quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Crédito tributário turbina lucro da Embraer no trimestre

A Embraer fechou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 221,9 milhões, beneficiada, segundo a empresa, "pela reversão de provisões de imposto de renda e contribuição social diferidos, como consequência da apreciação do real sobre os ativos não monetários, em especial os estoques".

Traduzindo: a empresa havia registrado pagamento de imposto diferido por conta da desvalorização no real no passado, que havia inflado o valor em reais de ativos no exterior, sem que de fato tivesse tido ganhos efetivos. Agora que o dólar recuou, ela pode reverter as provisões feitas e ativar créditos tributários.

No terceiro trimestre de 2008, a fabricante de aviões tinha registrado prejuízo líquido de R$ 39,2 milhões, sob o impacto de perdas com derivativos cambiais.

A receita líquida com vendas da fabricante de aviões totalizou R$ 2,327 bilhões no trimestre, ante os R$ 2,578 bilhões apurados entre julho e setembro de 2008, uma queda de 9,7%. Já o lucro bruto recuou 29%, para R$ 411,2 milhões, com a margem bruta caindo de 22,5% para 17,7%.

O lucro operacional diminuiu 42,2%, para R$ 162 milhões no terceiro trimestre.

No trimestre, foram entregues 57 aeronaves, incluindo 29 jatos para o setor de aviação comercial, 27 para o segmento de aviação executiva e 1 para a área de defesa. Foram 9 aviões a mais do que o total entregue no mesmo trimestre do ano passado.

No final de setembro, a carteira de pedidos firmes da empresa somava US$ 18,6 bilhões, o que representa uma queda ante os US$ 19,8 bilhões do fim de junho.

Do lado dos gastos, a empresa mencionou que houve redução de 17% nas despesas operacionais da companhia, para R$ 249,2 milhões, "refletindo os ajustes efetuados na estrutura de custos, o rígido controle das despesas e os ganhos de produtividade, principalmente por conta dos ajustes iniciados em 2008 nas estruturas de pessoal de todas as áreas e no controle de custos e gastos das mesmas".

No início deste ano, a Embraer demitiu 4,27 mil empregados, o equivalente a 20% de sua força de trabalho.

Fonte: Paula Cleto e Fernando Torres (Valor Online) via O Globo

Helicóptero da PRF sofre danos no motor e está sem uso

Aeronave só deve voltar a funcionar em dezembro

Santa Catarina deve ficar sem monitoramento e resgate feitos pelo helicóptero Bell 407, prefixo PT-YZJ (foto acima), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo menos até dezembro. A aeronave teve danos no motor, que precisou ser enviado para a fábrica nos Estados Unidos, após uma vistoria em São Paulo. Já faz dois meses que o helicóptero está quebrado, mas a expectativa é que volte a funcionar para a temporada de verão.

Enquanto a aeronave da PRF não fica pronta, as vítimas de acidentes no Estado contam com atendimento aéreo feito pela Polícia Militar (PM). De acordo com o inspetor da PRF, Leandro Andrade, viaturas e equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também fazem o resgate:

— No momento estamos inviabilizados, mas as equipes em terra, as viaturas, atendem normalmente na região da Grande Florianópolis, onde nós temos uma ambulância de resgate — disse o inspetor.

Na BR-101, no trecho duplicado, a empresa concessionária também auxilia no atendimento às vítimas de acidentes.

No Brasil, há 10 helicópteros como este. Em Santa Catarina, ele entrou em operação em 2003, e até agosto deste ano, já foram efetuadas 1.072 missões de resgate e socorro.

O helicóptero tem equipamentos necessários para fazer o transporte das vítimas e é autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atender a este tipo de ocorrência. Conta com um convênio com o Samu, que disponibiliza médicos, enfermeiros e equipamentos necessários para se tornar uma unidade de terapia intensiva (UTI) aérea.

Assista à reportagem da RBS TV

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: airfln.com.br

Memória: acidentes envolvendo aeronaves da FAB nos últimos oito anos

Nos últimos oito anos, aviões e helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em pelo menos sete acidentes. O mais recente deles aconteceu em novembro do ano passado, quando três militares morreram e outros três ficaram feridos na queda de um helicóptero na cidade de Icapuí, no interior do Ceará. A aeronave modelo H-IH fazia a rota entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza e teria tentado um pouso forçado em um campo de futebol na periferia da cidade. Um incêndio acabou matando os três militares.

Em abril de 2007, uma aeronave A-29 Super Tucano caiu quando sobrevoava Boa Vista, capital de Roraima. A queda, que teria sido causada pelo mau tempo na região, provocou a morte de um co-piloto.

Em dezembro do mesmo ano, um caça modelo AT 26 Xavante caiu em Formosa, interior de Goiás. O acidente aconteceu quando o avião se deslocava de Brasília para Petrolina, em Pernambuco. O piloto sobreviveu porque conseguiu se ejetar da aeronave antes do acidente.

Este não tinha sido o primeiro acidente com um Xavante. Em novembro de 2006, outro avião do mesmo modelo caiu em Anápolis quando fazia um treinamento de rotina. O piloto também conseguiu se ejetar e sobreviveu.

Em 2005, dois militares morreram devido a queda de um helicóptero do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Campo Grande (MS). O acidente ocorreu durante uma missão de treinamento realizada nas proximidades da pista de pouso da base aérea.

Três anos antes, três pessoas morreram e 14 ficaram feridas em um acidente com um avião Bandeirante C-95 próximo ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Em 2001, uma aeronave C-130 Hércules caiu na serra da Tiririca, em Niterói, causando a morte de nove pessoas.

Fonte: O Globo

Buscas ao avião desaparecido vão continuar durante toda a noite

As buscas ao avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) vão continuar durante toda a noite, segundo nota divulgada há pouco pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. Uma aeronave de reconhecimento, equipada com um sensor térmico, está fazendo uma varredura na região onde o Caravan mandou um sinal de emergência.

De acordo com a nota, o Salvaero, órgão da FAB que coordena as operações de busca e resgate no país, recebeu um sinal de emergência do avião que ia de Cruzeiro do Sul, no Acre, para Tabatinga, no Amazonas, 58 minutos depois da decolagem.

A FAB diz ainda que será montada uma base de operações na cidade de Cruzeiro do Sul, com a presença de 36 militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate.

O Caravan transportava 11 pessoas, quatro tripulantes e sete passageiros. O grupo iria participar de uma campanha de vacinação do Ministério da Saúde numa comunidade indígena. As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.

Fonte: Agência Brasil via 45 graus

Policiais fecham rádio pirata que interferia em aeroporto de SP

Uma rádio pirata foi fechada na manhã desta quinta-feira no Jardim Jaguaribe, em Osasco, na Grande São Paulo, durante a Operação Gênese, da Polícia Civil. De acordo com a polícia, a rádio denominada 107 FM, de frequencia 107,1 fm, interferia no tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica).

Dentro de um apartamento localizado 16° andar de um edifício do Condomínio Amazonas foram apreendidos um transmissor, um receptor de link e um computador que eram usados pela rádio.

A operação Gênese acontece em todo o Estado de São Paulo desde o início da madrugada desta quinta-feira. Segundo nota da Polícia Civil, entre os objetivos da operação estão a prisão de foragidos, apreensão de produtos piratas e máquinas caça-níqueis, cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão.

Diversos departamentos da corporação participam da operação, que se estende até as 13h desta quinta. Não foram dados detalhes sobre os casos, para não atrapalhar as investigações.

Fonte: Terra

Queda de helicóptero na selva peruana mata dois

A queda de um helicóptero hoje (29) entre as localidades de Trompeteros e Saramurona, na região de Loreto, na Amazônia peruana, deixou dois mortos e dois feridos, informaram veículos de imprensa em Lima.

Os falecidos foram identificados como Hernie Córdova, o piloto da aeronave, e Edgard Zevallos, segundo o portal de notícias Peru.com.

A aeronave era um Eurocopter Ecureuil (Esquilo) da empresa Helinka.

Na terça-feira passada, um helicóptero do Exército do Peru caiu em uma região remota do departamento (estado) de Huancavelica, no sudeste do país, após enfrentar fortes ventos, mas seus tripulantes ficaram apenas feridos.

