segunda-feira, 8 de julho de 2024

Aconteceu em 8 de julho de 2000: A queda do voo Aerocaribe 7831 no México

Um Jetstream 32EP da Aerocaribe semelhante à aeronave acidentada
Em 8 de julho de 2000, o avião British Aerospace 3201 Jetstream 32EP, prefixo N912FJ, da Aerocaribe, realizava o voo 7831, m voo intra-mexicano de curta distância do Aeroporto de Terán, em Tuxtla Gutiérrez, em Chiapas, para o Aeroporto Internacional Carlos Rovirosa Pérez, em Villahermosa, em Tabasco.

Com 17 passageiros e dois tripulantes a bordo, o voo 7831 partiu de Téran aproximadamente às 19h30. Posteriormente, encontrou mau tempo, para o qual o capitão solicitou permissão ao controle de tráfego aéreo (ATC) de Tuxtla Gutiérrez para sobrevoar.

O ATC atendeu ao pedido e o voo virou para a direita, mas às 19h50, enquanto descia entre as nuvens, o bimotor colidiu contra a encosta de uma montanha localizada perto de Chulum Juárez, cerca de 80 km a sudeste do Aeroporto de Villahermosa, em Chiapas, explodindo em chamas.

Os destroços foram encontrados a uma altitude de 1.890 metros. A aeronave se desintegrou com o impacto e todos os 19 ocupantes morreram.


A causa provável do acidente foi apontada no Relatório Oficial como: "Voo controlado no terreno. Combinando voo por instrumentos (IFR), com voo visual (VFR), a tripulação perdeu a consciência situacional, desviando-se 29,8 milhas para a direita da aerovia Victor 3 devido ao mau tempo, quando as condições meteorológicas impuseram a aplicação das regras de voo por instrumentos (IFR ), causando colisão da aeronave com a montanha a 6200 pés de altitude sem perda de controle (CFIT)."


Foram identificados os seguintes fatores contribuintes:
  • Condições meteorológicas severas em rota,
  • Persistência do piloto em comando, em continuar o voo por instrumentos (IFR) em voo visual (VFR),
  • Inconsistência na gestão dos recursos do cockpit (CRM),
  • Perda de consciência situacional da tripulação de voo e dos controladores, devido a inúmeros desvios de rota, devido a condições climatéricas adversas e má comunicação entre as partes.
  • Preparação inadequada do plano de voo, pois face à muito provável necessidade de circunavegar condições meteorológicas severas, não foram verificadas as altitudes de voo que continuariam fora do espaço aéreo controlado (fora da aerovia v-3).
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

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