quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Boeing defende seu jato 787 Dreamliner

A Boeing Co. defendeu ontem a segurança e confiança de seu 787 Dreamliner depois da ocorrência de uma série de problemas envolvendo seu principal avião, inclusive um incêndio na segunda-feira num jato da Japan Airlines Co.

Mike Sinnett, vice-presidente e diretor de engenharia para o programa 787, disse numa entrevista coletiva que a confiabilidade do 787 estava à altura da experiência do 777, o lançamento anterior da Boeing, que entrou em serviço em 1995. "Estou 100% convencido de que o avião é seguro", disse ele sobre o Dreamliner.

Um 787 Dreamliner da United Airlines chega ao Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago
Foto: Associated Press

Seus comentários foram feitos depois que um novo problema com o Dreamliner surgiu ontem, quando a All Nippon Airlines Co. cancelou um voo no Japão antes da decolagem porque uma mensagem de software indicou um problema com os freios da aeronave. O problema técnico foi o terceiro em três dias para um Boeing 787, e o mais recente numa sequência de defeitos que têm atingido o modelo desde sua estreia. 

Sinnett disse que a Boeing estava trabalhando com seus clientes e autoridades de segurança aérea para melhorar a confiabilidade da aeronave em serviço.

O executivo não quis comentar diretamente sobre a investigação do incêndio de segunda-feira a bordo de um Dreamliner vazio da JAL, citando restrições derivadas de uma investigação formal sobre o incidente conduzida por autoridades americanas. Um outro Dreamliner da JAL foi forçado a retornar ao portão de embarque em Boston na terça-feira por causa de um vazamento de combustível.

Sinnett defendeu a decisão da Boeing de usar baterias de íon de lítio no Dreamliner e acrescentou que, no caso de uma bateria pegar fogo num Dreamliner que esteja voando, o compartimento onde ficam as baterias é desenhado para liberar o ar para fora da aeronave, eliminando a chance de a fumaça chegar à cabine.

Fonte: Jon Ostrower, Yoshio Takahashi e Yoree Koh (The Wall Street Journal)

Conheça os luxos oferecidos aos passageiros de primeira classe

Serviços das aéreas incluem caviar, banho a bordo e traslado de Porsche.

Preços das passagens podem passar de R$ 30 mil.

Já imaginou tomar um banho a bordo de um avião, desfrutar de uma lagosta, caviar e champanhe francês, após tirar uma soneca sob lençóis de algodão egípcio, ou ainda pegar um Porsche para ir da sala de embarque até a aeronave? Esses são alguns dos serviços oferecidos por companhias aéreas para passageiros de primeira classe.

Enquanto muitas vezes falta espaço nas classes econômicas, as poltronas da primeira classe transformam-se em camas, com persianas eletrônicas, travesseiros de plumas de ganso e acessórios de grandes grifes. 

Cardápios requintados são selecionados por chefs mundialmente reconhecidos. Os menus incluem lagosta, cordeiro, camarão, patê de fígado de ganso e caviar, além da carta de vinhos com rótulos refinados e raros.  

Os serviços começam antes mesmo do embarque, com facilidades no momento de fazer o check-in e espaço vip na sala de embarque – locais onde o passageiro pode descansar, acessar a internet, comer e beber.

Com tantos luxos, os preços das passagens vão às alturas e podem ultrapassar os R$ 30 mil (ida e volta). 

Confira abaixo a seleção de alguns dos serviços de primeira classe mais luxuosos do mundo:

Emirates: um banho de luxo a bordo

A cabine de primeira classe da Emirates Airline tem uma porta de correr
 para dar privacidade ao passageiro  - Foto: Divulgação

O avião utilizado nas rotas entre Brasil e Dubai é o Boeing 777, com capacidade para 354 passageiros, 8 suítes privativas na primeira classe, 42 cadeiras totalmente reclináveis na executiva e 304 assentos na classe econômica.

As cabines da primeira classe têm porta de correr e sinal luminoso “do not disturb” (não incomode), iluminação ambiente ajustável, guarda-roupa, espelho, penteadeira, minibar, pijama, chinelo, TV de 27 polegadas sensível ao toque e poltrona totalmente reclinável que vira cama com colchão.

Os passageiros recebem nécessaire de couro com produtos assinados pela Bulgari. O sistema de entretenimento de bordo da companhia conta com 1.400 canais, além de mapas e câmeras externas para acompanhar o andamento do voo.

No deck das aeronaves A380 há dois lounges - Foto: Divulgação

Cardápio: as refeições são assinadas por chefs renomados de Dubai, e servidas em pratos de porcelana e talheres exclusivos de marcas renomadas. O serviço é "à la carte" e o cardápio muda frequentemente de acordo com as estações e com os países de origem e destino. Nos voos que chegam ou partem do Brasil, o menu é inspirado na culinária brasileira, com pratos como churrasco e frango assado.

Tarifa: o trecho entre São Paulo e Dubai (ida e volta) custa a partir de R$ 32.318 na primeira classe; R$ 17.342 na executiva; e R$ 4.103 na econômica. Os preços são semelhantes para o trecho entre o Rio de Janeiro e Dubai.

Airbus A380: Embora não operem no Brasil, as aeronaves A380 são ainda mais luxuosas. Nelas, há cabines de primeira classe com chuveiros e pias, em nogueira e mármore. Kits de toalete exclusivos, feitos com ingredientes naturais, dão um ar de spa ao banho nas alturas.