Fonte: EFE via G1 / Rádio CPN / Tiempos De La Internet / peru.com - Atualizado às 09:13 hs de 30.10.09 com a retirada da foto.

Piloto do helicóptero da PM ganhará medalha Pedro Ernesto

Solenidade vai acontecer na Câmara dos Vereadores.

Militar estava na aeronave que pegou fogo no Morro dos Macacos.


Marcelo Vaz de Souza vai receber Medalha Pedro Ernesto

O capitão da Polícia Militar, Marcelo Vaz de Souza, que pilotava o helicóptero da Polícia Militar alvejado por traficantes no dia 17 de outubro no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, vai receber a medalha Pedro Ernesto, da Câmara de Vereadores municipal. A solenidade está marcada para o dia 06 de novembro, às 10 horas.

Na manhã de sábado (17), os helicópteros Fênix 2 e 3, da Polícia Militar, saíram para dar apoio aos policiais cercados por traficantes na favela.

Na noite anterior e durante a madrugada, segundo a polícia, mais de cem bandidos do morro São João tinham invadido o morro dos Macacos para tomar os pontos de tráfico. Os policiais encontraram fogo pesado em todas as frentes.

“Quando estávamos subindo também encontramos ali cerca de 30 a 40 bandidos que estavam descendo já da comunidade para uma fuga”, lembrou o capitão, que chegou a resgatar dois policiais feridos e estava voltando para dar reforço à operação quando o helicóptero foi atingido.

“Estávamos contornando a pedra. Era o momento em que eu tinha decisão de sair, só que infelizmente eu já saí alvejado”, contou Marcelo Vaz.

Ato de heroísmo

Para Marcelo, o ato de heroísmo ficou por conta do treinamento que recebeu e o ensinou a manter o sangue frio. “Gritando fogo, gente ferida, o outro helicóptero chamando pelo rádio, como é possível manter o sangue frio? Eu procurei me desligar daquilo e levar a máquina para o pouso”, conta o capitão, que fez operações de salvamento nas enchentes de Santa Catarina, ano passado, e, há três semanas, refez o curso de emergência em voo.

“Tenho a convicção que o Capitão Marcelo, com este ato cumpriu fielmente com o que diz o Hino da Polícia Militar sobre o que é ser policial: ‘Ser Policial é, sobretudo, uma razão de ser. É enfrentar a morte. Mostrar-se um forte, no que acontecer. Em cada pessoa encontrada, mais um amigo para defender. Em cada ação realizada, um coração pronto a agradecer”, disse a vereadora Clarissa Garotinho.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Cientista espião pode ser executado nos EUA

O cientista americano que trabalhou na Nasa e no Pentágono e foi preso por tentar espionar para Israel pode ser condenado à pena de morte nos Estados Unidos, revelam documentos obtidos nesta quinta-feira pela AFP.

Stewart David Nozette (foto), de 52 anos, é acusado de "tentar, deliberadamente, comunicar, entregar e transmitir informação sigilosa, relacionada à defesa nacional dos Estados Unidos, a um indivíduo que acreditava ser funcionário da inteligência israelense", anunciou o departamento.

Com doutorado em astronomia na Universidade de Massachusetts, Nozette trabalhou para a Casa Branca entre 1989 e 1990, e para o departamento de Energia até 1999, quando teve autorização especial para ver documentos secretos relacionados a armas nucleares.

"A pena máxima prevista" para o acusado "é a morte", destaca o governo federal nos documentos verificados pela AFP.

"As acusações são extremamente graves", afirma o governo, lembrando que Nozette "tentou passar informações secretas e muito sensíveis".

Segundo os documentos, Nozette representa "um grave risco de vazamento e, como ainda possui informações secretas, um risco sério para a segurança nacional".

Os documentos revelam ainda que Nozette pediu cerca de "dois milhões de dólares por suas atividades de espionagem".

Fonte: AFP

Explosão de asteróide na Indonésia traz dúvidas sobre a segurança do planeta

Um asteróide que explodiu sobre a Indonésia com a energia de três bombas de Hiroshima no dia 08 de outubro volta a causar medo sobre a defesa do nosso planeta contra impactos espaciais. A preocupação é maior porque cientistas não localizaram o asteróide com telescópios, e se o objeto fosse maior, poderia ter causado um desastre na região. A pedra entrou na atmosfera no sul da Indonédia, e a explosão foi ouvida por centros de monitoramento a 16 mil quilômetros do local.

Estima-se que o asteróide tinha 10 metros de comprimento, e entrou na atmosfera a uma velocidade média de 72 mil quilômetros por hora. A explosão causada por ele foi equivalente à de 50 mil toneladas de dinamite. A explosão ocorreu a aproximadamente 15 a 20 quilômetros acima do nível do mar, por isso não causou danos ao solo. Entretanto, pesquisadores afirmam que, se o objeto fosse dez metros maior, poderia facilmente ter causado enormes danos e várias mortes.

De acordo com Tim Spahr, diretor de um centro de exploração espacial em Cambridge (EUA), é inevitável que asteróides pequenos passem despercebidos. Até hoje, pouquíssimos objetos espaciais menores que 100 metros foram vistos e catalogados por astrônomos. “Uma pesquisa que encontre todos os objetos de 20 metros custaria muitos bilhões de dólares”, diz Spahr.

A bola de fogo causada pela explosão pode ser vista em um vídeo amador feito na região (abaixo). Acredita-se que um asteróide ou fragmento de cometa de 60 metros teria causado uma enorme explosão sobre a Rússia em 1908, em Tunguska. a explosão é estimada em quase 15 milhões de toneladas de TNT. [Telegraph]




Fonte: Sérgio Souza (HypeScience)

MAIS

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ILS - As três letras que faltam no aeroporto de Joinville

Chuva ou forte nevoeiro é motivo certo para o aeroporto de Joinville fechar. Quem tem de pegar avião precisa ir até Curitiba ou Navegantes. Quem tem como destino a mais populosa cidade catarinense tem de encarar uma indesejável viagem de ônibus. A situação seria diferente com três letrinhas: ILS, um equipamento que facilita os pousos em condições climáticas adversas.

O sistema que custa aproximadamente R$ 3,5 milhões – ou quase quatro dias de arrecadação de ICMS na cidade – ajudaria a viabilizar o aeroporto, diz o presidente da Acij, Carlos Schneider. O empresário diz que sem ele não adianta ampliar a pista.

Não é o que pensa a Infraero, que diz que o equipamento só vem para a cidade após a expansão da pista, que não deve ser iniciada antes de 2012. No Estado, o único aeroporto com o equipamento é o Hercílio Luz, de Florianópolis.

Segundo o coordenador técnico em pilotagem de aeronaves da Universidade Tuiuti, Marcos Galvão de Souza, o ILS permite que se tenha mais precisão na hora do pouso (veja ao lado como funciona). “É como se ele tivesse uma espécie de rampa de aproximação e o avião escorregasse por ela até a cabeceira. Há também uma linha que não deixa ele se afastar do centro da pista”, diz.

Hoje, a principal ajuda para os pilotos é o VOR. “É como uma roda de bicicleta onde os raios servem de indicação”, exemplifica Souza.

Como o pouso com ILS é mais preciso, dificilmente o piloto precisa arremeter e repetir a operação. Com o VOR a manobra é mais comum porque é necessário se aproximar mais da pista para poder vê-la. Mesmo com as diferenças, o especialista garante que os dois são seguros. “A diferença está na precisão, pois com um deles é possível chegar mais baixo para pousar em condições climáticas desfavoráveis”.

Só o perfil que é parecido

Aeroportos de cidades com perfil parecido com Joinville já estão recebendo o ILS ou têm planos para recebê-lo nos próximos anos. Em Uberlândia (MG) , uma cidade com 620 mil habitantes e um PIB de R$ 10,3 bilhões, aproximadamente o mesmo de Joinville, está recebendo o equipamento.

Uma empresa deve ser contratada no próximo mês pela Infraero para instalar o equipamento no aeroporto. A previsão é que ele esteja funcionando no final do primeiro semestre de 2010. Nos nove primeiros meses do ano passaram 399,1 mil passageiros pelo terminal, 5,7% a mais que no mesmo período do ano passado. As primeiras negociações para instalar o ILS começaram em 2007.

