveis por tudo o que se vê na tela.

"Apocalypto"

O filme não fala sobre o fim do mundo, mas conta a história da queda de uma das civilizações mais importantes da América Central pré-colombiana: os maias. O calendário maia, que aponta para o fim do mundo no dia 12 de dezembro de 2012, ainda assusta as pessoas até hoje. A civilização encerra a contagem do dia e das noites nesta data porque depois dela não haverá mais dias para contar.

Fonte: Terra - Imagem: stockxpert

2012 - O filme

2012 é um filme americano dirigido por Roland Emmerich que tem data de lançamento marcada para dia 13 de Novembro de 2009. O filme se passa no final do ano de 2012, quando uma série de catástrofes assolam o mundo tornando-o quase inabitável. O roteiro foi escrito por Roland Emmerich e por Harald Kloser.

O filme foi inicialmente alvo de uma "guerra de lances" de distribuidoras, que culminou com a vitória da Sony. O orçamento do filme girou em torno de US$ 200 milhões e as filmagens ocorreram durante todo o ano de 2008. O filme tem no elenco John Cusack, Amanda Peet, Danny Glover, Thandie Newton, Oliver Platt, Chiwetel Ejiofor, Woody Harrelson e George Segal.

Os cartazes de divulgação do filme mostram duas cidades americanas (Washington, D.C. e Los Angeles) e o Rio de Janeiro. No cartaz do Rio de Janeiro o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar são atingidos por ondas gigantes, com o monumento desabando sobre a multidão que se aglomera perto dele buscando proteção.

Sinopse

Em dezembro de 2012 com o alinhamento da Terra com os outros planetas o mundo começa a sofrer uma série de catástrofes que começam a torná-lo quase inabitável, resultando em uma morte massiva de seres-vivos por todo planeta. O governo dos Estados Unidos então decide construir arcas insubmergiveis para salvar uma parte da população, para depois reconstruir novamente a civilização. O filme também leva em relevância as profecias Maias que citaram três ciclos diferentes do fim do mundo.

Curiosidades do filme 2012

• A música do trailer do filme é a mesma utilizada no trailer de O Iluminado

• O título do filme se refere à data final do calendário de contagem longa, utilizado por várias culturas da Mesoamérica. Algumas culturas e religiões prevêem um evento apocalíptico para a data de 21 de dezembro de 2012.

Ficha do filme 2012

Título original: 2012
Outros títulos: Farewell Atlantis (título provisório nos EUA)
Diretor: Roland Emmerich
Roteiristas: Roland Emmerich e Harald Kloser
Gênero: Drama Ficção-Científica Thriller
País: Estados Unidos Canadá
Idiomas: Inglês
Elenco: John Cusack, Danny Glover, Amanda Peet, Chiwetel Ejiofor, Thandie Newton, Woody Harrelson e outros.

Fotos


Assista ao trailer do filme



Informações e fotos: Divulgação

Nasa inicia cruzada contra profetas do apocalipse

O mundo não vai terminar no dia 21 de dezembro de 2012, garantiu nesta segunda-feira a Agência Espacial Americana, em uma curiosa campanha para dissipar os temores provocados pelos profetas do apocalipse na Internet e pelo filme "2012", que será lançado em breve por Hollywood.

O filme, dirigido por Roland Emmerich, com estreia prevista para o próximo final de semana, relata o fim da humanidade no solstício do inverno boreal de 2012, exatamente no dia 21 de dezembro, após uma série de catástrofes naturais.

A data estaria ligada a um alinhamento dos planetas do sistema solar, algo de mau presságio, segundo a crença popular.

Segundo vários profetas do apocalipse, o fim do mundo chegará quando um obscuro planeta, chamado de Nibiru e supostamente descoberto pelos sumérios, colidir com a Terra.

Alguns sites acusam a Nasa de ocultar a verdade, mas a agência espacial qualifica estas histórias de "engodo da Internet".

"Não há qualquer evidência para estas afirmações", destaca a Nasa em seu site.

Se esta possibilidade de colisão fosse real, os astrônomos teriam detectado este objeto "ao menos durante a última década, e agora seria visível a olho nu. Obviamente, não existe".

"Nenhum cientista sério do mundo conhece alguma ameaça para 2012", insiste a Nasa, recordando que a Terra existe há mais de 4 bilhões de anos.

Um colisão com nosso planeta foi prevista inicialmente por alguns profetas para 2003, mas a data foi adiada para 21 de dezembro de 2012, que corresponde ao fim de um ciclo do calendário Maya.

A agência destacou que as colisões catastróficas da Terra com corpos celestes são muito raras, e que a última ocorreu há 65 milhões de anos.


Foto: AFP - Imagens: Divulgação

Embraer mostra seus aviões nos Emirados Árabes

A empresa brasileira vai expor na Dubai Air Show, de 15 a 19 deste mês, toda a linha de jatos comerciais e executivos, como o Lineage 1000 e o Legacy 600. Ambos já circulam nos Emirados.

A Embraer, empresa brasileira fabricante de aeronaves, vai participar da Dubai Air Show, feira do setor de aviação que vai ocorrer entre os dias 15 e 19 em Dubai, nos Emirados Árabes. A companhia vai expor toda linha de jatos comerciais e executivos, inclusive os modelos Lineage 1000 e Legacy 600, que já circulam no país árabe.

Uma das novidades que a Embraer vai levar para a feira é o jato Phenon 100, com capacidade para transportar até oito ocupantes. A aeronave, que entra na categoria entry level, é adequada para operar no mercado mundial de táxi aéreo. A bordo, há uma copa, lavabo privativo, além de comunicação e entretenimento por satélite.

Dos jatos comerciais, a empresa vai promover o ERJ 145, com capacidade de 37 a 50 assentos, e a família Embraer 170/190 de E-Jets, com 70 a 122 assentos. Essas aeronaves, segundo a companhia, oferecem às empresas aéreas mais flexibilidade, baixo consumo de combustível e menor emissão de poluentes. Aproximadamente 900 jatos da família ERJ 145 estão em operação no mundo todo e mais de 600 E-Jets foram entregues, dos quais cerca de 40 foram para clientes no Oriente Médio.

