sábado, 9 de janeiro de 2010

Viracopos instala equipamento para pouso e amplia segurança aeroportuária (ILS)

O Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos iniciou na quinta-feira (08), a ampliação do sistema de auxílio à navegação aérea com a instalação de um segundo ILS (da sigla em inglês Instrument Landing System ou Sistema de Aproximação por Instrumento).

A instalação do novo sistema será realizada nos dias 09, 14, 15, e 16 de janeiro, sempre das 0h às 5h, sem qualquer impacto às operações do aeroporto.

A instalação do segundo ILS na cabeceira 33 da pista de pouso e decolagem – o Aeroporto de Campinas já possui um equipamento na cabeceira 15, predominante - proporcionará mais segurança às operações nos dias de baixa visibilidade em decorrência de chuva ou neblina.

Fonte: Assessoria de Imprensa Infraero

Após falha causar filas, nº de voos atrasados cai em Cumbica

Após um problema no sistema de comunicação causar filas nos balcões de check-in na manhã deste sábado, o aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo, teve queda no número de atrasos. Às 14h, a Infraero registrava 10 voos atrasados (6,1% do total) e 13 cancelamentos (8% do total). Em todo o dia, foram 79 atrasos (48,5% do total de voos).

Segundo a Infraero, a falha aconteceu no sistema de dados fornecido pela Telefônica e afetou as linhas telefônicas do aeroporto das 4h30 às 6h20. A Infraero diz que o problema afetou mais a TAM por a companhia aérea concentrar a maioria dos voos no aeroporto - as maiores filas se encontravam em seus balcões.

Técnicos da Telefônica trabalhavam no local e, segundo a Infraero, no início da tarde a situação estava normalizada.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, não havia atrasos às 14h, mas sete voos (6,9% do total) foram cancelados. No Rio de Janeiro, o Galeão tinha um voo atrasado no horário e nenhum cancelado, enquanto o Santos Dumont não tinha atrasos, mas teve 8 cancelamentos (11,6% do total). Em todo o País, a Infraero registrava 36 atrasos (3%) e 50 cancelamentos (4,1%).

Fonte: Terra - Foto: Marcelo Pereira

Paraquedistas saltam do topo do prédio mais alto do mundo

Dois homens saltaram de paraquedas do topo do prédio mais alto do mundo, o Burj Califa, inaugurado em Dubai no último dia 4 de janeiro

Narz al-Niyadi e Omar al-Hegelan, da Sociedade de Aviação dos Emirados Árabes, conseguiram a permissão para saltar de uma altura de 828 metros. O salto foi realizado na terça-feira, um dia depois da inauguração.

Os dois completaram o salto em apenas um minuto e meio e alcançaram uma velocidade de 220 quilômetros por hora.

O edifício de onde os dois paraquedistas quebraram o recorde tem 160 andares e ultrapassa em centenas de metros o prédio que vinha sendo o mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, que mede 508 metros de altura.

O prédio é duas vezes mais alto que o Empire State, em Nova York. É possível vê-lo a uma distância de 95 quilômetros, e o exterior é coberto com cerca de 28 mil painéis de vidro, que brilham ao sol do deserto em torno de Dubai.

A inauguração ocorreu pouco depois de o emirado pedir moratória e de ter que recorrer a um empréstimo de US$ 10 bilhões do emirado vizinho Abu Dhabi para pagar suas dívidas.

O Burj Califa era mais conhecido como Burj Dubai, ou Torre Dubai em árabe.

Veja a reportagem:




Fonte: Último Segundo (iG) via Jornal Luzilândia - Foto: Reuters

Brasil resiste ao scanner corporal

Mesmo que o país aprove a utilização do aparelho, a implementação da medida de segurança demoraria, no mínimo, um ano

Que o Brasil ainda não adotou scanners corporais em seus aeroportos, é fácil de constatar: basta entrar na fila do embarque. Nos bastidores do setor aéreo nacional, porém, o debate sobre o uso dessa tecnologia esquentou. Mesmo assim, é remota tal possibilidade a curto prazo – no mínimo, levará um ano.

O tema se perfila entre as prioridades atuais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero. Desde a última quarta-feira, está em “fase de consultas” para que se chegue a uma conclusão quanto a aspectos legais (a exposição obrigatória do corpo das pessoas seria um entrave) e a implicações que o procedimento poderá ter para a saúde dos usuários.

Na quarta-feira, uma reunião reservada envolvendo Anac, Infraero, Polícia Federal e empresas com voos para os Estados Unidos concluiu ser importante abrir as consultas, para que se evite uma decisão precipitada. Especialistas se mostraram refratários. O resultado dessas estudos, segundo fontes ligadas à Infraero, deve sair na próxima semana.

A Infraero, por ora, submete-se a uma orientação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Uma determinação, divulgada em janeiro de 2005, só autoriza o uso da tecnologia se for comprovado que produz mais benefícios que danos. De qualquer forma, não há equipamentos para scanner corporal no Brasil. Caso seja aprovado seu uso, teria de ser aberta licitação, e a expectativa é de que o processo levaria um ano. A não ser que haja algum tipo de empréstimo ou cessão por parte dos EUA, o que é considerado improvável.

Por enquanto, Itália, EUA, Holanda e Grã-Bretanha anunciaram a adoção dos scanners em alguns dos seus aeroportos, como reação ao atentado frustrado cometido pelo nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab em voo de Amsterdã a Detroit. No âmbito da União Europeia, porém, o tema está longe de ser um consenso. Partem da UE cerca de 800 voos diários diretamente para os EUA.

Viajantes frequentes sofreriam com radiação

Duas polêmicas fazem o bloco europeu ter receio quanto ao uso da tecnologia: a saúde das pessoas e sua privacidade. Organizações de defesa da privacidade britânicas dizem que imagens de scanners corporais podem ser divulgadas, já que o aparelho reproduz o corpo em três dimensões, através das roupas. E a principal preocupação se refere à pornografia infantil.

Na questão da saúde, o radiologista Rogério Duarte, da clínica Sergil, dá razão a quem se preocupa com a emissão de radiação por parte dos equipamentos. E faz um alerta:

– Imagina uma pessoa que viaja frequentemente. É a mesma coisa que se submeter várias vezes a exames de raio X. Claro que é delicado.

Duarte ressalva que os scanners corporais são uma tecnologia nova. Por isso, é difícil avaliar os efeitos na saúde dos usuários. De qualquer forma, alerta para a necessidade de o governo saber a dose da radiação expelida e deixar a intensidade clara para as pessoas que se submetem a ela.

Passo a passo do polêmico exame

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Fonte: Léo Gerchmann (Zero Hora)

TAM e Gol embutem taxa em venda de bilhetes e prejudicam o consumidor

Cuidado para não cair no artifício da TAM e da Gol na hora de comprar passagens pela internet. As duas companhias estão embutindo a cobrança de uma taxa de assistência de viagem, que na TAM custa R$ 17 e na Gol R$ 3. Quem não deseja contratar o serviço, deve desmarcar a opção. Senão, a cobrança é automática. E não é difícil isso ocorrer, pois os tais seguros aparecem com letras miúdas, que se confundem com uma compra convencional.

À primeira vista, os valores podem parecer pequenos, mas se levarmos em conta as milhões de viagens realizadas por ano, o lucro dessas companhias com esse serviço é significativo. Se metade dos passageiros da TAM pagarem a assistência de viagem sem perceber, a companhia embolsará mais de R$ 110 milhões por ano. O cálculo foi feito considerando que metade dos 26,5 milhões de embarques e desembarques efetuados pela companhia em 2008 (último dado disponível) tenha pago pelo serviço. Usando a mesma fórmula para os 23,44 milhões de embarques e desembarques da Gol, a soma ultrapassa os R$ 35 milhões.

Como o seguro não é imposto como condição para a venda da passagem, a prática não caracteriza venda casada, mas infringe da mesma forma o Código de Defesa do Consumidor,(1) ressalta Alessandro Gianelli, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "Ainda que não seja ao pé da letra uma venda casada, é uma oferta viciada, que induz o consumidor ao erro." O advogado avalia que o serviço não está sendo apresentado adequadamente. "Não há dúvida de que a prática afronta o Código, pois induz o consumidor a comprar algo que não pediu."

Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que como o serviço não consta nas normas do setor, a agência não regula essa prática e que o usuário deve recorrer aos órgãos de defesa do consumidor. Alessandro Gianelli questiona a conduta da agência. "A Anac está se esquivando da responsabilidade", diz. Quem pagou pelo seguro viagem desapercebido, deve requerer o dinheiro de volta perante a empresa. Se o problema não for resolvido, o consumidor deve recorrer ao Procon ou à Justiça.

A TAM informou que "antes de o passageiro finalizar a transação, é apresentada uma mensagem de alerta para que ele confirme a opção de contratação da assistência, sendo garantida a oportunidade de cancelamento da compra do serviço se não houver interesse". A Gol informou que "tem o respaldo do Ministério Público para realizar a venda do produto" e que "o site é claro" acerca da possível contratação do seguro de assistência viagem.

Oferta

O Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que "a oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados do produto, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e à segurança dos consumidores".

Fonte: Karla Mendes (Correio Braziliense)

Brasileiros e venezuelanos são os mais rechaçados em aeroporto de Madri

Os brasileiros compõem o grupo com o maior número de expulsões durante 2009 no aeroporto madrilenho de Barajas seguidos dos venezuelanos, cujas expulsões aumentaram no ano passado 33,8%, segundo os dados provisórios aos quais a Agência Efe teve acesso.

Em 2009 foram contabilizados 1.902 expedientes de rejeição de cidadãos brasileiros, 24% menos que os 2.500 de 2008, enquanto foram 1.338 expulsões de venezuelanos, frente a mil de 2008.

O aumento de expulsões de venezuelanos causou em outubro do ano passado a visita às instalações do aeroporto do embaixador da Venezuela na Espanha, Isaias Rodríguez, para pedir às autoridades espanholas que flexibilizassem "os rigorosos controles" a seus cidadãos.

Também experimentaram um aumento os expedientes de rejeição aos cidadãos argentinos, já que em 2009 foram 1.254, 56% mais que em 2008, e dos paraguaios caíram 29,5%, ao passar dos 1.500 em 2008 para 1.050 em 2009.

No total, a Polícia espanhola tramitou 9.215 expedientes de rejeição na fronteira do aeroporto madrileno de Barajas durante 2009, o que representa queda de 23% frente a 2008, quando se impediu a entrada na Espanha de 12 mil pessoas.

Segundo fontes aeroportuárias, em dezembro chegaram a Barajas cerca de 9.250 argentinos, 8.200 venezuelanos, 6.600 brasileiros e 900 paraguaios.

Fontes da embaixada venezuelana explicaram à Efe que o endurecimento das medidas de controle dos estrangeiros começou em maio de 2007, data em que foram modificados os requisitos para a expedição da carta de convite e os meios econômicos necessários para entrar na Espanha.

Para entrar na Espanha, o viajante deverá dispor de 62,40 euros (cerca de US$ 90) para cada dia de estadia prevista, embora em nenhum caso a quantidade poderá ser inferior a 561 euros (US$ 808), o que representa 90% do salário mínimo interprofissional vigente na Espanha.

Quando os viajantes têm o acesso ao território espanhol negado no aeroporto de Barajas, são conduzidos às denominadas salas 3 e 4, situadas nos terminais 1 e 4, onde permanecem até que sejam enviados ao mesmo local de onde chegaram a Madri e com a mesma companhia que os transportou.

Fonte: EFE via EPA - Imagem: kibeloco.com.br

Aeroporto de Sorocaba (SP) fica sem brigada de incêndio

Desde o último dia do ano passado, o Aeroporto de Sorocaba Bertran Luiz Leupolz não conta mais com brigada de incêndio, dependendo apenas da intervenção do Corpo de Bombeiros urbano no caso de um acidente. A decisão da retirada foi tomada pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), com base nas novas normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na cidade, a brigada de incêndio era mantida por um convênio entre a Prefeitura e o Daesp.

Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), o convênio entre a Prefeitura e o Daesp existia desde o ano 2000, e foi encerrado no dia 30 de dezembro do ano passado. Ainda de acordo com a Sede, na época em que o convênio foi firmado, a existência da brigada era obrigatória pelo fato do aeroporto operar comercialmente. Pelas novas normas da Anac, a brigada é dispensável em aeroportos como o de Sorocaba, que não possui mais voos comerciais.

O desinteresse pela manutenção do convênio foi informado pelo Daesp à Prefeitura em maio do ano passado, em decorrência da alteração das novas normas pertinentes ao tráfego aéreo e à classificação do aeroporto. A brigada custaria para a Prefeitura R$ 28 mil por mês, e era composta por três funcionários trabalhando 12 horas diárias. Entre suas atribuições estavam operar os veículos especializados para salvamento e combate a incêndios em aeródromos; e resgatar e/ou socorrer pessoas ou animais vitimados por incêndios ou outros acidentes ocorridos com aeronaves na respectiva área de atuação. De forma acessória, sem prejuízo das atividades principais, deveriam executar, quando possível, o combate ao fogo em instalações na área de atuação ou nas suas cercanias, onde as chamas ameaçassem ou pudessem interferir nas atividades de voo, até a chegada do Corpo de Bombeiros urbano.

A retirada da brigada de incêndio pode gerar até mesmo reflexo comercial no aeroporto, que é referência em manutenção de aeronaves executivas do País. Por mês pousam aqui cerca de 4 mil aviões e as 34 oficinas que funcionam ao redor do aeroporto prestam, juntas, serviço para mais de 800 aeronaves por ano.

Ontem, dois estudantes de pilotagem se mostraram surpresos com a notícia. Os dois destacaram que é importante manter o serviço, lembrando que no ano passado presenciaram pelo menos três intervenções da brigada. Segundo eles, a brigada não serve só para conter incêndios, além do que o movimento no aeroporto justifica o investimento.

O Daesp admitiu, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria do Estado dos Transportes, que o serviço ainda poderá ser mantido. De acordo com a resposta oficial, o Daesp está avaliando a necessidade de se contratar a continuidade deste serviço.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Luiz Setti

Anac vai redistribuir mais de 380 slots em Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que, a partir do dia 1º de fevereiro, irá redistribuir os 381 slots disponíveis no Aeroporto de Congonhas. O movimento, porém, deve ser mantido em 30 pousos ou decolagens por hora da aviação comercial e 4 da aviação geral, como aviões particulares.

As companhias podem se inscrever para concorrer aos slots até o dia 15 de janeiro. Mesmo as que já operam em Congonhas devem formalizar o pedido junto a Anac. As empresas habilitadas pela Anac deverão ser divulgadas no dia 22 de janeiro.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Airliners.net

Ataque aéreo de Israel a Gaza mata 3 e fere 2

Alvos eram túneis de contrabando que ligaram o território árabe com o Egito

Uma série de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixou três mortos e dois feridos na madrugada da sexta-feira, 8. Os ataques ocorreram em retaliação ao lançamento de cerca de 20 foguetes a partir de Gaza contra o território israelense.

Testemunhas afirmaram que os três mortos estavam em um dos túneis próximos da fronteira com o Egito. Estima-se em 150 o número de túneis cavados na região de fronteira. As passagens são utilizadas para o contrabando de alimentos, medicamentos e armas para o território sob bloqueio israelense. O embargo foi imposto por Israel com o objetivo de enfraquecer o grupo radical Hamas, que tomou de maneira violenta o controle da região em 2007.

De acordo com fontes militares, dois túneis utilizados para contrabando foram alvos do bombardeio. Um prédio que pertence ao Hamas também foi um dos alvos. O edifício seria uma suposta fábrica de armas onde eram fabricados os foguetes Kassam. O Exército também teria bombardeado um túnel que ligava a Faixa de Gaza a Israel, o que poderia facilitar a entrada de militantes no país para um ataque.

Em um comunicado, o Exército afirmou que Israel não "tolerará o disparo de foguetes por organizações terroristas e continuará respondendo a qualquer tentativa de interromper a calma nas comunidades do sul do país".

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Portugal: droga ingerida mata romeno em voo proveniente do Brasil

O jovem de 26 anos de nacionalidade romena chegava num voo proveniente de Belo Horizonte, no Brasil (TP-140). O avião aterrava já no Aeroporto da Portela, quando o rapaz se sentiu mal. A morte foi quase imediata. Motivo: overdose de cocaína.

O caso não é inédito, mas voltou a acontecer no final da semana passada. Mais uma vez, um chamado ‘correio de droga’ tentou introduzir cocaína em Portugal depois de ingerir a droga embalada. A droga foi acondicionada em pequenos sacos, neste caso 70, e ingerida. Já em Portugal, o jovem devia evacuar as embalagens, para depois a cocaína ser doseada. A droga que chega a Portugal por esta via apresenta um elevado grau de pureza.

Neste caso, algo falhou na embalagem do produto. Um dos sacos arrebentou e a intoxicação súbita provocou uma parada cardiorrespiratória no romeno. Refira-se, ainda, que exames médico-legais permitiram depois concluir que o ‘correio’ trazia cerca de 600 gramas de cocaína no organismo. Apenas um dos invólucros teria arrebentado, o que foi suficiente para a droga se disseminar pelo organismo.

Normalmente estes ‘correios de droga’ ganham uma pequena quantia em dinheiro para fazer a droga entrar na Europa. Na maioria das vezes nem sequer sabem quem os espera no nosso país.

Fonte: Tânia Laranjo (Correio da Manhã) - Foto: Sérgio Lemos

PF chega a Fernando de Noronha para investigação

Jatinho Italiano

Agentes trazem hoje para o Recife material coletado para análise

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a tentativa de arrombamento a jatinho modelo Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB, de bandeira italiana, que trouxe cinco italianos da mesma família para passar férias no Arquipélago de Fernando de Noronha, no estado. Ontem à tarde, peritos da PF seguiram para a ilha, onde realizaram a perícia na aeronave que teria sido avariada na madrugada da quinta-feira. Policiais do Posto Avançado da PF no arquipélago ouviram o piloto, o co-piloto e um dos turistas italianos. Nos depoimentos, eles disseram que ao entrar no avião constataram que nada foi levado. No entanto, o lacre da porta de emergência estava violado. Outras pessoas devem ser ouvidas na próxima semana. Entre elas funcionários do Aeroporto de Fernando de Noronha. Essa é a segunda vez que a ilha, conhecida como um paraíso, é notícia nas páginas policiais. Há menos de 15 dias houve perseguição policial e troca de tiros a um ex-presidiário que aterroriza moradores de Noronha, mas terminou morto após reagir à prisão.

Giovani Santoro, da Polícia Federal: "Ainda não temos um suspeito"

Os turistas italianos, que dividiam o espaço paradisíaco com artistas famosos, chegaram a Noronha no início desta semana. Ainda não há suspeitas de quem possa ter tentando entrar no avião do grupo. Em princípio, a polícia acredita que a tentativa de arrombamento tenha sido praticada por uma pessoa apenas. Mas também não descarta a participação de outros. Os peritos constataram que o criminoso tentou arrombar a porta de emergência do jatinho, que vem vedada de fábrica e só é retirada em casos de excepcionais. "Apesar de o lacre que veda a porta ter sido removido, eles não conseguiram abrir a porta. Por isso, acreditamos que só uma pessoa deve ter participado da tentativa de invasão", comentou o assessor da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro. Os peritos tiraram fotografias, recolheram impressões digitais e outros indícios que podem ajudar na identificação do responsável.

O material coletado no local será trazido hoje para o Recife, onde será submetido à análise no laboratório da PF na capitalpernambucana. Assim que o resultado estiver pronto, os peritos vão encaminhá-lo para os policiais do Posto da PF em Noronha. Giovani Santoro disse ainda que os policiais não possuem pistas concretas a respeito da identificação do acusado. "Tudo é muito recente ainda. Temos que aguardar esses resultados dos exames que serão feitos no Recife. Talvez consigamos identificar alguém através das impressões digitais e ao longo da investigação mesmo", ressaltou. Ele informou ainda que não há um prazo para que a investigação seja concluída, mas garantiu que está havendo empenho para a solução do caso o mais rápido possível.

Hoje, técnicos de uma empresa de São Paulo, especializada nesse tipo de reparo, chegará ao Arquipélago de Fernando de Noronha para consertar a porta. Só após esse procedimento é que a aeronave poderá seguir viagem. Ainda não há uma data para os turistas deixarem a ilha. O Diario tentou falar com o responsável pelo Aeroporto de Fernando de Noronha, mas em todas as ligações feitas para o terminal dasaeronaves, a atendente informou que não havia ninguém no momento que pudesse falar.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto do policial: Inês Campelo/DP/D.A Press

EUA negam que tenham violado espaço aéreo venezuelano

Chávez disse que avião dos EUA teria entrado na Venezuela.

Porta-voz do Pentágono negou afirmação do presidente venezuelano.


Os Estados Unidos negaram nesta sexta-feira (8) a afirmação do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que um avião norte-americano teria violado duas vezes o espaço aéreo venezuelano no começo do dia.

“Nós podemos afirmar que nenhum avião militar dos EUA entrou no espaço aéreo da Venezuela. Por uma questão de política, nós não voamos no espaço aéreo de um país sem consentimento prévio ou coordenação”, disse o porta-voz do Pentágono por e-mail.

Questionado sobre a afirmação de Chávez de que ele teria ordenado que dois caças F-16 interceptassem os aviões militares norte-americanos, o porta-voz do Pentágono disse: “eu posso apenas falar sobre nossas ações, ou seja, que nenhuma aeronave dos EUA entrou no espaço aéreo venezuelano”.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Aeroporto de Ariquemes (RO) receberá mais de R$ 10 milhões

Ariquemes terá um terminal de passageiros para receber voos regionais e comerciais, através dos recursos de uma emenda parlamentar do deputado federal, Moreira Mendes (PPS), de R$ 10,2 milhões, pelo Programa Calha Norte. O projeto contempla a construção de sala de embarque e desembarque, saguão, banheiros e a inclusão de um sistema de vigilância e monitoramento através de circuito interno de TV, e climatização de toda a área e torre de controle, além do aumento da pista.

“A existência do aeroporto gera inúmeros benefícios sociais, possibilitando a ocupação econômica e social da região, viabilizando a implantação de negócios e induz à geração de frentes de trabalho com absorção de mão de obra. Um sonho meu e dos ariquemenses, que será realizado”, foi assim que o Vice-Prefeito, Márcio Raposo expressou seu agradecimento ao deputado pela realização de mais uma grande obra na cidade. Márcio também destacou, que Ariquemes é a segunda economia do estado de Rondônia, e que um município em pleno desenvolvimento, não poderia ficar sem investimento nesta área.

Já o Presidente da Associação Comercial e industrial de Ariquemes (ACIA), Donizetti José, falou da dificuldade dos empresários que necessitam deste meio de transporte para ter um maior escoamento de seus produtos, e ressaltou a importância da construção de um terminal no município. De acordo com Donizetti, além de beneficiar as empresas existentes, o município também atrairá novos investidores. "Com um aeroporto, outras empresas que pretendem se instalar no estado poderão investir em Ariquemes".

O presidente do Aeroclube Ariquemes, Francisco Hidalgo Farina, explica que hoje o Aeroporto possui 11 hangares, 11 ultraleves avançados e cinco básicos. No local também são ministrados cursos de aviação e paraquedismo. “Com este investimento, nossa cidade vai crescer mais, as empresas também irão investir mais e atrairá novos investidores para o município, gerando emprego e renda”, ressalta Farina.

O anúncio foi feito na tarde da última quinta-feira (7), pelo deputado federal Moreira Mendes, em uma coletiva a imprensa no Aeroclube Ariquemes. Além da imprensa, do Vice-Prefeito Márcio Raposo, do presidente da ACIA Donizetti José e do presidente do Aeroclube Francisco Hidalgo. Também estavam presentes, o vereador João Leite, os secretários municipais Rubens Miloch, Marcelo Santos, Gilvan Ramos, Débora Vidal e pilotos de avião.

Fonte: Rondoniaovivo.com (com informações do Departamento de Comunicação/PMA)

Avião aborta decolagem e Aeroporto de Boston fecha meia hora por odor suspeito

O Aeroporto Internacional Logan, em Boston, ficou fechado na sexta-feira (8) por cerca de 30 minutos, depois que um odor suspeito em um voo da Delta Air Lines obrigou a retirada dos 28 passageiros e da tripulação de um avião, disse um porta-voz do terminal.

O Embraer ERJ-145 da Delta ganhou velocidade para decolar, mas - de repente - o avião desacelerou após percorrer cerca de um terço da pista. Segundo relato de passageiros, era possível ver pela janela fumaça vindo da frente para a parte traseira da aeronave.

Os 25 passageiros e três tripulantes a bordo do voo 6049, que devia partir de Boston para Columbus, em Ohio, foram retirados do avião. Ninguém ficou ferido, disse Orlandella.

O avião sendo levado de volta ao terminal

O aeroporto retomou suas operações às 14h (horário de Brasília), disse o porta-voz Phil Orlandella.

Funcionários do aeroporto acreditam que a fonte do odor era um fluído que estava descongelando.

Assista a reportagem (em inglês):




Fontes: O Globo / Boston Herald - Foto: Mark Garfinkel

EUA alertam para ameaça potencial de atentado em voo Uganda-Sudão

A embaixada dos Estados Unidos no Sudão alertou a seus cidadãos que recebeu informações de que um grupo extremista planeja realizar um atentado num voo comercial entre Uganda e Sudão, segundo informou neste sábado em seu site.

"A embaixada dos Estados Unidos recebeu informações que indicam que extremistas da região querem cometer um ataque mortífero a bordo de um avião da Air Uganda, em um voo de Capala, em Uganda, a Juba, capital do Sudão", indica o site da missão diplomática.

O texto aconselha ainda que os passageiros devem ficar atentos, mas não fornece mais dados sobre a identidade ou afiliação dos citados extremistas.

"Apesar da capacidade desses extremistas para cometer tal ato continue sendo uma incógnita, a ameaça é suficientemente séria para que alertemos todos os passageiros americanos", afirma o comunicado.

Professores revisam livros em escola de treinamento político do Movimento de Libertação do Sudão (SPLM), nas montanhas de Nuba

A embaixada dos Estados Unidos em Cartum prevê abrir no domingo suas portas, como é habitual, indicou um porta-voz da missão.

As autoridades sudanesas, por outro lado, considerou infundado o alerta dos Estados Unidos.

"Essa ameaça não é séria, nada sustenta essas alegações", declarou à AFP Moawiya Osmane Khalid, porta-voz da diplomacia sudanesa.

"Não fomos informados disso; soubemos ao consultar o site da embaixada. Eles não nos pediram colaboração, e precisavam fazer isso antes de difundir isso à imprensa", acrescentou.

Por outro lado, um avião da Air Uganda, que voava neste sábado entre Campala e o sul do Sudão, voltou por precaução a seu ponto de partida depois do alerta emitido pela embaixada americana, anunciou a Aviação Civil Ugandesa (UCAA).

"Nós recebemos esta informação sobre uma ameaça", afirmou o porta-voz da UCAA, Ignie Igunduura.

"Um avião voava entre Entebbe (perto de Campala) e Juba, e a torre de controle entrou em contato com ele. O avião voltou para Entebbe", acrescentou, precisando que nenhum incidente foi constatado a bordo. "Mas nenhum piloto pode ignorar uma ameaça dessa natureza", enfatizou.

Esta situação acontece num contexto de crescentes temores sobre possíveis ações terroristas.

O presidente Barack Obama acusou a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) de ter treinado e equipado no Iêmen o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, que tentou detonar em 25 de dezembro um explosivo a bordo de um avião americano entre Amsterdã e Detroit (Estados Unidos).

Na véspera, o nigeriano declarou-se inocente, em sua primeira aparição no tribunal, organizada sob forte esquema de segurança.

Abdulmutallab, de 23 anos, falou suavemente do banco dos réus para confirmar seu nome e idade. Além disso, afirmou compreender as seis acusações formalmente feitas contra ele.

A advogada Miriam Siefer, apontada pela corte para defendê-lo, apresentou sua declaração de inocência para as seis acusações, incluindo tentativa de homicídio de 290 pessoas a bordo de um avião e tentativa de utilizar armas de destruição em massa. Se condenado, pode pegar a prisão perpétua.

Abdulmutallab, filho de um próspero ex-banqueiro nigeriano, foi preso depois do atentado frustrado da Al-Qaeda contra um voo da companhia Northwest Airlines que ia de Amsterdã para Detroit no dia 25 de dezembro. Ele tentou detonar uma substância explosiva que estava escondida dentro de sua cueca, mas conseguiu apenas um princípio de incêndio e foi rapidamente imobilizado pelos passageiros.

Fonte: AFP

Ceará assegura verba para aeroporto de Jericoacoara

Na última semana de 2009, o governo do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo, captou junto ao Ministério do Turismo um total de R$ 86 milhões para a execução de oito convênios este ano. Com a contrapartida do Tesouro do Estado, no valor de R$ 13,6 milhões, serão R$ 99,6 milhões para investir no turismo.

“Os recursos, já empenhados, conforme diz o secretário do Turismo, Bismarck Maia, serão destinados à construção da pista, segurança e pátio do aeroporto de Jericoacoara (R$ 45,6 milhões) e ao terminal aeroportuário (R$ 8,9 milhões); à instalação da Unidade Gerenciadora do Prodetur Nacional (R$ 5,5 milhões); à elaboração de novos projetos rodoviários (R$ 3,4 milhões); à promoção turística (R$ 6,6 milhões); ao projeto Fortalecimento Institucional da Secretaria do Turismo (R$ 1,9 milhão); à construção do Centro Multiuso, anexo à Assembleia Legislativa do Estado, e ao Centro de Eventos do Ceará (R$ 14 milhões)”, diz o governo cearense por meio de um comunicado.

“Com esses recursos, chega a R$ 240 milhões o montante captado no Ministério do Turismo, nos últimos três anos”, destaca Maia.


Fonte: Portal Panrotas - Imagens do projeto: Totonho Laprovitera (Orkut)

Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças

O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.

O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.

Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.

Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.

Entenda o que está em jogo na compra dos caças:

Para que os caças serão usados?

A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.

Além dos 36 caças previstos no processo de seleção atual (batizado de FX-2), a FAB pretende ainda fazer novas aquisições nos próximos 15 anos, chegando à marca de 120 aeronaves.

A ampliação do poderio militar brasileiro também está relacionada às intenções do país em reforçar sua influência política no cenário internacional.

O argumento é de que, com um aparato militar mais significativo, o país estaria melhor preparado para disputar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas - uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

Quais são as principais diferenças entre as três propostas?

As propostas não são idênticas, pois cada empresa teve liberdade para fazer sua própria oferta de preços, prazos e condições para transferência de tecnologia.

No caso da Saab, estima-se que o pacote tenha saído a um custo de R$ 5 bilhões, com o preço unitário da aeronave em torno de R$ 120 milhões, o mais baixo entre os três concorrentes.

O motivo seria o fato de a aeronave ser monomotor, mas segundo o fabricante, a questão não interfere na segurança ou no desempenho do equipamento, que pode atingir a velocidade de 2,4 mil quilômetros por hora.

