quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia alerta: qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Diversos estudos realizados em todo o mundo apontam que a qualidade do ar nos aviões é preocupante e gera riscos à saúde. Aliás, a má condição atmosférica nas alturas é considerada a principal causa dos problemas respiratórios e outros tipos de distúrbios para os passageiros.

Um dos vilões é a baixa umidade relativa do ar, pois em grandes altitudes o clima é muito seco. Além disso, em sua passagem pela turbina, o ar é elevado a altas temperaturas, o que o leva a um maior ressecamento.

"O grau de umidade relativa varia de acordo com o tipo de aeronave, duração do vôo, número de passageiros a bordo e com a posição ao longo da cabine de passageiros, sendo mais alto próximo aos lavatórios e cozinhas de bordo.

Tipicamente, a umidade do ar se situa entre 15% a 30% nos grandes vôos intercontinentais, um estado de atenção", explica a presidente da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), dra. Lilian Serrasqueiro Ballini Caetano (foto acima).

A conseqüência é o ressecamento das mucosas, como olhos e nariz, levando a irritação e inflamação local. Os passageiros também podem apresentar sede nessas condições.

Outro problema nas aeronaves é a baixa temperatura na cabine, já que o ar externo, é muito frio - chega a - 80oC. A baixa temperatura associada à baixa umidade relativa do ar diminui a imunidade e facilita infecções locais, como faringite, amigdalite, sinusite e pneumonia e, nos casos de pessoas que sofrem de doenças respiratórias, aumenta o risco de crises de asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)", alerta o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. "Portanto, não devem ser utilizados diuréticos e bebidas alcoólicas, pois podem potencializar este efeito".

A Hipoxemia

O principal problema relacionado, em vôos, ao doente pulmonar é a Hipoxemia (baixo teor de oxigênio no sangue). A pressão na cabine de avião simula níveis de oxigênio muito parecidos aos encontrados em altitudes que variam de 2.000 a 2.700 metros acima do nível do mar e, ou seja, a oferta do gás é baixa e o ar rarefeito.

Desse modo, é de extrema importância medir a oxigenação do paciente quando for exposto a baixos níveis de oxigênio. Além disso, existe a característica de o ar, na cabine da aeronave, ser mais seco ou mais frio e, sem falar nas alterações de pressurização e despressurização nas aterrissagens e decolagens. "Então, temos menos oxigênio por ml de ar inalado. Logo, os indivíduos com hipoxemia crônica hiperventilam ou têm de conviver com menor oferta de oxigênio e a conseqüente doença", pondera a dra. Lilian Serrasqueiro.

A especialista ainda afirma que existe também o problema de distensão dos gases. "Expandem-se os gases quando diminui a pressão atmosférica, e então podemos ter distensão dentro do intestino e estômago, situação que aumenta o volume abdominal e dificulta a expansão torácica e mobilidade diafragmática".

Não existe razão para que os indivíduos que sofrem de doenças respiratórias, como a asma, sejam desencorajados a viajar de avião. O mais relevante para diminuir riscos é a prevenção e o tratamento adequado do paciente.

"Em caso de viagens aéreas, deve-se sempre levar a medicação de manutenção e aquela orientada para uso de emergência. Para as pessoas que sofrem de doenças respiratórias crônicas, é fundamental a orientação de um pneumologista, pois durante o vôo os sintomas podem se agravar devido à baixa temperatura, à baixa umidade relativa do ar e à oxigenação na altitude", completa a dra. Lilian Serrasqueiro.

Fonte: Midiacon News - Fotos: Divulgação

Jobim irá mudar legislação para garantir vôos regionais

A regularidade de vôos de Uberaba para São Paulo pode ter uma solução. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou aos prefeitos, deputados federais e presidentes de entidades classistas presentes à audiência em Brasília que a legislação garante liberdade de tarifas e slots para as companhias aéreas, ou seja, elas atuam conforme a lucratividade.

O prefeito Anderson Adauto e prefeitos das cidades de Araxá, Montes Claros, Araçatuba, Montes Altos, Ipatinga, Bauru, Sinop e Cascavel explicaram ao ministro as dificuldades que a ausência de vôos para a capital paulista traz para as cidades no que diz respeito ao desenvolvimento econômico.

Segundo o deputado Paulo Piau, o ministro foi receptivo ao pedido dos prefeitos. “Ele entendeu e concordou que a situação precisa ser resolvida. Jobim sabe que enfrentará resistência, mas explicou que irá propor uma mudança na legislação para poder alterar este quadro e garantir os vôos regionais”, disse o parlamentar.

O prefeito Anderson Adauto, que foi o porta-voz do grupo, destacou que a interiorização do desenvolvimento passa pela regularidade de vôos. “É necessário resolver esta questão para que possamos desenvolver o interior do País. Este é um problema de diversas cidades e para ser solucionado não há outro caminho que não a mudança na legislação”, avaliou AA.

De acordo com as informações, o ministro Jobim irá apresentar um projeto solicitando que o próprio ministério tenha em mãos slots para suprir estas demandas. Estes slots seriam em aeroportos estratégicos como Congonhas e Santos Dumont. Segundo o prefeito, a iniciativa irá evitar que o mercado, sozinho, controle a aviação regional.

Apesar de garantir empenho imediato, a situação ainda deve se prolongar até março devido às negociações e tramitações necessárias para emplacar este projeto no Congresso. “Teremos outra reunião em fevereiro. A solução é possível, mas ainda é demorada. Por enquanto, infelizmente, ainda ficaremos dependendo da boa vontade das empresas”, definiu Piau.

Fonte: JM Online

Alitalia está voando com os aviões cada vez mais vazios

A Entidade Nacional da Aviação Civil italiana(Enac) anunciou nesta quarta-feira (10) que os aviões da Alitalia estão viajando cada vez mais vazios.

A ocupação média dos vôos da Alitalia atualmente é de 40%, enquanto o índice registrado pelas demais companhias é de 70%. A própria Alitalia chegou a registrar no passado ocupação média de 76%.

Segundo a Enac, isso ocorre por causa da crise da demanda no cenário internacional e da incerteza sobre o futuro da companhia aérea italiana.

Parceria com Air France

O CEO da Air France, Jean-Cyril Spinetta, se reuniu hoje em Milão com os dirigentes da Companhia Aérea Italiana (CAI), grupo de investidores que comprou a Alitalia, para discutir a parceria entre as duas companhias.

"Precisamos de um sócio industrial internacional", disse Fausto Marchionni, um dos sócios da CAI, em referência à eventual futura parceria com Air France ou Lufthansa.

"Não tenho preferência pelos franceses ou pelos alemães. Basta que as condições sejam boas e não se esqueça o princípio inicial de que queremos uma companhia italiana. Caso contrário, valeria mais ter vendido a companhia para a Air France", acrescentou Marchionni.

Fonte: DCI

Air Minas anuncia vôos para SP

Nos balcões da Air Minas já se informa que nas próximas semanas terá início o vôo de Uberaba para São Paulo, descendo o avião no aeroporto de Guarulhos.

Se for verdade, ótimo. Espera-se, porém, que a Air Minas cumpra os horários dos novos vôos, ao contrário do que vem fazendo freqüentemente nos vôos para Belo Horizonte.

Fonte: Lídia Prata (JM Online)

Argentina quer reestatizar fábrica de aviões militares

A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, anunciou nesta quarta-feira que o governo tem a intenção de reestatizar uma das principais fábricas de aviões militares do país, situada na província de Córdoba e privatizada na década de 90 pelo então presidente Carlos Menem.

Segundo a ministra, na próxima quarta-feira será apresentado à presidente Cristina Kirchner um projeto para nacionalizar a Area Material Córdoba, vendida ao grupo norte-americano Lockheed e que desde então se dedica somente a trabalhos de manutenção de aeronaves.

O primeiro passo a ser dado pelo governo, explicou ela, deve ser um acordo junto a Israel para o fornecimento de peças de aviões, para que a fábrica continue funcionando quando voltar às mãos do Estado argentino.

Plataformas brasileiras

Garré falou também sobre os estaleiros navais Domeq García e Tandanor, cuja administração cabe hoje ao Ministério da Defesa e que podem ser reativados para fabricar embarcações para plataformas petroleiras brasileiras que começarão a operar nos próximos anos no Oceano Atlântico.

Nos últimos anos, os governos do ex-presidente Néstor Kirchner e de sua esposa, Cristina Kirchner, buscaram recuperar empresas estratégicas que foram privatizadas durante os 10 anos de governo Menem, entre 1989 e 1999.

Além dos sistemas de abastecimento de águas e de algumas linhas da malha ferroviária do país, este ano o governo conseguiu concluir o principal processo de nacionalização realizado até agora: a do sistema de aposentadorias e fundos de pensão, realizada em novembro.

Fonte: Agência ANSA

Boeing 747 transporta ônibus espacial para Flórida

O transporte foi realizado por um boeing 747 e partiu da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia

A Nasa, agência espacial americana, iniciou nesta quarta-feira a viagem de retorno do ônibus espacial Endeavour da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, até o Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O transporte é realizado por um Boeing 747 e custou cerca de US$ 1,8 milhão. As informações são da agência AP.

Em 30 de novembro, devido às condições meteorológicas, a nave espacial, que recém terminara uma missão de 16 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), aterrissou na Califórnia, em vez de pousar na Flórida.

Uma escala será feita no Texas e a chegada ao centro espacial esta prevista para quinta ou sexta-feira. Devido às condições do tempo que imperam agora no sul da Flórida, não é certa sua aterrissagem nesse estado amanhã e é provável que faça escala em algum ponto de sua rota.

A Nasa havia programado para segunda o traslado do Endeavour, mas por causa do mau tempo no sudoeste dos Estados Unidos, teve de adiá-lo para ontem. No entanto, as condições climáticas provocaram um novo adiamento.

Fonte: Terra - Foto: AP

Justiça obriga Gol a entregar apólice de seguro de avião que caiu em 2006

A companhia aérea Gol deverá apresentar à Justiça as apólices de seguro do Boeing do vôo 1907, que caiu após se chocar com um jato Legacy em setembro de 2006, provocando a morte de 154 pessoas. A decisão é da juíza Lúcia Caninéo Campanha, da 6ª Vara Cível de São Paulo, em processo de indenização movido pela família de uma das vítimas.

Na sentença, a juíza estabelece prazo de cinco dias para que a empresa entregue as cópias das apólices, cujo valor estimado fica entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão, segundo revelou Constantino Oliveira Júnior, presidente da Gol, à CPI da Crise Aérea, em 2007. Em caso de desobediência, a multa diária foi estabelecida em R$ 500,00.

Segundo a advogada Renata Sanches, que atua na defesa das famílias das vítimas do acidente, a decisão é inédita e representa uma vitória, pois o seguro poderia comprovar a capacidade de pagamento da companhia.

Ainda segundo a defesa, o Brasil é um dos poucos países que não leva em conta o valor que as empresas aéreas recebem como seguro para fins de indenização. A legislação brasileira limita o valor das reparações por danos morais em 300 salários mínimos (cerca de R$ 150 mil), enquanto outros países, como os Estados Unidos, tem um valor mínimo de US$ 1 milhão.

Após o acidente, muitas famílias entraram com pedidos na Justiça dos Estados Unidos com o intuito de conseguir indenizações mais altas, mas as ações foram rejeitadas, pois o magistrado norte-americano entendeu que o acidente ocorreu no Brasil, o avião transportava brasileiros, a empresa era nacional e o vôo era comandado por profissionais aéreos do país.

Fonte: Última Instância

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Boeing da Avianca apresenta problema pouco antes da decolagem

Um avião da empresa aérea Avianca apresentou um problema durante o processo de decolagem do Aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, em Cali, Colômbia, nesta terça-feira (09).

Esta informação foi passada pela companhia aérea, observando que a aeronave, um Boeing 757, inicialmente atribuído à rota Cali - Bogotá, saiu um pouco da pista e os pneus do lado direito no trem de pouso traseiro passaram pela área externa da pista (numa espécie de canaleta). O avião retornou ao terminal para reparos.

A Avianca Avianca informou o reescalonamento do vôo mencionado, para a manhã desta quarta-feira.

A companhia afirmou que os 170 ocupantes do avião foram desembarcados sem problemas e reacomodados pela companhia em outros vôos com destino à capital colombiana.

Carlos Paez, um funcionário do aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, disse que os ocupantes da aeronave não sofreram qualquer revés. "Não havia nada a lamentar", reiterou ele.

Fontes: El País / RCN Rádio (Colômbia)

Relatório aponta erro de operação em acidente de avião da Gol

Brasília, Manaus e São José dos Campos podem ter errado.

Familiares não ficaram satisfeitos com o relatório.


Um erro de operação em equipamento do jato Legacy pode ter desligado o sistema anti-colisão da aeronave que se chocou contra o boeing da Gol. Essa é uma das conclusões do relatório final apresentado pela Aeronáutica na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. O acidente ocorreu em 2006 e matou 154 pessoas.

A Aeronáutica também identificou possíveis erros cometidos por controladores de Manaus (AM), Brasília (DF) e São José dos Campos (SP) na autorização para vôos e nas passagens entre os centros de controles aéreos.

Entre outros fatores, a Aeronáutica também listou a pouca experiência dos pilotos no manuseio do Legacy. A hipótese mais provável para o desligamento do transponder, segundo a Aeronáutica, é que durante uma operação de cálculo de desempenho da aeronave o piloto teria colocado o equipamento em standby. Foram descartadas as hipóteses de que ou o computador portátil ou o pé de um dos pilotos tenha esbarrado no botão que desliga o transponder. Para que o transponder seja desligado, é necessário apertar duas vezes um botão em um espaço de vinte segundos.

Segundo o relatório, o controlador de São José dos Campos deu uma autorização de vôo incorreta. Além disso, de acordo com o documento, os controladores de Brasília não avisaram aos pilotos do Legacy que deveriam trocar a freqüência do equipamento. Em seguida, o equipamento foi desligado. Apesar disso, o controlador de Manaus confirmou que o avião estava visível no radar.

Segundo o relatório, o transponder do Legacy permaneceu desligado por 59 minutos e foi ligado 3 minutos após a colisão.

“Um acidente não ocorre somente por um fator. São vários fatores combinados”, disse o brigadeiro Careful Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenimpa).

A presidente da comissão formada pelos familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, Angelita de Marchi, reclamou da apresentação. “Não ficamos satisfeitos com [o relatório]. Páira ainda muita dúvida. Vamos analisar se vamos recorrer e se vamos usar o relatório na justiça”, afirmou.

Fonte: Rafael Targino (G1)

Viúva de vítima do vôo 1907 critica Aeronáutica por ter ‘vazado’ relatório

Imprensa divulgou dados do documento antes da apresentação a familiares.

Aeronáutica havia afirmado que daria prioridade às famílias.


Momentos antes do início da divulgação do relatório da Aeronáutica com as conclusões sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, nesta quarta-feira (10), em Brasília, a viúva de uma das 154 vítimas, a funcionária pública Eulália Machado de Carvalho desentendeu-se com militares que faziam a segurança do local. Ela questionou o fato de a imprensa não poder entrar, junto com os familiares, para terem acesso ao documento.

“A Aeronáutica disse que ia nos entregar. Ela divulgou para a imprensa e nós fomos os últimos a saber. Quero saber porque eles não estão deixando [a imprensa] entrar agora. Que prioridade é essa [para os familiares terem acesso ao conteúdo do relatório] se todo mundo já conhece o relatório?”, questionou a viúva, com a foto do marido, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, pendurada na camisa.

Eulália de Carvalho chegou a colocar um jornalista dentro de seu carro para tentar entrar na Aeronáutica, mas os militares a barraram, afirmando que o acesso da imprensa só estaria liberado mais tarde, após a reunião com os familiares. “Quem fez esse relatório, que demorou dois anos e dois meses, deve ser posto na rua. Nós, mais uma vez, estamos sendo tratados como palhaços pelo governo”, criticou.

Momentos antes, um ônibus da Aeronáutica entrou na área de acesso restrito com familiares das vítimas. Ane Caroline Rickli, que vestia uma camisa lembrando o acidente, tentou entrar de carro logo depois, acompanhada de uma pessoa, que dizia ser sua amiga, mas teve dificuldade. “A gente não é imprensa. A gente é só família. Vim no avião da FAB, de Recife”, argumentava aos militares.

Após a apresentação do relatório aos familiares, a imprensa terá acesso ao documento, ainda na tarde desta quarta-feira. No fim de semana, a imprensa divulgou trechos do relatório, que aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores no acidente.

Na terça-feira, juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol.

Fonte: G1

Operação-padrão da PF deixa filas no embarque de Congonhas

Passageiros enfrentaram fila em 10 minutos de protesto.

Policiais federais anunciaram paralisação de 24 horas.



Policiais federais realizaram uma operação-padrão no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 16h desta quarta-feira (10). Passageiros tiveram de formar filas para passar pela vistoria policial de acesso à zona de embarque, segundo a Infraero.

