Após apresentar no segundo trimestre um dos piores prejuízos operacionais dos últimos anos, a TAM Linhas Aéreas espera mostrar números positivos no segundo semestre de 2009. A aposta está baseada em um movimento de aumento de preços das passagens e no reaquecimento da demanda.
Apesar de não revelar projeções, o presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, confirmou a expectativa de resultado operacional positivo no terceiro e no quarto trimestres.
O executivo explicou que a queda de 8,6% na receita líquida, que fechou o segundo trimestre em R$ 2,298 bilhões, foi a grande responsável pela resultado operacional negativo em R$ 95,3 milhões. A receita menor, segundo ele, decorreu de preços mais enxutos e menor ocupação das aeronaves.
De acordo com Barioni, o yield (receita média gerada por passageiro por quilômetro) do segundo trimestre deste ano foi 17% inferior ao de mesmo período de 2008 nos voos domésticos e 16% menor nas rotas internacionais. Isso, segundo ele, é reflexo dos preços menores praticados.
Porém, como a demanda já mostra sinais de aquecimento, em virtude da recuperação da economia, a TAM acredita que há espaço para reajustar as tarifas. Com os aumentos, que já estão sendo realizados, o yield doméstico deve se recuperar, fechando 2009 com queda de apenas 5% ante 2008. Para o segmento internacional, a companhia preferiu não divulgar projeções, mas também espera melhoria do yield.
Barioni informou que os preços do trimestre corrente já estão 10% acima daqueles praticados no segundo trimestre, porém ainda 17% inferiores aos observados há um ano. Como a ocupação segue em tendência de alta, a companhia espera ver receitas crescentes e resultado operacional de volta ao azul.
Questionado sobre a aproximação da Gol no mercado doméstico, observada nas estatísticas de julho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Barioni disse que a TAM não está preocupada com isso. A seu ver, trata-se de um movimento mensal, que não terá grande impacto sobre o resultado anual consolidado, "em que a TAM seguirá na liderança".
Fonte: Murillo Camarotto (Valor Online)
Apesar de não revelar projeções, o presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, confirmou a expectativa de resultado operacional positivo no terceiro e no quarto trimestres.
O executivo explicou que a queda de 8,6% na receita líquida, que fechou o segundo trimestre em R$ 2,298 bilhões, foi a grande responsável pela resultado operacional negativo em R$ 95,3 milhões. A receita menor, segundo ele, decorreu de preços mais enxutos e menor ocupação das aeronaves.
De acordo com Barioni, o yield (receita média gerada por passageiro por quilômetro) do segundo trimestre deste ano foi 17% inferior ao de mesmo período de 2008 nos voos domésticos e 16% menor nas rotas internacionais. Isso, segundo ele, é reflexo dos preços menores praticados.
Porém, como a demanda já mostra sinais de aquecimento, em virtude da recuperação da economia, a TAM acredita que há espaço para reajustar as tarifas. Com os aumentos, que já estão sendo realizados, o yield doméstico deve se recuperar, fechando 2009 com queda de apenas 5% ante 2008. Para o segmento internacional, a companhia preferiu não divulgar projeções, mas também espera melhoria do yield.
Barioni informou que os preços do trimestre corrente já estão 10% acima daqueles praticados no segundo trimestre, porém ainda 17% inferiores aos observados há um ano. Como a ocupação segue em tendência de alta, a companhia espera ver receitas crescentes e resultado operacional de volta ao azul.
Questionado sobre a aproximação da Gol no mercado doméstico, observada nas estatísticas de julho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Barioni disse que a TAM não está preocupada com isso. A seu ver, trata-se de um movimento mensal, que não terá grande impacto sobre o resultado anual consolidado, "em que a TAM seguirá na liderança".
Fonte: Murillo Camarotto (Valor Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário