A transportadora aérea moçambicana prioriza os voos ao nível das regiões austral e oriental de África, tendo em conta a realidade actual da sua frota de aviões. Com três décadas de existência, a LAM aposta igualmente na renovação e modernização dos seus aparelhos.
Este desafio foi dado a conhecer pelo presidente do Conselho de Administração, José Viegas, na cerimónia alusiva ao trigésimo aniversário, e reforçado pelo director de Marketing, Comunicação e Imagem, Adam Yussof, no âmbito do 35º aniversário da independência de Moçambique.
Em declarações ao Jornal de Angola, na segunda-feira, Adam Yussof sublinhou que a LAM vive hoje uma fase de consolidação, numa dinâmica de melhoria contínua dos seus processos, investindo na modernização, na oferta de produtos inovadores e na sofisticação dos seus serviços.
“Em 2009, registamos uma melhoria de resultados operacionais na ordem de seis por cento comparativamente a 2008 e, no primeiro trimestre deste ano, tivemos um crescimento de 10, 2 por cento no número de passageiros transportados, relativamente a igual período do ano passado. A pontualidade dos nossos voos em 2009 foi de 90,3 por cento e, nos primeiros cinco meses deste ano, tivemos um índice acima dos 90 por cento”, disse o director de Marketing, Comunicação e Imagem da LAM.
Saliente-se que a LAM foi criada a 14 de Maio de 1980, em substituição da então Direcção de Exploração do Transporte Aéreo (DETA), por orientação do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel. Com os meios herdados da sua antecessora, a LAM deu resposta a muitas solicitações que lhe eram feitas para contribuir na consolidação da unidade nacional, ligando diariamente as diferentes províncias, numa altura em que o país enfrentava as agressões vindas do exterior, dando origem a um conflito interno que inviabilizava, em grande extensão, a circulação de qualquer outro meio de transporte. À reduzida frota existente, integrada por três Boeings 737 e um Fokker 27, juntaram-se um DC 10 e um Iliushin IL-62M, cujos voos inaugurais aconteceram a 1 de Fevereiro de 1983 e 27 de Junho de 1984, respectivamente.Este desafio foi dado a conhecer pelo presidente do Conselho de Administração, José Viegas, na cerimónia alusiva ao trigésimo aniversário, e reforçado pelo director de Marketing, Comunicação e Imagem, Adam Yussof, no âmbito do 35º aniversário da independência de Moçambique.
Em declarações ao Jornal de Angola, na segunda-feira, Adam Yussof sublinhou que a LAM vive hoje uma fase de consolidação, numa dinâmica de melhoria contínua dos seus processos, investindo na modernização, na oferta de produtos inovadores e na sofisticação dos seus serviços.
“Em 2009, registamos uma melhoria de resultados operacionais na ordem de seis por cento comparativamente a 2008 e, no primeiro trimestre deste ano, tivemos um crescimento de 10, 2 por cento no número de passageiros transportados, relativamente a igual período do ano passado. A pontualidade dos nossos voos em 2009 foi de 90,3 por cento e, nos primeiros cinco meses deste ano, tivemos um índice acima dos 90 por cento”, disse o director de Marketing, Comunicação e Imagem da LAM.
Ao nível internacional, a LAM começou a fazer voos para a África do Sul, a Tanzânia, Angola, Portugal, Espanha, Itália, Bulgária, antiga RDA, Dinamarca, França e também, em parceria com a Transportadora cabo-verdiana (TACV), para Cabo Verde e Estados Unidos da América. O primeiro director foi o comandante José Bacelar, tendo sido substituído pelo engenheiro José Viegas, em 1987, antes de assumir a presidência do Conselho de Administração em finais de 1999.
“Na base do decreto-lei nº 69/98 de 23 de Dezembro de 1998, a LAM foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, adoptando a denominação de LAM-Linhas Aéreas de Moçambique, SARL. Assim, o Estado possui 80 por cento e os restantes 20 por cento pertencem aos gestores, técnicos e trabalhadores”, esclareceu aquele responsável.
Em termos de frota, A LAM opera actualmente com dois Boeings 737-200 e dois Embraer 190, de fabrico brasileiro. Para além dessas aeronaves, explora através da sua subsidiária, a MEX-Mozambique Express, dois Bombardier Q 400 e dois Embraer 120. Ao nível doméstico, efectua voos de e para Maputo, Beira, Nampula, Pemba, Tete, Lichinga, Quelimane, Chimoio, Inhambane e Vilanculo. Nas regiões austral e oriental, voa para Joanesburgo, Luanda, Dar-es-Salaam e Nairobi. Determinada a melhorar a prestação de serviços, criou o programa de cliente mais frequente, o “Flamingo Club”, a partir de Outubro de 1999. Em 2005, foi divulgado o “Flamingo Corporate”, em Maio, e foi incorporado o “Flamingo Visa”, em Setembro.
Fonte: Henrique Matos (Jornal de Angola) - Foto: Mota Ambrósio
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