A fila durou cerca de 10 minutos, tempo durante o qual sindicalistas exigiram documento de identidade dos passageiros, que passavam pelo setor de raio-x do embarque, para comparar com os nomes exibidos nas passagens aéreas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Civis e Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf-SP), Rogério Aparecido de Almeida Lopes, o procedimento de segurança deveria ser adotado rotineiramente para evitar o ingresso na área de embarque de pessoas com "má fé".

"A fiscalização deveria no mínimo identificar quem entra na sala de embarque. Em dez minutos que ficamos aqui, pegamos duas pessoas que entraram com bilhete trocado", disse Almeida Lopes.

Policiais federais anunciaram uma paralisação nacional de 24 horas, a partir das 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira (10). Os efetivos de Goiás, Tocantins e Distrito Federal não aderiram. A categoria pede modernização dos equipamentos, reformulação dos planos de carreira e segurança de trabalho, segundo informações da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

A operação-padrão em Congonhas terminou depois que os manifestantes seguiram para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde querem adotar o mesmo procedimento. Segundo o delegado Mário Menin, chefe da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, os policiais não vão adotar operação-padrão.

Segundo o delegado Antônio Decaro Junior, chefe da Delegacia de Congonhas, a fiscalização adotada pelo sindicato não é competência da Polícia Federal e o protesto não foi seguido por policiais da delegacia. "Não vamos nem podemos fazer uma fiscalização dessa. Podemos conferir um caso ou outro. Isso compete à empresa aérea e à Infraero", disse o delegado ao G1.

De acordo com o boletim da Infraero de 16h, 16 vôos de Congonhas (10,3%) atrasaram nesta quarta. Outros cinco foram cancelados. Em Guarulhos, 19 vôos atrasaram (14,8%); outros quatro foram cancelados. No Aeroporto de Viracopos, em Campinas, um vôo estava atrasado dos 15 programados.

Fontes: G1 / Globonews

Fundação Berlim da Lufthansa inicia nova fase de restauração do Lockheed L-1649 Super Star

Para fazer o download da imagem acima: Picture: Lockheed L1649A Super Star (zip, 755 KB)

Com a transferência do Lockheed L-1649 A “Super Star” para um novo hangar de manutenção e reformas no aeroporto de Auburn-Lewiston no estado norte-americano do Maine, a restauração do histórico avião de longa distância da Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa inicia uma nova fase.

Depois dos trabalhos prévios ao ar livre, a restauração de fato, protegida das intempéries climáticas, começa a ser feita pela equipe de especialistas da Lufthansa Technik no hangar recém construído pelo aeroporto.

“Há um ano, a Fundação Berlim da Lufthansa nos incumbiu da restauração do “Super Star”, no sentido de torná-lo apto a voar novamente. Para a equipe do projeto, a inauguração do hangar é um marco importante rumo a esse objetivo. Estou feliz por poder dispor desse hangar para dar continuidade a esse exigente projeto”, disse August Wilhelm Henningsen, presidente da Lufthansa Technik AG, por ocasião da solene inauguração do hangar em 20 de novembro em Auburn/Maine. “Fazer com que um Lockheed L 1649 A volte a voar é uma honra muito especial para a Lufthansa Technik como empresa e para todos os nossos funcionários.”

Antes de o N7316C ser submetido ao primeiro assim chamado D-check, um controle técnico especialmente intensivo, no novo hangar, a equipe da Lufthansa Technik já tinha desmontado várias peças que não faziam parte da estrutura primária do avião. Entre elas, o radom na proa, flaps, manche, revestimentos e turbinas. A estrutura completa do leme também já foi retirada e entregue à BizJet, filial norte-americana da Lufthansa Technik em Tulsa/Oklahoma, para reforma. Paralelamente a esses trabalhos, um especialista de turbinas americano está cuidando da restauração dos históricos motores Curtiss-Wright.

No hangar, por sua vez, serão iniciados agora amplos controles de corrosão e desgaste de material na estrutura primária do avião. Os diversos sistemas serão restaurados, cabos e conexões renovados. A cabine de comando será equipada com tecnologia de última geração, sem, no entanto, perder sua disposição histórica. A cabine de passageiros também será restaurada mantendo o modelo histórico. A previsão dos técnicos envolvidos é de que o lendário “Super Star” voltará a alçar vôo em 2011.

Além da equipe principal da Lufthansa Technik, há outros doze mecânicos qualificados trabalhando no avião em Auburn/Maine. Aparelhos e componentes, por sua vez, assim como as turbinas são restaurados principalmente por especialistas nos EUA e na Lufthansa Technik AG nos EUA e na Alemanha. Uma equipe de engenheiros coordena a restauração do “Super Star” no local. Além disso, a empresa de Hamburgo envia aprendizes em missões de tempo limitado para Auburn.

O Lockheed L-1649 A, construído de 1956 a 1958, teve 44 exemplares, é o último modelo da lendária série de aviões Lockheed Constellation. De todos os L-1649 A construídos, atualmente ainda existem quatro exemplares, dos quais por ora nenhum está apto a voar. Três desses quatro “Super Stars” foram adquiridos em leilão pela Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa em dezembro de 2007 do entusiasta por aviões americano Maurice Roundy nos EUA. Além dos três aviões, o pacote de compras ainda incluía 13 motores além de peças de reposição e a documentação técnica desse modelo de avião.

O Lockheed L-1649A "Super Star"

- Construídos: 44 aviões (destes, operados em vôos de longa distância na Lufthansa: 4 aviões entre 1958 e 1966)
- Comprimento: 35,42 m
- Envergadura: 45,72 m
- Altura: 7,15 m
- Motores: 4 x Curtiss-Wright Turbo-Compound 988TC18-EA 2
- Capacidade: 4 x 3.400 PS
- Velocidade de percurso: cerca de 510 km/h
- Altitude máxima de vôo: 7.600 m
- Carregamento máximo: 34.000 kg
- Peso máximo de decolagem: 72.575 kg
- Peso máximo de pouso: 55.790 kg
- Alcance: até 11.300 km
- Autonomia máxima de vôo: 21 horas
- Número máximo de passageiros: 99 (Versão LH Senator First Class: 32)

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Lufthansa Technik AG

Hawker Beechcraft disponibiliza AmSafe Aviation Inflatable Restraint para aviões Baron e Bonanza

A Hawker Beechcraft, representada no Brasil pela Líder Aviação, disponibiliza mais um consistente e confiável acessório de segurança para os pilotos e co-pilotos dos modelos Baron e Bonanza. O sistema de segurança da AAIR - AmSafe Aviation Inflatable Restraint.

Trata-se de um sistema que pesa apenas 1,27 kg e é acionado por sensores em caso de brusca desaceleração da aeronave. Uma almofada de ar, armazenada no cinto, infla e protege o tripulante, proporcionando segurança à cabeça, ao pescoço e tronco.

Bill Brown, presidente do Serviço e suporte global ao cliente da Hawker Beechcraft, diz que a empresa busca melhorias contínuas nas aeronaves e o novo acessório complementa os atributos de segurança da linha Baron e Bonanza. "Estamos satisfeitos em oferecer aos nossos clientes o sistema AAIR, pois sua tecnologia é inovadora e avançada”, destaca.

O AAIR foi desenvolvido em 1997 e instalado nas primeiras aeronaves em 2001. O sistema foi submetido a extensas pesquisas e rigorosos testes que atendam aos requisitos da Civil Aviation Authority (CAA), Federal Aviation Authority (FAA) e Joint Aviation Authority (JAA).

Fonte: Aviação Brasil

Snea firma acordo com aeroviários da região Norte

O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), que congrega 15 empresas nacionais e 17 estrangeiras, firmou nesta quarta-feira (10), convenção coletiva de trabalho com o Sindamazon (Sindicato dos Aeroviários do Amazonas), que congrega profissionais da região Norte do Brasil.

O acordo prevê reajuste salarial de 7,2%, retroativo à primeira de dezembro. Foram reajustados pelo mesmo índice os pisos salariais, o vale refeição e a cesta básica.

Os demais sindicatos de aeronautas e aeroviários ficaram de submeter a proposta das empresas aéreas às suas respectivas assembléias, na próxima semana. Se aprovada, o novo acordo deverá ser celebrado até o dia 18 de dezembro.

Em meio a uma crise econômica mundial sem precedentes, o Snea considera que o reajuste obtido representa o maior esforço que as empresas aéreas poderiam fazer, neste momento, sem comprometer a saúde financeira em época de grandes incertezas.

Fonte: Jornal de Turismo

Azul está otimista com possível operação no Santos Dumont

A Azul Linhas Aéreas está otimista em relação à possível abertura do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a realização de vôos para fora do estado, além da ponte aérea Rio-São Paulo.

