A Gol teve lucro líquido de 77,9 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 510,7 milhões de reais um ano antes, com forte influência da variação cambial sobre os ativos e passivos da companhia aérea em ambos os períodos.
O resultado financeiro nos três meses até setembro foi positivo em 58,5 milhões de reais, ante uma despesa líquida de 556,3 milhões de reais em igual intervalo de 2008.
A empresa teve lucro operacional pelo quinto trimestre consecutivo, registrando 99,1 milhões de reais de julho a setembro, com margem de 6,6 por cento, ajudada pelas sinergias obtidas pela integração das malhas de Gol e Varig a partir do fim de 2008.
Apesar do lucro líquido e operacional, a receita da Gol totalizou 1,5 bilhão de reais de julho a setembro, abaixo de 1,8 bilhão de reais nos mesmos três meses de 2008.
A Gol atribuiu a queda na receita ao cenário de preços mais competitivos, sobretudo durante a segunda metade do terceiro trimestre, que levou o yield -preço pago por cliente por quilômetro- a registrar redução de 30,2 por cento ante um ano antes.
Isso foi parcialmente compensado pelo aumento da demanda doméstica -de cerca de 31,3 por cento na comparação anual- e maior da taxa de ocupação, que pulou de 58 para 67,6 por cento nos voos dentro do país.
A companhia espera aumento do yield nos últimos meses de 2009, época tradicionalmente de fortes vendas de passagens aéreas devido às festas de fim de ano e ao verão.
A geração de caixa medida pelo Ebitdar -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação e leasing de aviões- ficou em 298,7 milhões de reais no terceiro trimestre, com margem de 20 por cento. Um ano antes, o Ebitdar foi de 253,7 milhões de reais, com margem de 14,2 por cento.
DEMANDA EM ALTA
A empresa revisou para cima sua projeção de aumento da demanda no mercado aéreo interno, de avanço de 2 a 4 por cento para alta de 10 a 14 por cento.
Para 2010, a Gol ainda não forneceu uma estimativa de aumento da demanda, mas indicou que a expansão deverá seguir na casa de dois dígitos.
"De 2003 para cá a indústria vem crescendo de 3,5 vezes a 4 vezes o PIB. Dependendo da premissa para o crescimento do PIB, você pode projetar o crescimento da indústria (para 2010)", disse a jornalistas o presidente-executivo da Gol, Constantino Oliveira Jr.
Conforme o vice-presidente financeiro, Leonardo Pereira, apesar disso a empresa mantém o plano de encerrar o ano que vem com 111 aviões, apenas três a mais que no fim de 2009.
Segundo Pereira, a Gol tem espaço para ampliar o número de horas voadas por aeronave, atualmente em cerca de 12 horas, para até 14 horas. "Cada hora adicional voada implica um aumento de quase 10 por cento na oferta", disse.
A Gol terminou setembro com caixa e disponibilidades de 662,8 milhões de reais. Incluindo o valor levantado pela empresa com uma oferta primária de ações concluída em outubro, o total subiria para quase 1,3 bilhão de reais, ou mais de 21 por cento da receita líquida nos últimos 12 meses, disse Pereira.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo
O resultado financeiro nos três meses até setembro foi positivo em 58,5 milhões de reais, ante uma despesa líquida de 556,3 milhões de reais em igual intervalo de 2008.
A empresa teve lucro operacional pelo quinto trimestre consecutivo, registrando 99,1 milhões de reais de julho a setembro, com margem de 6,6 por cento, ajudada pelas sinergias obtidas pela integração das malhas de Gol e Varig a partir do fim de 2008.
Apesar do lucro líquido e operacional, a receita da Gol totalizou 1,5 bilhão de reais de julho a setembro, abaixo de 1,8 bilhão de reais nos mesmos três meses de 2008.
A Gol atribuiu a queda na receita ao cenário de preços mais competitivos, sobretudo durante a segunda metade do terceiro trimestre, que levou o yield -preço pago por cliente por quilômetro- a registrar redução de 30,2 por cento ante um ano antes.
Isso foi parcialmente compensado pelo aumento da demanda doméstica -de cerca de 31,3 por cento na comparação anual- e maior da taxa de ocupação, que pulou de 58 para 67,6 por cento nos voos dentro do país.
A companhia espera aumento do yield nos últimos meses de 2009, época tradicionalmente de fortes vendas de passagens aéreas devido às festas de fim de ano e ao verão.
A geração de caixa medida pelo Ebitdar -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação e leasing de aviões- ficou em 298,7 milhões de reais no terceiro trimestre, com margem de 20 por cento. Um ano antes, o Ebitdar foi de 253,7 milhões de reais, com margem de 14,2 por cento.
DEMANDA EM ALTA
A empresa revisou para cima sua projeção de aumento da demanda no mercado aéreo interno, de avanço de 2 a 4 por cento para alta de 10 a 14 por cento.
Para 2010, a Gol ainda não forneceu uma estimativa de aumento da demanda, mas indicou que a expansão deverá seguir na casa de dois dígitos.
"De 2003 para cá a indústria vem crescendo de 3,5 vezes a 4 vezes o PIB. Dependendo da premissa para o crescimento do PIB, você pode projetar o crescimento da indústria (para 2010)", disse a jornalistas o presidente-executivo da Gol, Constantino Oliveira Jr.
Conforme o vice-presidente financeiro, Leonardo Pereira, apesar disso a empresa mantém o plano de encerrar o ano que vem com 111 aviões, apenas três a mais que no fim de 2009.
Segundo Pereira, a Gol tem espaço para ampliar o número de horas voadas por aeronave, atualmente em cerca de 12 horas, para até 14 horas. "Cada hora adicional voada implica um aumento de quase 10 por cento na oferta", disse.
A Gol terminou setembro com caixa e disponibilidades de 662,8 milhões de reais. Incluindo o valor levantado pela empresa com uma oferta primária de ações concluída em outubro, o total subiria para quase 1,3 bilhão de reais, ou mais de 21 por cento da receita líquida nos últimos 12 meses, disse Pereira.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo
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