De acordo com o CFO Hans Peter Ring, o programa, embora tenha "melhorado ligeiramente", precisa de progredir mais à medida que as linhas de montagem respondem às encomendas.
A Airbus está com um atraso de dois anos e meio nas encomendas do A380, tendo entregue aos seus clientes dez unidades, cerca de metade do objectivo inicial, em 2009. As companhias aéreas tiveram a possibilidade de encomendar versões personalizadas do espaço interior, o que levou a derrapagens de custos.
Face aos sinais de uma retoma do transporte aéreo, as entregas poderão ultrapassar as 20 unidades em 2010, disse Ring.
No que toca aos resultados da casa--mãe EADS, o resultado antes de juros, impostos, amortizações e extraordinários (EBITDA) recuou 22% para 457 milhões de euros. Mas a queda mais forte foi no resultado de exploração (EBIT), que baixou 64% para 232 milhões.
E a principal razão para esse resultado foi justamente o recuo de 92% no EBIT da principal filial da EADS, a Airbus, mesmo com o resultado positivo de um milhão da subfilial de aviões militares. Esta quebra da rentabilidade é atribuída ao programa do A380. A filial Eurocopter também reportou uma quebra de 32% no EBIT para 26 milhões, enquanto a divisão de Defesa se manteve estável nos 21 milhões e a de satélites melhorou 14%, com 41 milhões.
Em termos de volume de negócios, o consórcio europeu cresceu 6%, para 8,95 mil milhões de euros.
Fonte: Oje (Portugal) - Imagem: Divulgação
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