Atualmente, o Santos Dumont está restrito, além da ponte aérea, a vôos regionais e de taxi aéreo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está em fase de consulta pública para a abertura de mais vôos no aeroporto, mas a iniciativa encontra resistência no Governo do Estado do Rio de Janeiro, que deseja manter o aeroporto Antônio Carlos Jobim, o Galeão, como o único na cidade a realizar vôos domésticos para qualquer cidade brasileira.

"Estamos otimistas e acreditamos que o aeroporto será aberto o ano que vem. Espero que em março já estejamos liberados para operar no Santos Dumont", disse David Neeleman, acionista controlador da Azul.

A expectativa do empresário está em linha com a determinação da Anac, que hoje de manhã, confirmou a intenção de abrir o aeroporto para os vôos domésticos fora da ponte aérea.

De acordo com a diretora-presidente da Agência, Solange Vieira, a legislação determina que o órgão incentive a concorrência entre empresas e aeroportos e o processo de abertura continuará apesar da oposição do Governo do Estado.

"A decisão de abrir o aeroporto cabe à Anac, acredito que depois da nossa determinação a única opção seja a busca pela esfera judicial", afirmou a diretora.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)

Infraero e Governo de Minas se unem para recepcionar visitantes no Aeroporto Tancredo Neves

Através de uma parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, e a Infraero, os visitantes que chegarem a Minas Gerais pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves serão recepcionados com mensagens de Boas Vindas, Boas Festas e Boa Viagem aos diversos destinos turísticos mineiros.

Hoje (10/12), às 17h, no saguão do Aeroporto, a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond e o superintendente da Infraero no AITN, Adair Moreira Júnior, irão inaugurar a decoração de Natal que, além das tradicionais luzinhas, árvores e da companhia simpática do "Papai Noel", apresentarão a diversidade de Minas através de seus principais segmentos turísticos: cultura, natureza, aventura, romance, ruralismo, bem-estar e negócios.

Decoração

A decoração começa no canteiro central da Linha Verde, na MG 010, em frente ao Terminal de Cargas da Infraero, com banners com mensagens natalinas. Quem passar pelo saguão do Aeroporto encontrará no caminho as tradicionais árvores de Natal, uma árvore especial, de seis metros de altura, ornamentada com artesanato mineiro, e 45 flâmulas com mensagens de Feliz Natal em cinco idiomas. O AITN também estará especialmente iluminado, dando cor e luz à viagem de quem chega e embarca em Minas Gerais.

Fonte: Mercado e Eventos

Nenê Constantino, dono da Gol, é acusado de mandar matar líder comunitário

Dono da Gol Linhas Aéreas e do grupo Planeta de transportes urbanos, o empresário Constantino de Oliveira, 77 anos (na foto durante a agressão ao repórter fotográfico Alan Marques, da Folha em 26/10/2007), é acusado de mandar matar um líder comunitário no Distrito Federal. Detalhes do crime e da investigação foram divulgados na tarde dessa quarta-feira (10/12), em entrevista coletiva na sede da Polícia Civil do DF.

Mais conhecido como Nenê Constantino, 77 anos, o empresário foi indiciado como mandante da morte de Márcio Leonardo de Sousa Brito. Ele foi executado com três tiros em 12 de outubro de 2001. Na época, tinha 27 anos e liderava os ocupantes de um terreno na QI 25 de Taguatinga Norte, onde funcionou uma garagem de ônibus do grupo Planeta.

Constantino, segundo a investigação, mandou matar Márcio para intimidar os demais ocupantes do lote. Cerca de 100 pessoas moravam no terreno há quase 10 anos. As famílias haviam comprado os lotes de um ex-empregado do grupo Planeta, que teria ganho autorização de Constatino de morar de favor em um barraco. Mas logo o funcionário começou a vender as frações da garagem desocupada.

Além de Constantino, foram indiciados por homicídio qualificado os motoristas aposentados João Alcides Miranda , 61 anos, e Vanderlei Batista Silva, 67. Esse último hoje é vereador em Amaralina (GO). Ele, de acordo com a delegada Mabel Faria, da Divisão de Homicídios, foi quem contratou um pistoleiro para assassinar Márcio.

Arma ilegal

Vanderlei havia sido preso por policiais militares cerca de seis meses antes da morte do líder comunitário. Na ocasião, o motorista aposentado foi flagrado com uma arma ilegal no meio da ocupação da QI 25, na companhia de Constantino, para quem trabalhava como segurança, segundo a delegada.

Já João Miranda, de acordo com a investigação, havia se infiltrado no meio dos invasores, passando a morar em um barraco do terreno, a mando de Constantino. O dono da Gol teria incumbido Miranda de levantar quem era o líder da comunidade e a rotina dele. A partir de então, houve dois incêndios criminosos no local e várias ameaças de morte contra Márcio.

Sem conseguir expulsar os moradores, Constantino e os dois ex-motoristas da Viação Planeta planejaram a execução de Márcio, aponta o inquérito. No dia do crime, os ocupantes foram informados por Vanderlei que eles receberiam a visita de Constantino à noite para uma proposta definitiva de desocupação. Os dois lados brigavam na Justiça pela posse da terra, pois ambas haviam pago por ela.

Márcio anunciara que cada morador queria R$ 2 mil pelo lote, como forma de ressarcimento do valor pago ao ex-funcionário de Constantino que havia grilado o lote. Mas a tal reunião nunca ocorreu. A 0h15 de 12 de outubro de 2001, um desconhecido chamou Marcos até o portão de casa. Assim que o líder comunitário abriu a porta recebeu três tiros à queima-roupa — dois no tórax e outro na perna direita.

Márcio Leonardo chegou a ser levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na madrugada. Assim que o dia amanheceu, segundo a polícia, um advogado de Constantino apareceu na invasão acompanhado de um operário com um trator. O advogado deu R$ 500 a cada morador. No mesmo dia, todos os barracos foram derrubados.

Falta o pistoleiro

A delegada Mabel Faria afirmou ter provas testemunhas suficientes contra Constantino e os dois motoristas aposentados. Algumas são depoimentos de testemunhas. Mas ela não quis dar mais detalhes. Disse que falta identificar o autor dos disparos. Tem três suspeitos. Assim que tiver certeza de quem se trata, concluirá o inquérito.

O dono da Gol foi indiciado após prestar depoimento na Divisão de Homicídios, da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida), na tarde de ontem (9/12). A arma do crime ainda não foi encontrada. O funcionário que ocupou o lote com autorização de Constantino e depois vendeu os lotes morreu de cirrose — provocada por excesso de consumo de álcool — um ano após o assassinato de Márcio.

Fonte: Correio Brasiliense - Foto: Folha Imagem

United Airlines aumenta liquidez em US$ 150 milhões

A UAL Corporation, empresa holding da United Airlines, realizou uma operação de venda e arrendamento de aviões, com a qual aumentou em cerca de US$ 150 milhões a liquidez sem restrições à sua disposição. A operação envolveu 15 aviões Boeing 757, vendidos à empresa East Shore Aircraft LLC. Pelo acordo, os aviões foram imediatamente arrendados à United, que continuará a operá-los e a cuidar de sua manutenção.

Com esta operação, a empresa totaliza mais de US$ 250 milhões no projeto pelo qual pretende elevar em US$ 300 milhões sua liquidez durante este trimestre. No trimestre anterior, a empresa levantou cerca de US$ 1,4 bilhão em um projeto semelhante.

Comentando a operação, a principal executiva da área financeira (CFO) da United, Kathryn Mikells, declarou: "Estamos muito satisfeitos por termos conseguido completar outra transação de financiamento, apesar das condições do mercado com relação à disponibilidade de crédito.

No desafiador ambiente econômico pelo qual passamos, estamos dando os passos corretos, com este financiamento e as substanciais quantias levantadas pela United nos trimestres anteriores do ano, para garantir a liquidez apropriada à empresa. Ao mesmo tempo, nos sentimos estimulados pela significativa queda nos preços dos combustíveis, nossa maior despesa, com o que estamos melhor posicionados para restaurar a lucratividade da empresa durante o ano que vem".

Fonte: Mercado e Eventos

Crise leva Anac a rever crescimento do fluxo de passageiros

A crise financeira mundial já está provocando uma turbulência no mercado aéreo brasileiro neste ano, que deve se intensificar no ano que vem, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A presidente da Anac, Solange Vieira, disse que a autarquia está revisando para baixo a projeção para o crescimento do fluxo de passageiros nesse ano e no próximo.

Vieira informou que a estimativa de crescimento para este ano encolheu de 10 para 8 por cento, enquanto a previsão para 2009 baixou de 7 para 3 por cento.

"Nossas companhias estão estruturadas com folga financeira para passar por essa turbulência", disse Solange Vieira a jornalistas após a divulgação do balanço aéreo da Aviação Civil Brasileira em 2008.

