O espaço aéreo espanhol foi reaberto neste sábado na Espanha e os controladores aéreos retomaram suas atividades pondo fim a seu movimento de greve depois que o governo decretou estado de alerta pela paralisação do tráfego aéreo.
O anúncio foi feito pelo ministro de Infraestrutura e Transporte, José Blanco, que enfatizou, no entanto, que o funcionamento normal dos aeroportos ainda levará de 24 a 48 horas.
Os primeiros voos decolaram no início da tarde de vários aeroportos do país. O primeiro avião saiu do aeroporto da ilha de Grande Canária por volta das 16H00 local (13H00 de Brasília).
Do aeroporto de El Prat, em Barcelona, o segundo do país, saiu um avião com destino a Zurique com mais de nove horas de atraso, segundo a autoridade aeroportuária, AENA.
O espaço aéreo espanhol, que foi fechado na sexta-feira com o início da greve dos controladores, voltou a ser aberto no início da tarde de sábado, depois que o governo declarou estado de alerta e colocou o controle aéreo nas mãos dos militares.
Foi a primeira vez que se declara o estado de alerta na Espanha desde a volta à democracia após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.
"Os aeroportos permanecem praticamente todos paralisados, por isso o conselho de ministros aprovou um decreto que institui o estado de alerta, de acordo com a Constituição", segundo no início da manhã o primeiro vice-presidente do executivo, Alfredo Pérez Rubalcaba.
"Isso significa que os controladores passam a estar mobilizados e, no caso de não comparecerem ao trabalho, estarão incorrendo num delito de desobediência tipificado no código penal militar", explicou.
O estado de alerta é reconhecido pela Constituição e em uma lei de 1981 para eventualidades como "terremotos, inundações, incêndios ou acidentes de grande magnitude, crise sanitárias, paralisações de serviços públicos essenciais ou situações de desabastecimento de produtos de primeira necessidade".
A procuradoria de Madri abriu uma investigação por delito de perturbação da ordem pública, punível com penas de até oito anos.
Companhias aéreas como KLM, Air France, EasyJet e Ryanair chegaram a cancelar seus voos a partir de Madri em função da paralisação dos controladores. A companhia aérea espanhola Iberia também anunciou que suspenderia todos seus voos até domingo, às 06H00 (03H00 de Brasília).
Cerca de 250.000 passageiros estavam desde sexta-feira bloqueados pela greve, iniciada pelos controladores em protesto por suas condições de trabalho.
Este movimento obrigou às autoridades a fechar progressivamente quase todo o espaço aéreo espanhol e quase todos os aeroportos deixaram de operar.
O fechamento aeroportuário ocorreu no início de um feriado prolongado na Espanha até a próxima quarta-feira, quando eram previstas milhares de viagens, e "está provocando graves problemas no tráfego aéreo de toda a Espanha".
O movimento dos controladores aéreos aconteceu depois do governo espanhol aprovar, na manhã de sexta-feira, a privatização parcial da gestão dos aeroportos.
Essa decisão, segundo os controladores, o obrigavam a trabalhar mais horas, o que supõe uma situação insustentável.
"Vivemos denunciado há meses que estamos chegando a nosso máximo de horas, o e que isso ia acontecer no mês de dezembro", denunciou o porta-voz do sindicato dos controladores USCA, Daniel Zamit.
Segundo cifras do ministério dos Transportes, dos 2.300 controladores aéreos ativos na Espanha, 135 recebem mais de 600.000 euros anuais e 713, entre os 360.000 e 540.000 euros, cifra bem maior que seus colegas europeus, devido a um sistema muito vantajoso.
Fonte: AFP - Foto: Sky.com
O anúncio foi feito pelo ministro de Infraestrutura e Transporte, José Blanco, que enfatizou, no entanto, que o funcionamento normal dos aeroportos ainda levará de 24 a 48 horas.
Os primeiros voos decolaram no início da tarde de vários aeroportos do país. O primeiro avião saiu do aeroporto da ilha de Grande Canária por volta das 16H00 local (13H00 de Brasília).
Do aeroporto de El Prat, em Barcelona, o segundo do país, saiu um avião com destino a Zurique com mais de nove horas de atraso, segundo a autoridade aeroportuária, AENA.
O espaço aéreo espanhol, que foi fechado na sexta-feira com o início da greve dos controladores, voltou a ser aberto no início da tarde de sábado, depois que o governo declarou estado de alerta e colocou o controle aéreo nas mãos dos militares.
Foi a primeira vez que se declara o estado de alerta na Espanha desde a volta à democracia após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.
"Os aeroportos permanecem praticamente todos paralisados, por isso o conselho de ministros aprovou um decreto que institui o estado de alerta, de acordo com a Constituição", segundo no início da manhã o primeiro vice-presidente do executivo, Alfredo Pérez Rubalcaba.
"Isso significa que os controladores passam a estar mobilizados e, no caso de não comparecerem ao trabalho, estarão incorrendo num delito de desobediência tipificado no código penal militar", explicou.
O estado de alerta é reconhecido pela Constituição e em uma lei de 1981 para eventualidades como "terremotos, inundações, incêndios ou acidentes de grande magnitude, crise sanitárias, paralisações de serviços públicos essenciais ou situações de desabastecimento de produtos de primeira necessidade".
A procuradoria de Madri abriu uma investigação por delito de perturbação da ordem pública, punível com penas de até oito anos.
Companhias aéreas como KLM, Air France, EasyJet e Ryanair chegaram a cancelar seus voos a partir de Madri em função da paralisação dos controladores. A companhia aérea espanhola Iberia também anunciou que suspenderia todos seus voos até domingo, às 06H00 (03H00 de Brasília).
Cerca de 250.000 passageiros estavam desde sexta-feira bloqueados pela greve, iniciada pelos controladores em protesto por suas condições de trabalho.
Este movimento obrigou às autoridades a fechar progressivamente quase todo o espaço aéreo espanhol e quase todos os aeroportos deixaram de operar.
O fechamento aeroportuário ocorreu no início de um feriado prolongado na Espanha até a próxima quarta-feira, quando eram previstas milhares de viagens, e "está provocando graves problemas no tráfego aéreo de toda a Espanha".
O movimento dos controladores aéreos aconteceu depois do governo espanhol aprovar, na manhã de sexta-feira, a privatização parcial da gestão dos aeroportos.
Essa decisão, segundo os controladores, o obrigavam a trabalhar mais horas, o que supõe uma situação insustentável.
"Vivemos denunciado há meses que estamos chegando a nosso máximo de horas, o e que isso ia acontecer no mês de dezembro", denunciou o porta-voz do sindicato dos controladores USCA, Daniel Zamit.
Segundo cifras do ministério dos Transportes, dos 2.300 controladores aéreos ativos na Espanha, 135 recebem mais de 600.000 euros anuais e 713, entre os 360.000 e 540.000 euros, cifra bem maior que seus colegas europeus, devido a um sistema muito vantajoso.
Fonte: AFP - Foto: Sky.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário