Um ex-membro da al-Qaeda teria dado informações cruciais que levaram à descoberta de dois pacotes em um aeroporto em Dubai e um avião de carga no Reino Unido, na semana passada , informa a BBC nesta segunda-feira. As bombas, originárias do Iêmen e que tinham como destino sinagogas dos EUA, foram encontradas graças às dicas de Jaber al-Faifi, que se entregou às autoridades da Arábia Saudita há duas semanas, dizendo-se "arrependido".
Segundo a emissora britânica, que cita fontes não identificadas, Jabr al-Faifi chegou a ser detido em Guantánamo, passou por um programa de reabilitação na Arábia Saudita, em 2006, mas acabou retornando à al-Qaeda no Iêmen, antes de se entregar às autoridades. Segundo o porta-voz do ministério do Interior saudita, general Mansur al-Turki, Jabr al-Faifi contatou o governo dizendo que queria voltar para casa.
Investigadores americanos a caminho do Iêmen
O governo do Iêmen decretou nesta segunda-feira a aplicação de medidas excepcionais para as operações de revista de todas as cargas que partem do país. A Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil também decidiu criar uma unidade especial para atuar sobre a segurança dos aeroportos. As medidas têm como objetivo "enfrentar o desenvolvimento dos procedimentos das organizações terroristas", segundo a agência oficial Saha.
Um grupo de investigadores americanos também está a caminho do país para ajudar na busca por suspeitos do atentado frustrado. Segundo uma autoridade iemenita, que falou em condição de anonimato, o vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Brennan, disse ao presidente do Iêmen, Alí Abdulá Saleh, que a liderança no combate ao terrorismo cabe a seu país.
As autoridades libertaram no domingo uma estudante que havia sido detida sob acusação de envolvimento com o caso. Agora, o principal suspeito de fabricar os pacotes é Ibrahim Hassan al-Asiri, que seria líder da al-Qaeda na península arábica.
"As atividades pregressas de al-Asiri e sua experiência com explosivos o tornaram o principal suspeito", disse o funcionário do governo americano sob condição de anonimato.
Al-Asiri, que deve estar escondido no Iêmen, é procurado na Arábia Saudita por uma série de atentados ligados à al-Qaeda na Península Arábica, sucursal da rede extremista comandada por Osama bin Laden. Ele aparece em todas as listas de terroristas mais procurados da Arábia e do Iêmen.
Alemanha proíbe voos de passageiros provenientes do Iêmen
A al-Qaeda é apontada como possível organizadora do ataque frustrado. Entre outros indícios, os explosivos usados nos pacotes enviados aos EUA eram feitos com o mesmo material usado em uma tentativa de ataque a bomba frustrada, no Natal, em um avião que ia para Detroit. Na ocasião, a al-Qaeda também foi apontada como responsável.
O vice-conselheiro de Segurança Nacional americano afirmou, em entrevista à TV CBS, que os pacotes interceptados parecem ter sido fabricados para serem detonados durante o vôo. Após o incidente, vários países proibiram voos comerciais provenientes do Iêmen, como medida de segurança. Nesta segunda-feira, no entanto, a Alemanha estendeu a medida também aos voos de passageiros.
- Todas as companhias aéreas que operam para a Alemanha a partir do Iêmen estão notificadas da interdição de voo (...) e foram dadas instruções às autoridades da aviação civil alemã para desviar todos os voos provenientes do Iêmen, direitos ou indiretos - disse um porta-voz do Ministério dos Transportes alemão.
Fonte: O Globo (com agências internacionais)
Segundo a emissora britânica, que cita fontes não identificadas, Jabr al-Faifi chegou a ser detido em Guantánamo, passou por um programa de reabilitação na Arábia Saudita, em 2006, mas acabou retornando à al-Qaeda no Iêmen, antes de se entregar às autoridades. Segundo o porta-voz do ministério do Interior saudita, general Mansur al-Turki, Jabr al-Faifi contatou o governo dizendo que queria voltar para casa.
Investigadores americanos a caminho do Iêmen
O governo do Iêmen decretou nesta segunda-feira a aplicação de medidas excepcionais para as operações de revista de todas as cargas que partem do país. A Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil também decidiu criar uma unidade especial para atuar sobre a segurança dos aeroportos. As medidas têm como objetivo "enfrentar o desenvolvimento dos procedimentos das organizações terroristas", segundo a agência oficial Saha.
Um grupo de investigadores americanos também está a caminho do país para ajudar na busca por suspeitos do atentado frustrado. Segundo uma autoridade iemenita, que falou em condição de anonimato, o vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Brennan, disse ao presidente do Iêmen, Alí Abdulá Saleh, que a liderança no combate ao terrorismo cabe a seu país.
As autoridades libertaram no domingo uma estudante que havia sido detida sob acusação de envolvimento com o caso. Agora, o principal suspeito de fabricar os pacotes é Ibrahim Hassan al-Asiri, que seria líder da al-Qaeda na península arábica.
"As atividades pregressas de al-Asiri e sua experiência com explosivos o tornaram o principal suspeito", disse o funcionário do governo americano sob condição de anonimato.
Al-Asiri, que deve estar escondido no Iêmen, é procurado na Arábia Saudita por uma série de atentados ligados à al-Qaeda na Península Arábica, sucursal da rede extremista comandada por Osama bin Laden. Ele aparece em todas as listas de terroristas mais procurados da Arábia e do Iêmen.
Alemanha proíbe voos de passageiros provenientes do Iêmen
A al-Qaeda é apontada como possível organizadora do ataque frustrado. Entre outros indícios, os explosivos usados nos pacotes enviados aos EUA eram feitos com o mesmo material usado em uma tentativa de ataque a bomba frustrada, no Natal, em um avião que ia para Detroit. Na ocasião, a al-Qaeda também foi apontada como responsável.
O vice-conselheiro de Segurança Nacional americano afirmou, em entrevista à TV CBS, que os pacotes interceptados parecem ter sido fabricados para serem detonados durante o vôo. Após o incidente, vários países proibiram voos comerciais provenientes do Iêmen, como medida de segurança. Nesta segunda-feira, no entanto, a Alemanha estendeu a medida também aos voos de passageiros.
- Todas as companhias aéreas que operam para a Alemanha a partir do Iêmen estão notificadas da interdição de voo (...) e foram dadas instruções às autoridades da aviação civil alemã para desviar todos os voos provenientes do Iêmen, direitos ou indiretos - disse um porta-voz do Ministério dos Transportes alemão.
Fonte: O Globo (com agências internacionais)
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