"Mais ou menos 70 por cento do faturamento da TAM e 90 por cento do faturamento da Gol vêm do mercado doméstico. As nossas companhias têm o privilégio de estarem fortalecidas no mercado doméstico e se sustentarem com isso", afirmou ela.

A presidente da Anac disse ainda que espera um fim de ano tranquilo nos aeroportos de todo o país, apesar da ameaça de greves.

A Anac tem um plano de contingência montado e medidas preventivas foram tomadas em parceria com as companhias aéreas.

"Vai ser um fim de ano tranquilo...a aviação civil não é mais um problema para o país", declarou Vieira.

O número de atrasos no último trimestre ficou em 14,5 por cento dos vôos, contra 27,7 por cento no mesmo período do ano passado. Já o de cancelamentos baixou de 5,8 por cento para 2,8 por cento dos vôos no quarto trimestre de 2008 até agora.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier (Reuters)

EADS injetará dinheiro na Airbus

No próximo ano a EADS irá injetar 2 mil milhões de euros no capital da Airbus, para aumentar o capital das filiais da empresa, mais concretamente de França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

A razão para esta injeção prende-se ao fato de os fundos próprios das mesmas se encontrarem no negativo.

A filial da Airbus na França, necessita de 1.2 milhões de euros, a da Alemanha 800 milhões e do Reino Unido 600 milhões de euros.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Anac descarta possibilidade de 'apagão aéreo'

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, descartou hoje a possibilidade de haver um apagão aéreo no final do ano. Segundo ela, os atrasos e cancelamentos de vôos em aeroportos de todo o País, ocorridos principalmente no segundo semestre de 2006 por causa de uma greve de controladores de tráfego aéreo, são "coisas do passado".



Solange também disse não acreditar nem esperar que haja uma greve de aeronautas, aeroviários e aeroportuários, que ameaçam parar suas atividades na véspera do Natal. Aeroviários e Aeronautas reivindicam 10% de reajuste salarial, mas em reunião realizada ontem as empresas aéreas ofereceram 7,2% de reajuste e não houve acordo. Nova rodada de negociações acontece nesta sexta-feira.

Caso haja uma greve, Solange contou que será acionado um plano de contingência que prevê a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira e de integrantes da Aeronáutica para auxiliar na operação dos aeroportos.

O diretor da Anac Marcelo Guaranys disse que as empresas aéreas se comprometeram neste final de ano em manter aviões e trabalhadores extras, no caso de haver algum problema. As companhias, segundo ele, também informaram que não vão fazer overbooking e entraram num acordo que prevê o endosso de passagens aéreas entre elas se um vôo tiver atraso de mais de 2 horas.

Fontes: Agência Estado / Globonews

Coréia do Sul inspecionará aeroportos após foco de gripe aviária em Hong Kong

O Governo da Coréia do Sul informou hoje que intensificou os controles de gripe aviária nos aeroportos e portos do país, após o foco desta doença registrado em Hong Kong, segundo a agência sul-coreana de notícias "Yonhap".

O Ministério de Alimentação e Agricultura sul-coreano ordenou aos inspetores de alfândegas que revistem cuidadosamente as pessoas e a bagagem procedente de Hong Kong.

Além disso, o Governo pediu que todos os produtores avícolas do país tomem medidas de prevenção para descontaminar suas instalações e a que observem se há alguma morte repentina em suas aves.

As autoridades sul-coreanas também deverão desinfetar freqüentemente os veículos utilizados para transportar aves.

Apesar do alerta de gripe aviária se intensificar no inverno (hemisfério norte), a Coréia do Sul vigia durante todo o ano os focos desta doença.

O último foco do vírus H5N1 foi registrado em abril, quando cerca de 8,46 milhões de aves foram sacrificadas, o que representou perdas de US$ 176 milhões.

No entanto, nesse último foco, não houve casos de infecção entre pessoas.

Os focos anteriores ocorreram nos invernos de 2003 a 2004 e de 2006 a 2007.

Segundo a "Yonhap", cerca de 240 pessoas em 48 países morreram por causa da gripe aviária.

Fonte: EFE

Pilotos reclamam que o A380 é muito silencioso para dormir

Enquanto a Airbus lida com problema inesperado de seu novo modelo de avião, a Boeing faz graça do problema da rival

Funcionários da Emirates reclamam que ouvem cada choro de bebê, ronco ou descarga nos banheiros porque avião é quieto demais

Uma viagem de avião ideal é tranqüila e silenciosa, certo? Não é bem assim. Pelo menos, não no modelo A380 da Airbus. Pilotos têm reclamado que o super avião faz tão pouco barulho que começam a enfrentar problemas para dormir. "Estamos recebendo muitas queixas", diz o capitão Ed Davidson, vice-presidente sênior de frotas da Airbus.

"Em nossas outras aeronaves, o barulho das turbinas cancela os ruídos da cabine, mas no A380 esses ruídos chegam até os pilotos."

Na companhia aérea Emirates, os funcionários reclamam que ouvem cada choro de bebê, ronco ou descarga nos banheiros, o que os impede de dormir em seus intervalos de descanso durante os vôos.

Enquanto a Airbus lida com esse contratempo inesperado, a Boeing faz graça dos problemas de sua rival ao dizer que já previa a situação. Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da companhia, escreveu em seu blog sobre a cobertura da imprensa em relação às qualidades do A380: "Em notícias publicadas no começo do ano, passageiros mencionaram que isso [o silêncio] seria meio desconcertante, que eles teriam de se acostumar. Você provavelmente concorda que os ruídos mais incômodos são aqueles aleatórios – conversas, tosses, portas fechando. O nível de irritação que isso pode causar durante um vôo se dá na mesma medida em que esse ruídos se destacam".

Fonte: Época Negócios

Em 12 meses, PF apreende 790 kg de cocaína em Cumbica

Na apreensão mais recente, policiais prenderam nigeriano com 40 kg.

Ele disse que aceitou levar a droga porque está desempregado.


De acordo com a Polícia Federal, tubos de metal estavam recheados com 40 quilos de cocaína

A Polícia Federal anunciou na tarde desta terça-feira (9) apreendeu neste ano mais de 790 quilos de cocaína no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

No flagrante mais recente, a PF prendeu um turista nigeriano com mais de 40 quilos de cocaína escondidos na bagagem.

De acordo com a PF, agentes realizavam fiscalização de rotina no saguão do aeroporto quando abordaram um passageiro que viajaria para Lagos, na Nigéria, com escala em Dubai, nos Emirados Árabes.

Através do aparelho raio-X, foi constatada a presença de substância orgânica no interior da bagagem do estrangeiro. Dentro das malas foram encontrados 14 cilindros metálicos que guardavam a droga.

O vendedor de 36 anos disse que morava há um ano e meio no Brasil e há cerca de seis meses não conseguia trabalho, razão pela qual teria aceitado transportar a droga. Além da cocaína, foi apreendida a quantia de US$ 400. O nigeriano responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas e pode pegar de 5 a 15 anos de prisão.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

AL tem índice de acidente de vôo 5 vezes maior que a média

Associação internacional adotou procedimento de auditoria para garantir segurança durante os vôos

Em 2008, voar pela América Latina foi considerado como mais perigoso que voar na África. Ambas as regiões tiveram um índice de acidentes cinco vezes superior à média mundial. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 9, pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Nos últimos três anos, a Iata passou a adotar um procedimento de auditoria das empresas aéreas para garantir a segurança no setor. Em menos de dez anos, a taxa de acidentes caiu pela metade entre as empresas que formam parte da Iata. O número total de mortos caiu em 25%. Entre as brasileiras, a TAM é a única que já conta com o selo de qualidade da Iata.

A América Latina terminou 2008 com um índice de acidentes aéreos pior que o da África. Os dados da Iata apontam a região latino-americana como sendo a terceira pior em todo o mundo em termos de acidentes.

Na América Latina, foram 2,77 acidentes para cada um milhão de vôos. Em 2007, essa taxa foi de 1,76. Em 2008, porém, a alta não ocorreu por causa do Brasil. Na África, a taxa em 2008 é de 2,11 acidentes por cada um milhão de vôos.

No mundo, os índices são ainda menores, de apenas 0,77. Entre as empresas que formam parte da Iata, a taxa é de 0,4. Problemas com a pista de pouso foram responsáveis por 26% dos acidentes em 2008. O choque entre dois aviões em pleno vôo é considerado como raro.

Fonte: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo)

TAM compensa receita com demanda interna

O presidente da TAM, David Barioni Neto, afirmou na segunda-feira (08) à noite que, com a elevação da cotação do dólar, a empresa tende a compensar possíveis perdas de receitas com aumento dos vôos domésticos. "Se no mercado internacional o dólar tende a atrapalhar, no nacional ajuda", disse ontem à noite a jornalistas, momentos antes do início da cerimônia da revista IstoÉ, na qual recebeu a homenagem de "Empreendedor do Ano no Transporte". Atualmente, segundo ele, a TAM tem 52% do mercado nacional e 80% do mercado internacional. "Estamos bem posicionados nos dois mercados. Quando um não está aquecido, o outro está e assim temos uma cesta de receitas", garantiu.

Barioni disse que, a despeito da crise financeira internacional, a companhia mantém o plano de investimentos de US$ 6,9 bilhões até 2018. Além disso, confirmou a criação de uma rota internacional no próximo ano, com destino à África do Sul. Ele informou ainda que até meados de março, quando acaba o período de alta temporada, as reservas "estão boas". "Temos que analisar isso (a crise) com carinho, com certeza, pois a crise vem. Tudo indica que o PIB seja de 3% a 5% em 2009, mas, por enquanto, não sentimos na curva de demanda qualquer retração", disse. De qualquer forma, a TAM está se preparando para que, se houver algum tipo de retração, tenha ferramentas necessárias para reagir, com a criação de novos vôos, otimização da empresa e corte de custos.

O executivo disse ainda não ter conhecimento dos impactos que a liberação do piso do preço dos vôos internacionais possa ter para a companhia - a partir de janeiro, a redução dos preços das passagens pelas empresas aéreas pode ser de até 20% e chegar a 100% ao final de 2009. "Estamos estudando que tipo de impacto vai haver. Talvez não seja tão forte na relação dos preços porque hoje a demanda está muito aquecida ainda e não prevemos uma queda de preço substancial dos vôos internacionais", avaliou.

Fonte: Agência Estado

TAP cancela encomenda de oito aviões A320

A TAP cancelou um pedido de mais oito aviões de médio curso A320, embora o negócio até fosse “tentador”, porque perante a crise “o melhor seria usar a prudência”, revelou o CEO da companhia, Fernando Pinto, em entrevista ao semanário “Sol”, na qual avança ainda que até Outubro os prejuízos situam-se“na faixa dos 170 milhões de euros”.

“A intenção era substituí-los por aviões com os contratos de leasing a terminar, mas preferimos ficar com a flexibilidade do aluguer e cancelámos”, explicou Fernando Pinto.

“Os contratos até já estavam assinados, mas repensámos a estratégia a médio e longo prazo”, acrescentou.

Na mesma entrevista, Fernando Pinto avança que a TAP, até Outubro, acumula prejuízos “na faixa dos 170 milhões de euros”, um valor que representa um agravamento na ordem dos 30 milhões de euros face aos primeiros oito meses deste ano, em que a companhia apresentou prejuízos de 132 milhões (clique para ler: TAP: impacto da subida do preço do fuel é mais forte que a perda operacional).

Este agravamento já era previsível tendo em conta o perfil mensal de resultados da TAP nos anos anteriores, reflectindo a sazonalidade do transporte aéreo.

A companhia, normalmente, tem prejuízos acumulados sucessivamente maiores até ao final de Junho, em Julho, Agosto e Setembro ganha dinheiro, Outubro e Novembro são meses negativos e Dezembro é o mês que define o resultado final.

Fernando Pinto justifica o agravamento dos prejuízos com o custo dos combustíveis, que não baixaram como esperava, porque a descida do preço do jet fuel “é mais demorada” e sublinha: “comparando resultados, temos prejuízos de 170 milhões de euros, mas há que realçar que a factura de combustíveis subiu 160 milhões”.

Além do combustível, Fernando Pinto realça ainda um agravamento de 25 milhões de euros nos encargos com pessoal, pelos automatismos — “todos os anos a nossa folha salarial cresce um pouco acima da inflação, devido a automatismos”, disse —, e a absorção do prejuízos da Groundforce, no valor de 13 milhões.

Na entrevista ao “Sol”, Fernando Pinto destaca que, apesar desse agravamento dos prejuízos, as receitas operacionais “são um ponto positivo”, tendo ficado pouco abaixo das previsões, apesar da crise.

“Tínhamos previsto 1.803 milhões de euros e vendemos 1.797 milhões de euros”, disse.

Fernando Pinto, que confessa ao “Sol” que 2008 foi um “ano para esquecer”, avança na mesma entrevista que o orçamento da TAP para 2009 “apresenta algum lucro e visa um projecto de recuperação”.

O executivo também diz na mesma entrevista que a TAP está com uma situação de tesouraria confortável.

“Precavemo-nos contra esta crise. Obtivemos financiamento numa boa altura, negociámos taxas fixas e a um bom custo. Os bancos acreditaram na TAP”, afirma Fernando Pinto, que conclui: “Estamos muito bem para a situação actual e temos tesouraria para aguentar um Inverno difícil”.

Fernando Pinto admite que gostaria que a TAP tivesse mais capital próprio, nomeadamente para poder fazer hedging de combustível, e reforça que desde que chegou à TAP que defende “que é preciso um aumento de capital”.

O executivo não se pronuncia, no entanto, sobre se a solução é a privatização, remetendo essa decisão para o accionista (o Estado português). “Eu faço a minha parte, que é ultrapassar esta crise”, acrescenta.

Proposta conjunta com a TAAG

Fernando Pinto avança ainda na entrevista ao “Sol” que a TAP está em conversações com a companhia angolana TAAG “para um aumento de voos para Angola”.

O CEO da TAP diz ainda que antes da demissão da anterior administração da TAAG (clique para ler: Governo angolano termina mandato do conselho de administração da TAAG), a TAP estava “muito perto de assinar um acordo de cooperação para que a empresa obtivesse a certificação necessária para voar para a Europa”.

O jornal acrescenta que a demissão atrasou o processo negocial com a TAP.

Fonte: presstur.com

Embraer vende seis aviões à Air Europa

O construtor aeronáutico brasileiro Embraer anunciou a venda de seis aviões E-195 (imagem acima) à companhia aérea espanhola Air Europa, filial do grupo Globalia, por 237 milhões de dólares.

Os seis aviões, com 122 lugares cada, serão utilizados em Espanha para voos domésticos, para as Ilhas Baleares, Canárias e voos dentro da Europa.

O modelo Embraer E-195 está no ativo desde 2006 e é o maior avião construído pela empresa brasileira, a terceira maior construtora no setor da aviação comercial, superada apenas pela norte-americana Boeing e pela europeia Airbus.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Pilotos sobrevivem a queda no gelo agindo 'como pingüins'

Dois pilotos cujo avião caiu nas águas geladas do norte do Canadá nesta segunda-feira (08) sobreviveram durante 18 horas em uma temperatura de 20 graus negativos "amontoados como pingüins".

O australiano Oliver Edwards-Nell, 25 anos, e seu parceiro de vôo, o sueco Troels Hansen, 45, realizavam um vôo dos Estados Unidos à Suécia em um bimotor Cessna Skymaster.

Os dois motores pifaram no Estreito de Hudson ao sul do Círculo Ártico. O equipamento de sobrevivência afundou junto com o avião e a aeronave de resgate que respondeu ao pedido de socorro não conseguiu encontrar os dois.

Os dois homens então conseguiram chegar até um pedaço de gelo que flutuava nas proximidades e permaneceram as 18 horas em pé, juntos, segundo o jornal australiano Sydney Morning Herald.

Quando o dia amanheceu, os dois foram resgatados por um barco de pesca e levados a um hospital.

Noite no frio

Os dois enviaram um pedido de socorro pelo rádio minutos antes de aterrissarem na água, cercados por pequenos pedaços de gelo boiando na superfície.

Enquanto a cabine se enchia rapidamente de água muito gelada, eles conseguiram sair por uma janela e se arrastaram até uma destas placas de gelo de cerca de cinco metros de largura e dez de comprimento, antes de o avião afundar com todo o equipamento a bordo.

"Tivemos sorte de conseguir sair (do avião). No momento em que saímos a água já estava no teto", disse Edwards-Nell.

Edwards-Nell, que mora na Suécia, disse ao Sydney Morning Herald que já estava escuro e, depois de duas horas no gelo, eles ouviram aviões e helicópteros se aproximando.

Mas, sem nenhum tipo de dispositivos de sinalização, nem mesmo uma lanterna, eles não conseguiram chamar a atenção das aeronaves, que foram embora.

O piloto afirmou que seus trajes de sobrevivência salvaram suas vidas.

"Mas nunca pensei que eu pudesse sentir tanto frio. Eu tremia sem parar", disse.

"Tinha certeza de que não iria conseguir, mas meu colega disse 'você vai conseguir'. Apoiamos um ao outro, tentamos nos manter aquecidos e abrigamos um ao outro do vento... como pingüins."