A aeronave conta ainda com um deck superior, com dois lounges, onde os passageiros podem conversar enquanto desfrutam de coquetéis preparados na hora pelo barman da companhia.

Malaysia Airlines: entretenimento para todas as etnias

Malaysian Airlines oferece 25 opções de refeições - Foto: Divulgação 

As poltronas são amplas e inclinam 180º. A companhia oferece ainda pijamas feitos com 100% de algodão para que os passageiros não cheguem ao destino com as roupas amassadas. No banheiro, são disponibilizadas toalhas de linho, colônia, loção pós-barba, hidratante para o corpo e mãos.

A diversidade de opções de entretenimento é outro ponto forte da companhia que conta com um leque de filmes, programas de TV, jogos e álbuns de vários artistas. A seleção foi pensada para agradar passageiros de todos os gostos e etnias. Além das últimas novidades de Hollywood e de filmes campeões em bilheteria, a Malaysia Airlines oferece aos passageiros um catálogo com produções chinesas, coreanas, malaias, japonesas, indonésias, árabes e indianas.

Cardápio: Exclusivo para os passageiros de primeira classe, o menu “Chef-on Call” traz 25 opções de refeições, entre elas lagosta, camarões, bacalhau, pernil e lombo de cordeiro, além de algumas especialidades da cozinha oriental.

Tarifas: a passagem de primeira classe só de ida entre Kuala Lumpur, capital da Malásia, e Londres, no Reino Unido (ida e volta) custa por volta de US$ 17.500, enquanto a classe econômica sai por volta de US$ 7.500. Os valores são referentes a voos no mês de janeiro. 

American Airlines: para voar e dormir

A poltrona reclinável da American Airlines formam uma cama com encosto 
para a lombar eletronicamente ajustável - Foto: Divulgação

A American Airlines oferece duas opções de primeira classe, uma para voos domésticos e outra para internacionais. A segunda está disponível nos Boeings 777. Chamada de “Flagship Suite”, a primeira classe para destinos internacionais oferece divisórias entre as poltronas para dar privacidade aos passageiros na hora de dormir.

Com 1,83 metros, as poltronas são giratórias e reclináveis. Os assentos ficam planos como uma cama. Edredons especiais em algodão, travesseiros "premium", encosto para a lombar eletronicamente ajustável e monitores individuais completam o pacote conforto.

Cardápio: a American Airlines se associou a chefs renomados, como Richard Sandoval, Marcus Samuelsson, Sam Choy, Maneet Chauhane e Cindy Hutson, para criar refeições refinadas para os passageiros da primeira classe. Os aperitivos incluem vieiras marinadas no limão, e camarões marinados no molho de mojito, servidos com abacaxi. Entre as opções de pratos, há pernil de cordeiro com molho de tomate e lasanha com cogumelos e linguiça.

Para acompanhar a refeição, uma carta de vinhos formulada por Ken Chase, consultor de vinhos da companhia, oferece opções de luxo.

Tarifas: o trecho entre São Paulo e Nova York (ida e volta) de primeira classe custa R$ 10.566 e da classe econômica custa R$ 3.003. Os valores são referentes ao mês de janeiro.

TAM: cada passageiro, um cardápio

TAM oferede aos passageiros de primeira classe translado
 até o hotel em carro de luxo - Foto: Divulgação

No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os passageiros da Primeira Classe têm à sua disposição uma sala de atendimento exclusiva para realizar o check-in e uma sala VIP para aguardar o embarque. Enquanto espera, o passageiro pode se servir do bufê de snacks, frutas e frios, acompanhados de champanhes, vinhos, destilados, drinks, licores e conhaques. Se desejarem tomar um banho, os clientes recebem roupão, toalhas aquecidas e uma nécessaire especial.

Dentro do avião, as poltronas da primeira classe reclinam até 180º graus. O sistema de entretenimento possui 11 canais de música, 65 álbuns de CDs, 100 filmes, 26 jogos e 16 canais de variedades, que incluem programação infantil.

Cardápio: as refeições são servidas em louça holandesa e as taças são de cristal vermelho tipo Baccarat. Entre os pratos, os destaques são as costeletas de cordeiro acompanhadas de cuscuz marroquino, eo filé de Saint Pierre com quinoa e abobrinha ao azeite. Entre as bebidas, há opção de champanhe Drappier La Grande Sendrée, proveniente de vinhedos de mais de 70 anos de idade.

Costelas de cordeiro com cuscuz marroquino - Foto: Divulgação 

A companhia oferece ainda cardápios especiais para passageiros vegetarianos ou que possuem restrição alimentar, como diabéticos e hipertensos.

Translado: Os passageiros de primeira classe podem desfrutar ainda do translado em carro de luxo privativo para ir e voltar do aeroporto ao local de hospedagem em alguns destinos.

Tarifas: voo de ida e volta entre São Paulo e Nova York, a partir de US$ 9.468 na primeira classe.

Air France: dez opções de água

O melhor da culinária francesa está presente na primeira classe da Air France - Foto: Divulgação

Na La Première, primeira classe da Air France, os passageiros têm recepção personalizada, com funcionários que fazem todo o despacho da bagagem no Aeroporto Charles De Gaulle, em Paris.

Os passageiros recebem um kit que inclui miniaturas de produtos da grife francesa Lanvin, como hidratante e creme para mãos, além de máscara relaxante para os olhos.

Todos os passageiros dessa classe podem usufruir da sala vip exclusiva no Aeroporto Charles De Gaulle, que possui mais de mil metros quadrados decorados com obras de arte contemporânea, enquanto saborearem a culinária gourmet. A carta de vinhos e champagnes relaciona as melhores safras da adega da Air France. Uma seleção de mais de dez águas minerais também se encontra disponível. 

Cardápio: O menu servido pela Air France foi cuidadosamente planejado por Joël Robuchon, o chef mais estrelado do mundo em 2009, ao lado de Guy Martin, do restaurante Le Grand Vefour, em Paris, e Jacques Le Divellec. Entre os pratos oferecidos há uma entrada composta de espetinho de pato defumado com abacaxi e pimenta-da-Jamaica, e lagosta com pasta de cenoura e laranja e repolho chinês com patê de fígado de ganso.

Caviar oferecido aos passageiros de primeira classe da Air France - Foto: Divulgação 

Tarifas: no trecho entre São Paulo e Paris, a primeira classe sai por US$13.131. O valor não inclui taxas de embarque ou serviço e estão sujeitos a disponibilidade.

Lufthansa: de Porsche até o avião

Primeira classe da Lufthansa une luxo e conforto; 
passagem sai por cerca de 7 mil dólares - Foto: Divulgação

Na companhia alemã Lufthansa, as poltronas da primeira classe podem ser reclinadas a ponto de formar uma cama de dois metros. Roupa de cama e um blusão oferecido pela aérea garantem uma boa noite de sono ao passageiro. Junto à cabeceira da cama há uma tela dobrável para assegurar maior privacidade ao passageiro.

A função “Entertainment-on-Demand” permite ao passageiro fazer sua própria programação. São 65 opções, com 30 filmes, em até oito idiomas, 25 programas de TV e dez revistas de música de todo o mundo. Há, ainda, 100 CDs, vários audiolivros, 24 programas de rádio, além de jogos e cursos de idiomas.  

Na hora de embarcar, os passageiros não precisam ir a pé ou de ônibus até o portão de embarque, pois são transportados até o avião numa Mercedes Benz Classe S ou um Porsche Cayenne com motorista. 

Cardápio: o serviço é à la carte e os passageiros decidem o que e quando querem comer. As refeições são preparadas individualmente e servidas em peças de porcelana, à poltrona do passageiro.

Carta de vinhos traz rótulos refinados - Foto: Divulgação

Um time de chefs convidados elabora cardápios sazonais para os passageiros da Lufthansa, entre eles algumas celebridades do mundo gastronômico internacional como Harald Wohlfahrt (Baiersbronn), Dieter Müller (Bergisch Gladbach), Daniel Boulud (Nova York) ou Paul Bocuse (Lyon).

Tarifas: o trecho entre São Paulo e Frankfurt (ida e volta) custa a partir de US$ 7.657 (+ taxas). Os valor é referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2013.

Swiss

Os assentos de primeira classe classe da Swiss contam com uma mesa
 ampla onde são servidas as refeições  - Foto: Divulgação 

As poltronas da companhia têm um assento amplo e confortável que se transforma em uma cama horizontal com 2 metros de extensão. Travesseiros de plumas de ganso são oferecidos, além de pijama e nécessaire com produtos suíços.

A companhia conta com sistema de entretenimento individual on-demand em tela de 10.4 polegadas com 30 filmes, 30 programas de TV e documentários, 22 jogos de videogame e 300 CDs de música. Há telefones em cada assento e tomadas para laptops ou equipamentos eletrônicos.

Poltrona vira cama na primeira classa de Swiss - Foto: Divulgação

Cardápio: oferece culinária de renomados chefs suíços. Salmão do tipo balik, produzido nos Alpes Suíços seguindo tradicional receita da Rússia czarista, é uma das opções. Há ainda pratos para passageiros vegetarianos.

Na chegada, o passageiro pode optar por descansar e saborear um completo café da manhã no First Class Lounge. No local, os passageiros têm também à disposição elegantes cabines de banho ou quartos privativos com cama.

Tarifas: a assessoria de imprensa da companhia não informou os valores das passagens até o fechamento desta reportagem.

British Airways: a iluminação do momento

Na British Airways, a iluminação muda de acordo com o momento do dia;
 no almoço reflete luz do sol e, à noite, imita a luz de velas - Foto: Divulgação

As cabines da primeira classe da British Airways contam com poltronas totalmente reclináveis, persianas eletrônicas controladas pelo passageiro, guardarroupa pessoal e tela de 15 polegadas. Os passageiros recebem produtos de uma tradicional farmácia de Londres, que abasteceu as casas da família real britânica por 150 anos.

A companhia oferece ainda o serviço de abertura de cama pela tripulação, que arruma a cabine com lençóis de algodão egípcio de 200 fios, acompanhados de travesseiro e edredom de 400 fios.

As cabines de primeira classe são equipadas com persianas 
eletrônicas ajustadas pelo passageiro - Foto: Divulgação

A iluminação da cabine muda conforme o momento do dia. Durante a manhã, por exemplo, a iluminação é nítida e fresca. Na hora do almoço, reflete a luz do sol do meio-dia. À noite, imita a luz de velas.

Cardápio: Além das três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar), a British Airways também serve aos passageiros de primeira classe o serviço de chá da tarde britânico, inspirado no hotel The Dorchester, de Londres, com sanduíches cortados "finamente", bolos suntuosos e chás de todo o mundo.

Tarifas: o trecho entre São Paulo e Londres (ida e volta) custa US$ $9,395 na primeira classe.

Fonte: Aline Lamas (Especial para o G1, em São Paulo)

Usuário posta vídeo de 'bêbado arruaceiro' sendo amarrado a poltrona

Gravação mostra homem gritando e dizendo palavrões.

Passageiro foi identificado como o engenheiro Gudmundur Karl Arthorsson.

Homem estava agarrando pessoas e cuspindo em outros passageiros

Um vídeo postado no YouTube mostra o momento em que o engenheiro Gudmundur Karl Arthorsson, de 46 anos, é amarrado à poltrona do avião durante um voo que saiu da Islândia com destino ao aeroporto JFK, em Nova York.

Na gravação, o senhor aparece dizendo palavrões, e fazendo barulho, mesmo amordaçado. Gudmundur se tornou famoso depois que uma foto na qual aparece amarrado a uma poltrona se espalhou pela rede.

De acordo com testemunhas, o engenheiro teria bebido uma garrafa inteira de bebida alcoólica e, além de cuspir em outros passageiros, o bêbado começou a gritar que a aeronave ia cair e tentou enforcar uma das passageiras.

A bagunça durou 2 horas, até que os passageiros se juntaram e amarraram o homem para que pudessem viajar em paz pelas 4 horas restantes. A imagem foi reproduzida mais de 75 mil vezes.

 Assista ao vídeo:

 

 Fonte: G1 - Foto: Reprodução

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Boeing 787 aborta decolagem por vazamento de combustível em Boston

É o 2º incidente envolvendo o novo modelo da Japan Airlines em dois dias.

O Boeing 787 do incidente anterior sofreu um incêndio de origem elétrica.














Fotos: www.wcvb.com

Um vazamento de combustível obrigou um Boeing 787 Dreamliner operado pela Japan Airlines a cancelar sua decolagem e voltar ao portão de embarque nesta terça-feira (8) no Aeroporto Internacional Logan, em Boston, nos Estados Unidos.

Este é o segundo incidente envolvendo o novo modelo de avião em dois dias. O 787 do incidente anterior sofreu um incêndio de origem elétrica, também em Boston, segundo o porta-voz da empresa que administra o aeroporto, Richard Walsh. Esse avião também pertence à Japan Airlines.

No incidente desta terça-feira, o avião havia se afastado do portão e se preparava para decolar rumo a Tóquio, quando foi descoberto o vazamento de cerca de 40 galões de combustível, segundo Walsh. Não houve incêndio nem feridos, segundo ele.

Os passageiros voltaram ao aeroporto, e a Japan Airlines estava decidindo qual procedimento adotaria.

A Boeing disse estar ciente do caso e tomando providências. As ações da empresa tiveram queda de 3,8 por cento na tarde de terça-feira, sendo negociadas a 73,24 dólares, depois de perderem 2 por cento na véspera.


Separadamente, o Wall Street Journal disse, citando uma fonte não-identificada, que a United Airlines detectou um problema de cabeamento elétrico em um dos seus 787, um defeito que afeta o mesmo sistema elétrico que causou incêndio de segunda-feira no avião da Japan Airlines, em Boston.

Este é o 2º incidente envolvendo o novo modelo da Japan Airlines em dois dias
Foto: Charles Krupa/AP

Fonte: Reuters via G1

Apesar do aumento de passageiros, companhias aéreas diminuem rotas

Em 2012, as companhias aéreas deixaram de voar para dez cidades brasileiras.

Mas em nove anos, o número de passageiros quase triplicou.


Um quadro preocupante na aviação civil: enquanto o número de passageiros triplicou no país, a quantidade de destinos oferecidos diminui. São cidades que já têm aeroportos, estrutura, mas deixaram de receber os voos.

Luis Sena está a passeio em São Paulo. Foi de avião, mas quando for para a cidade natal, Jequié, na Bahia, só de ônibus ou carro. Jequié fica a 365 quilômetros de Salvador. É uma cidade pequena, de 150 mil habitantes, mas tem até aeroporto.

“Há mais de 10 anos já funcionou voo regular de pequenas aeronaves, mas foi desativada. A dificuldade é justamente, em um momento de precisão, acompanhamento médico, visitar um parente, e ter que se submeter a uma empresa de transporte e ônibus, que leva no mínimo seis horas de viagem para a capital”, explica.

Em 2012, as companhias aéreas deixaram de voar para dez cidades brasileiras. Para o consultor André Castellini, não é difícil entender o motivo. “O transporte nas grandes rotas é o equivalente hoje em dia ao transporte rodoviário, transporte de ônibus, enquanto na aviação regional continua sendo o equivalente de um táxi, ou pelo menos de uma van, é um transporte ainda caro por assento transportado”, afirma.

Se por um lado está mais difícil chegar a algumas cidades do interior de avião, por outro, nos grandes centros, a oferta de voos aumentou. Segundo a Anac, em dez anos, o número de voos domésticos quase dobrou: passou de 643 mil para 1,073 milhão no ano passado.

Um levantamento aponta que o número de passageiros quase triplicou de 2003 para 2012, e chegou a 107 milhões de passageiros em 2012. No mesmo período, o valor da passagem caiu pela metade. O avião ficou mais popular e as empresas mais eficientes.

“Se utilizando aviões maiores, colocando mais assentos dentro dos aviões, simplificando o serviço de bordo”, explica o consultor.

O desafio é acompanhar o crescimento da demanda - que deve triplicar novamente nos próximos 15 anos, segundo o consultor. Quem sabe assim o Seu Luis vai conseguir voltar mais rápido para Jequié.


Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Foto: Reprodução

Penhora de avião da TAP é suspensa

A penhora de um avião da TAP, no âmbito de um processo movido contra o Estado português por uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília, foi suspensa.

Segundo avança a RTP Informação, a juíza brasileira está a analisar recurso da companhia aérea portuguesa, estando marcada um reunião de conciliação entre embaixada e a trabalhadora para dia 23 de janeiro, no Brasil.

A Justiça brasileira tinha determinado a penhora de um avião da TAP como garantia do pagamento de dívidas a trabalhadores num processo contra o Estado português, no âmbito de um processo que teve início há oito anos, movido por uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília e que gerou mais de 110 processos contra a embaixada e consulados portugueses no país.

A decisão de penhorar a aeronave como garantia de pagamento da dívida de três milhões de euros surgiu na impossibilidade de penhorar bens, imóveis e conta bancária da embaixada, que têm imunidade.

Fonte: A Bola (Portugal)

Foto rara da bomba atômica é encontrada em Hiroshima

Clique na foto para ampliá-la

Uma foto rara mostrando uma nuvem em forma de cogumelo causada pela bomba atômica de Hiroshima foi descoberta nesta cidade, divulgou o curador do Memorial da Paz, nesta quarta-feira.

Acredita-se que a imagem em preto e branco tenha sido tirada meia hora após o bombardeio no dia 6 de agosto de 1945, a cerca de 10 quilômetros a leste do epicentro.

"A existência deste registro já era conhecida nos livros de história, mas esta é a primeira vez que a fotografia original foi descoberta", explicou o curador do Memorial da Paz de Hiroshima ao destacar a raridade de uma foto que registra a nuvem de cogumelo dividida em dois".

A foto foi encontrada no meio de artigos relacionados à bomba atômica, que estão sob a guarda da escola primária Honkawa na cidade de Hiroshima.

As imagens mais conhecidas após a explosão da bomba são aéreas e foram tiradas por militares americanos.

O bombardeiro americano B-29 chamado "Enola Gay" jogou a bomba atômica sob o codinome "Little Boy" transformando a cidade no oeste do Japão em um inferno nuclear.

A bomba matou um número estimado de 140 mil pessoas no momento que a segunda guerra mundial já estava próxima do fim.

Três dias depois, uma segunda bomba atômica sob o codinome de "Fat Man" foi despejada na cidade de Nagasaki, tirando outras 70 mil vidas.

Fonte: AFP via UOL Notícias - Foto: AFP: Honkawa Elementary School

Falha técnica causou acidente com avião em Moscou

Tu-204 não conseguiu frear durante o pouso


As autoridades aeronáuticas da Rússia informaram que a causa mais provável do acidente do avião Tupolev-204, da empresa aérea russa Red Wings Airlines, foi a falha na utilização dos reversores de empuxo durante as manobras de pouso no aeroporto de Vnukovo, em Moscou. O jornal russo Kommersant publicou esta informação com base em declarações prestadas por um dos peritos que estão analisando as causas do acidente, ocorrido no sábado, 29 de dezembro de 2012.

Naquele dia, o avião Tu-204, procedente de Praga, capital da República Tcheca, que transportava apenas oito tripulantes, preparava-se para pousar em Vnukovo. O piloto não conseguiu frear a aeronave que escapou para a rodovia que acompanha o aeroporto, bateu em alguns veículos e partiu-se em três pedaços.  

Dos oito tripulantes, quatro tiveram morte instantânea, um morreu no hospital e três permanecem internados.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: RIA Novosti

Teste com avião elétrico é passo para consolidação desse combustível no Brasil

Hidrelétrica de Itaipu Binacional está à frente das pesquisas

Ideia dos fabricantes é colocar no ar o primeiro modelo elétrico já neste ano
Foto: Alexandre Zaramella/ACS/Divulgação

”No campo energético, esse é o assunto do momento no mundo.” A avaliação é do engenheiro elétrico Celso Novais, de 53 anos, um paulista que há 22 anos trabalhou na Itaipu Binacional, uma das maiores hidrelétricas do mundo, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O assunto em questão é a mobilidade elétrica sustentável, ou, trocando em miúdos, a eletricidade como substituta dos combustíveis fósseis em veículos de qualquer serventia, até mesmo aviões. Para o engenheiro, já não restam dúvidas de que os veículos de um futuro bem próximo serão todos elétricos ou híbridos (com duas fontes de energia, a elétrica incluída).

Em 2006, uma parceria da Fiat Automóveis e da Itaipu colocou em uso vários automóveis Siena elétricos na usina, veículos que ainda circulam. Desde então, a hidrelétrica, por meio do Projeto Veículo Elétrico (VE) – desenvolvido pela Itaipu Binacional e parceiros e coordenado pelo engenheiro Novais –, desenvolveu protótipos de Jeeps 4x4 e micro-ônibus. No fim de outubro, o VE começou estudos para desenvolver o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Brasil. O único VLT produzido no país é o da empresa cearense Bom Sinal, que tem motor movido a diesel e biodiesel. Os engenheiros e técnicos de Itaipu trouxeram a Foz do Iguaçu um modelo em escala real do VLT da Bom Sinal. A primeira etapa do trabalho, com duração prevista de um ano e meio, vai promover a acomodação do sistema de tração elétrica ao protótipo, para depois desenvolver uma versão elétrica do VLT.

Outra frente aberta pelo projeto é o desenvolvimento de um avião movido a eletricidade, em parceria com a fabricante brasileira de aeronaves ASC Aviation, de São José dos Campos (SP). A empresa paulista produz um pequeno e moderno modelo esportivo, o ACS 100 Sora, usado também para acrobacias aéreas, que hoje voa com motor a combustão. A ideia é colocar no ar o primeiro avião elétrico brasileiro já neste ano. Celso Novais explica que a nova linha de pesquisa vai agregar ao trabalho conhecimentos sobre o uso de materiais compostos – largamente usados na aviação, sendo extremamente leves e altamente resistentes – para a redução do peso dos protótipos.

No campo dos automóveis elétricos, ele observa que o cidadão comum, pelo menos no Brasil, ainda não tem oferta deles. "E mesmo que tivesse, não seria uma compra interessante, pois seu custo é mais do que o dobro de um convencional. Os automóveis elétricos têm autonomia de até 130 quilômetros e precisam de uma carga de oito horas na bateria. Ela pode ser feita por meio de uma tomada de residência, por exemplo." O engenheiro diz que, com 7 bilhões de habitantes no planeta, não há outra saída que não seja repensar o uso de combustíveis fósseis para promover a sustentabilidade e a redução da emissão de gás carbônico (CO²). "Veja bem, um veículo movido a gasolina, diesel ou álcool tem 80% de sua energia desperdiçada em calor e poluição, ao passo que um elétrico aproveita de 80% a 85% de sua energia", explica, acrescentado que esse último não polui e é silencioso.

Em um futuro bem próximo, veículos serão todos elétricos ou híbridos
Foto: Auremar de Castro/Estado de Minas

Celso Novais acredita que a própria indústria automobilística mundial não tem interesse imediato no uso de veículos elétricos, "pois ela não vai atirar em seu próprio pé, visto que tem toda uma estrutura preparada para fornecer os atuais carros". Mas afirma que "todos os grandes fabricantes têm projetos e protótipos de elétricos guardados na gaveta, pois sabem que esse vai ser o caminho". O engenheiro destaca que o peso do protótipo e a autonomia das baterias são os grandes problemas enfrentados pelos carros elétricos e faz um paralelo com a bateria dos telefones celulares. "Quando a telefonia móvel surgiu, as baterias eram imensas e com carga de pouca duração. A evolução foi a que se viu e hoje temos baterias bem pequenas e com longa duração. Esse vai ser o futuro dos carros elétricos", afirma, acrescentando que a China é que vai puxar a fila, pois é o país mais preparado para tanto.

Avião Elétrico

No caso da associação com a ASC Aviation para implantar o modelo elétrico no avião ACS 100 Sora, o engenheiro comenta que a empresa paulista foi apresentada ao Projeto VE por funcionários da Embraer, a gigante aeronáutica brasileira. O interesse era desenvolver um motor elétrico para o pequeno Sora e o nome da Itaipu Binacional logo surgiu como referência no setor. "A ACS é uma empresa com apenas seis anos de vida, mas com altíssima tecnologia, formada por profissionais competentes e com muito conhecimento na área de aeronáutica", afirma Novais.

Ele diz que o avião, em si, não é uma prioridade para o Projeto VE, mas é um meio de transporte em que o pouco peso dos componentes é fator determinante. A ACS desenvolveu, por exemplo, uma asa que é tão resistente que suporta 10 sacos de cimento em cada ponto. Ao mesmo tempo é superleve, pesando cerca de 60 quilos cada. "Essa combinação de materiais que resulta em pouco peso, esse know-how é o que estamos procurando, visto que a redução do peso dos protótipos é o caminho mais rápido e eficiente para melhorar a autonomia dos veículos elétricos. E também aprimorar a densidade energética das baterias, o que requer mais tempo e altos investimentos."

Desde setembro, integrantes do Projeto VE acompanham testes com o Sora em São José dos Campos e levantam informações como a potência necessária para decolar e taxiar na pista. Se tudo correr conforme o planejado, o primeiro avião elétrico brasileiro vai decolar da pista de Itaipu, na margem paraguaia de Itaipu Binacional, em agosto.

Asas do Futuro

O engenheiro mecânico Alexandre Zaramella, de 38, é mineiro de Belo Horizonte e formou-se pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele é diretor-presidente da ACS Aviation e igualmente acredita que a energia elétrica é o combustível do futuro para o transporte. "Estamos testando a eletricidade em um modelo de avião já consolidado. Estamos na fase experimental, com vistas a chegar ao lado comercial. Trata-se de uma inovação no Brasil, mas podemos afirmar que a produção de aviões elétricos ainda é bem incipiente no mundo todo. Todos estão no mesmo patamar e há grandes fabricantes interessados no assunto, como a Boeing, que já testa modelos híbridos", afirma. A ACS Aviation é parceira do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG.

Fonte: Alfredo Durães (em.com.br)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Boeing 787 sem passageiros pega fogo no aeroporto de Boston

Avião era operado pela Japan Airlines.

Ninguém se machucou, e causa do fogo ainda estava sendo investigada.




Um Boeing 787 Dreamliner sem passageiros a bordo pegou fogo no Aeroporto Internacional de Boston, nos Estados Unidos, enquanto estava estacionado em um portão na manhã desta segunda-feira (7), disse um porta-voz do aeroporto.

O fogo, em um avião operado pela Japan Airlines, foi registrado de manhã, às 10h30 no horário local, disse o porta-voz Richard Walsh.

O Departamento de Incêndios de Boston afirmou ter enviado bombeiros ao local para ajudar a apagar o fogo.

A causa do incêndio ainda estava sendo investigada, disse Walsh.


Fontes: Reuters via G1 / Site Desastres Aéreos / ABC40 - Fotos: Brian Snyder (Reuters) / Eric Moskowitz (Globe Staff) / Boston Fire Department

Aeroporto privatizado já traz melhorias


Wi-Fi grátis, banheiros reformados, mais vagas de estacionamento e segurança. Quem passa pelos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília já pode sentir as primeiras mudanças proporcionadas pela iniciativa privada.

Longe das amarras da lei 8.666 (lei das licitações), do Tribunal de Contas da União e da burocracia da estatal Infraero, os consórcios estão conseguindo melhorar os serviços mais básicos e também a qualidade das receitas.

A iniciativa privada assumiu a administração de Guarulhos e Viracopos em meados de novembro, e a de Brasília, em 1º de dezembro. No mês passado, a Folha visitou os três aeroportos.

A primeira reclamação dos passageiros nos aeroportos, identificada em pesquisas, era sobre os os banheiros.

Em Brasília, o mau cheiro constante foi solucionado com a troca das latas de lixo. Elas eram enormes e demoravam muito tempo para serem esvaziadas.

"Trocamos por latas menores, que são esvaziadas com maior frequência", diz Antônio Droghetti, vice-presidente do consórcio Inframerica, de Brasília. O cheiro sumiu. Nem todos os banheiros foram reformados. Obras ainda estão em andamento.

Em Viracopos. o mesmo estacionamento que rendia R$ 1 milhão por mês à Infraero dá hoje R$ 1,8 milhão ao consórcio Aeroportos Brasil.

Não houve aumento de preço. Apenas troca de operador e redesenho das vagas, o que ampliou a capacidade.

O mesmo aconteceu em Guarulhos, com aumento de receita de 30%.

"Os consórcios contrataram técnicos. Não tem mais essa de apadrinhados de partidos políticos", diz Claudio Jorge Pinto Alves, professor titular do departamento de transporte aéreo do ITA.

Grandes melhorias operacionais, como balcões de check-in compartilhado, novas esteiras rolantes, reformas nos sistemas de pista e pátio, porém, ainda vão levar alguns meses.

"É cedo para esperar grandes resultados nessa área. Mas com certeza as coisas vão melhorar", diz Elton Fernandes, professor da UFRJ.

Fonte: Mariana Barbosa (Jornal Folha de S.Paulo)

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Governo anuncia programa de investimentos para os aeroportos

Dilma afirmou que vai investir R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais.

Leilões dos aeroportos do Galeão e de Confins serão neste ano.

Passageiros conferem como será o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, 
no futuro em espaço com telas interativas

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (07), durante seu programa de rádio “Café com a presidenta”, que governo vai investir R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e relatou que "nos últimos dez anos, o movimento nos aeroportos do Brasil mais que dobrou", tendo no ano de 2012 cerca de 180 milhões de passageiros.

Para a presidente, o aumento da renda da população tem influência no cenário aéreo do país. "Com o aumento da renda da população nos últimos anos, cada vez mais brasileiros estão viajando de avião para fazer negócios, também para visitar a família e também para passear no exterior", diz.

O objetivo do governo, para ela, é aumentar o número de rotas e de voos entre as cidades do interior e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos passageiros. "Um país do tamanho do Brasil precisa ter bons e modernos aeroportos nas grandes metrópoles, mas, também, precisa de uma rede de aeroportos que atendam bem as cidades do interior, as pequenas e as médias", relata.

No âmbito do investimento nas cidades do interior, a presidente tem uma visão muito positiva. "Não basta ter um bom aeroporto em uma cidade se as empresas não colocarem voos para aquela cidade. Por isso, vamos incentivar os voos regulares nos aeroportos regionais e até mesmo criar novas rotas. Nós decidimos que os aeroportos que estão fora das capitais e que movimentem até 1 milhão de passageiros por ano não vão mais cobrar as tarifas aeroportuárias, que são as chamadas tarifas de embarque", declara. Dilma também afirmou que vai isentar esses aeroportos da cobrança de tarifas e que outra medida importante para que o programa dê resultado é o subsídio, a ajuda que o governo vai dar para implantação e manutenção das rotas regionais.

A presidente também falou sobre a concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, destacou que os leilões serão feitos em 2013 e que as empresas vencedoras deverão investir em torno de R$ 11 bilhões neles. "Nós queremos atrair os operadores dos maiores aeroportos do mundo para administrar Galeão e Confins. Por isso, vamos exigir que as empresas que irão disputar a concessão tenham experiência de gestão em grandes aeroportos", finaliza.

Fonte: G1, em São Paulo - Foto: Jorge Araújo/Folhapress

Piloto inexperiente pousa avião que tinha perdido um dos pneus na Austrália

Um piloto trainee conseguiu evitar um grave acidente após realizar nesta segunda-feira (7) um ousado pouso de emergência em Melbourne, na Austrália.

 

O drama começou quando uma das três rodas do Piper PA-28-151 Cherokee Warrior, prefixo VH-JXR, caiu logo após a decolagem no Aeroporto de Mangalore, distante 130 km ao norte de Melbourne.