Outra cidade em que praticamente está definida a instalação do sistema que facilita os pousos é Londrina, que tem 500 mil habitantes e um PIB correspondente a dois terços do de Joinville.

Os terrenos onde vão ser instalados o equipamento já foram desapropriados. A próxima fase é a licitação para a compra do equipamento. A previsão é que ele seja instalado até 2011. No ano, já passaram 397,3 mil pessoas pelo aeroporto local,5,7% a mais do que em 2008.

Hora de dar o devido valor

Uma cidade com 500 mil habitantes e um PIB que beira os R$ 11 bilhões merece um aeroporto decente, certo? Era isso que deveria ocorrer em Joinville, mas não está acontecendo. A resposta é evidente: o terminal foi deixado de lado. Os problemas sempre existiram e nada foi feito. Já houve voos para Porto Alegre, Guarulhos e Rio de Janeiro e eles foram retirados. Por que? Falta de demanda. Mau tempo sempre foi problema. Só agora que isto foi percebido? Por que cidades como Uberlândia e Londrina estão ganhando o tão sonhado ILS? Não é por que são melhores do que Joinville. É porque elas estão dando valor aos seus aeroportos. Os terminais das duas cidades recebem mais do que o dobro do movimento de Joinville, e há perspectivas de crescimento. É a lógica do capitalismo: o investimento só vai onde há possibilidade de lucro. Não é um bom motivo para dar mais valor ao aeroporto de Joinville?

Fonte: Jornal A Notícia via Fórum Contato Radar - Foto: nossajoinville.com.br

Governo do PI estuda comprar aviões para voos de curta distância

O secretário de Turismo do Piauí e presidente da Comissão de Aviação Regional do Fonatur, Sílvio Leite, afirmou, durante solenidade de lançamento da IV edição da festa do Caranguejo, que o governo estuda a compra de aviões de pequeno porte para fazer ligações entre o Piauí e estados vizinhos. “Se for preciso adquirir aeronaves, há disponibilidade de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social”, afirmou Sílvio Leite.

Segundo o secretário de Turismo, duas empresas irão apresentar propostas de voos no estado. As empresas, de acordo com Silvio Leite, são a Trip e Passaredo, que hoje trabalho com aviões de pequeno porte e que são considerados ideais para explorar linhas de curta e média distância. “Desistimos da Gol e TAM para essas viagens. As empreses Trip e Passaredo vão apresentar suas propostas. No dia 25 de novembro, teremos uma reunião, onde escutaremos as necessidades dessas empresas”, disse o secretário.

Atualmente Teresina não possui voos diretos para cidades como Recife (PE), São Luís (MA) e Salvador (BA). Se a proposta apresentada por Silvio Leite sobre a malha aérea para o nordeste for aceita, o Aeroporto Petrônio Portela ganhará mais sete novos voos. Essas novas linhas ligarão não apenas a capital piauiense a outras cidades metropolitanas, mas também a outros municípios do estado, como Parnaíba, São Raimundo Nonato e Picos.

Os aviões de pequeno porte, de acordo com Silvio Leite, além de serem mais viáveis economicamente, podem pousar em aeroportos de pequeno e médio porte, como os localizados no interior do Piauí. “Esses aviões atendem as nossas necessidade”, finalizou o secretário de Turismo, afirmando que a aviação a curta e média distância é um problema da aviação nacional.

Fonte: Aline Rodrigues (Jornal O Dia) via Fórum Contato Radar

FAB: avião que sumiu na Amazônia emitiu sinal de emergência

A Força Aérea Brasileira afirmou na noite desta quinta-feira que recebeu um sinal de emergência emitido pela aeronova C-98 Caravan, que desapareceu durante viagem entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) com 11 pessoas a bordo. Segundo a FAB, o sinal foi dado 58 minutos após a decolagem.

O avião que desapareceu é semelhante ao da imagem

De acordo com o órgão, baseado nas informações dos últimos contatos e do sinal de emergência, foi possível estabelecer uma área para o início das buscas. Os trabalhos vão continuar durante a noite com naves dotadas de sensores térmicos.

A FAB informou que será montada uma base das operações na cidade de Cruzeiro do Sul. Trinta e seis militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate, foram deslocados para a localidade. Mais de cem militares participam da operação na região.

As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.

C-98 Caravan

A aeronave, que comporta de nove a 14 ocupantes, foi desenvolvida no início dos anos 80 para transporte de pequenas cargas e passageiros em curtas distâncias. No Brasil, é utilizada desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e de evacuação aeromédica.

O modelo opera com sucesso na região Amazônica, devido a sua robustez e simplicidade. A aeronave é usada pelo Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), o Esquadrão Cobra, sediado na Base Aérea de Manaus.

Fonte: Terra - Foto: FAB

Associação de vítimas de voo da TAM descarta culpa de pilotos

Segundo relatório da Aeronáutica, aceleradores estavam em posição errada; acidente matou 199 em 2007

A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do voo TAM JJ 3054 (Afavitam) se mostrou surpresa com a conclusão do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre o acidente, revelada pelo Estado nesta terça-feira, 27. Segundo o documento, oito fatores contribuíram para a tragédia. Simulações do maior desastre aéreo do País feita pelo órgão indicaram posição errada de manetes (aceleradores) durante a aterrissagem e revelam falhas no sistema de alerta da aeronave. "Não acreditamos na culpabilidade dos pilotos, porque não há provas (...) e os outros fatores do acidente?", indagou Roberto Gomes, assessor de imprensa da Afavitam, ao estadao.com.br.

"Os pilotos fazem parte das 199 estrelas que estavam no voo. Eles eram dois profissionais", acrescenta ele, que teve seu irmão morto na tragédia. Como os manetes se encontrava muito destruído pelo fogo e pelo impacto da queda, não foi possível determinar com 100% de certeza em que posição as alavancas de potência estavam no momento em que o Airbus A320 varou a pista do Aeroporto de Congonhas.

O relatório ainda não foi oficialmente divulgado. O Setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o texto está em fase final de elaboração e deve ser concluído este ano. "A coisa que os familiares mais querem agora é o resultado do relatório da Cenipa", finalizou Gomes.

PRINCIPAL HIPÓTESE

Como o único indicativo de que os pilotos deixaram os manetes fora da posição recomendada - um na posição de aceleração e a outro em frenagem - veio da caixa-preta, o Cenipa resolveu estudar as duas hipóteses mais prováveis: falha no sistema de controle de potência do jato, que teria transmitido ao motor informação diferente da que indicava o manete, ou um erro dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco. A segunda hipótese, diz o Cenipa, é a mais provável "uma vez que é elevada a improbabilidade estatística de falha no sistema de acionamento" dos manetes.

OS OITO FATORES CONTRIBUINTES

Instrução: A formação teórica dos pilotos usava exclusivamente simulações em computador, o que não garantia a boa formação individual de cada um. Além disso, a formação do copiloto, Henrique Stefanini di Sacco, contemplou apenas um determinado tipo de certificação, que se mostrou insuficiente para enfrentar a situação. Havia a percepção entre os tripulantes, aliás, que o treinamento vinha sendo abreviado.

Coordenação de cabine: O monitoramento do voo não se mostrou adequado, uma vez que a tripulação não percebia o que acontecia, o que impediu correções.

Pouca experiência do piloto: Apesar de sua larga experiência em grandes jatos comerciais, Di Sacco tinha apenas 200 horas de voo em jatos A320.

Supervisão gerencial: A companhia aérea permitiu que a tripulação fosse composta por dois comandantes, mas Di Sacco havia realizado só um treinamento específico. A falta de coordenação entre os setores da empresa - especialmente Operações e Treinamento - levou a falhas na formação dos pilotos.

Falta de percepção: A configuração e o funcionamento dos manetes não ajudaram os pilotos na identificação de dificuldades. E essa situação foi agravada pela falta de um alarme para indicar o erro na posição do instrumento.

Perda de consciência situacional: Surgiu como consequência da falta de percepção dos pilotos. A automação da aeronave também não ofereceu aos tripulantes sinais de perigo.