Manhã

Quando o dia amanheceu, os homens conseguiram enxergar terra firme à distância e começaram a pular de uma placa de gelo a outra para tentar chegar a terra.

Foi neste momento que os dois sobreviventes viram um barco de pesca que também tinha captado o pedido de socorro dos dois e tinha se dirigido ao local.

O capitão do barco, Bo Mortensen, disse que os homens estavam "chorando de alegria" quando o barco os resgatou no território de Nunavut, no Canadá.

"Eles pareciam bem (...). Os pés tinham um pouco de ulcerações devido ao frio, mas estavam bem", disse Mortensen à imprensa canadense.

Fonte: BBC Brasil

Seripa investiga causas de pousos forçados no interior do Pará

Uma equipe do Serviço Regional de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I) viaja na manhã desta quarta-feira (10), até os municípios de Terra Santa, próximo de Santarém, e Altamira, para investigar as causas dos pousos forçados de duas aeroaves de pequeno porte.

De acordo com o Seripa, o pimeiro caso aconteceu na região de Altamira, na tarde da segunda-feira (8). Segundo a Aeronáutica, um monomotor modelo Cessna 210 fez um pouso forçado em uma pista clandestina de uma fazenda.

-O que sabemos até agora é que o piloto pegou mau tempo, chuvoso, e precisou fazer o pouso e não foi bem sucedido-, explicou o tenente-coronel Luís Fabião Rodrigues, chefe do Seripa I.

A Aeronáutica afirma que o avião vinha de Paragominas e seu destino era o município de Senador José Porfírio. Na aeronave havia apenas três pessoas, que sofreram ferimentos leves.

O outro pouso forçado foi comunicado ao Seripa na manhã desta terça-feira (9). "Foi registrado na localidade de Terra Santa, próximo de Santarém, mas na verdade o acidente aconteceu no dia 2 de dezembro. A polícia do município abriu inquérito para apurar o caso", explicou o major Marcelo Onorato. Segundo ele, a aeronave chegou a atingir uma criança que estava na pista, mas a menina não corre risco de morte.

Fonte: Portal ORM - AT

Boeing finaliza aquisição de grupo

A Boeing, segunda maior fabricante de aeronaves do mundo, informou na segunda-feira (08) que finalizou a aquisição do Federated Software Group - empresa com serviços de engenharia de software e sistemas de monitorar e ajudar a distribuir equipamentos para o Departamento da Defesa.

A aquisição faz parte de uma estratégia da Boeing em elevar sua presença na cadeia de fornecimento militar e logístico. Os detalhes da operação não foram informados.

Fonte: DC / InvestNews

CO2 detectado em atmosfera de planeta fora do Sistema Solar

Detecção é um passo importante para refinar técnicas de busca de vida extraterrestre, diz a Nasa

Ilustração de gigante gasoso, visto além de sua estrela

O Telescópio Espacial Hubble da Nasa descobriu dióxido de carbono na atmosfera de um planeta em órbita de uma estrela distante. A descoberta é importante, dizem os técnicos da agência espacial, porque representa mais um passo no desenvolvimento de técnicas para detectar sinais de vida extraterrestre.

O planeta onde se encontrou o CO2, HD 189733b, é quente demais para suportar vida, mas a observação do Hubble prova que substâncias químicas associadas à vida podem ser detectadas em planetas girando ao redor de outras estrelas. Compostos como o CO2 podem ser produzidos por seres vivos, e uma detecção de dióxido de carbono em um planeta mais parecido coma Terra poderá ser um primeiro sinal de vida.

Observações anteriores feitas de HD 189733b, pelo Hubble e por outro telescópio orbital, o Spitzer, descobriram vapor de água. O Hubble já havia encontrado metano (CH4) na atmosfera do planeta.

Mark Swain, um pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa usou a câmera de infravermelho do Hubble e o espectrômetro para estudar a luz emitida pelo planeta, que fica a 63 anos-luz. Gases na atmosfera do planeta absorvem luz em certos comprimentos de onda. Swian identificou a absorção de dióxido e monóxido de carbono, moléculas que deixam marcas específicas na radiação que parte de HD 189733b e atinge a Terra.

Fonte: Agência Estado - Imagem: NASA

Vítima da queda do bimotor da banda Calypso recebe alta

Recebeu alta médica, no início da tarde desta terça-feira (9), Daividson Tolentino de Almeida. Ele é uma das oito vítimas do acidente envolvendo o avião da banda Calypso que caiu no bairro de San Martin, no Recife, no último dia 23 de novembro. A informação é da assessoria de comunicação do Hospital Esperança, onde ele estava internado.

Segundo o hospital, o paciente está bem, devendo voltar à unidade em sete e em quinze dias para que sejam realizada uma reavaliação de seu quadro, por meio de exames de rotina.

Além de Daividison de Almeida, já tiveram alta o produtor musical Rogério Paes e Silva, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), o co-piloto que viajava como passageiro, Bruno Carvalho Carneiro, Luiz Augusto Nóbrega, um dos sócios do Chevrolet Hall, e Helena Lúcia Ferreira.

O empresário Valmir João de Oliveira, 42 anos, está sendo monitorado por neurocirurgiões, no Hospital Santa Joana. A família de Eduardo Henrique do Ó, 35 anos, não autorizou o Hospital Alfa, onde ele está internado, a passar informações sobre o estado de saúde.

No final do mês passado, o deputado Eduardo da Fonte e o co-piloto Bruno Carvalho falaram sobre como foram os minutos anteriores à queda do bimotor. Eles contaram que o piloto do avião, Eurico Pedroso, foi o responsável por eles terem sido salvos.

Fonte: pe360graus.com - Foto: JC Online

FAB disponibiliza aviões a familiares de acidente da Gol para reunião em Brasília

Vôos saem de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Manaus.

Companhia não soube dizer se terá aeronaves para transportar familiares.


A Aeronáutica colocou quatro aviões à disposição dos parentes das vítimas do acidente com o Boeing da Gol para que eles venham a Brasília ver as conclusões finais das investigações. A reunião que apresenta os dados acontece nesta quarta-feira (10).

Três vôos estão confirmados: um saindo de Manaus, um de Recife e outro de São Paulo. A Aeronáutica também disponibilizou uma aeronave saindo do Rio de Janeiro, mas não houve procura até o começo da noite desta terça. Segundo a FAB, os próprios parentes pediram os vôos.

De acordo com a Aeronáutica, não é a primeira vez que o órgão disponibiliza aeronaves. Em outras reuniões, os parentes também viajaram com aviões da Força Aérea. Procurada pelo G1, a Gol não soube informar se colocou vôos à disposição dos parentes.

Pilotos

Os pilotos do Legacy que se chocou com o avião da Gol, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, foram absolvidos nesta segunda-feira (8) da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente que matou 154 pessoas em setembro de 2006.

Os dois pilotos continuarão a responder por "atentado contra a segurança de transporte aéreo", com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça.

Relatório

O relatório, que será divulgado oficialmente na quarta, aponta que houve falha dos pilotos americanos do Legacy. Depois de analisar os dados das caixas-pretas e de ouvir os pilotos norte-americanos no Brasil e nos Estados Unidos, a Aeronáutica concluiu que o transponder - equipamento que poderia ter acionado o sistema anti-colisão e assim evitado a tragédia - estava em perfeitas condições. Foi checado por um do pilotos que, sem perceber, desligou o equipamento.

Ouvidos em fevereiro por oficiais da Aeronáutica nos Estados Unidos, os pilotos do Legacy negaram que tivessem desligado o transponder.

O documento aponta que os problemas começaram ainda na decolagem do Legacy, em São José dos Campos. Segundo o relatório, o operador que monitorava o jato não foi preciso nas instruções de vôo e informou aos pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, que eles deveriam voar a 37 mil pés até Manaus.

O relatório informa ainda que o plano de vôo foi elaborado por uma empresa terceirizada, que havia pressa para a decolagem, já que os passageiros não queriam sobrevoar a Amazônia à noite, que um dos pilotos tinha apenas cinco horas de vôo nesse avião e que um deles ficou 16 minutos fora da cabine, momentos antes da colisão.

Fonte: G1

Negociação da Aerolíneas ainda segue sob impasse

Ao governo espanhol consta que a negociação entre o governo argentino e o grupo espanhol Marsans para a compra das Aerolíneas Argentinas (AA) continua e espera, em breve, um acordo para concretizar a sua venda. Enquanto isso, a companhia espanhola informou que irá aos tribunais caso seja efetivada a expropriação da AA.