O piloto, um estudante chinês de de 21 anos, voando solo, foi forçado a circundar o aeroporto por cinco horas para queimar combustível.

Com apenas 120 horas de experiência em voo, o aprendiz de piloto foi instruído para o pouso por seu instrutor de voo, acompanhado pela a polícia e pelas as autoridades de segurança de aviação.

Os serviços de emergência acompanharam nervosamente a aproximação do avião

O jovem piloto estava calmo e bem humorado, enquanto as equipes de emergência conversavam com ele por rádio durante seu calvário.

O piloto - que fala inglês como segunda língua - e um colega estudante e seu instrutor, por vezes, falaram em sua língua nativa durante o drama para evitar confusão.

Equipes de emergência sabiam que o pouso forçado era inevitável, aumentando as preocupações sobre a possibilidade de que ocorresse um incêndio no aeródromo seco e poeirento.

A aeronave a poucos metros fora da pista

A aeronave, faltando sua roda direita traseira, aterrissou no aeroporto de Mangalore às 13:20 (hora local).

Os bombeiros esparramaram espuma pela pista, mas o Piper virou para a esquerda logo depois de tocar em solo.

O avião deu uma guinada e, em seguida, sofreu uma parada súbita, levantando nuvens de poeira.

Momentos depois de tocar a pista com duas rodas

O piloto permaneceu no cockpit. As equipes de emergência lançaram mais espuma no avião para evitar um possível incêndio.

O sargento Clayton Munro disse ao Herald Sun: "Foi um pouso excelente." O piloto não ficou ferido, mas deixou a aeronave abalado.

O monomotor Piper gira para fora da pista

O piloto tinha notado o avião não estava voando corretamente logo após sua decolagem por volta das 09:00 (hora local).

Seu instrutor o orientou a voar perto do aeroporto, para que uma inspeção visual pudesse ser feita, quando, então, notou-se que uma das rodas havia caído.

Bombeiros jogam mais espuma no avião com o piloto ainda sentando no cockpit

O piloto deixa o avião

Fontes: Herald Sun - Tradução: Jorge Tadeu da Silva (Site Desastres Aéreos) - Fotos: Nicole Garmston

Piloto faz pouso forçado em Alegre, ES, após problemas em helicóptero

O incidente ocorreu na quarta-feira (2), por problemas mecânicos, em Alegre (ES).



Fonte: ESTV (TV Globo/ES) - Imagem: Reprodução da TV

Família crê que executivo de moda está vivo após sumiço de avião

Avião com Vittorio Missoni sumiu na sexta na Venezuela.

Mulher dele e mais quatro pessoas também estavam a bordo do bimotor.

A família do executivo de moda italiano Vittorio Missoni disse nesta segunda-feira que eles ainda acreditavam que ele estava vivo, três dias depois de seu avião desaparecer na costa da Venezuela, e imploraram para que as equipes de resgate o encontrem.

O avião bimotor pequeno levando Missoni, de 58 anos, sua esposa, Maurizia Castiglioni, outro casal e dois tripulantes venezuelanos desapareceu na sexta-feira depois de ter decolado do resort de Los Roques, um arquipélago perto da costa da Venezuela.

"Nós acreditamos que Vittorio, Maurizia, Elda e Guido ainda estão vivos!", escreveu a irmã de Missoni, Angela, no Twitter. "Por favor, ajude-nos a encontrá-los e trazê-los de volta para casa."

O Ministério de Relações Exteriores da Itália recusou-se a comentar sobre como as buscas do avião desaparecido estavam progredindo.

A imprensa italiana sugeriu que Missoni, sua esposa e seus amigos Elda Scalvenzi e Guido Foresti podem ter sofrido um sequestro.

Estilista italiano Vittorio Missoni durante entevista à Reuters em 2004, em Lima
Foto: Mariana Bazo/Reuters

O piloto de um Cessna 402 que decolou exatamente um minuto após o bimotor Britten Norman BN2 transportando Missoni disse que viu o avião desaparecer.

"Eu os vi bem na minha frente quando eles foram engolidos por uma nuvem densa enorme", disse o piloto Enrique Rada ao jornal de Turim "La Stampa", em entrevista publicada nesta segunda-feira. "Foi um raio. Deve ter havido um relâmpago."

Rada disse ao "La Stampa" que ele foi contatado pela torre de controle alertando-o do desaparecimento do avião pouco depois que ele viu o bimotor entrar na nuvem. Ele disse que tentou fazer contato por rádio com o piloto do avião, German Marchan, mas não conseguiu.

Missoni é o filho mais velho dos fundadores da casa de moda famosa por suas malhas exuberantemente coloridas, com riscas e ziguezagues. Ele é coproprietário com os irmãos Luca e Angela, que cuidam da parte técnica e do design da empresa.

A decisão sobre se a Missoni levará adiante o desfile em Milão no dia 13 de janeiro da próxima coleção de moda masculina pode ser tomada nesta segunda e será anunciada o mais rapidamente possível, disse um porta-voz da Missoni.

A casa de moda registrou vendas de 70 milhões de euros (US$ 91 milhões) em 2011, tornando-se uma das menores casas de moda da Itália. Gianni Versace, por exemplo, teve receita de 340 milhões de euros em 2011, e Giorgio Armani, de 1,8 bilhão de euros.

Fonte: Reuters via G1