Em declarações à imprensa no ano passado, porta-vozes da Saab disseram que a empresa está disposta a transferir tecnologia ao Brasil "sem restrições" e que o fato de seu caça ainda estar em processo de desenvolvimento abre espaço para parcerias com a indústria brasileira.

Quanto ao FA-18 Hornet, a estimativa é de que cada caça saia por cerca de R$ 170 milhões e o pacote completo por R$ 8 bilhões. Com duas turbinas, o caça pode atingir 2,1 mil quilômetros por hora.

Em nota divulgada no ano passado, a Boeing se comprometeu a adotar um modelo "inédito" de transferência de tecnologia ao Brasil, inclusive desenvolvendo as aeronaves em território brasileiro.

A Boeing vem tentando melhorar sua imagem junto à indústria militar brasileira. Há cinco anos, a empresa vetou a venda de aeronaves da Embraer à Venezuela, já que os equipamentos tinham componentes americanos.

O compromisso da Boeing no programa FX-2 foi também reforçado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em uma carta enviada ao Itamaraty, em agosto do ano passado.

O caça Dassault, por sua vez, chega a ser cotado por até R$ 240 milhões, o que pode levar seu pacote completo à cifra de R$ 10 bilhões.

Questionado sobre a diferença de preços, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, disse que o Rafale tem um desempenho melhor e comparou o caça francês uma Ferrari. A velocidade máxima da aeronave é de 2,4 mil quilômetros por hora.

A Dassault falou em transferir "100%" da tecnologia de seus caças para o Brasil, mas como seu produto já está totalmente desenvolvido, há duvidas quanto ao ganho que o acordo com a empresa francesa possa trazer ao país.

Outro fator que deverá pesar na escolha do governo brasileiro é o custo da hora/voo de cada aeronave, referente, por exemplo, a despesas com combustíveis, lubrificantes e consertos de sistemas desgastados ao longo dos anos.

De acordo com a experiência dos três concorrentes, estima-se um custo US$ 4 mil a hora/voo no caso do Gripen, de US$ 10 mil a US$ 14 mil para o Hornet e de US$ 14 mil no caso do Rafale.

Qual é o procedimento para a escolha da aeronave?

A aquisição dos caças não segue o procedimento de uma licitação tradicional, em que a empresa ganhadora é apontada por uma comissão, considerando preço e critérios técnicos.

No programa FX-2, por se tratar de um assunto de segurança nacional, a palavra final sobre o vencedor é do presidente da República.

Definida a empresa ganhadora, caberá ao Senado discutir os aspectos financeiros do negócio, aprovando ou não o financiamento, por exemplo.

O presidente da Frente da Parlamentar da Defesa Nacional, Raul Jungmann, diz que a Constituição brasileira confere ao Poder Executivo a prerrogativa de definir, sozinho, a empresa vencedora. Mas, segundo ele, "não é correto o presidente atropelar o processo".

Jungmann se refere ao fato de o presidente Lula ter anunciado, em setembro passado, que o governo brasileiro já estava "em negociação" com a Dassault - antes mesmo de a Aeronáutica ter concluído o relatório técnico.

Por que o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferem o caça francês?

Entre os principais argumentos do governo a favor do Rafale está a "parceria estratégica" com a França - um compromisso assinado no ano passado, entre os dois países, com o objetivo de "aprofundar" projetos conjuntos na área de segurança.

Em setembro passado, o Brasil anunciou a compra de 50 helicópteros e quatro submarinos de tecnologia francesa, no valor total de R$ 22 bilhões.

O governo francês, por sua vez, se comprometeu a adquirir dez aeronaves de transporte militar fabricadas pela brasileira Embraer.

Além disso, a França é um dos poucos países, entre as grandes potências, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa agora é de que o presidente Lula, junto com ministros e assessores da área, avaliem o relatório técnico da Aeronáutica juntamente com "outras questões, mais políticas", como a relação do Brasil com França, Estados Unidos e Suécia.

O presidente tem um prazo para tomar sua decisão?

Não. O presidente pode adiar o quanto quiser sua decisão - ou ainda, não decidir nada. Se isso acontecer, o processo de seleção pode ir para a gaveta ou ficar a cargo do próximo presidente.

Esse seria o pior cenário na visão dos militares, interessados na modernização de sua área. Na avaliação de uma fonte da Aeronáutica, uma indefinição pode "desmoralizar" o processo de seleção brasileiro, prejudicando negociações no futuro.

A expectativa entre os assessores do presidente é de que uma decisão, se realmente tomada, seja anunciada no início do ano, evitando um possível desgaste ao governo na fase de campanha eleitoral.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Para quê 30.000 páginas?

O relatório elaborado, e vazado, pela Força Aérea Brasileira no início da semana, tem dados que mostram que a última escolha, examinado-se dados técnicos e econômicos, seria pelo francês Rafale, da Dassault. Mesmo assim, tudo indica que a escolha de Lula não levará conclusões lógicas em conta.

O francês Rafale: apesar da pouca atratividade, é o preferido do presidente

Conforme "Primeiro Lugar" havia antecipado no dia 23 de novembro, os custos de operação do sueco Gripen NF, da Saab, ficam em torno de 7 000 dólares por hora voada. O Boeing F-18 Hornet, segundo colocado no relatório que teve trechos divulgados pela Folha de S. Paulo, tem custo por hora voada em torno de 10 000 dólares. De acordo com uma fonte próxima às negociações, a Dassault havia se comprometido a apresentar custos por hora voada de 14 000 dólares para o Rafale. Já seria o dobro do Gripen. Contudo, ainda de acordo com essa fonte, o valor apresentado ultrapassa os 20 000 dólares.

Daí a preocupação da FAB com os custos do caça francês. Não é só o valor de venda — o Rafale custa cerca de 140 milhões de dólares a unidade e os suecos prometeram vender cada caça por metade desse valor. A Aeronáutica teme ter um caça de última geração, mas não poder usá-lo por falta de dinheiro para o querosene.

A situação, por mais absurda que possa parecer, aconteceu há pouco tempo. No final do governo Fernando Henrique, quando já se discutia a compra de novos aviões de guerra, a FAB não conseguia tirar seus velhos Mirage e F-5 dos hangares por falta de dinheiro para manutenção e para o combustível.

O segundo colocado da lista, também como a coluna havia antecipado, é o americano F-18. O caça da Boeing é o mais testado em ação e o preferido dos pilotos. É mais barato que o Rafale, mas oferece menos transferência tecnológica. Mesmo assim, a Embraer diz, internamente, que o pior parceiro seria a Dassault.

Ou seja: caso a escolha seja mesmo pelo francês, fica claro que todos os demais atores envolvidos no processo gastaram tempo e (muito) dinheiro apenas para fazer parte de um circo de cartas marcadas. Se a escolha seria meramente política, já que de acordo com a Aeronáutica, o Rafale não é o melhor nem técnica, nem financeiramente, a FAB não precisaria gastar tanta tinta e papel para preparar um relatório de 30 000 páginas, Saab e Boeing não precisariam enviar equipes, promover testes, contratar assessores e consultores.

A dificuldade em escolher um modelo para montar uma nova frota de caças supersônicos não é nova. O governo passado, ao ver o tamanho do problema e a proximidade do fim do mandato, deixou a escolha para o presidente atual. Depois de quase oito anos, Lula se vê na mesma situação. Talvez a melhor atitude seja copiar a de seu antecessor e entregar a decisão pra o próximo presidente.

Fonte: Marcelo Onaga (Primeiro Lugar - Portal Exame)

Avião faz pouso forçado e deixa quatro feridos em Minas Gerais

Quatro pessoas ficaram levemente feridas após o pouso forçado de um avião de pequeno porte no início da noite desta sexta-feira (8), em Alfenas, no Sul de Minas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, a aeronave modelo Lancair IV-P, de prefixo PT-ZVN, decolou de Brasília com destino a Paraty, no litoral sul do Rio Janeiro, e apresentou problemas mecânicos durante o voo.

Com isso, o piloto se viu obrigado a fazer o pouso, que ocorreu a cerca de 10 metros da cabeceira da pista do aeroporto do município. O impacto do equipamento com o solo fez com que a hélice, o trem de pouso e parte da fuselagem se soltassem.

As vítimas, o piloto Gerard André Vieira de Souza, de 42 anos, e os passageiros André Ricardo Rodrigues Santos, de 39, Elizabete Abreu Campos, de 29, e Ana Paulo Samuel Ferreira, de 37, foram socorridas pelos bombeiros e, em seguida, levadas para o Hospital Universitário Alzira Velano. Todos tiveram ferimentos leves e passam bem. O avião teve danos generalizados e encontra-se no aeroporto de Alfenas para perícia da seguradora.

Veja mais fotos do acidente:


Fontes: Rafael Passos (Portal Uai) / ANAC - Fotos: Lucas Vilhena

EUA: detenção em Nova Jersey depois de violação das regras de segurança do aeroporto

Haisong Jiang foi detido ontem em sua casa pela polícia de Nova Iorque e Nova Jersey.

As autoridades não forneceram mais informações acerca da detenção. Os oficiais de segurança e as companhias aéreas estão em alerta máximo depois do atentado fracassado, no dia de Natal, num voo com destino a Detroit.

Jiang foi detido depois de, na quinta-feira, ter atravessado a zona de segurança para dar um beijo de despedida em uma mulher.

O aeroporto internacional de Newark esteve fechado por seis horas e muitos voos partiram com atraso.

"Com esta detenção, as autoridades vão poder olhar mais de perto para como e porque é que este incidente ocorreu, e certificar-se que isto nunca mais vai acontecer", disse em comunicado o senador de Nova Jersey, Frank R. Lautenberg.




Fonte: i-Online (Portugal) - Foto: Goldfield for News

Falha em sistema de telefonia causa filas em Cumbica

As maiores filas se concentravam no balcão da TAM

Um problema no sistema de comunicação do aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo, provocou grandes filas nos balcões de check-in nesta manhã. Segundo a Infraero, a falha aconteceu no sistema de dados fornecido pela Telefônica e afetou as linhas telefônicas do aeroporto das 4h30 às 6h20. Contudo, a reportagem do Terra tentou contato telefônico com Cumbica até às 9h30 e as chamadas não eram completadas.

Segundo a Infraero, 25 voos (21,9% do total) estavam atrasados no aeroporto às 11h.

A Infraero diz que o problema afetou mais a TAM por a companhia aérea concentrar a maioria dos voos no aeroporto - as maiores filas se encontravam em seus balcões. De acordo com a aérea, não há voos seus atrasados neste sábado em Guarulhos.

A Infraero diz que o check-in de outras companhias está normal. Técnicos da Telefônica trabalham no local e a expctativa é de que a situação esteja normal até o final da manhã.

Às 11h40, o terminal aéreo internacional de Guarulhos estava aberto para as operações de pousos e decolagens.


Fonte: Terra - Fotos: Marcelo Pereira/Terra

Movimento de passageiros da Gol cresce 36%

A Gol Linhas Aéreas informou nesta sexta-feira que demanda por vôos da subiu 34,8% em dezembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com novembro do ano passado, houve um acréscimo de 15% no movimento. Considerando somente o mercado doméstico, o fluxo de passageiros subiu 36,2% em dezembro na comparação anual e 14,7% ante novembro.

No mercado internacional, de acordo com a companhia, nota-se um avanço de 23,9% na demanda por vôos ante dezembro de 2008 e de 17,5% na comparação com novembro. Tal desempenho está ligado a "ajustes realizados na malha internacional da companhia, que visaram melhorar a rentabilidade nesse segmento com a introdução de novas rotas ligando o Brasil ao Caribe, com vôos para Aruba e Curaçau".

Fonte: Monitor Mercantil

Aviação: 2009 foi o ano com menos acidentes na Europa

Mais de 800 pessoas perderam a vida em acidentes aéreos em todo o mundo no ano passado

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA, em inglês) divulgou ontem que 2009 foi o ano em que se registaram menos acidentes fatais no total dos 31 estados representados nesta agência. No ano passado foi registado apenas um acidente fatal, quando a média dos últimos dez anos (1998-2008) foi de cinco acidentes fatais por ano.

O único que aconteceu na Europa o ano passado foi a queda do Air France 447 que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris, em pleno oceano Atlântico, a 1 de Junho. Os seus 216 passageiros e 12 tripulantes morreram.

Apesar de só ter sido registado este acidente fatal, a EASA avisa que o elevado número de acidentes não fatais registados em 2009 "indica que são necessários mais avanços ao nível da segurança na aviação". Segundo os dados desta agência, houve 24 acidentes sem vítimas mortais - entre 1998 e 2008 a média anual é de 27 acidentes não fatais.

Resto do mundo

Fora do universo europeu, diz a EASA, foram contabilizados 41 acidentes fatais durante 2009, valor inferior à média dos últimos dez anos, de 51 por ano. Estes 41 acidentes reclamaram a vida de 573 pessoas, "o segundo valor mais baixo da década", nota a agência de segurança aérea europeia.

A queda de um A310 do Iémen, que matou 152 pessoas, deixando apenas um sobrevivente, e um novo acidente com um Tupolev de uma companhia iraniana, que vitimou 168 pessoas, foram os acidentes mais mediáticos a envolver companhias não europeias no ano passado.

Assim, e segundo os dados disponibilizados por esta agência, durante o ano passado houve 801 mortes relacionadas com acidentes em linhas aéreas comerciais de todo o mundo, número que, apesar de assustar, deve ser comparado com o total de passageiros que viajam anualmente em companhias áreas: perto de 5 mil milhões.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (i-Online - Portugal)

Banco Europeu de Investimento concede 37 milhões de euros para melhorar o transporte aéreo nos Açores e na Madeira

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 37 milhões de euros (53 milhões de dólares americanos) à SATA Air Açores (SATA) destinado à aquisição de quatro aeronaves turbo-hélice para o transporte inter-ilhas nos Açores, substituindo o mesmo número de aparelhos mais antigos.

Nas palavras do Vice-Presidente do BEI Carlos da Silva Costa, “Trata-se de um projecto essencial para garantir a mobilidade da população do arquipélago e facilitar o acesso aos serviços públicos disponíveis na Região, permitindo melhorias de eficiência energética. É, pois, decisivo assegurar a coesão territorial e social a nível regional e criar as condições para o desenvolvimento sustentável de uma região europeia ultraperiférica, significando este projecto um forte contributo para a coesão económica e social na UE, na linha das prioridades políticas do Banco e da União.”

Segundo António Menezes, Presidente da SATA, "esta decisão do BEI é muito gratificante para a SATA Air Açores porque proporciona um financiamento em condições vantajosas."

As aeronaves serão operadas pela SATA a partir da sua base em Ponta Delgada, servindo principalmente as rotas inter-ilhas nos Açores e na Madeira e as ligações com as Canárias. No arquipélago dos Açores, à única alternativa à aviação inter-ilhas é o transporte marítimo, pouco atractivo, em especial para o transporte de passageiros, devido às distâncias relativamente longas e à agitação marítima.

O transporte aéreo desempenha um papel crucial ao facilitar o acesso das populações a serviços de educação e saúde nas diferentes ilhas. A elevada fragmentação geográfica do arquipélago, combinada com a baixa densidade populacional, implica que muitos serviços de saúde e ensino superior se concentrem nas ilhas de São Miguel e Terceira, tornando grande parte da população dependente do transporte aéreo em termos de acesso.

As novas aeronaves substituem aparelhos menos eficientes em consumo de combustível e completam a modernização da frota da SATA, imposta pela idade e pelo nível tecnológico da frota actual.