O presidente socialista espanhol José Luis Rodríguez Zapatero "está aguardando a terceira avaliação técnica" que deve ser realizada pelo Banco Mundial, segundo informaram fontes no governo. No entanto, o processo de expropriação segue em andamento com a aprovação, na última quarta-feira, do projeto de lei que trata do tema pela Câmara dos Deputados. Agora, o projeto deverá passar também pelo Senado.

O governo argentino desejava adquirir a AA e a Austral da Marsans e ambos concordaram há meses que a companhia aérea deveria ser avaliada por três entidades diferentes antes estabelecer um preço, mas até o momento apenas duas avaliações foram feitas.

Fonte: Gazeta Mercantil

Anac certifica Phenom 100 da Embraer

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) entregou nesta terça-feira à Embraer o CHT (Certificado de Homologação de Tipo) da aeronave Embraer 500, comercialmente conhecida pelo nome Phenom 100.

A certificação representa que a aeronave cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade exigidos pelas normas internacionais de aviação civil e que a agência comprova as condições desse jato operar com segurança.

O processo de certificação de uma nova aeronave é extremamente detalhado e por isso demanda um prazo extenso. O início da tramitação ocorreu em abril de 2005, quando a autoridade responsável ainda era o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) e o pedido de homologação deu entrada em 30 de junho de 2006, já na Anac. A equipe técnica que cuidou do projeto é a mesma desde o início e é composta por Inspacs (Inspetores de Aviação Civil), engenheiros, pilotos e pessoal de suporte. Foram avaliados mais de 700 documentos, além de realizadas reuniões técnicas, inspeções, acompanhamento de ensaios e aprovação de relatórios.

Entre as etapas de um processo de certificação – que segue as recomendações da Oaci (Organização Internacional de Aviação Civil) – são testadas as condições de operação sob variações extremas de temperatura (calor intenso e neve), situações metereológicas adversas (como raios), a resistência à interferências eletro-magnéticas, a capacidade máxima de utilização dos motores, a velocidade mínima e máxima, a inflamabilidade dos componentes da aeronave e muitos outros itens. Somente após todas os ensaios realizados é que a Anac pode garantir a segurança de operação de uma aeronave.

A entrega do certificado aconteceu no Centro Histórico da Embraer, na sede da fabricante em São José dos Campos (SP), e a partir dessa data o Phenom 100 tem a chancela da Anac para ser exportado e voar em qualquer país do mundo e no Brasil.

Fonte: Jornal de Turismo

Vôos atrasaram mais em novembro; overbooking será banido na virada do ano

As principais companhias aéreas brasileiras – Gol/Varig, OceanAir, TAM e Webjet – atrasaram mais em novembro do que em outubro. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de uma média de de 50 mil vôos mensais, 16,6% tiveram atraso acima de 30 minutos, contra 12,5% do mês anterior (o pior resultado foi em janeiro, quando 25% do total de vôos atrasaram). A Anac diz que as companhias foram prejudicadas por fatores como o fechamento de aeroportos por problemas metereológicos e as obras no aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro.

O aumento de vôos durante o verão deve provocar ainda mais atrasos nos próximos meses, mas nada tão grave quanto o caos aéreo ocorrido há dois anos. É o que diz Uébio José da Silva, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Aeroviários. "O ideal é que o passageiro entre em contato com a companhia aérea para confirmar vôo e horário, e chegue na hora certa para o check-in", aconselha Silva.

Para evitar atrasos e filas nos aeroportos, a Anac, o Ministério da Defesa e as companhias aéreas criaram a operação Feliz 2009. Um dos compromissos assumidos foi não praticar overbooking (venda de passagens além da capacidade da aeronave) no período de 19 de dezembro a 7 de janeiro.

Atrasos

Em novembro, a Gol e a Varig foram as que mais atrasaram. De acordo com a Anac, isso aconteceu porque a fusão das malhas aéreas das duas empresas dificultou suas operações. Do total de 9.172 vôos atrasados, a Varig foi responsável por 24,2%, contra 15,3% em outubro. Já a Gol teve 21, 1% dos atrasos, em vez de 13,4% no mês anterior.

A TAM e a Webjet aumentaram sua participação no total de atrasos: de 10% e 14,1%, em outubro, para 12,3% e 15%, respectivamente, no mês passado. A OceanAir foi a única que registrou o menor índice de atrasos em novembro, alcançando 11,6% contra 15,1% em outubro.

Os dados são levantados pela Infraero nos 67 aeroportos administrados pela estatal, que cuida da infra-estrutura aeroportuária. Gol/Varig, OceanAir, TAM e Webjet detêm juntas 98% do mercado doméstico brasileiro.

Fonte: Juliana Couto (Viaje Aqui)

Ex-executivo da EADS acusado de abuso de informação privilegiada

O antigo executivo da EADS, Olivier Andries, foi acusado por um juiz de um tribunal criminal de investigação francês de estar envolvido numa possível acção de abuso de informação privilegiada.

De acordo com a Bloomberg, que cita a porta-voz do promotor público francês, Isabelle Montagne, Andries foi acusado de “insider trading” pelo juiz de investigação na semana passada.

Olivier Andries exerceu o cargo de vice-presidente da EADS e, antes disso, já tinha ocupado o mesmo cargo na Airbus, empresa controlada pela companhia.

A investigação em curso foca-se em executivos da empresa que exerceram opções sobre acções entre finais de 2005 e Junho de 2006, quando o anúncio de um atraso na entrega do avião A380 provocou uma queda recorde nas acções da EADS.

Mais quatro actuais e ex-executivos da EADS foram igualmente acusados de abuso de informação privilegiada.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pilotos americanos são absolvidos por negligência em acidente da Gol

Decisão foi tomada pelo juiz Federal Murilo Mendes nesta segunda-feira.

Eles vão responder por "atentado contra a segurança de transporte aéreo".


O juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas em setembro de 2006.

Os dois pilotos continuarão a responder por "atentado contra a segurança de transporte aéreo", com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça. A decisão foi tomada pelo magistrado nesta segunda-feira (8) e divulgada nesta terça-feira (9).

No documento, Murilo Mendes ainda absolve os controladores Felipe Santos dos Reis e Leandro José Santos de Barros de qualquer acusação no acidente. O magistrado também decidiu desclassificar a acusação dolosa atribuída ao controlador Jomarcelo Fernades dos Santos.

A decisão do juiz ainda absolve o controlador Lucivando Tibúrcio de Alencar das condutas relacionadas com negligência no estabelecimento de comunicação com a aeronave Legacy e com negligência que teria havido na transmissão de um centro a outro. A absolvição de Alencar é parcial e por isso ele vai responder a ação penal por omissão na configuração das freqüências no console.

O acidente com o avião da Gol foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.


O avião Legacy, com a ponta da asa danificada

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

Queda de avião de pequeno porte fere 4 no PA

Piloto e a mulher dele ficaram feridos e outra passageira saiu ilesa.

Acidente aconteceu na tarde desta segunda-feira.


Uma aeronave de pequeno porte caiu e bateu em um tronco de árvore em uma fazenda, na tarde desta segunda-feira (8), em Senador José Porfírio (PA). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o piloto teria tentado arremeter, mas não conseguiu concluir a manobra. Três pessoas estavam na aeronave.

O piloto e a mulher dele ficaram feridos. A irmã do piloto não ficou ferida. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Altamira. A

De acordo com a aeronáutica, o avião monomotor modelo Cessna 210, fez um pouso forçado em uma pista clandestina de uma fazenda, quando se deslocava de Paragominas para Altamira. O piloto e os dois passageiros, sofreram ferimentos leves, foram atendidos no hospital local e já foram liberados.

Fontes: G1 / TV Liberal / Portal ORM - Atualizado em 10/12/08 às 13:58 hs.

Aeronáutica mudará sistema de identificação de aviões

A Aeronáutica vai aperfeiçoar o sistema de identificação de aeronaves nos radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindactas). Elas mudarão de cor na tela quando o avião perder o sinal do transponder, equipamento que permite informar exatamente o ponto onde se encontra. A troca da cor da etiqueta que indica a aeronave no radar será mais um alerta para o controlador de tráfego aéreo ficar atento e verificar o que está acontecendo quando o avião sumir da sua tela.

O desligamento inadvertido do transponder do jato Legacy pelos pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino foi um dos fatores determinantes para o choque com o Boeing da Gol, que vinha em sentido contrário a ele, na mesma altitude, em 29 de setembro de 2006, matando 154 pessoas. O controlador de Brasília não havia percebido que o jato não trocou de altitude ao passar pela capital federal.

Em decorrência do acidente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) elaborou 65 recomendações para os diversos setores de aviação civil envolvidos no acidente. Muitas dessas orientações foram emitidas pouco depois do acidente e já estão em prática desde aquela época. As recomendações serão divulgadas para o público assim que forem apresentadas às famílias, amanhã.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo