terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Bomba explode em aeroporto ocupado na Tailândia e mata 1 pessoa

Manifestantes ocupam aeroporto e exigem a queda do governo.

22 ficaram feridos no aeroporto Don Muang, em Bangcoc.

Explosão matou um e feriu 22 em Bangcoc

Uma explosão matou um manifestante de oposição ao governo e feriu outros 22 no ocupado aeroporto Don Muang, em Bangcoc, informaram serviços de emergência na terça-feira (horário local).

A rede de TV Canal 7 disse que uma granada M79 foi atirada de uma passarela próxima ao aeroporto, que vem sendo ocupado desde quinta-feira passada por manifestantes da Aliança Popular pela Democracia (APD).

Os membros da aliança exigem a queda do governo e acusam o premiê do país, Somchai Wongsawat, de ser um fantoche do primeiro- ministro deposto Thaksin Shinawatra, seu cunhado.

Um membro de uma equipe de socorro disse que 17 dos feridos na explosão, ocorrida pouco depois da meia-noite (horário local), já haviam recebido alta do hospital.

Protestos

Centenas de manifestantes pró-governo cercaram nesta terça-feira a Corte Constitucional na capital tailandesa em uma tentativa de impedir a votação de um caso de fraude que pode derrubar o atual governo, disseram testemunhas e redes de TV.

A polícia de choque estava posicionada no interior do complexo do tribunal em Bangcoc, onde os juízes começariam as oitivas por volta de 9h30 da manhã, horário local (0h30 em Brasília).

As oitivas acabaram sendo transferidas para outro tribunal da cidade, a Corte Administrativa de Bangcoc, segundo um comunicado da Corte Constitucional.

A expectativa geral é que a corte decida pela dissolução do Partido do Poder Popular (PPP), do premiê Somchai Wongsawat, e dois partidos aliados.

Caso isso aconteça, Somchai e outros líderes podem ser banidos da política e muitos ministros terão que renunciar. A dissolução do PPP, no entanto, não representará necessariamente a realização de eleições, uma vez que vários de seus membros no parlamento simplesmente formarão um novo partido.

Fontes: G1 / Reuters - Foto: Reuters

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