No caso do modelo Legacy 600, por exemplo, mais de 20 unidades estão em operação nos países árabes. O Lineage 1000, maior jato executivo produzido pela Embraer, foi entregue no ano passado para um cliente de Abu Dhabi, capital dos Emirados. De acordo com a companhia, a presença desses jatos no país mostra a importância da região para o setor.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em setembro, possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 18,6 bilhões.

A Dubai Air Show, que é realizada no Aeroporto Internacional de Dubai, vai contar com cerca de 900 expositores de 50 países e espera receber 50 mil visitantes. Segundo informações do site da feira, a Airbus prevê crescimento de 6,6% no movimento de passageiros no Oriente Médio na próxima década. É a região com a mais alta taxa de crescimento do mundo no setor de aviação.

A frota de aeronaves em operação na região deverá quase triplicar até 2028. De acordo com a Boeing, o mercado do Oriente Médio, que está entre os mais fortes do mundo, deverá adquirir mais de 1,7 mil jatos comerciais, avaliados em mais de US$ 300 bilhões.

Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe

MAIS

Site do Dubai Air Show

Globo compra Mundi, comparador de preços de hotéis e passagens aéreas

Um ano após estrear, serviço brasileiro que compara tarifas de hotéis e passagens aéreas é adquirido pela holding da TV Globo e Globo.com.

A Globo Comunicação e Participações (GCP), holding responsável pelo canal TV Globo, pelo portal Globo.com e pela gravadora Som Livre, revelou nesta segunda-feira (9/11) que comprou o comparador de preços de turismo Mundi. O valor da transação não foi relevado.

O Mundi foi colocado no ar em outubro de 2008 por Guilherme Pacheco, José Guilherme Pierotti e Roberto Malta, três dos quatro sócios que criaram o BondFaro, comparador de preços que acabou comprado pelo seu principal rival, o BuscaPé, em maio de 2006. O valor do negócio também não foi divulgado na época.

Com a compra, Pacheco, Pierotti e Malta se tornam sócios da GCP na Mosaico Negócios de Internet S.A., holding onde o Mundi será gerenciado e que espera atrair novos projetos, sejam eles criados internamente ou adquiridos, segundo o cofundador e diretor geral da nova companhia, Guilherme Pacheco.

Com o negócio, a GCP assume a participação que os primeiros investidores, responsáveis por injetarem cerca de 3 milhões de dólares no serviço de turismo, tinham na Mundi.

"A Mosaico será uma holding de projetos de internet onde o Mundi é apenas o primeiro deles. Pretendemos adicionar novos negócios", explica. O grupo funcionará como um fundo de investimento "com uma gestão muito mais mão na massa", com os fundadores acompanhando de perto o desenvolvimento dos projetos gerados.

Criado pouco mais de dois anos após a fusão do BondFaro com o BuscaPé, o Mundi tem média de 1,5 milhão de visitantes únicos mensais, com expectativa que atinja 2 milhões de visitantes únicos no final do ano, segundo ele.

O serviço busca tarifas em mais de 130 mil hotéis pelo mundo, sendo 15 mil deles no Brasil, e em companhias aéreas por passagens de avião, além de filtrar os resultados por bairros e indicar atrações turísticas.

Pacheco explica que o Mundi usa o mesmo conceito do BuscaPé e do BondFaro, "mas aplicado a outro problema", agregando tarifas de quartos a partir de dezenas de sites dos próprios hotéis ou de agências, como é o caso da Hoteis.com, que estreou no mercado brasileiro em outubro.

As buscas são feitas nos bancos de dados de mais de 20 clientes, como Decolar, Booking.com, HóspedeVIP, Panamericano Viagens e ClickHotéis, além da já citada Hoteis.com.

O Mundi aposta na capacidade da sua comunidade em classificar os hotéis oferecidos como forma de diminuir a possibilidade de consumidores pagarem por um serviço ruim, diz Pacheco.

Segundo Pacheco, a Mundi dentro da CGP tenta "capturar oportunidades (para faturamento) na internet diferente das publicidades convencionais", como mídia gráfica, principalmente, em um modelo que aposta na geração de "leads".

O executivo faz a ressalva que a operação continua independente da Globo.com, embora admita que "é óbvio que qualquer negócio (conjunto) que seja proveitoso para ambos, vamos fazer".

Procurada para comentar o papel da Mosaico dentro da estratégia online da companhia, a GCP preferiu não comentar a aquisição.

Fonte: Guilherme Felitti (IDG Now!)

Gol tem lucro de R77,9 mi no 3o tri e vê demanda maior

A Gol teve lucro líquido de 77,9 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 510,7 milhões de reais um ano antes, com forte influência da variação cambial sobre os ativos e passivos da companhia aérea em ambos os períodos.

O resultado financeiro nos três meses até setembro foi positivo em 58,5 milhões de reais, ante uma despesa líquida de 556,3 milhões de reais em igual intervalo de 2008.

A empresa teve lucro operacional pelo quinto trimestre consecutivo, registrando 99,1 milhões de reais de julho a setembro, com margem de 6,6 por cento, ajudada pelas sinergias obtidas pela integração das malhas de Gol e Varig a partir do fim de 2008.

Apesar do lucro líquido e operacional, a receita da Gol totalizou 1,5 bilhão de reais de julho a setembro, abaixo de 1,8 bilhão de reais nos mesmos três meses de 2008.

A Gol atribuiu a queda na receita ao cenário de preços mais competitivos, sobretudo durante a segunda metade do terceiro trimestre, que levou o yield -preço pago por cliente por quilômetro- a registrar redução de 30,2 por cento ante um ano antes.

Isso foi parcialmente compensado pelo aumento da demanda doméstica -de cerca de 31,3 por cento na comparação anual- e maior da taxa de ocupação, que pulou de 58 para 67,6 por cento nos voos dentro do país.

A companhia espera aumento do yield nos últimos meses de 2009, época tradicionalmente de fortes vendas de passagens aéreas devido às festas de fim de ano e ao verão.

A geração de caixa medida pelo Ebitdar -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação e leasing de aviões- ficou em 298,7 milhões de reais no terceiro trimestre, com margem de 20 por cento. Um ano antes, o Ebitdar foi de 253,7 milhões de reais, com margem de 14,2 por cento.

DEMANDA EM ALTA

A empresa revisou para cima sua projeção de aumento da demanda no mercado aéreo interno, de avanço de 2 a 4 por cento para alta de 10 a 14 por cento.