Regulação: Embora a Anac proibisse a operação com reverso (freio aerodinâmico) inoperante, a exigência só foi normatizada em 2008. Isso impediria o pouso com pista molhada.

Projeto: Ficou constatado que é possível possível pousar com os manetes do A320 em posições distintas, sem que nenhum dispositivo alerte os pilotos.

Fonte: estadao.com.br (com Bruno Tavares e Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo) - Foto: Eugênio Goulart/AE

Nota do Autor:

Incrível como as coisas não mudam neste país. A culpa é sempre do mordomo, ou melhor, dos pilotos. Estão mortos mesmo, não é? Empresa aérea, empresa fabricante da aeronave, Infraero... Esses pobres inocentes são apenas vítimas da imprensa e de alguns especialistas mal intencionados... Lamentável!

PF culpa somente pilotos no acidente da TAM em 2007

Para polícia, se manetes não tivessem sido colocados na posição errada, os 199 passageiros estariam vivos

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tragédia com o voo 3054 da TAM atribui taxativamente aos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco as responsabilidades sobre o acidente que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. "Não vislumbrou essa autoridade policial responsabilidade outra que não da tripulação na ocorrência do sinistro. Isso porque o acidente não teria ocorrido se não tivessem os manetes sido operados de forma incorreta", diz o documento, de 70 páginas, subscrito pelo delegado Ricardo Sancovich, da Delegacia de Defesa Institucional (Drex).

As conclusões da PF se baseiam nos depoimentos de 39 testemunhas - entre funcionários e autoridades do setor aéreo - ouvidas ao longo de dois anos e dois meses de investigação. Também tomam por base os cinco laudos produzidos por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, que apontaram como fator determinante para a tragédia "a operação incorreta dos manetes por parte da tripulação".

Assim como o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), cujo caráter é exclusivamente preventivo, os peritos federais afastaram a possibilidade de quebra nas engrenagens que compõem as alavancas de aceleração do avião. "Os motivos que ocasionaram o manuseio equivocado dos manetes não puderam ser determinados", diz o relatório.

O delegado concluiu ainda que os pilotos da TAM sabiam e sabem como pousar modelos A320, mesmo com um dos reversos inoperante. E que, embora as condições da pista de Congonhas estivessem longe da ideal, não foram determinantes para a tragédia. "Ausente o nexo causal, não há como se imputar responsabilidade criminal a quem não deu causa ao evento", diz o texto. A investigação não afeta o processo de indenizações, que corre na esfera cível.

Fonte: Agência Estado (com O Estado de S.Paulo)

Busca de avião da FAB é feita com mesmo modelo usado para achar Airbus

C-98 Caravan decolou de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM), mas não chegou ao destino

As buscas pelo avião da FAB (Força Aérea Brasileira) desaparecido na manhã desta quinta-feira (29) quando partiu de Cruzeiro do Sul (AC) continuarão mesmo após anoitecer na região. Uma aeronave R-99 do mesmo modelo usado nas buscas dos destroços Airbus da Air France, desaparecido no oceano Atlântico em maio deste ano, será usado para localizar o avião da FAB na região amazônica. Esse avião consegue fazer localizações por meio do calor e de metais, por exemplo.

A aeronave leva 11 pessoas entre tripulantes e passageiros, que são funcionários da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), órgão do Ministério da Saúde.

O avião, um C-98 Caravan, decolou às 8h30 (horário local) e deveria pousar às 10h15 em Tabatinga (AM) levando um enfermeiro e seis técnicos de enfermagem da Funasa. Eles seguiriam de Tabatinga até Atalaia do Norte de barco para participar de uma campanha de vacinação do ministério em áreas de difícil acesso.

Até o anoitecer na região de buscas, por volta das 18h (20h em Brasília), as buscas são feitas por uma aeronave C-105 Amazonas, que decolou de Manaus com dois médicos, dois enfermeiros, além de 32 militares da equipe de resgate.

Dois helicópteros H-60 estão realizando voos na região para tentar localizar algum sinal do avião. A FAB montará uma base de operações de buscas na cidade de Cruzeiro do Sul (AC).

O C-98 Caravan foi fabricado pela Cessna nos EUA, como informa o site da FAB. Trata-se de um avião que começou a ser desenvolvido no início dos anos 1980 para transporte de pequenas cargas e passageiros em distâncias curtas.

A velocidade máxima é de 341 km/h e pode transportar um piloto e levar de nove a 14 pessoas. Vazio ele pesa 1.748 kg e pode carregar até pouco menos de duas toneladas e voar com 3.630 de carga máxima.

No Brasil é utilizado desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e para transporte médico na região amazônica.

Fonte e arte: R7

Avião desaparecido na Amazônia transportava técnicos da Funasa; havia 11 a bordo

O avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) que desapareceu na manhã desta quinta-feira (29) na Amazônia, entre os municípios de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). De acordo com informações da Infraero de Cruzeiro do Sul (AC) e da FAB, havia 11 pessoas a bordo, sendo sete da Funasa e quatro militares. A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião.

A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília). A aeronave desaparecida deveria ter chegado às 12h15 (horário de Brasília), mas, até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

A equipe fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas. A informação é do administrador regional do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Juruá, Paulo Roberto Rodrigues da Silva, e posteriormente foi confirmada pela FAB.

A assessoria de comunicação da Funasa em Brasília confirmou que havia técnicos do órgão dentro do avião e deve divulgar uma nota oficial sobre o caso.

De acordo com as últimas informações da FAB, dois helicópteros H-60 Blackhawk realizam voos de busca na região, e um avião C-105 Amazonas decolou de Manaus com dois médicos, dois enfermeiros, além de 32 militares da equipe de resgate. Uma aeronave de reconhecimento R-99 apoiará os trabalhos de busca - o mesmo modelo trabalhou no resgate dos destroços e vítimas do acidente do voo 447 da Air France.

O R-99 é equipado com um radar capaz de fornecer imagens eletrônicas sobre alvos em solo mesmo estando a altitudes elevadas. É utilizado em missões de resgate e em tarefas de inteligência como localização de pistas de pouso clandestinas. O radar é considerado pelos especialistas como um dos aviões-radares mais modernos do mundo.

A base de operações de busca será montada em Cruzeiro do Sul. O resgate deverá continuar mesmo após o anoitecer e será retomado na manhã desta sexta-feira (30).

Informações técnicas

Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN) que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação norte-americana, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria.

Fonte: UOL Notícias - Arte: UOL

Motor único em avião desaparecido aumenta vulnerabilidade, afirmam especialistas

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Com apenas um motor, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), C-98 Caravan, que desapareceu com 11 pessoas a bordo nesta quinta-feira (29) na Amazônia, é bastante vulnerável. A opinião é compartilhada por dois especialistas ouvidos pelo UOL Notícias.

"Na aviação, a gente brinca dizendo que quem tem um motor, na realidade não tem nenhum, porque se ele dá pane você será obrigado a fazer um pouso forçado", diz o primeiro tenente da FAB, Paulo Paiva, que tem mais de 800 horas de voo no Caravan. "O Caravan é uma aeronave muito simples. Tem todos os equipamentos de navegação que um avião precisa, mas sem supérfluos", explica.

A vulnerabilidade da aeronave de pequeno porte também foi citada pelo professor de aeronáutica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cláudio Scherer. "Por ser turbo-hélice, isso lhe confere uma confiabilidade muito grande, mas como só existe um motor, se houver uma pane no ar, o piloto não tem muito o que fazer senão tentar um pouso forçado", afirma.

A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião, e as buscas devem continuar na região mesmo após o anoitecer e serão retomadas na manhã desta sexta-feira (30).

Paulo Paiva ressalta, entretanto, que o Caravan é uma das aeronaves mais confiáveis da FAB. "É uma aeronave robusta e tem uma capacidade incrível de pousar e decolar em pistas não-pavimentadas. Por isso mesmo ela é muito utilizada na Amazônia, onde as pistas são, quase sempre, precárias. Voei nele durante cinco anos e, que eu me lembre, nunca tive uma pane", diz.

Dos ocupantes da aeronave, sete eram da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro militares - de acordo com a Infraero de Cruzeiro do Sul (AC). A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) e deveria ter chegado às 12h15 em Tabatinga (AM). Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

Fonte: UOL Notícias - Imagem: Editoria de Arte/R7

Rota de avião da FAB desaparecido é 'complicada', dizem pilotos

Mata é fechada e não há área para pouso de emergência, afirmam.