O BEI é a instituição de financiamento a longo prazo da UE que promove os objectivos europeus. Constituído em 1957, opera nos 27 Estados-Membros e em mais 130 países em todo o mundo. As operações de financiamento do BEI são estruturadas no quadro de políticas comunitárias bem definidas. A melhoria das redes e dos serviços de transporte constitui uma prioridade da União Europeia, devido à sua importância para a promoção da integração económica e social da UE, da livre circulação das pessoas e das mercadorias e do desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas da União. Todavia, o financiamento da aquisição de aeronaves está limitado a casos excepcionais em que se demonstre um valor acrescentado muito elevado.

O Grupo de empresas SATA não tem cessado de crescer ao longo dos últimos anos. Com mais de sessenta anos de experiência no transporte aéreo de passageiros e carga, a SATA apresenta hoje uma estrutura organizativa mais moderna e funcional, adaptada aos desafios de um sector extremamente exigente e competitivo.

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo. Á SATA Air Açores pertencem os equipamentos ATP (64 lugares) e dois Bombardier Q200 (37 lugares), por seu turno, a SATA Internacional voa com A310-300 com 222 lugares e A320-200 com 165 lugares operando ligações para Continente e Ilhas, Europa, Estados Unidos, Canadá, servindo, no seu conjunto, uma malha de rotas composta por mais de 50 destinos. Do seu universo fazem parte cinco empresas que asseguram desde o transporte aéreo, à promoção turística, a gestão de Aeródromos, bem como a assistência em escala a todas as companhias aéreas que aterram em solo açoriano.

Fonte: Azores Digital

Trip Linhas Aéreas passa a oferecer check-in pela internet

A Trip Linhas Aéreas começou a oferecer a seus passageiros o sistema de check-in pela internet, por meio do site da companhia, o www.voetrip.com.br. Com o serviço, é possível reservar assentos e imprimir cartões de embarque com dois dias de antecedência, ou até 90 minutos antes do horário do voo.

O sistema já está disponível em onze aeroportos de todo o país: Confins (CNF), Pampulha (PLU), Brasília (BSB), Campinas (VCP), Curitiba (CWB), Ipatinga (IPN), Recife (REC), Rio-Santos Dumont (SDU), Salvador (SSA), Uberlândia (UDI) e Vitória (VIX). A expectativa da Trip é que todos os aeroportos onde opera passem a contar em breve com o serviço.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Brasileiro desafia a sorte em corrida aérea

Paulista radicado em Curitiba, Adilson Kindlemann será o primeiro piloto do país a disputar a radical Red Bull Air Race – a Fórmula 1 da aviação

O paulista Adilson Kindle­­mann, 36 anos, há 19 morando em Curitiba, coloca o Brasil no radical circuito mundial de corrida com aviões

Menos de um minuto e meio pa­­ra percorrer entre cinco e seis quilômetros pilotando um avião, a uma velocidade média de 370 km/h. No percurso, cumprir as acrobacias e voos rasantes em pontos pré-determinados. Vencer a força da gravidade e ter movimentos precisos para fazer curvas, piruetas, subir, descer. Rotina para “ases indomáveis” que o pi­­loto acrobata Adilson Kindle­­mann terá em 2010.

Há menos de um mês, o paulista de 36 anos, radicado em Curitiba há 19, foi confirmado como o primeiro brasileiro a disputar o Red Bull Air Race – único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Inter­­nacional (FAI), espécie de “Fór­­mula 1 dos ares”. Desde que re­­cebeu a notícia, Kindlemann viu seu ritmo de vida ganhar velocidade proporcional à que atinge em seus voos. Tudo tão rápido que mal teve tempo de comemorar.

Em dezembro, deixou Curitiba às pressas. Está em Wilkesboro, interior da Carolina do Norte (EUA), onde prepara seu MXS-R (um dos modelos mais modernos de aviões de corrida do mundo, bastante leve e de alta potência) para a oitava temporada da competição, com início previsto para março. “Comecei a me preparar no final de 2006. É um projeto que se concretiza. Co­­meço ter a dimensão do que isso significa. Passo dias trabalhando no avião. Inter­­calo com entrevistas à im­­prensa, algo novo para mim”, con­­­ta. Ele falou com a reportagem da Gaze­ta do Povo às 22 h do fuso horário da Ca­­rolina do Norte (2 h na ma­­­dru­­gada brasileira de ontem).

O garoto que por volta dos seis anos fez em madeira um de seus pequenos aviões de brinquedo hoje espera mostrar suas acrobacias em céu brasileiro. “Tomara que o Rio de Janeiro receba o campeonato este ano. Se em 2007 um milhão de pessoas assistiu, imagina agora, com um brasileiro entre os competidores?”, fala.

Até chegar à lista dos 15 pilotos selecionados, foram três anos de preparação intensa. Em 2007, fez o show acrobático que abriu a etapa brasileira do Air Race. No mesmo ano, inscreveu-se para o Red Bull Air Race Camp, curso preparatório do campeonato criado e patrocinado pela fabricante de bebida energética.

Durante quase dois anos, revezou-se entre a carreira de piloto comercial – tem mais de 11 mil ho­­ras de voo – e o treinamento para as corridas, em vários países europeus. Em outubro de 2009, participou da edição classificatória para o campeonato, em Casar­­rubios (Espanha). Lá, ele e o theco Martin Sonka destacaram-se e ganharam a superlicença, documento exigido para participar das corridas. “É como o piloto de F1 que recebe a autorização para correr. Foi uma sensação de missão cumprida”, conta.

Foi a paixão por voar – “acho que já nasci com isso”, diz – que fez com que deixasse a cidade de Registro (SP) para trabalhar de mecânico no Aeroporto do Ba­­cacheri, em Curitiba, aos 17 anos.

“Uns amigos ligados à aviação da cidade me convidaram, conseguiram esse trabalho e que eu fizesse o curso do Aeroclube do Pa­­­raná”. Entre ferramentas e peças de aviões, fez o curso de pilotagem e, mais que voar, começou a arriscar manobras mais arrojadas. Ainda recorda do prazer do primeiro voo, em 1989. “Um primo me deu um voo no Aeroclube de São Paulo. Inesquecível”, resume.

Com a equipe formada por ele, uma coordenadora de equipe brasileira e um mecânico nor­­te-americano, custos bancados pe­la Red Bull Air Race, Kidle­mann espera fazer um bom ano de estreia, mas sem exigir resultados. “Há pilotos muito bons, com três, quatro anos de experiência na prova. Tenho de ser realista e saber que tenho muito a aprender e me preparar para 2011”, diz.

O esporte

Prova com “dribles” a obstáculos

Air Race, literalmente, “corrida no ar”. Criado e patrocinado pela fabricante de bebidas energéticas Red Bull, o campeonato de aviões começou em 2003, em duas etapas, com seis competidores na Áustria e apenas três na Hungria.

Os melhores pilotos do mundo são desafiados a mostrar que são os mais velozes, precisos e hábeis nas manobras aéreas. Vence quem realiza em menor tempo – e com menos faltas – as duas voltas no circuito composto por cinco grupos de obstáculos montados com “air gates” – pilões infláveis que demarcam o traçado. Violações nas regras, como voar muito baixo, tocar nos air gates ou desviar do curso, resultam em perda de tempo ou desclassificação.

Os brasileiros acompanharam de perto o Red Bull Air Race em 2007, quando o Rio de Janeiro recebeu a segunda etapa da competição. Um milhão de pessoas assistiu na Enseada de Botafogo, com vista à Baía de Guanabara, as manobras surpreendentes de 14 concorrentes. Este ano, serão 15 pilotos em busca do título da oitava edição.

A Cidade Maravilhosa pode voltar ao calendário do evento este ano: as negociações estão em andamento. Abu Dhabi, Londres, Barcelona, San Diego e Lisboa são sedes já confirmadas.