Para 2010, a Gol ainda não forneceu uma estimativa de aumento da demanda, mas indicou que a expansão deverá seguir na casa de dois dígitos.

"De 2003 para cá a indústria vem crescendo de 3,5 vezes a 4 vezes o PIB. Dependendo da premissa para o crescimento do PIB, você pode projetar o crescimento da indústria (para 2010)", disse a jornalistas o presidente-executivo da Gol, Constantino Oliveira Jr.

Conforme o vice-presidente financeiro, Leonardo Pereira, apesar disso a empresa mantém o plano de encerrar o ano que vem com 111 aviões, apenas três a mais que no fim de 2009.

Segundo Pereira, a Gol tem espaço para ampliar o número de horas voadas por aeronave, atualmente em cerca de 12 horas, para até 14 horas. "Cada hora adicional voada implica um aumento de quase 10 por cento na oferta", disse.

A Gol terminou setembro com caixa e disponibilidades de 662,8 milhões de reais. Incluindo o valor levantado pela empresa com uma oferta primária de ações concluída em outubro, o total subiria para quase 1,3 bilhão de reais, ou mais de 21 por cento da receita líquida nos últimos 12 meses, disse Pereira.

Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Projeto sobre Forças deve ir ao Congresso até o fim do mês

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer mais tempo para negociar com o Congresso Nacional sobre o envio do projeto que dá poderes de polícia às Forças Armadas Brasileiras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria assinar nesta segunda-feira o texto que será entregue pela Casa Civil, mas Jobim espera reduzir as resistências às mudanças na Lei Complementar nº 97. A intenção é enviar a proposta ao Congresso Nacional até o final do mês.

A proposta permite que Exército, Marinha e Aeronáutica façam ações de patrulhamento, revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e prisões em flagrante delito, na ausência de policiais militares. Os críticos afirmam que o papel das Forças Armadas deve se restringir a cuidar da soberania nacional e, internamente, ao apoio estratégico e logístico das polícias civis, militares e à Polícia Federal.

Segundo o ministro Nelson Jobim, o texto preparado pelo governo integra as Forças Armadas nas ações de segurança pública, sem comprometer as atividades dos policiais civis e militares dos Estados. Jobim afirma que a Marinha, por exemplo, tem que ganhar os mesmos poderes do Exército, na permissão para revista e prisão em flagrante.

"A extensão da Marinha nos mesmos poderes que o Exército recebeu em 2004 será sem prejuízos das ações policiais competentes. A marinha não ter poderes de patrulhamento de revista e poder de flagrante é uma coisa absurda porque nós saímos do conflito convencional para conflitos assimétricos que soa envolvidos por organizações criminosas", disse o ministro.

Jobim nega que as mudanças vão retirar poderes das polícias civis e militares e defende uma complementaação de atividades para agir na ausência de uma ou outra autoridade. O ministro da Defesa viajará para a Bélgica e retornará no dia 23 de novembro.

Fonte: Keila Santana (Terra)

Estudantes fazem carro "verde" com destroços de avião; veja

Uma equipe de estudantes tinha um desafio: criar um veículo criativo e "ecologicamente correto". Canos de PVC, alumínio e bambu foram alguns dos materiais usados nas invenções. Esse foi o ponto de partida para a 6ª Maratona Universitária da Eficiência Energética. Ao todo, participaram 34 protótipos construídos por 200 alunos de diversos Estados.

A organização do evento disponibilizou para os participantes tanques de combustíveis com um plástico especial derivado da cana-de-açúcar. Veja a corrida dos carros, divididos pelas categorias gasolina e elétrica, que tinham como objetivo percorrer a maior distância possível com menor consumo de combustível ou eletricidade.



Fonte: Folha Online

Voo da GOL apresenta pane e faz pouso não programado no Aeroporto de Guarulhos

O voo da companhia aérea Gol que partiu às 10h20 deste domingo (8) do aeroporto de Congonhas, sofreu uma pane em uma das turbinas e precisou pousar no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

Uma estudante de Porto Alegre (RS) não conseguiu chegar a tempo de realizar a prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) na capital gaúcha, após o atraso de um voo que partiu de São Paulo (SP).

Segundo Carla Galvão, mãe da estudante Carolina, um pássaro entrou na turbina da aeronave e provocou um grande barulho. "Houve um princípio de pânico em todos os passageiros quando notaram que o avião não ganhava altitude nem velocidade. O voo 1244 foi desviado para o aeroporto de Guarulhos onde fez o pouso inesperado", relatou.

A Gol confirma o incidente e lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros. "A aeronave precisou ser submetida a uma manutenção não programada. O procedimento ocorreu em razão da colisão um pássaro de pequeno porte e a fuselagem da aeronave, logo após a decolagem", diz a nota oficial.

Os passageiros aguardaram dentro do avião o envio de outra aeronave para prosseguir viagem, conta Carla. Segundo ela, as pessoas puderam ver o estrago da turbina juntamente com os técnicos da empresa que avaliavam as avarias.

De acordo com a mãe da estudante, os passageiros seguiram viagem apenas às 12h, chegando em Porto Alegre às 13h40, e outros estudantes que iriam para a mesma prova estavam no voo. "Como o ingresso era permitido somente até as 13h, nenhum deles pode comparecer à prova", lamenta.

Carla Galvão afirma que a Gol não forneceu nenhum tipo de documento que justificasse o atraso. De acordo com ela, os alunos chegaram a procurar a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para obter um boletim oficial informando o ocorrido, mas não conseguiram.

A assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avisa que os estudantes faltosos podem justificar o não comparecimento à prova, e todos os casos são analisados.

Segundo a Gol, a Central de Relacionamento com o Cliente da GOL entrará em contato com a estudante para enviar uma justificativa formal para o atraso. Os demais clientes que necessitarem do mesmo documento podem entrar em contato com a Companhia por meio de sua Central de Relacionamento no telefone 0800-280-0465, ou pelo atendimento online disponível no site www.voegol.com.br.

