terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Dica de viagem: levando seu filho ao exterior

Você adora viajar, mas deu um tempo nas andanças desde que o pimpolho nasceu? Quem sabe não seja a hora de levá-lo para sua primeira viagem ao exterior? Sim, pode ser um pouco trabalhoso - especialmente se um dos pais não participar da jornada. Mas não chega a ser um bicho de sete cabeças.

Mais uma vez, comece pelo passaporte. De modo geral, os documentos exigidos são praticamente os mesmos dos adultos - exceto o comprovante de votação, é claro. Mas pai e mãe devem autorizar a emissão do documento. E é bom lembrar que, até 5 anos, o passaporte será renovado de acordo com a idade da criança. A tabela está no site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br).

Caso o pequeno tenha o novo passaporte brasileiro (azul) é recomendável levar também o RG. Algumas empresas aéreas pedem, no Brasil, o documento para comprovar a filiação, já que a informação consta apenas no código de barras dos novos modelos.

Se o pai e a mãe acompanharão a primeira aventura internacional da criança, perfeito. Mas se apenas um deles - ou nenhum dos dois - for viajar, é preciso procurar a Vara da Infância e da Juventude para emitir uma autorização, que deverá ser apresentada no momento do embarque.

Ufa! Tudo certo? É hora de comprar a passagem. A boa notícia: até 2 anos o pequeno paga apenas 10% do valor do bilhete na maioria das companhias aéreas - mas tem de viajar no colo. Quem tem menos de 12 anos também ganha desconto, de acordo com a empresa aérea.

Além dos documentos em ordem, viajar com crianças - especialmente se forem bebês - exige dos pais uma dose extra de paciência. E muita bagagem. "Minha mala de mão triplicou. Levei tudo que ele pudesse precisar", conta Alessandra Gutmann, que há dois meses foi para Portugal com o filho Henrique, na época com seis meses.

Segundo ela, a viagem transcorreu sem problemas. No avião, o bebê não chorou. "Levei dois cobertores, touca, luvas. Sabia que o ar condicionado era forte e me preveni. Ele dormiu o tempo todo", diz.

Nem mesmo na decolagem e na aterrissagem, quando a diferença de pressão faz doer os ouvidos, Henrique mostrou incômodo. "É importante fazer a criança sugar. Dar mamadeira, o peito ou a chupeta ajuda a aliviar o desconforto", recomenda a mãe. Antes da viagem, Alessandra ligou para a pediatra em busca de dicas. "Levei remedinhos, leite...", diz. O importante, segundo ela, é estar preparada para tudo. "Com o bebê não dá para improvisar."

Fonte: O Estado de S.Paulo - Foto: Blog Viajandaun

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