Monomotor desapareceu nesta quinta (29) entre o Acre e o Amazonas.


A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.

A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.

A FAB informou que dois helicópteros e um avião participam das buscas.

O comandante Renato Nascimento, ex-piloto da FAB, hoje na aviação civil, conta que a rota é pouco usada por ter poucos recursos. “Ali não tem nada, só árvore e rio. Não tem pista, não tem apoio, não tem radar. É uma das áreas mais carentes e isoladas do país”, afirma.

Nascimento já voou diversas vezes entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, como parte da equipe de busca e resgate da Força Aérea na região. Ele explica como são feitas essas operações. “Geralmente, quando o piloto deixa de se comunicar com a torre, nós já deduzimos que houve algum problema. A busca é feita a partir das informações do plano de voo, seguindo a rota”, conta o piloto.

Segundo ele a visibilidade na região é ruim, uma vez que a floresta é muito densa. “Há árvores ali de 30, 40 metros. Não dá para ver o chão.”

O secretário de segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, diz que esse tipo de avião voa baixo, no máximo 10 mil pés, contra 37 mil pés dos aviões comerciais comuns.

"O avião é bom, mas é monomotor, ou seja, no caso de um falhar não tem outro para socorrer. Mas é um avião forte, duro, é bom avião. E a FAB voa sempre com manutenção em dia, a área militar é muito disciplinada e os pilotos muito experientes", disse o comandante, afirmando que a hipótese mais provável é de um problema técnico imprevisível.

O comandante afirmou ainda que a região é "complicada". "Tem árvores altíssimas, de copas imensas. A rota deve estar sendo refeita pelos aviões. O serviço de busca e salvamento da FAB é altamente qualificado, mas a região é complicada."

De acordo com o gerente da Aerobran Taxi Aéreo, Cleison Taumaturgo, a empresa utiliza muito a rota entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga. "A região é de mato fechado, de conservação ambiental, e tem muitas dificuldades. o trajeto não tem apoio. Se precisar pousar, tem que ser nas árvores."

Cleison afirmou que o fato de a aeronave ter a asa alta pode ajudar. "No caso de falha do motor, a asa alta ajuda o avião a plainar e diminui o peso que vai cair nas árvores."

Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1) - Arte: G1

Avião da FAB desaparece na Amazônia

Aeronave partiu de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM).

FAB não informou o número de pessoas a bordo.

Imagem do C-98 Caravan, similar à aeronave da FAB que desapareceu na Amazônia

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu na região da Amazônia, na manhã desta quinta-feira (29). Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a aeronave partiu de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM).

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica não informou o número de pessoas a bordo do avião.

Equipes de resgate fazem buscas na região. Dois helicópteros H-60 Blackhawk e um avião C-105 Amazonas da FAB são usados na operação.

Leia a nota da FAB:

"O Comando da Aeronáutica informa que uma aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu hoje (dia 29), pela manhã, quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). A aeronave decolou às 8h30, horário local, e deveria pousar em Tabatinga às 10h15. Dois helicópteros H-60 Blackhawk e um avião C-105 Amazonas da FAB já se encontram na região e iniciaram as buscas."

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/FAB

Avião com time do Stoke faz pouso de emergência

Um avião que levava os jogadores do Stoke City de volta para casa, após derrota na Copa da Liga para o Portsmouth, foi obrigado a fazer um pouso de emergência na madrugada de quarta-feira (28).

O avião, o de Havilland Dash 8-300, prefixo G-WOWA, da Air Southwest, que se direcionava ao aeroporto de East Midlands (voo SZ-9114), foi desviado para o de Gatwick, depois de os jogadores sentirem cheiro de queimado na cabine 10 minutos após a decolagem. Em seguida, A tripulação vestiu suas máscaras de oxigênio e conseguiu uma aterrissagem segura mais 10 minutos depois, a 5 minutos da meia-noite de 28 de outubro.

“Embora não pudéssemos ver nenhum sinal de incêndio após a checagem, o elenco foi forçado a abandonar o voo e enfrentar longa viagem de ônibus para Stoke”, de acordo com nota no site oficial do clube. O Stoke foi goleado por 4 a 0 contra os rivais da Premier League na partida de terça-feira.

Fonte: Trivela.com / Aviation Herald

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Airbus da Asiana Airlines bate a cauda na pista ao pousar no Japão

O avião envolvido no acidente, fotografado em 07/06/08, no Aeroporto Internacional Incheon, em Seul, na Coréia do Sul - Foto: Michael Fritz (Airliners.net)

Nesta quarta-feira (28), o Airbus A321-231, prefixo HL7763, da Asiana Airlines, realizando o voo OZ-1125 - entre Seul, na Coréia do Sul e Osaka, no Japão, com 147 pessoas a bordo, aterrissou no aeroporto de Kansai, em Osaka às 10:08 L (01:08 Z) atingido a pista com cauda. A tripulação decidiu arremeter e realizou uma aterrissagem segura 11 minutos mais tarde. Não há relato de feridos.

A inspeção revelou marcas de raspagem e danos de 1,8 metros de comprimento por 30 centímetros de largura na parte inferior da cauda do avião.

O CAA (Comitê de Investigação) do Japão, informou que a aeronave sofreu danos substanciais.

O Transportation Safety Board japonês avaliou a ocorrência como um acidente e enviou três investigadores para analisar as causas.

Fonte: Aviation Herald

Turbulência em avião da American Airlines deixa 9 feridos no Japão

Nove passageiros a bordo do Boeing 777-200, prefixo N777AN da American Airlines ficaram feridos na segunda-feira (26) quando a aeronave foi atingida por forte turbulência do ar a cerca de 70 km a sudeste do Aeroporto Internacional de Narita, no Japão.

Os feridos foram Levados para um hospital próximo ao aeroporto. Não houve informações sobre a extensão de seus ferimentos.

O avião realizava o voo AA-61, do Aeroporto Dallas-Fort Worth para Narita e levava 228 pessoas a bordo.

Fontes: Aviation Herald / The Japan Times

Airbus da australiana Jetstar tem incêndio na turbina

Os 170 passageiros d Airbus A320-232, prefixo VH-VQU, da australiana Jetstar Airways foram evacuados após uma das turbinas pegar fogo no pouso, informou nesta quarta-feira a companhia aérea.

O avião envolvido no incidente, fotografado em 02/06/06, no Aeroporto Internacional de Auckland, na Nova Zelândia - Foto: Colin Hunter (Airliners.net)

O incêndio teve início logo após o pouso do Airbus A320 em Newcastle, ao norte de Sidney, em um voo procedente de Brisbane na noite de terça-feira (27).

A evacuação ocorreu em poucos segundos e ninguém ficou ferido, disse à AFP um porta-voz da Jetstar.

"Ainda não sabemos o que ocorreu, mas o avião foi submetido a uma troca de turbina na noite anterior", explicou o porta-voz.

O incidente ocorre quatro meses após outro avião da Jetstar, um A330-200, realizar um pouso de emergência na ilha de Guam, no oceano Pacífico, devido a um incêndio na cabine.

O avião da Air France que caiu no Atlântico quando seguia do Rio de Janeiro para Paris era um A330. O acidente, no dia 1º de junho, matou as 228 pessoas que viajavam no aparelho.

Fontes: AFP / Aviation Herald

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O Boeing 767-36N/ER, prefixo N768NA, da North American Airlines, lutando contra ventos fortes ao aterrissar no Aeroporto de Lages (TER/LPLA)(AB4), nos Açores (Portugal) em 30.12.2008. Veja como ele tenta colocar as rodas no chão.

Foto:
Leandro Rocha - AzoresAirPhotos (Airliners.net)

Aparelhos com bateria de lítio são risco de incêndio em voos

Incêndios causados por baterias em aparelhos eletrônicos pessoais podem ser assustadores. Mas se uma bateria pegar fogo em um avião, os riscos serão ainda maiores.

Já que cada vez mais pessoas carregam uma alta variedade de eletrônicos em viagens - às vezes, há mais aparelhos que passageiros a bordo de um avião -, os incêndios causados por eles em aviões estão se tornando mais frequentes.

Mais de metade dos 22 incêndios causados por baterias em cabines de aviões de passageiros, de 1999 para cá, aconteceram nos três últimos anos. Um especialista em segurança aérea afirmou que esses aparelhos podem ser - um risco irrestrito de incêndio - que as pessoas podem carregar em aviões.

Este mês, a Administração Federal da Aviação (FAA) dos Estados Unidos decidiu promulgar diretrizes especiais para as linhas aéreas sobre um novo aparelho: os leitores de cartões de crédito que muitas delas começaram a fornecer aos comissários de bordo para que estes possam receber pelas bebidas, alimentos e suvenires vendidos em voo.

Embora as linhas aéreas já estejam usando esses leitores portáteis de cartões de crédito há anos, a FAA anunciou no começo deste mês que seria necessário que elas obtivessem aprovação de sua divisão de materiais perigosos, para o uso dos aparelhos. Como a maioria dos equipamentos eletrônicos portáteis, os leitores são acionados por poderosas baterias recarregáveis de lítio, que o governo considera perigosas.

"As linhas aéreas nos procuraram para perguntar se permitiríamos que usassem leitores de cartões de crédito a bordo, e queriam manter baterias sobressalentes para permitir troca de baterias", disse Christopher Bonanti, diretor do departamento de materiais perigosos da FAA.

"Fiquei preocupado com as baterias de lítio sobressalentes, e pedi que as empresas não adotassem essa prática".

Algumas das linhas aéreas concordaram com a adoção de treinamento especial sobre como lidar com as baterias, e assim foram autorizadas a transportar unidades sobressalentes, disse Bonanti. Mas outras empresas, como a Delta e a JetBlue, determinaram que seria mais seguro evitar o transporte de baterias sobressalentes.

" As baterias não são trocadas e não são removidas dos aparelhos a bordo do avião", informou Bryan Baldwin, porta-voz da JetBlue, em mensagem de e-mail.

Embora não tenham sido reportados incêndios causados pelos leitores de cartões de crédito, a lista de eventos de combustão espontânea causados por outros aparelhos parece um livro de suspense.

No mês passado, um aparelho portátil de DVD caiu no chão em um voo da American Airlines e causou incêndio.

Em março de 2008, um funcionário da United Airlines acendeu uma lanterna no compartimento de bagagem de um Boeing 757 no aeroporto de Denver. Um relatório diz que a lanterna explodiu "com som de tiroteio", e que o comutador se transformou em projétil.

Em um voo para Miami, no mesmo mês, oito pessoas saíram feridas quando uma pequena bateria caiu e colidiu com a armação metálica de um assento. Na explosão resultante, destroços queimaram uma orelha e o cabelo de um passageiro, e a fumaça causou enjoos a sete tripulantes.

Em 2004, uma câmera de uma equipe de jornalismo da rede de TV ABC explodiu em um aparelho que estava sendo usado na campanha de John Edwards, então candidato à presidência. Um assento pegou fogo, causando retorno de emergência ao aeroporto. E número ainda maior de eventos passa sem registro, de acordo com as autoridades.

"Se você enfrenta um problema no ar, não há muito que possa fazer para se recuperar disso", disse Gerald McNerney, vice-presidente da Motorola, que fornece aparelhos portáteis às linhas aéreas.

"Você coloca sua marca em risco caso um desses aparelhos tenha problemas de bateria. O que fizemos foi considerar a criação de backups e linhas duplicadas de desenvolvimento, de modo a evitar explosões".

Estatísticas disponíveis no site da Comissão de Segurança de Bens de Consumo apontam que pelo menos 400 mil baterias de aparelhos eletrônicos portáteis foram recolhidas até o momento este ano, em um sinal de que ocasionalmente a culpa é de problemas de fabricação. As baterias também estão ganhando potência, de modo que mesmo as menores delas podem gerar grande calor.

"O setor de baterias está tentando fazer com que elas comportem mais energia, de modo a prolongar sua duração", disse Joe Delcambre, porta-voz do departamento de materiais perigosos da FAA.

"Baterias menores, duração maior, terminais que podem causar superaquecimento do produto - é um risco", afirmou.

Se considerarmos que os problemas com baterias vêm surgindo em aviões de passageiros à razão de um a cada quatro meses, Merritt Birky, antigo especialista em incêndios e explosões no Conselho Nacional de Segurança dos Transportes americano e hoje consultor privado, sugere que elas deveriam ser guardadas em lugares nos quais os passageiros possam estar de olho, e de preferência não nos espaços de bagagem no topo da cabine.

"Sempre que acontece um incêndio a bordo de um avião, é uma experiência alarmante, especialmente nos compartimentos superiores de bagagem", disse Birky.

"A área está lotada de bagagens, casacos, e por isso há muito com que alimentar um incêndio, que além disso pode passar despercebido por tempo considerável".

O Departamento dos Transportes criou um site que inclui as normas sobre viajar com baterias de lítio, e está trabalhando com os fabricantes de eletrônicos portáteis para informá-los sobre os riscos. Mas o conselho de segurança nos transportes estima que menos de 1% dos passageiros aéreos norte-americanos visitem o seu site.

"A maioria dos passageiros e tripulantes de aviões provavelmente não está ciente dos riscos de incêndio das baterias de lítio", escreveu o conselho em 2008 ao recomendar uma abordagem mais agressiva quanto à educação do público.

A FAA planeja acatar a sugestão quando começar a transmitir anúncios de serviço público sobre a questão, no ano que vem, disse Bonanti.

"Há muitas coisas que podem sair errado, em uma bateria de lítio", ele disse, acrescentando que, por mais que as pessoas se sintam confortáveis com os seus aparelhos, a cautela continua a ser o melhor caminho.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci

Goodrich inaugurou hoje unidade para aviação

A cidade de São Carlos (a 230 km de São Paulo) vai abrigar a primeira unidade da norte-americana Goodrich Corporation da América Latina. A unidade que inaugura hoje, destinada a manutenção, reparo e revisão geral (MRO, de maintenance, repair and overhaul) de equipamentos para aeronaves, teve investimento inicial de US$ 4 milhões. Outros US$ 30 milhões devem ser aplicados nos próximos anos.

Este é o sexto centro fora dos Estados Unidos que presta serviço para equipamentos de aviões comerciais (nacelles), reversos, superfícies de controle de voo e outras estruturas de aeronaves.

A Goodrich é fornecedora mundial de sistemas e serviços ao mercado de aeronaves, segurança e defesa. Ed Bevier, diretor-geral da companhia, afirma que na implantação dos processos da empresa no País, ela será responsável pela manutenção do compartimento localizado abaixo da asa do avião (capota).

A Goodrich está instalada em um condomínio de 4,6 milhões de m², no Centro de Manutenção da TAM, que deverá receber outras 20 empresas do setor. Inicialmente, a Goodrich vai realizar a manutenção dos aviões Airbus da TAM. Mas a empresa aguarda aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer a manutenção em equipamentos de outras companhias aéreas. Hoje, a Goodrich conta com 12 funcionários e tem perspectiva de gerar cerca de 50 empregos nos próximos anos.

Resultados

No terceiro trimestre do ano, a empresa faturou US$ 1,6 bilhão. Com o anúncio dos resultados, na última semana, as ações da companhia subiram cerca de US$ 4, alcançando US$ 58,57. A operação nos EUA fechou este mês um contrato com o exército norte-americano para fornecer manutenção a mil helicópteros Black Hawk. O contrato, com prestação de serviços em quantidade indefinida 2013, foi fechado no valor de US$ 300 milhões.

A cidade de São Carlos (a 230 km de São Paulo) vai abrigar a primeira unidade da norte-americana Goodrich Corporation na América Latina, que inaugura hoje a área destinada a manutenção, reparo e revisão (MRO) de equipamentos para aeronaves. O investimento será de US$ 30 milhões.

Este é o sexto centro da empresa fora dos Estados Unidos. Essas unidades prestam serviço a equipamentos de aviões comerciais. A Goodrich fica em um condomínio no Centro de Manutenção da aérea brasileira TAM.

Fonte: DCI

Terminal 1 de Roma agora é exclusivo da Alitalia

Nesta terça-feira (27) durante solenidade em Roma, na Itália, o presidente Roberto Colaninno e o CEO da Alitalia, Rocco Sabelli, apresentaram o Terminal 1 do Aeroporto Fiumicino Leonardo da Vinci que passa ser de uso exclusivo da companhia para voos domésticos e destinos internacionais em países da União Europeia (espaço Schengen).

Do mesmo terminal, partem os voos para a França e a Holanda com a Air France e KLM – parceiras da aérea. Já o check-in para partidas da Alitalia para destinos fora da União Europeia permanecem no Terminal 3.

No mesmo evento, foi apresentada a ponte aérea Roma Milão (Linate). A Alitalia oferece mais de 70 voos por dia, em cada um dos trechos.

Fonte: Portal Panrotas

EASA certifica sistemas “Brake To Vacate” e “Runway Overrun Warning & Prevention” para Airbus A380

Após os recentes e bem sucedidos testes de desenvolvimento, os sistemas “Brake to Vacate” (BTV) e “Runway Overrun Warning and Prevention” (ROW/ROP) foram aprovados e certificados pela Agência Européia de Segurança em Aviação (EASA). O sistema BTV, uma inovação da Airbus, auxilia o piloto a amenizar o congestionamento dos aeroportos e aprimorar o tempo de manobras na pista, enquanto o sistema ROW/ROP endereça os riscos de ultrapassar os limites da pista durante o procedimento de aterrissagem. Ambas as soluções são patenteadas pela Airbus.

O BTV foi projetado por uma equipe transnacional sediada em Toulouse, na França, e em Filton, na Inglaterra. Ao combinar o conteúdo do GPS integral do A380 e informações do banco de dados de aeroportos (On-Board Airport Navigation System) com os sistemas Auto-Flight e Auto-Brake, o BTV oferece ao piloto, em tempo real, qual a distância exata de frenagem para chegar até a saída de preferência. O sistema ainda permite que os pilotos tenham acesso aos dados operacionais de distância de aterrissagem ainda durante o voo, no processo de preparação para o pouso.

Quando o piloto opta por uma saída de pista, o sistema indica o tempo estimado de ocupação da pista, além do menor tempo para efetuar a manobra. Durante a fase de pouso subseqüente, e de acordo com as condições da pista (se molhada ou seca, por exemplo), a desaceleração da aeronave é automaticamente regulada de modo que ela alcance a saída escolhida na velocidade correta.

O sistema BTV também beneficia as companhias ao diminuir os níveis de energia e temperatura do processo de frenagem (reduzindo o desgaste dos freios); aliviar o uso extremo do equipamento de reverso em pistas secas; respeitar o conforto dos passageiros (por proporcionar uma desaceleração suave e controlada) e, ainda, reduzir o nível de ruído, de consumo de combustível e de emissão de CO2, permitindo que a equipe de controle de trafego aéreo possa programar 15% mais decolagens. Assim, as companhias aéreas podem maximizar a rotatividade de suas aeronaves e reduzir o tempo de exposição ao risco de incidentes na pista (por minimizar o tempo de ocupação da mesma).

O sistema complementar ROW/ROP (Alerta e Prevenção de Ultrapassagem do Final da Pista) estima distâncias operacionais de pouso realísticas e as compara, em tempo real, com a distância de pouso efetivamente disponível, enquanto computa fatores como: velocidade do avião, posição, altitude e peso, condições da pista, temperatura ambiente, vento e a elevação da pista. O modo "ROW" avisa o piloto se a aeronave está se aproximando de uma pista considerada muito curta ou se o comprimento restante se torna demasiadamente curto (em uma situação de toque retardado na pista por motivo de condições instáveis de aproximação, por exemplo). Nestes casos de alerta do ROW, o procedimento exigido do piloto é dar meia volta para que seja efetuada uma nova reaproximação com distância suficiente. No entanto, se essa manobra não puder ser realizada - em casos de emergência, por exemplo -, o piloto poderá decidir prosseguir com o pouso mesmo com pouco comprimento de pista. Neste caso, a proteção ROP será automaticamente ativada para fazer com que a aeronave pare, dentro da menor distância possível, utilizando a força máxima de frenagem e a maior potência de reverso necessária. Apesar de automático, o piloto possui autonomia para desativar o ROP a qualquer momento.

Os sistemas BTV e ROW/ROP realizaram seu primeiro teste em uma aeronave A340-600 em 2004 e no modelo A380 em maio de 2008. As recentes aprovação e certificação da EASA inauguram o processo de introdução desses sistemas nos aviões A380 das frotas da Air France e Lufthansa. Os equipamentos BTV e ROW/ROP serão características padrões dos futuros modelos A350 XWB.

Fonte: Aviação Brasil

Boeing acelera programa do 787 com nova linha de montagem

A construtora americana Boeing anunciou nesta quarta-feira que irá acelerar seu programa do novo modelo 787, com a abertura de uma segunda linha de montagem na Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos).

A iniciativa "vai aumentar nossa capacidade de produção para responder à demanda", declarou o diretor de aviação comercial da Boeing, Jim Albaugh.

A Boeing já possui fábricas na Carolina do Sul, onde são montados elementos da fuselagem do novo avião Dreamliner 787.

A decisão da empresa, tomada após vários meses de negociações com o sindicato dos mecânicos IAM - que expressou sua decepção, pois não tem presença na Carolina do Sul.

Inicialmente, a entrega das primeiras encomendas do 787, apresentado como a aeronave mais econômica do mercado, estava prevista para maio do ano passado. No entanto, depois de uma série de atrasos, a companhia fixou novo prazo para o quarto trimestre de 2010.

Fonte: AFP via iG

Continental Airlines e ANA anunciam parceria na Alliance

A Continental Airlines e a ANA (All Nippon Airways) assinaram um acordo Alliance que permite que as duas companhias aéreas fortaleçam sua cooperação, logo após a Continental ter entrado para a Star Alliance em 27 de outubro de 2009.

Mark Erwin, vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo e Alliances da Continental, e Keisuke Okada, vice-presidente executivo de Alliances e assuntos internacionais da ANA, se reuniram ontem em Nova York para assinar o acordo de Alliance, estendendo a cooperação a diversas áreas, incluindo intercâmbio de códigos (code sharing), programas para viajantes frequentes e acesso ao lounge.

A Continental entrou para a Star Alliance em 27 de outubro de 2009 como o 25º membro. Os clientes das duas empresas poderão agora acumular e resgatar milhagem em qualquer rota operada pelas duas companhias aéreas, e os viajantes frequentes de primeira linha (membros da Star Alliance Gold) terão, além disso, acesso total aos lounges das duas empresas, bem como outros benefícios da Star Alliance.

Fonte: Yahoo! Notícias

Obama assina lei que prevê despesa de US$ 680,2 bilhões em defesa

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou hoje uma lei que autoriza um orçamento de US$ 680,2 bilhões para despesas militares para o atual ano fiscal, que começou neste mês.

A lei também transforma em crime federal os ataques motivados pela orientação sexual das vítimas, o que significa um triunfo para as organizações de defesa dos direitos dos homossexuais.

A lei autoriza a utilização de US$ 130 bilhões para as guerras no Iraque e no Afeganistão, e de US$ 550,2 bilhões para o Departamento de Defesa e os programas de segurança nacional do Departamento de Energia.

No entanto, o documento não apresenta os números precisos e o Congresso terá que determiná-los em uma lei posterior.

Na cerimônia de assinatura, no jardim da Casa Branca, Obama admitiu que a lei "não é perfeita", já que "há ainda mais extras que temos que cortar".

O presidente disse que esse desperdício vem de contratos sem licitação pública e de empresas que convencem os legisladores a apoiar a compra de armas que o próprio Pentágono diz não necessitar.

Como exemplo de desperdício eliminado, Obama afirmou que US$ 2 bilhões foram economizados, que antes eram reivindicados para a compra de mais caças F-22, que são desnecessários. Além disso, foi eliminada a compra de um novo helicóptero presidencial, que custaria US$ 750 milhões.

A lei prevê a compra de três navios de combate no litoral, nove caças F-18 e 30 F-35. No entanto, o Pentágono obterá somente 12 dos 35 aviões não tripulados que tinha pedido ao Congresso.

