Grandes companhias aéreas estão sendo pressionadas a fazer mudanças, não só devido a crises econômicas, como a deflagrada em 2008, mas também pelo crescimento das empresas de baixo custo no mercado internacional. Pierre-Henri Gourgeon, CEO da AirFrance -KLM, conta que as companhias estão readaptando seus modelos para enfrentar essa competição, que se acirra com novas entrantes no mercado a cada ano.
Segundo ele, a pressão feita pelas companhias de baixo custo fez as tradicionais reverem seus modelos de venda, serviço e comunicação. "O primeiro passo foi criar uma categoria premium", conta. O objetivo foi mostrar ao passageiro top, executivo, que aceita pagar mais, que lá terá um serviço de alto nível voltado especialmente para atendê-lo.
Na outra ponta, as companhias agiram para reduzir custos e se tornarem mais competitivas frente à perda de mercado. "Estamos gastando menos com serviço de bordo", exemplifica. Outro passo dado pela Air France foi melhorar a comunicação, com objetivo de mostrar ao cliente o que ele está pagando quando compra uma passagem aérea. "Mostramos que ele paga pelo assento e pelo serviço que oferecemos." Além disso, foram criadas também diversas categorias de serviços. "No fundo, tivemos que mudar a prioridade."
Gourgeon explica que as empresas de baixo custo também lembraram as companhias grandes que é melhor voar com um passageiro que paga pouco do que deixar o assento vazio. "Mesmo que isso signifique que o que o passageiro pagou está abaixo do custo."
Paul Coby, que comanda a British Airways Services, lembra que toda a inovação coloca pressão para redução de preços e que chegou a hora das grandes empresas também inovarem. "Elas foram responsáveis por grandes revoluções nos anos 70 e 80 e agora estão paradas, apenas adaptando a tecnologia".
É um mercado em plena expansão, principalmente com o crescimento da classe média nos países emergentes. Segundo a Sita, empresa de soluções tecnológicas para o transporte aéreo, hoje são 2,2 bilhões de passageiros por ano. E é esperado que o mercado quase dobre em 2020, chegando a 4 bilhões.
Com um mercado competitivo, o CEO da Air France KLM acredita que as fusões vão continuar e que devem acontecer com mais força na Ásia, onde há muitas companhias novas. Segundo ele, a tendência é que se formem grandes grupos transatlânticos. De certa forma, isso já vem acontecendo, com as grandes alianças globais, como a SkyTeam ou Star Alliance, aumentando o número de companhias participantes. Mas Gourgeon prevê a formação real de um grande grupo de US$ 10 bilhões capaz de fazer viagens por todo o planeta. Os executivos participaram da Sita Air Transport IT Summit em Bruxelas.
Fonte: Paola de Moura (Valor Econômico) via Fórum Contato Radar
Segundo ele, a pressão feita pelas companhias de baixo custo fez as tradicionais reverem seus modelos de venda, serviço e comunicação. "O primeiro passo foi criar uma categoria premium", conta. O objetivo foi mostrar ao passageiro top, executivo, que aceita pagar mais, que lá terá um serviço de alto nível voltado especialmente para atendê-lo.
Na outra ponta, as companhias agiram para reduzir custos e se tornarem mais competitivas frente à perda de mercado. "Estamos gastando menos com serviço de bordo", exemplifica. Outro passo dado pela Air France foi melhorar a comunicação, com objetivo de mostrar ao cliente o que ele está pagando quando compra uma passagem aérea. "Mostramos que ele paga pelo assento e pelo serviço que oferecemos." Além disso, foram criadas também diversas categorias de serviços. "No fundo, tivemos que mudar a prioridade."
Gourgeon explica que as empresas de baixo custo também lembraram as companhias grandes que é melhor voar com um passageiro que paga pouco do que deixar o assento vazio. "Mesmo que isso signifique que o que o passageiro pagou está abaixo do custo."
Paul Coby, que comanda a British Airways Services, lembra que toda a inovação coloca pressão para redução de preços e que chegou a hora das grandes empresas também inovarem. "Elas foram responsáveis por grandes revoluções nos anos 70 e 80 e agora estão paradas, apenas adaptando a tecnologia".
É um mercado em plena expansão, principalmente com o crescimento da classe média nos países emergentes. Segundo a Sita, empresa de soluções tecnológicas para o transporte aéreo, hoje são 2,2 bilhões de passageiros por ano. E é esperado que o mercado quase dobre em 2020, chegando a 4 bilhões.
Com um mercado competitivo, o CEO da Air France KLM acredita que as fusões vão continuar e que devem acontecer com mais força na Ásia, onde há muitas companhias novas. Segundo ele, a tendência é que se formem grandes grupos transatlânticos. De certa forma, isso já vem acontecendo, com as grandes alianças globais, como a SkyTeam ou Star Alliance, aumentando o número de companhias participantes. Mas Gourgeon prevê a formação real de um grande grupo de US$ 10 bilhões capaz de fazer viagens por todo o planeta. Os executivos participaram da Sita Air Transport IT Summit em Bruxelas.
Fonte: Paola de Moura (Valor Econômico) via Fórum Contato Radar
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