Após voltar das férias com a família em Curaçao, no Caribe, uma menina de seis anos foi picada por um escorpião no Aeroporto de Guarulhos na manhã de ontem.
De acordo com o Instituto Butantan, onde a garota foi atendida, o animal veio da América Central, provavelmente transportado em uma das bolsas da família. Eles estavam no voo 085 da Avianca, que fez escala em Bogotá e pousou em Cumbica às 6h08.
A picada ocorreu quando a família aguardava para passar no setor da imigração. "Minha filha começou a gritar e eu vi o escorpião no ombro dela", disse o pai, que não quis se identificar. Vendo o desespero da garota, picada no braço, ele matou o bicho, guardou-o e levou a filha ao pronto-socorro do aeroporto.
Lá, o pai pediu que uma ambulância os levasse ao Instituto Butantan, na zona oeste, o que não foi atendido. Segundo a Infraero, a ambulância só poderia ser liberada se a menina passasse por avaliação, o que o pai não quis. "Eu sabia que eles iriam ligar para o Butantan para saber o que fazer", disse o pai, que é médico. "O Butantan é referência, queria que ela fosse logo para lá." Sem a ambulância, o pai foi de carro para o instituto.
De acordo com Ricardo Antonio Lobo, médico infectologista que atendeu a menina no Butantan, a dor dela assim que foi picada era grau sete - em uma escala de um a dez - e, na chegada ao instituto, já havia baixado para quatro. "Ela chegou com dor, mas estava calma", contou Lobo.
No Butantan, os biólogos logo viram que o animal não era do Brasil e o levaram para análise. A menina ficou em observação. Ela não teve que receber soro antiveneno, apenas compressas quentes que ajudam a diminuir a dor, e foi liberada pouco tempo depois.
Segundo Paulo Goldoni, biólogo do instituto, não será possível classificar exatamente o escorpião porque ele chegou muito destruído. Conseguiu-se apenas chegar ao gênero - Centruroides.
Fonte: Luisa Alcantara e Silva (jornal Folha de S.Paulo)
De acordo com o Instituto Butantan, onde a garota foi atendida, o animal veio da América Central, provavelmente transportado em uma das bolsas da família. Eles estavam no voo 085 da Avianca, que fez escala em Bogotá e pousou em Cumbica às 6h08.
A picada ocorreu quando a família aguardava para passar no setor da imigração. "Minha filha começou a gritar e eu vi o escorpião no ombro dela", disse o pai, que não quis se identificar. Vendo o desespero da garota, picada no braço, ele matou o bicho, guardou-o e levou a filha ao pronto-socorro do aeroporto.
Lá, o pai pediu que uma ambulância os levasse ao Instituto Butantan, na zona oeste, o que não foi atendido. Segundo a Infraero, a ambulância só poderia ser liberada se a menina passasse por avaliação, o que o pai não quis. "Eu sabia que eles iriam ligar para o Butantan para saber o que fazer", disse o pai, que é médico. "O Butantan é referência, queria que ela fosse logo para lá." Sem a ambulância, o pai foi de carro para o instituto.
De acordo com Ricardo Antonio Lobo, médico infectologista que atendeu a menina no Butantan, a dor dela assim que foi picada era grau sete - em uma escala de um a dez - e, na chegada ao instituto, já havia baixado para quatro. "Ela chegou com dor, mas estava calma", contou Lobo.
No Butantan, os biólogos logo viram que o animal não era do Brasil e o levaram para análise. A menina ficou em observação. Ela não teve que receber soro antiveneno, apenas compressas quentes que ajudam a diminuir a dor, e foi liberada pouco tempo depois.
Segundo Paulo Goldoni, biólogo do instituto, não será possível classificar exatamente o escorpião porque ele chegou muito destruído. Conseguiu-se apenas chegar ao gênero - Centruroides.
Fonte: Luisa Alcantara e Silva (jornal Folha de S.Paulo)
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