Fonte: EFE via G1

Asteróide explode no céu da Indonésia

NASA diz que potência da explosão foi três vezes superior à da bomba atômica de Hiroshima



No dia 8 de outubro último, o céu da Indonésia pareceu arrebentar com uma forte explosão. Causou grande pânico na população da região de Bone, em Sulawesi do Sul. Ontem, a NASA veio a público confirmar que se tratou de um asteróide. Ele explodiu na atmosfera com uma potência três vezes superior à da bomba atómica lançada em Hiroshima.

O asteróide bateu na atmosfera a uma velocidade de 65 mil quilômetros por hora e explodiu a 20 quilômetros de altitude. O corpo não foi detectado por nenhum telescópio. Se tivesse se chocado na Terra, os seus efeitos teriam sido catastróficos.

A página oficial da NASA disponibiliza as informações que foram possíveis recolher acerca deste acontecimento.

Elizabeth Silber e Peter Brown, da Universidade de Western Ontario, Canadá, informaram que através do registro das ondas de infra-sons produzidas pela explosão foi possível detectar o local em que ocorreu, bem como a sua magnitude.

Os cientistas explicam que, regra geral, apenas os asteróides com mais de 25 metros de diâmetro podem causar estragos em terra. Como este tinha entre cinco e dez metros, foi travado pela atmosfera.

Fonte: cienciahoje.pt

Rússia desenvolverá naves espaciais movidas a energia nuclear

A Roscosmos, agência espacial russa, anunciou hoje que planeja desenvolver naves espaciais movidas a energia nuclear a fim de manter a liderança na conquista do espaço.

"O projeto ajudará a impulsionar a indústria astronáutica nacional e a tecnologia espacial a um nível completamente novo, ultrapassando as descobertas de outros países", afirmou Anatoli Perminov, chefe da Roscosmos, segundo a agência "Interfax".

Perminov explicou que as novas naves tripuladas permitirão pôr em prática ambiciosos programas espaciais, agora considerados inalcançáveis, como a prospecção da Lua e de Marte.

O desenho do novo foguete equipado com reatores de geração de energia atômica ficará pronto em 2012, previu Perminov, ao estimar em US$ 580 milhões o investimento necessário para o financiamento do projeto durante os próximos nove anos.

"É um projeto único", ressaltou Perminov, explicando que os reatores utilizados serão muito mais potentes do que os dos satélites soviéticos, que tinham autonomia de um ano.

Especialistas russos em cosmonáutica sustentam que a prospecção de Marte e a instalação de uma base permanente na Lua não será possível para a indústria espacial russa até que esta desenvolva um novo sistema de propulsão e de fornecimento de energia.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse hoje que "o projeto é muito sério" e pediu para que o Governo "encontre fundos" para financiá-lo.

A partir do momento em que os Estados Unidos aposentarem sua última nave espacial, o que está previsto para 2010, as naves russas Soyuz serão as únicas nas quais será possível viajar para a Estação Espacial Internacional.

Em princípio, a Nasa, agência espacial americana, deve concluir o desenvolvimento de sua nova nave para o final da próxima década.

Fonte: EFE via G1

Busca de caixas-pretas de avião da Air France será retomada em 2010

As operações de busca das caixas-pretas do avião da Air France, que caiu no Atlântico em maio com 228 pessoas a bordo, serão retomadas em 2010, segundo informaram nesta quarta-feira, no Congresso, autoridades francesas responsáveis pela investigação sobre o acidente.

Paul-Louis Arslanian, membro do Escritório de Investigações e Análises francesa, disse diante da Comissão de Viação e Transportes Câmara dos Deputados que ainda não há elementos suficientes para esclarecer as causa do acidente envolvendo o Airbus A330 que partiu do Rio de Janeiro rumo a Paris e que caiu em alto-mar.

As autoridades brasileiras e francesas conseguiram recuperar 50 corpos e restos do aparelho, mas as caixas-pretas, que segundo Arslanian poderiam esclarecer as causas do acidente, não puderam ser localizadas, apesar da utilização nas buscas de um submarino nuclear francês que pode alcançar profundidades de até 5 mil metros.

O especialista francês explicou que, com a informação disponível, foi estabelecido que o avião registrou "velocidades divergentes" e caiu no oceano "com um forte aceleração", mas esclareceu que isso "é pouco" para determinar o que aconteceu na noite de 31 de maio.

Na audiência, participaram representantes da Airbus, que explicaram as medidas tomadas pela companhia para evitar que um desastre como esse se repita, entre as quais citaram a substituição de equipamentos de medição de velocidade, que foram citados entre as possíveis causas do acidente.

A diretora da Air France no Brasil, Isabelle Birem, explicou que o processo de indenização aos parentes das vítimas se desenvolve em cooperação com o Ministério da Justiça do Brasil e que um total de R$ 45.400 já foi dado a cada família.

Fonte: EFE via EPA

US Airways vai cortar mil empregos e reorganizar rotas

Objetivo é eliminar voos não lucrativos e voltar a ter crescimento nos lucros a longo prazo

A companhia aérea US Airways vai eliminar mil empregos, ou cerca de 3,1% de sua força de trabalho total, e reorganizar suas rotas para se concentrar na força de redes que a empresa afirma que irão ajudá-la a voltar à lucratividade.

A US Airways informou que vai se concentrar em quatro centros de operação - Charlotte, Filadélfia, Phoenix e no distrito de Colúmbia - como parte de seu realinhamento.

"Ao nos concentrarmos nas nossas forças e eliminarmos voos não lucrativos, vamos aumentar a probabilidade de levar a US Airways de volta à lucratividade de longo prazo", afirmou o chairman e executivo-chefe, Doug Parker.

A companhia - resultado da fusão entre American West Airlines e a ex-US Airways - vai reduzir o número de voos para Las Vegas como consequência do aumento dos preços do combustível e da fraca demanda. Os voos para Colorado Springs e Wichita serão encerrados.

Outras mudanças anunciadas incluem a suspensão de cinco rotas para a Europa a partir do aeroporto da Filadélfia e a desistência de operar um voo entre Filadélfia e Pequim.

Como resultado dessas mudanças, a US Airways vai dar início a uma ampla redução na equipe durante o primeiro semestre de 2010. Os cortes incluem cerca de 600 empregos em aeroporto, 200 pilotos e 150 comissários de bordo.

As companhias aéreas de todo o mundo estão sofrendo com a queda da demanda e dos preços das passagens. No entanto, as perdas parecem estar se estabilizando para muitas empresas e, na semana passada, a US Airways informou que seu prejuízo diminuiu no terceiro trimestre deste ano.

Fonte: Agência Estado

Ares I-X é lançado com sucesso para teste de desempenho

Foguete de Nasa inaugura nova geração de naves espaciais.

Ele deve se tornar operacional daqui a no mínimo 5 anos.


Lançamento foi sucesso absoluto, avalia direção do teste - Foto: Reuters/Scott Audette

O protótipo do foguete Ares I-X foi lançado nesta quarta-feira (28) às 13h30 (hora de Brasília) para um curtíssimo (e caríssimo) voo-teste. Em sua estrutura, cerca de 700 sensores registraram dados que serão fundamentais para aprimorar o projeto do equipamento que vai suceder os ônibus espaciais em missões orbitais e, se houver orçamento para isso, levará a cápsula Orion, tripulada, para a Lua.

Lançamento desta quarta-feira inaugura nova geração de naves espaciais. Questão agora é se haverá fôlego orçamentário para tocar projeto adiante - Foto: AP/NASA, Bill Ingalls

O Ares é crucial no Programa Constellation da Nasa, de retorno de missões tripuladas à Lua por volta de 2020. Mas, antes disso, já terá uma função mais "singela": levar astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Em 2010 a frota de ônibus espaciais será desativada. O problema é que o Ares só deve estar pronto entre 2015 e 2020. Assim, por pelo menos cinco anos os americanos vão depender, principalmente, de "caronas" em naves russas Soyuz para chegar ao complexo orbital.

Veja em concepção artística qual é o plano da Nasa de retorno do homem à Lua

Foto: AP Photo/Chris O'Meara

Fonte: G1