Fontes: Carla Galvão e Danilo Dias da Cunha (vc repórter do site Terra)

Três pessoas ficaram feridas em um acidente de avião de pequeno porte na Carolina do Sul (EUA)

A porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) Kathleen Bergen, informou que a aeronave Beechcraft King Air B200, prefixo N337MT, caiu ao lado da pista do Aeroporto Internacional Greenville-Spartanburg por volta das 10:15 (hora local) da manhã desta segunda-feira (9).

Bergen não tinha detalhes imediatos sobre os feridos. Os noticiários locais relataram que três pessoas foram enviadas a um hospital. O aeroporto ficou fechado após o acidente.

Uma porta-voz do aeroporto disse a notícia de Greenville que o avião atingiu o guard-rail da Rodovia SC 14 e caiu na grama do aeroporto.

O avião está registrado para MDTR Holdings LLC, em Virginia Beach, Virgínia. O site FlightAware.com mostra que o avião voou de Norfolk, Virgínia, para Greenville na noite de domingo.

Fontes: Associated Press via wistv.com / ASN - Fotos: Reprodução: WIS TV / FOX TV

Dois mortos em acidente com avião de carga no Quênia

Um avião de carga caiu no aeroporto Wilson, em Nairobi, no Quênia, e matou dois tripulantes nesta segunda-feira (9).

O piloto morreu enquanto era levado para Hospital Nacional Kenyatta, enquanto seu copiloto morreu mais tarde no hospital de Nairóbi, onde tinha sido admitido em estado crítico.

Eles estavam transportando mirra para o aeroporto Quarrel, em Mogadíscio, quando o avião Beechcraft 1900D, prefixo 5Y-VVQ, da empresa Blue Bird Aviation, teve um problema por volta das 8:00 (hora local) desta segunda-feira, segundo informações de funcionários do aeroporto que tinham estado em contato com o piloto momentos antes do acidente.

Eles disseram que a tripulação decidiu retornar e acabou caindo no aeroporto depois de ter voado durante cerca de duas horas. O avião colidiu contra o muro do aeroporto e explodiu em chamas antes de aterrissar em uma vala perto da pista.

O acidente, que envolveu um avião cargueiro de pequeno porte, continua a levantar dúvidas sobre a segurança dos aviões decolando e pousando no aeroporto.

Foi a quarta tragédia envolvendo aviões perto do aeroporto - cuja pista faz fronteira com o Parque Nacional de Nairóbi, de um lado, e assentamentos humanos, de outro -, nos últimos quatro meses.

Apesar desses acidentes teram despertado preocupação sobre a segurança da instalação, a autoridade reguladora nacional de segurança do espaço aéreo, a Autoridade Aeroportuária e Autoridade de Aviação Civil do Quênia, não tomaram nenhuma ação visível.




Fontes: Daily Nation / ASN / ntv.co.ke

Morrem dois pilotos dos EUA em acidente de helicóptero no Iraque

Dois pilotos americanos morreram em um acidente aéreo ocorrido na província iraquiana de Salahaldin, informou hoje o comando militar americano.

O acidente aconteceu ontem (8), quando os pilotos foram obrigados a efetuar a aterrissagem forçada do helicóptero no qual viajavam nesta província do norte do Iraque, segundo um comunicado.

A nota não dá mais detalhes sobre o incidente nem sobre as causas que provocaram o acidente.

O comando militar acrescenta, como é habitual nestas notas, que não revelará o nome das vítimas até que o Departamento de Defesa relate o acidente a suas famílias.

As últimas mortes elevam o número de soldados americanos mortos no Iraque para 4.361 desde a invasão do país em 2003, de acordo com o site icasualties.org, que registra baixas entre as forças de coalizão com base em relatórios da imprensa e declarações dos militares.

Fontes: EFE / blog.taragana.com - Foto: EFE - Atualizado às 23:11 hs.

Ordem no Céu

Com 400 voos diários de helicóptero, São Paulo vive um zum-zum-zum incessante. Pressionada por associações de bairro, a prefeitura acaba de sancionar uma lei que pretende restringir o vaivém dessas aeronaves e regularizar os 129 helipontos que funcionam sem licença municipal.

Manhã de quarta (28/10): da Zona Norte à Zona Oeste, em cinco minutos pelo ar e em cinquenta minutos por terra

Na manhã de quarta (28), dois acidentes na Marginal Tietê elevaram o índice de congestionamentos na capital para 109 quilômetros, 35 além da média para o dia e para o horário. Às 4h56, uma carreta que transportava engradados de refrigerante tombou nas proximidades da Ponte das Bandeiras. As três faixas da pista local, no sentido Ayrton Senna, ficaram interditadas por três horas e 38 minutos. Nesse meio-tempo, outro incidente intensificou a confusão. Perto da Ponte Cruzeiro do Sul, no mesmo sentido, quatro caminhões colidiram e bloquearam a pista expressa parcialmente.

Em meio a esse caos, a reportagem de Veja São Paulo percorreu os 11,3 quilômetros entre o Campo de Marte, na Zona Norte, e a Avenida Rebouças, em Pinheiros, em apenas cinco minutos. Graças ao uso de um helicóptero. De carro, no mesmo horário, o trajeto foi realizado em cinquenta minutos. Essa economia de tempo tem atraído cada vez mais paulistanos endinheirados para os helipontos. Todos os dias são realizados aproximadamente 400 voos pelo céu da capital. ' Não sei mais o que é engarrafamento ', diz Amilcare Dallevo Junior, presidente da RedeTV!, que leva cerca de cinco minutos para ir de Alphaville, onde mora, ao seu escritório, na Avenida Juscelino Kubitschek. ' Se não fosse pelo ar, eu não conseguiria chegar a todos os meus compromissos. '

Noites insones no Itaim: Susana White instalou janelas antirruído, mas nem assim consegue dormir

O paraíso no céu é o inferno na terra. Cansadas do barulho, há anos associações de bairro lutam por um controle maior do vaivém de aeronaves. ' Mesmo com as janelas antirruído que instalei, não consigo dormir antes da meia-noite durante a semana nem nas tardes de domingo, quando o tráfego aumenta por aqui ', conta Susana White, moradora da cobertura de um edifício de quinze andares no Itaim Bibi. De sua janela, ela chega a ouvir e observar um helicóptero a cada dez minutos, nos horários mais movimentados. Para tentar abafar esse zum-zum-zum, na última sexta-feira (23) o prefeito Gilberto Kassab sancionou uma lei que restringe o funcionamento dos helipontos.