O atual sistema de classificação vigora desde 2007: os treinos classificam os 12 melhores pilotos, que seguem para a primeira eliminatória. Destes, oito classificam-se às quartas de final e apenas quatro seguem às semifinais. Dois pilotos disputam a última bateria, que vale o título da etapa. O campeonato é decidido pela soma dos pontos conquistados em cada evento

Fonte: Adriana Brum (Gazeta do Povo) - Foto: Divulgação/Red Bull

Novo aeroporto internacional da Huíla, no sul de Angola, começa a operar

O aeroporto da Mukanka, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, no sul de Angola, foi construído em 11 meses por consórcio brasileiro liderado pela Andrade Gutierrez.

O novo aeroporto internacional da Mukanka, na cidade do Lubango, sul de Angola, começou a operar nesta quinta-feira (7) para voos comerciais.

As instalações aeroportuárias, inauguradas no dia 29 de Dezembro pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma, foram construídas em 11 meses por um consórcio brasileiro constituído pela Andrade Gutierrez e Zagope.

O aeroporto internacional da Mukanka, na capital da província da Huíla, vai atender anualmente 500 mil passageiros e movimentar mais de um milhão de toneladas de carga, ocupando uma área de sete mil metros quadrados. A nova infra-estrutura, construída em duas fases, custou 100 milhões de euros.

A aerogare comporta salas de embarque e desembarque internacional e doméstico, área para serviços de apoio, como alfândegas, migração, polícia fiscal, edifício para bombeiros, gabinetes de companhias aéreas, lojas, restaurantes, salas protocolares, nova torre de controlo, estação eléctrica e parque de estacionamento para 300 viaturas, incluindo autocarros e táxis.

Fonte: África 21 (com informações da Angop)

Após viajar de avião desde o Caribe, escorpião pica menina em Cumbica

Após voltar das férias com a família em Curaçao, no Caribe, uma menina de seis anos foi picada por um escorpião no Aeroporto de Guarulhos na manhã de ontem.

De acordo com o Instituto Butantan, onde a garota foi atendida, o animal veio da América Central, provavelmente transportado em uma das bolsas da família. Eles estavam no voo 085 da Avianca, que fez escala em Bogotá e pousou em Cumbica às 6h08.

A picada ocorreu quando a família aguardava para passar no setor da imigração. "Minha filha começou a gritar e eu vi o escorpião no ombro dela", disse o pai, que não quis se identificar. Vendo o desespero da garota, picada no braço, ele matou o bicho, guardou-o e levou a filha ao pronto-socorro do aeroporto.

Lá, o pai pediu que uma ambulância os levasse ao Instituto Butantan, na zona oeste, o que não foi atendido. Segundo a Infraero, a ambulância só poderia ser liberada se a menina passasse por avaliação, o que o pai não quis. "Eu sabia que eles iriam ligar para o Butantan para saber o que fazer", disse o pai, que é médico. "O Butantan é referência, queria que ela fosse logo para lá." Sem a ambulância, o pai foi de carro para o instituto.

De acordo com Ricardo Antonio Lobo, médico infectologista que atendeu a menina no Butantan, a dor dela assim que foi picada era grau sete - em uma escala de um a dez - e, na chegada ao instituto, já havia baixado para quatro. "Ela chegou com dor, mas estava calma", contou Lobo.

No Butantan, os biólogos logo viram que o animal não era do Brasil e o levaram para análise. A menina ficou em observação. Ela não teve que receber soro antiveneno, apenas compressas quentes que ajudam a diminuir a dor, e foi liberada pouco tempo depois.

Segundo Paulo Goldoni, biólogo do instituto, não será possível classificar exatamente o escorpião porque ele chegou muito destruído. Conseguiu-se apenas chegar ao gênero - Centruroides.

Fonte: Luisa Alcantara e Silva (jornal Folha de S.Paulo)

Relatório não foi alterado, diz Aeronáutica

A Aeronáutica confirmou ontem que o seu comandante, Juniti Saito, formalizou na última quarta o envio do relatório do programa F-X2 para o ministro Nelson Jobim (Defesa), única autoridade civil a receber o material.

Segundo a Força, só existe uma versão do relatório, que foi elaborado pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) e aprovado pelo Alto Comando da Força Aérea no dia 18 de dezembro.

Não houve recuo ou mudanças no texto, diz a FAB, que nega pressões políticas nesse sentido.

Temer considera "útil" que Câmara seja ouvida

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse ontem que considera "útil" ouvir a opinião da Comissão de Defesa antes de opinar a respeito da compra de caças.
A discussão nessa comissão política, composta por deputados, pode retardar ainda mais o processo de renovação da frota da Aeronáutica -temor dos concorrentes e de militares.

Temer é integrante do Conselho de Defesa Nacional, órgão comandado pelo presidente Lula. O conselho, consultivo, será convocado em breve para tratar da compra dos caças.

Ao comentar o assunto com a Folha, Temer disse que vai pedir acesso ao relatório técnico já preparado pela FAB. Indagado se pretende levar o tema para a comissão de Defesa, respondeu: "Eu acho que não seria ruim, não. Seria útil. Embora a competência para esse efeito seja do Executivo e do Conselho de Defesa Nacional".

O calendário político, porém, está dominado pela campanha eleitoral e é improvável que a Câmara se esforce para decidir logo sobre um tema polêmico como a compra dos caças.

Em julho do ano passado, Temer foi a Paris a convite do governo francês com outros sete deputados. Parte da despesa foi bancada pela Dassault, fabricante do caça Rafale -preferido hoje pela área política. Segundo o deputado, a viagem terá "influência zero" na sua abordagem do tema agora.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Fabricantes veem ameaça à venda de caças

Franceses, americanos e suecos temem que disputa política entre Aeronáutica e governo na escolha do avião adie decisão

Concorrentes avaliam que é grande a chance de o Gripen, modelo preferido pela FAB, ser suplantado em relatório que Jobim entregará a Lula


Os três concorrentes para o fornecimento de 36 caças supersônicos à FAB (Força Aérea Brasileira) temem que a disputa política entre militares e o governo inviabilize a realização do negócio de até R$ 10 bilhões neste ano.

Segundo a Folha apurou, franceses, americanos e suecos têm essa mesma avaliação, ainda que haja diferença de interpretação no caso dos últimos -apontados pela Aeronáutica como donos da melhor oferta para suas necessidades, em relatório técnico que está nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa).

Como é notório, Jobim e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm predileção pelo francês Rafale F3, por conta da aliança estratégica firmada com Paris. O avião, contudo, sai quase pelo dobro do Gripen NG no pacote proposto, e é mais caro que o americano Boeing F/A-18 Super Hornet.

A opção da FAB decorreu de dois fatores: o custo de aquisição e operação ao longo dos 30 anos de vida útil do avião, e a proposta mais aberta de desenvolvimento conjunto oferecida pelos suecos. Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo.

Em comum, todos acreditam que é grande a chance de a preferência da FAB ser suplantada por Jobim. O ministro já disse que vai reavaliar os pesos dados pelos militares a diversos itens analisados, o que pode mudar a classificação das aeronaves. Pela lógica, para favorecer o Rafale, ainda que a decisão final seja exclusiva de Lula.

O relatório foi aprovado na FAB no dia 18 de dezembro, e Jobim foi avisado pelo comandante da Força, Juniti Saito, de seu conteúdo.

Políticos do entorno do Planalto ventilaram a versão de que o texto seria preliminar e que foi alterado pela FAB ao gosto do Planalto, o que não é verdade. O que haverá é um relato de Jobim para Lula, após nova conversa com Saito.

Se uma mudança pró-Rafale ocorrer, especulam os concorrentes, o clima azedo entre governo e militares devido à ideia proposta de revisão da Lei da Anistia pode desandar. Lula poderia esfriar o debate jogando o tema para o Congresso.

Não que deputados e senadores tenham voz ativa na decisão, mas ao acatar um eventual "pedido de vistas" na reunião do Conselho de Defesa Nacional em que apresentará sua decisão, Lula poderá ganhar tempo.

O problema, para os concorrentes, é esse, embora não haja uma obrigação de data para a decisão. A campanha eleitoral se avizinha e o argumento de falta de legitimidade de uma gestão de saída pode servir de justificativa do adiamento.

Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo)