sábado, 13 de novembro de 2021

Laudo do IML sobre vítimas do acidente de avião que matou Marília Mendonça vai atestar "politraumatismo contuso", afirma legista do caso

Documento deve ser entregue à polícia dentro de 10 dias.

(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Está na reta final o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, em Minas Gerais, sobre a causa da morte dos ocupantes do avião que transportava a cantora Marília Mendonça e que caiu na última sexta-feira (5). Além da artista, também foram vítimas do acidente: o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.

Conforme informações do jornal O Globo, o médico legista Pedro Coelho, que é responsável pelo caso, vai atestar "politraumatismo contuso" no documento. Segundo o especialista, isso significa que aconteceram múltiplas lesões em órgãos vitais, o que indica que as mortes aconteceram instantaneamente após a queda da aeronave. O laudo será entregue à polícia em cerca de 10 dias.

Para o IML de Belo Horizonte, foram enviados exames de maior complexidade. É o caso dos pedidos de análises cardíacas e neurológicas dos condutores do avião. Esse é o procedimento padrão neste tipo de caso, quando há morte por causa violenta, esclarece Coelho. É obrigatória também a solicitação de exames toxicológicos. Ao jornal O Globo, o médico legista explicou que é necessário saber se piloto e copiloto passaram ou não mal durante o voo, por exemplo.

Ele afirmou, ainda, não ter encontrado qualquer indício de efeitos de uma possível descarga elétrica. Nas investigações do acidente, uma das hipóteses levantadas é de que uma das hélices do avião tenha atingido um cabo de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Ao jornal, o médico legista ressaltou que, em casos de choque, normalmente há queimaduras e "não havia esse tipo de lesão". O laudo será uma das peças do inquérito que busca as causas do acidente e ficará disponível para as famílias e para a Justiça.

Via GZH

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