Eles ficam proibidos de operar pousos e decolagens entre 23 e 6 horas. Também não poderão ser construídos a menos de 300 metros de locais sensíveis ao barulho, como escolas, creches, hospitais e asilos. Quem desobedecer às regras estará sujeito a pagar multas que variam de acordo com a área ocupada pelo aeródromo. No caso de um com 324 metros quadrados, por exemplo, a taxa inicial é de 700 reais, mas pode chegar a 29 000 reais. Se a irregularidade não for sanada, o heliponto correrá o risco de ser interditado.

Arredores da Rua Funchal, na Vila Olímpia: sete helipontos em 2 quilômetros quadrados

Ao sancionar a lei, Kassab um dos grandes usuários de helicóptero da cidade - amenizou o texto que havia sido aprovado na Câmara, de autoria do vereador Chico Macena. O projeto previa pousos e decolagens somente entre 7 e 20 horas. A distância mínima de escolas e hospitais era maior, de 500 metros. Além de apertar o cerco para as novas construções, a lei dá aos helipontos irregulares já existentes uma chance de conseguir a licença da prefeitura.

Hoje, das 215 áreas de pouso e decolagem da capital, 129 não têm a autorização municipal. Elas funcionam apenas com a anuência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que analisa se o lugar proporciona segurança para o voo. Mas o órgão não leva em consideração a Lei de Zoneamento e o impacto do fluxo de aeronaves na vizinhança. ' Demos aos proprietários um prazo de noventa dias para se regularizarem ', afirma Miguel Luiz Bucalem, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.

Hangar da Helipark, em Carapicuíba: cinquenta operações de pousos e decolagens por dia

São Paulo abriga um cenário ímpar na aviação. ' O colapso do trânsito, a ineficácia do sistema de transporte público, a presença de gente rica o suficiente para comprar uma aeronave e a falta de segurança fazem com que o uso dos helicópteros seja um hábito rotineiro, o que não ocorre em lugar nenhum do mundo ', diz o piloto Jorge Barros, especialista em segurança de voo.

Para se ter uma ideia, hoje há 325 aeronaves do tipo registradas na capital. Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero, trata-se de 100 a menos que em Nova York, onde elas são proibidas de sobrevoar o centro da ilha de Manhattan, a região mais importante e conhecida da cidade. O meio de transporte é tão popular por aqui que há empresas de táxi aéreo que parcelam suas viagens. É o caso da Helimarte. Meia hora de voo, com no mínimo três passageiros, custa 300 reais por pessoa, valor que pode ser pago em três prestações.

EU NÃO VIVO SEM O MEU

Três paulistanos que fizeram do helicóptero seu meio de transporte

Ponte-aérea: De sua casa, em Alphaville, ao escritório, na Avenida Juscelino Kubitschek, em cinco minutos. Da mesa da matriz, em São Paulo, à da filial, no Rio de Janeiro, em menos de uma hora e meia. Por essas e outras, Amilcare Dallevo Junior, presidente da RedeTV!, é fã de seu Agusta Power, avaliado em 10,4 milhões de reais. ' Eu mesmo piloto ', diz o executivo, que tem brevê desde 1991 e já veio dos Estados Unidos no comando da aeronave.

Viagens Oficiais: O Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, abriga o primeiro heliponto da capital a receber a licença municipal, em 1974. É de lá que o Águia 12 da PM ou helicópteros de uma empresa de táxi aéreo partem diariamente para transportar o prefeito Gilberto Kassab. Ele voa, em média, quinze horas mensais. Troca o tráfego da cidade que comanda pelas viagens-relâmpago no céu. Só assim consegue dar conta da agenda apertada e chegar pontualmente a compromissos em bairros distantes do centro. Quando parte de sua residência, no Jardim Paulistano, Kassab usa o heliponto do banco Santander, na Marginal Pinheiros.

Só para lazer: Desde que tirou a licença para pilotar helicópteros, em 1995, o empresário José Camargo, dono das rádios Alpha, 89 FM e Nativa, não pega mais a estrada para chegar à sua casa de praia, em Ubatuba. ' Gastava quase três horas de carro. De helicóptero, levo 35 minutos. ' Morador dos Jardins, ele apoia as novas regras para disciplinar o tráfego aéreo. ' Qual é a razão de haver mais de um heliponto em um mesmo quarteirão? ', questiona ele, que afirma jamais recorrer ao helicóptero para se locomover dentro da cidade.

Para coordenar esse fluxo, há na capital uma medida singular. ' Temos o único controle de helicópteros por radares do mundo ', afirma o tenente-coronel Henry Munhoz Wender, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Criado em 2004, um quadrilátero virtual de cerca de 100 quilômetros quadrados sobre a cidade é vigiado por um controlador de voo a partir do Aeroporto de Congonhas. Só entram nessa área seis helicópteros ao mesmo tempo e, ainda assim, se tiverem autorização. '

Fora dela, os pilotos se comunicam por rádio e trafegam por avenidas imaginárias ', explica o especialista em segurança de voo Alessandro Salomão. As rotas estão sobre as principais vias terrestres da cidade e, assim como elas, algumas têm mão dupla. Com a diferença de que são muito, muito mais rápidas.

Hélices na Mídia

No começo do mês, para socorrer um passageiro que ficou preso nas ferragens depois de um acidente entre dois veículos, um helicóptero Águia da Polícia Militar teve de pousar na Marginal Tietê. A aeronave ficou em solo por cerca de dez minutos, o suficiente para causar 5 quilômetros de lentidão na pista expressa da via, no sentido do Cebolão. ' Esse pouso ganhou mais visibilidade na imprensa do que o acidente propriamente dito ', lembra Alexandre Gomes, capitão do Grupamento Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar.

Criado em 1984 para dar apoio a perseguições da polícia, o grupo conta hoje com dezesseis helicópteros e auxilia ainda o Corpo de Bombeiros para recolher vítimas de acidentes graves e órgãos humanos para transplantes. Somente neste ano, 342 pessoas acidentadas e 48 órgãos foram transportados no estado em helicópteros da Polícia Militar. Em média, dois resgates são realizados por dia, geralmente para socorrer motoqueiros acidentados. ' Se o caso for grave, dispomos de pouquíssimo tempo ', diz Gomes. ' O único meio de transporte possível para driblar rapidamente o trânsito atual é o helicóptero. ' Essa também é a opinião do repórter da rádio Eldorado Geraldo Nunes, que há vinte anos sobrevoa a cidade para dar informações sobre os engarrafamentos.

' Ninguém pode dar dicas de trânsito se não observá-lo do alto ', afirma ele. André Ramos, editor-chefe do Jornal do SBT, que aluga um helicóptero modelo Robinson R44 para sobrevoar a capital, concorda: ' Sem helicópteros, estaríamos de mãos atadas para cobrir congestionamentos. E certamente perderíamos audiência para outro telejornal '.

Fonte: Daniel Salles, Giuliana Bergamo e Henrique Skujis (Veja São Paulo)

Companhia aérea extravia morto

O cadáver de um espanhol falecido em Maiorca e que deveria ter chegado a Jerez para ser velado pela família extraviou-se durante o voo BER7588.

O corpo de Rafael Domínguez Domínguez, 42, estava para chegar no aeroporto de Jerez, na sexta-feira (6). A família, que aguardava o corpo, ainda desconhece o seu paradeiro e está completamente destroçada.

Rafael havia morrido em Mallorca por causas que não foram reveladas, e estava sendo trazido de volta para sua cidade natal, Jerez de la Frontera, para o seu funeral.

Ao que parece, o caixão não foi colocado no avião certo. Teria seguido num outro voo e, agora, o morto anda em parte incerta... A família anunciou já que vai apresentar queixa contra a Air Berlin.

Fontes: Correio da Manhã (Portugal) / ThinkSpain

Ex-empregados da Vasp vencem no STJ

Os ex-trabalhadores da Vasp estão a um passo de conseguirem um feito inédito na história das falências brasileiras. Eles terão a possibilidade de receber boa parte dos créditos a que têm direito sem se submeterem ao processo de falência da companhia aérea, decretada em setembro do ano passado.

O que deve assegurar o pagamento é a venda da Fazenda Piratininga, um complexo agropecuário com 135 mil hectares no extremo norte do Estado de Goiás, pertencente ao empresário Wagner Canhedo e avaliado em R$ 500 milhões.

Na últma semana de outubro, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) abriu os caminhos para que isso ocorra. A corte julgou que a Justiça do Trabalho deve conduzir o processo de posse (juridicamente chamado de adjudicação) da propriedade pelos ex-empregados e não o juiz da recuperação judicial da Agropecuária Vale do Araguaia, dona da Fazenda Piratininga.

Fonte: Valor Econômico

Tripulação da Estação Espacial fotografa formação de nuvens sobre a Amazônia

Imagem capta área que vai do Rio Madeira em direção à Bolívia.

Leque de visão oeste-sudoeste é a partir da Bacia Amazônica.


Imagem: ISS/Johnson Space Center

Imagem divulgada nesta segunda-feira (9) pela Nasa mostra um horizonte repleto de nuvens sobre a Amazônia. O registro, obtido pela tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da Bacia Amazônica "olhando" para oeste-sudoeste, mostra o Rio Madeira e, à frente, um paredão atmosférico, bastante carregado de nuvens. A área equivale ao retângulo da imagem abaixo, captada cerca de 20 minutos antes pelo satélie GOES (de Geostationary Operational Environmental Satellite). As formações circulares visíveis na foto equivalem à fase final de tempestades.

Imagem: NASA

Fonte: G1

O avião que virou submarino



The Super Aviator pode mergulhar a uma profundidade de mais de 1.000 pés em uma velocidade máxima de seis nós e destina-se a explorar os limites das plataformas continentais, onde os arqueólogos marinhos poderiam procurar destroços de navios antigos.

Esta embarcação oferece uma liberdade de movimentos nunca vista antes. Ele é construído com base nos princípios de vôo, o que lhe permite “voar” debaixo das ondas. Ela tem asas e um joystick que lhe permite virar curvas à vontade. Além disso a visibilidade é muito melhor do que com os veículos de mergulho tradicionais.

Segundo os criadores:

"Nós prevemos que os cientistas serão capazes de usá-lo para estudar as partes do oceano que foram até agora inacessíveis, assim como áreas com recifes que devem ser preservados. [...] é tão calma e pouco agressivo que pode observar outras criaturas subaquáticas sem assustá-las [...] "

A empresa Sub Aviator Systems (SAS) é a responsável pelo veículo que já apaixonou a vários milionários desocupados.


Matéria original em inglês: AQUI.

Fonte: fayerwayer.com.br

Quem tem a conexão mais rápida? Você ou os astronautas?

Em uma entrevista recente os responsáveis em manter a conexão de internet da Espação Espacial Internacional deram alguns dados interessantes sobre como os astronautas usam a internet no espaço.

A conexão da estação é indireta. Os dados passam por um servidor na NASA e são enviados a eles por um satélite. O e-mail é atualizado três vezes por dia e há suporte, ainda que limitado, a chamadas de videoconferência. A estrutura de rede dentro da estação envolve roteadores, pontos de acesso e 100 laptops para executar os diversos programas – modelos A31 e T61p da Lenovo, para os interessados.

Existe na Terra uma réplica exata do sistema, para ser usada em simulações caso algo dê errado, como por exemplo a queda do servidor (já aconteceu duas vezes) ou infecção por vírus (também já aconteceu, mas as máquinas foram isoladas).

Mas a que velocidade estes dados são trocados entre a estação e a Terra? Aproximadamente 3Mbps para upload e 10Mbps para download. Nada mal! Bem mais rápida que a minha conexão pelo menos.

Fonte: fayerwayer.com.br - Foto: NASA

CVC deve indenizar passageiro por danos morais

A CVC foi condenada a indenizar um passageiro em R$ 4 mil por fazê-lo aguardar um voo por mais de 30 horas. Antes de prometer acomodações e acabar abandonando o cliente no aeroporto, a empresa pediu que o passageiro assinasse um termo que a eximia de responsabilidade. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo que não acatou recurso da operadora.

O advogado Alexandre Berthe Pinto, que atuou em causa própria, contratou a empresa para uma viagem de Ano Novo em João Pessoa. A volta para São Paulo estava programada para o dia 6, às 2h40. O passageiro foi surpreendido, depois de todos os procedimentos de embarque, com a informação de que o vôo ocorreria apenas às 6 horas. Às 4h, porém, todos foram comunicados de que o voo havia sido cancelado e que não havia previsão para a partida.

