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Com apenas um motor, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), C-98 Caravan, que desapareceu com 11 pessoas a bordo nesta quinta-feira (29) na Amazônia, é bastante vulnerável. A opinião é compartilhada por dois especialistas ouvidos pelo UOL Notícias.
"Na aviação, a gente brinca dizendo que quem tem um motor, na realidade não tem nenhum, porque se ele dá pane você será obrigado a fazer um pouso forçado", diz o primeiro tenente da FAB, Paulo Paiva, que tem mais de 800 horas de voo no Caravan. "O Caravan é uma aeronave muito simples. Tem todos os equipamentos de navegação que um avião precisa, mas sem supérfluos", explica.
A vulnerabilidade da aeronave de pequeno porte também foi citada pelo professor de aeronáutica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cláudio Scherer. "Por ser turbo-hélice, isso lhe confere uma confiabilidade muito grande, mas como só existe um motor, se houver uma pane no ar, o piloto não tem muito o que fazer senão tentar um pouso forçado", afirma.
A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião, e as buscas devem continuar na região mesmo após o anoitecer e serão retomadas na manhã desta sexta-feira (30).
Paulo Paiva ressalta, entretanto, que o Caravan é uma das aeronaves mais confiáveis da FAB. "É uma aeronave robusta e tem uma capacidade incrível de pousar e decolar em pistas não-pavimentadas. Por isso mesmo ela é muito utilizada na Amazônia, onde as pistas são, quase sempre, precárias. Voei nele durante cinco anos e, que eu me lembre, nunca tive uma pane", diz.
Dos ocupantes da aeronave, sete eram da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro militares - de acordo com a Infraero de Cruzeiro do Sul (AC). A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) e deveria ter chegado às 12h15 em Tabatinga (AM). Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.
Fonte: UOL Notícias - Imagem: Editoria de Arte/R7
"Na aviação, a gente brinca dizendo que quem tem um motor, na realidade não tem nenhum, porque se ele dá pane você será obrigado a fazer um pouso forçado", diz o primeiro tenente da FAB, Paulo Paiva, que tem mais de 800 horas de voo no Caravan. "O Caravan é uma aeronave muito simples. Tem todos os equipamentos de navegação que um avião precisa, mas sem supérfluos", explica.
A vulnerabilidade da aeronave de pequeno porte também foi citada pelo professor de aeronáutica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cláudio Scherer. "Por ser turbo-hélice, isso lhe confere uma confiabilidade muito grande, mas como só existe um motor, se houver uma pane no ar, o piloto não tem muito o que fazer senão tentar um pouso forçado", afirma.
A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião, e as buscas devem continuar na região mesmo após o anoitecer e serão retomadas na manhã desta sexta-feira (30).
Paulo Paiva ressalta, entretanto, que o Caravan é uma das aeronaves mais confiáveis da FAB. "É uma aeronave robusta e tem uma capacidade incrível de pousar e decolar em pistas não-pavimentadas. Por isso mesmo ela é muito utilizada na Amazônia, onde as pistas são, quase sempre, precárias. Voei nele durante cinco anos e, que eu me lembre, nunca tive uma pane", diz.
Dos ocupantes da aeronave, sete eram da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro militares - de acordo com a Infraero de Cruzeiro do Sul (AC). A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) e deveria ter chegado às 12h15 em Tabatinga (AM). Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.
Fonte: UOL Notícias - Imagem: Editoria de Arte/R7
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