Duas empresas de transporte aéreo se preparam para iniciar operações em Rio Preto ainda neste ano: a estreante Laguna Linhas Aéreas, de Lorena (SP), que incluiu a cidade em sua rota atraída pela população e economia do município, e a Pantanal, adquirida pela TAM Linhas Aéreas no final do ano passado.
Com as duas novas empresas, que passarão a dividir o espaço do aeroporto Manoel Eribelto Reino com a TAM e a Passaredo, aumentarão as ligações aéreas da cidade com outras localidades do País, incluindo capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. A Pantanal prevê pousar em Rio Preto a partir de agosto e a Laguna a partir de dezembro.
“Escolhemos Rio Preto com base em análises do comércio, população, indústria e turismo”, afirmou o presidente da Laguna, Daniel de Souza. A empresa, especializada em táxi aéreo, está se preparando para entrar no mercado de aviação regular.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa já solicitou a autorização de funcionamento jurídico. Faltam o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo e a autorização para voo. Os investimentos para implantação da empresa estão estimados em R$ 70 milhões. A Laguna terá rotas para 96 municípios em 14 Estados.
A partir de Rio Preto, sem trocar de aeronave, o passageiro poderá viajar para 42 cidades, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Ribeirão Preto, Guarujá, Goiânia, entre outros. A empresa vai utilizar dois tipos de aeronaves, o Fokker 100, com capacidade para até 118 passageiros, e o Fokker 50, com capacidade para 50 pessoas.
Segundo Souza, a Laguna está em fase de negociação de compra de 48 aeronaves, dos quais 40 são Fokker 100. Os passageiros que embarcarem em Rio Preto irão pelo Fokker 100. A empresa pretende ainda montar um guichê no aeroporto e um hangar para manter o avião. Por enquanto, o empresário prefere não informar as tarifas, quantidades de pouso e decolagens e horários de voos.
Pantanal
Outra companhia aérea que passa a operar em Rio Preto é a Pantanal. A empresa ainda depende de algumas aprovações dos órgãos reguladores do serviço. De acordo com a assessoria da Pantanal, os voos poderão sair de Rio Preto com destino a Brasília (DF) e São Paulo e vice-versa. Os horários e frequências ainda estão em aprovação.
Também estão previstos voos com destinos a Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Uberlândia e Belo Horizonte. A Pantanal foi fundada em 1993 e utiliza frota com seis aeronaves ATR42, aviões turbo-hélices. Autalmente, opera a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo e voa regularmente para Araçatuba, Bauru, Juiz de Fora, Marília, Presidente Prudente, todas cidades paulistas, e também para o Maringá (PR).
Audiência incluirá o aeroporto rio-pretense
O presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, deputado Milton Monti (PR/SP), vai incluir a discussão sobre a privati-zação dos aeroportos do interior do Estado, dentre eles o Eribelto Manoel Reino, de Rio Preto, na audiência pública que será realizada no dia 14, na Câmara, para discutir o plano de investimentos para o setor aeroportuário nos próximos anos.
Devem participar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Barboza.
Embora a discussão vá abordar a questão nacional, Monti disse que vai questionar também a intenção do governo paulista de privatizar os aeroportos do interior. “Não sou contra a privati-zação. Tudo depende da fórmula e o mais importante é não onerar o usuário”, disse.
Segundo Monti, o fato de o aeroporto de Rio Preto ser bastante representativo no transporte de cargas pode despertar o interesse para uma parceria público privada (PPP). Nos cinco primeiros meses do ano, passaram pelo local 18,2% das 1,06 mil toneladas transportadas no Estado pelos 30 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Além disso, segundo ele, a localização estratégica é outro ponto favorável ao aeroporto de Rio Preto. “A posição no Estado faz com que seja conexão com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.”
Gargalo
Para Monti, a discussão é necessária para resolver o gargalo dos aeroportos, que não estão conseguindo atender à demanda pelo aumento de passageiros domésticos. A outra questão é atender ao aumento que virá daqui a 4 e 6 anos com dois importantes eventos no Brasil. “Teremos a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. É preciso resolver essa questão com antecedência”, afirmou.
De acordo com Monti, os aeroportos deverão receber recursos da ordem de R$ 5 bilhões, não só na parte das instalações para usuários, mas também para ampliação de pátios de aeronaves e adequação de pistas de pouso e decolagem.
Ele acredita que a construção de galpões pré-moldados, conhecidos como Módulo Operacional Provisório (MOP) e com vida útil estimada entre 10 e 15 anos, pode frustrar os usuários já que não essas instalações não representarão parte expressiva do legado que os investimentos para a Copa deixarão para a infraestrutura de transportes.
Fonte: diarioweb.com.br
MAIS
Quarenta e oito aeronaves, esta é a frota inicial da Laguna Linhas Aéreas para o início de suas atividades.
Distribuídas entre vinte e quatro bases operacionais, essas aeronaves percorrerão mais de mil e duzentos trechos diferentes por dia, ligando as noventa e seis cidades de atuação da empresa. Um Record na aviação comercial brasileira.
Esses dados fizeram a Laguna estimar em três milhões o número de passageiros transportados por mês.
Fonte: Divulgação/Laguna
Com as duas novas empresas, que passarão a dividir o espaço do aeroporto Manoel Eribelto Reino com a TAM e a Passaredo, aumentarão as ligações aéreas da cidade com outras localidades do País, incluindo capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. A Pantanal prevê pousar em Rio Preto a partir de agosto e a Laguna a partir de dezembro.
“Escolhemos Rio Preto com base em análises do comércio, população, indústria e turismo”, afirmou o presidente da Laguna, Daniel de Souza. A empresa, especializada em táxi aéreo, está se preparando para entrar no mercado de aviação regular.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa já solicitou a autorização de funcionamento jurídico. Faltam o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo e a autorização para voo. Os investimentos para implantação da empresa estão estimados em R$ 70 milhões. A Laguna terá rotas para 96 municípios em 14 Estados.
A partir de Rio Preto, sem trocar de aeronave, o passageiro poderá viajar para 42 cidades, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Ribeirão Preto, Guarujá, Goiânia, entre outros. A empresa vai utilizar dois tipos de aeronaves, o Fokker 100, com capacidade para até 118 passageiros, e o Fokker 50, com capacidade para 50 pessoas.
Segundo Souza, a Laguna está em fase de negociação de compra de 48 aeronaves, dos quais 40 são Fokker 100. Os passageiros que embarcarem em Rio Preto irão pelo Fokker 100. A empresa pretende ainda montar um guichê no aeroporto e um hangar para manter o avião. Por enquanto, o empresário prefere não informar as tarifas, quantidades de pouso e decolagens e horários de voos.
Pantanal
Outra companhia aérea que passa a operar em Rio Preto é a Pantanal. A empresa ainda depende de algumas aprovações dos órgãos reguladores do serviço. De acordo com a assessoria da Pantanal, os voos poderão sair de Rio Preto com destino a Brasília (DF) e São Paulo e vice-versa. Os horários e frequências ainda estão em aprovação.
Também estão previstos voos com destinos a Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Uberlândia e Belo Horizonte. A Pantanal foi fundada em 1993 e utiliza frota com seis aeronaves ATR42, aviões turbo-hélices. Autalmente, opera a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo e voa regularmente para Araçatuba, Bauru, Juiz de Fora, Marília, Presidente Prudente, todas cidades paulistas, e também para o Maringá (PR).
Audiência incluirá o aeroporto rio-pretense
O presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, deputado Milton Monti (PR/SP), vai incluir a discussão sobre a privati-zação dos aeroportos do interior do Estado, dentre eles o Eribelto Manoel Reino, de Rio Preto, na audiência pública que será realizada no dia 14, na Câmara, para discutir o plano de investimentos para o setor aeroportuário nos próximos anos.
Devem participar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Barboza.
Embora a discussão vá abordar a questão nacional, Monti disse que vai questionar também a intenção do governo paulista de privatizar os aeroportos do interior. “Não sou contra a privati-zação. Tudo depende da fórmula e o mais importante é não onerar o usuário”, disse.
Segundo Monti, o fato de o aeroporto de Rio Preto ser bastante representativo no transporte de cargas pode despertar o interesse para uma parceria público privada (PPP). Nos cinco primeiros meses do ano, passaram pelo local 18,2% das 1,06 mil toneladas transportadas no Estado pelos 30 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Além disso, segundo ele, a localização estratégica é outro ponto favorável ao aeroporto de Rio Preto. “A posição no Estado faz com que seja conexão com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.”
Gargalo
Para Monti, a discussão é necessária para resolver o gargalo dos aeroportos, que não estão conseguindo atender à demanda pelo aumento de passageiros domésticos. A outra questão é atender ao aumento que virá daqui a 4 e 6 anos com dois importantes eventos no Brasil. “Teremos a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. É preciso resolver essa questão com antecedência”, afirmou.
De acordo com Monti, os aeroportos deverão receber recursos da ordem de R$ 5 bilhões, não só na parte das instalações para usuários, mas também para ampliação de pátios de aeronaves e adequação de pistas de pouso e decolagem.
Ele acredita que a construção de galpões pré-moldados, conhecidos como Módulo Operacional Provisório (MOP) e com vida útil estimada entre 10 e 15 anos, pode frustrar os usuários já que não essas instalações não representarão parte expressiva do legado que os investimentos para a Copa deixarão para a infraestrutura de transportes.
Fonte: diarioweb.com.br
MAIS
Quarenta e oito aeronaves, esta é a frota inicial da Laguna Linhas Aéreas para o início de suas atividades.
Distribuídas entre vinte e quatro bases operacionais, essas aeronaves percorrerão mais de mil e duzentos trechos diferentes por dia, ligando as noventa e seis cidades de atuação da empresa. Um Record na aviação comercial brasileira.
Esses dados fizeram a Laguna estimar em três milhões o número de passageiros transportados por mês.
Fonte: Divulgação/Laguna
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