Sem saber até que horas deveria ficar no aeroporto, o passageiro pediu à agência que o encaminhasse a um hotel. Ele foi surpreendido pela companhia com a informação de que não havia hotéis na cidade. O cliente então decidiu registrar uma reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto.

De acordo com o autor da ação, o grupo de passageiros, formado por mais de cem pessoas, ficou no aeroporto em situações precárias. Algumas horas depois, a agência prometeu que providenciaria as acomodações com a condição de os passageiros assinarem um documento isentando a companhia aérea e a agência da responsabilidade sobre o fato. Por volta das 7 horas, a operadora enviou um primeiro carro para deslocar os turistas a um hotel. O autor da ação foi deixado no aeroporto pela companhia. Só próximo das 11 horas da manhã, ele acabou por pagar um taxi e hotel por conta própria. Ele conseguiu retornar para São Paulo apenas às 23 horas.

De acordo com o juiz de primeira instância, Cássio Henrique Dolce de Faria que teve a decisão acatada pelo TJ-SP, a reclamação do passageiro acabou lhe trazendo mais problemas. “O atraso de aproximadas 30 horas no cumprimento do contrato de transporte é fato que se tornou incontroverso. Há que se mencionar que a situação peculiar do autor teria sido ainda mais agravada, talvez em razão dele ter se recusado a assinar algum documento que eximisse ou atenuasse a responsabilidade da empresa operadora”, afirma.

Em relação a quantia definida pelos danos morais sofridos pelo autor, o juiz alegou que os valores correspondem, aproximadamente, ao da viagem contratada. Na ação, o autor também pedia a rescisão do contrato com a agência e recálculo das diárias, porém o tribunal alegou que “a viagem foi realizada e a quantidade de diária estava em conformidade com a prática comercial dos hotéis”.

Fonte: Fabiana Schiavon (Consultor Jurídico)

United iniciará operações em mais três países no próximo ano

A United Airlines vai passar a operar em mais três países a partir de 2010. Os novos serviços incluem um voo de Washington para Accra (Gana) e Lagos (Nigéria), o primeiro serviço da empresa para a África. Também serão inauguradas operações para o reino de Bahrain, no Golfo Pérsico. Está prevista ainda a inauguração de uma nova linha de Chicago para Bruxelas, na Bélgica. A capital belga já é servida por voos diários para Washington.

"A expansão de nossos serviços para a África, o primeiro voo sem escalas da United para esse continente, significa mais conforto e a abertura de novas possibilidades para nossos clientes", declarou o vice-presidente sênior de Planejamento da empresa, Kevin Knight. "Accra e Lagos estão entre as cidades de maior crescimento da África. Os novos serviços para Bahrain, por outro lado, representam a primeira ligação direta entre o Hemisfério Ocidental e o reino".

Todos os voos ainda precisam ser aprovados pelas autoridades aeronáuticas e governos dos países interessados. Eles aumentam a presença da United no aeroporto Dulles, em Washington, de onde a empresa opera diariamente mais de 270 voos para 90 cidades, inclusive Rio de Janeiro e São Paulo. Outro centro de conexões importante da United é o aeroporto O’Hare, em Chicago, também servido por voos diários saindo do Brasil, e de onde partem diariamente 570 viagens para mais de 130 cidades. Outros "hubs" operam em Dever, San Francisco e Los Angeles.

Os voos entre Washington, Accra e Lagos começarão no dia 2 de maio de 2010 e serão operados diariamente por aviões Boeing 767. O voo 990 sairá de Washington às 22h10, chegando a Accra às 12h40 do dia seguinte, nos horários locais. O mesmo voo partirá de Accra às 14h20 e chegará a Lagos às 16h25. A viagem de regresso, o United 991, deixará Lagos às 21h15, chegando a Accra às 21h20. Partirá da capital de Gana às 23h00 e chegará a Washington às 6h25.

O voo para Bahrain será uma extensão dos serviços diários já existentes entre Washington e Kuwait e começarão no dia 18 de abril, com aviões Boeing 777. No voo de ida, United 982, os aviões sairão de Washington às 18h12, chegando ao Kuwait às 13h35. Às 14h50, continuarão para Bahrain, onde chegarão às 15h55. A partida de Bahrain do voo de volta, o United 981, será às 21h25, com chegada ao Kuwait prevista para as 22h30. A partida do Kuwait será às 23h45 e a chegada a Washington às 6h47, sempre em horários locais.

O novo voo entre Chicago e Bruxelas, a ser operado com aviões Boeing 767, começará no dia 28 de março. Ele permitirá amplas conexões, pela United, em Chicago, para dezenas de pontos nos Estados Unidos, Canadá e México, e em Bruxelas, pela Brussels Airlines, que entrará para a Star Alliance em 9 de dezembro, para diversos pontos da Europa e África. O voo 972 partirá diariamente de Chicago às 18h00, chegando a Bruxelas às 9h20. Na volta, o voo 973 sairá de Bruxelas às 11h00 e chegará a Chicago às 13h15. Os atuais serviços entre Washington e Bruxelas não serão alterados.

Fonte: Mercado & Eventos

Terminais de auto-atendimento da Air Canada em Guarulhos

A Air Canada está mais uma vez inovando nos serviços oferecidos aos passageiros que saem do Brasil. Para facilitar o processo de check-in, a empresa instalou três terminais de auto-atendimento no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Por meio dos quiosques os passageiros têm uma série de vantagens, que incluem a possibilidade de escolha do assento com antecedência e a redução do tempo gasto no processo de check-in. Após a escolha do assento e a emissão do cartão de embarque no quiosque, o viajante deve despachar a bagagem em um balcão de atendimento preferencial e exclusivo. Passageiros sem bagagem ganham ainda mais tempo, pois podem entrar mais cedo para a Sala VIP ou área de embarque.

Os terminais de auto-atendimento ficam ligados 24 horas, e após emitir o cartão de embarque todos os passageiros devem solicitar o “selo da taxa de embarque”, que é fornecido por um dos agentes da Air Canada nos balcões de check-in. Os que preferirem fazer o check-in antes de abertura dos balcões de atendimento podem solicitar o “selo da taxa de embarque” no escritório da Air Canada, na Asa D, a partir das 14 horas. O despacho de bagagens, no entanto, só pode ser feito três horas antes da saída do voo.

Passageiros procedentes de outros destinos do Brasil que chegarem a Guarulhos com a TAM, já com o cartão de embarque e com as bagagens despachadas direto para o destino final, precisam apenas pegar o “selo da taxa de embarque” antes de seguir para a área de embarque. Um acordo de codeshare firmado entre a Air Canada e a TAM permite que os viajantes que saem de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador tenham as reservas de voos simplificadas e conexões convenientes em um único bilhete aéreo, além da facilidade de fazer somente um check-in e de despachar a bagagem diretamente para o destino final. O acordo inclui também os programas de milhagens, Aeroplan e TAM Fidelidade, permitindo aos associados acumular e resgatar pontos ou milhas em voos operados por qualquer uma das companhias.

Fonte: Brasilturis

Embraer é certificada para treinamento de manutenção pela EASA

Embraer foi certificada pela European Aviation Safety Agency (EASA) como uma Organização para Treinamento de Manutenção (Maintenance Training Organization – MTO) pelo regulamento Parte 147. O certificado é válido para os quatro E-Jets da família Embraer 170/190 – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195, com capacidade de 70 a 122 passageiros.

O primeiro cliente a ser treinado pela Embraer, a KLM Cityhopper, uma subsidiária regional da KLM Royal Dutch Airlines, da Holanda, iniciou o programa no mês passado. “Como uma Organização para Treinamento de Manutenção certificada pela Parte 147 da EASA, podemos agregar mais valor aos nossos clientes em termos de experiência e conhecimento técnico sobre as aeronaves que projetamos”, disse Simon Newitt, Gerente de Treinamento ao Cliente da Embraer. “Estamos honrados em ter a KLM como nosso primeiro cliente de E-Jets a receber este treinamento certificado.”

Os cursos para os E-Jets podem ser realizados na sede da Embraer em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, ou nas instalações dos clientes em todo o mundo. O programa de treinamento da KLM Cityhopper está sendo realizado na sede da companhia aérea no Aeroporto Schiphol (AMS), em Amsterdã, e terá duração de cerca de um mês.

“A oportunidade de ser treinado diretamente pela Embraer tornará a experiência do aprendizado ainda melhor. Nossa grande vantagem é contar com o profundo conhecimento e experiência da fabricante sobre a aeronave, sua operação e manutenção, trazidos para a sala de aula pelos instrutores”, disse René Kalmann, Diretor de Serviços Técnicos e Desenvolvimento da Frota da KLM Cityhopper. “Além disso, a conveniência de realizarmos os cursos em nossas próprias instalações elimina custos e adiciona flexibilidade ao programa, que pode ser customizado para melhor atender às nossas necessidades.”

A Embraer pretende oferecer cursos de treinamento para outras aeronaves por meio do programa de certificação MTO da EASA.

Fonte: Aviação Brasil

Rondonópolis: Aeroporto para no tempo e deficiências aumentam

Inaugurado em 2000 com discurso de obra de porte “internacional”, o Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco mostra hoje a sua real dimensão. Defasado, com infraestrutura precária, problemas de gestão, inseguro e insuficiente para atender a demanda da grande parcela da população, o aeroporto local está muito aquém do porte de Rondonópolis. Trata-se de uma obra feita de forma improvisada, em que vêm sendo feitas melhorias paliativas. Mesmo com a reforma e ampliação em andamento, grande parte das deficiências técnicas do aeroporto não será sanada.

Os problemas começaram desde a mudança do antigo endereço, na saída para Cuiabá, para o atual endereço, na saída para Campo Grande (MS), às margens da BR-163, acerca de 15 quilômetros do perímetro urbano. A mudança de endereço foi feita às pressas na época, sem que houvesse tempo para fazer as adequações necessárias. Desde o começo da atuação no novo endereço, pilotos estão acostumados a usar o aeroporto com uma série de improvisos e com limitações. Antigamente, administração, operação e manutenção do local competiam à Associação Aeroportuária de Rondonópolis. Desde 2003, esta tarefa compete à Prefeitura de Rondonópolis.

Na verdade, o aeroporto local tem a sua utilidade hoje voltada basicamente para proprietários de aviões particulares ou pessoas com condições de se sujeitar aos valores do fretamento de viagens. A única empresa aérea de transporte de passageiros que atua na cidade com voos regulares é a Trip, ainda assim com limitações. Nesse mês de outubro de 2009, por exemplo, a empresa teve de deixar de atuar com uma aeronave para 68 passageiros e passar a atuar com uma para 39 passageiros devido a deficiência do aeroporto. Para receber aeronaves maiores, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige caminhão contra incêndio especial e bombeiros por 24 horas no aeroporto – o que não foi viabilizado.

Uma das grandes lamentações dos rondonopolitanos é não receber voos de jatos de grandes companhias na cidade, com preços mais acessíveis. A alternativa é recorrer ao Aeroporto Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá. Conforme profissionais do setor, os desafios para que a cidade receba essas grandes companhias são grandiosos. Primeiro, porque há alegação de que é preciso um grande fluxo de passageiros para compensar a escala em Rondonópolis. Segundo, porque, outra alegação é de que, tecnicamente, a proximidade com Cuiabá inviabiliza a descida desses jatos na cidade. Para se ter uma ideia, um jato decola de Rondonópolis e, em 16 minutos, está pousando na capital mato-grossense. Para a aviação a jato, há profissionais que atestam que o ideal seria que fosse realizado um voo de ao menos 30 minutos, para que a parte operacional das turbinas, comandada em ciclos, não fosse prejudicada.

O assunto gera controvérsia. Por outro lado, há pessoas que entendem que a região de Rondonópolis, englobando vários municípios, tem, sim, demanda para receber voos comerciais de grandes empresas da aviação. Essas pessoas também acreditam que, na verdade, as péssimas condições de conservação da infraestrutura e de não adaptação a diversos itens de segurança e normas exigidos pela Anac é que deixam o aeroporto local impossibilitado de abrir concorrência às demais empresas.

Fonte: Márcio Sodré (jornal A Tribuna) - Foto: Domínio Público