Clique na foto para ampliá-la - Foto: arcabuz (Panoramio)
Em entrevista concedida à rádio Marco Zero FM 92,7O, o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB), se disse assombrado com o que viu em recente visita ao museu a céu aberto da Base Aérea de Amapá, no município de Amapá, a 302 quilômetros de Macapá.
O estado de abandono dos imóveis, peças de carro e de avião, da pista de pouso construída com recursos federais - via o extinto Ministério da Aeronáutica -, são exemplos do menosprezo do governo estadual com a história do povo amapaense.
O museu a céu aberto da Base Aérea de Amapá, localizado a nove quilômetros da sede do município, está completamente entregue ao mato, à lama e à ferrugem. São partes de caminhões e de aviões da 2ª Guerra Mundial sepultadas sob monturos de lixo e terra. Os imóveis construídos pelo então Ministério da Aeronáutica, por determinação do presidente Getúlio Vargas, para abrigar militares brasileiros e norte-americanos, estão ruindo sob a ação implacável das chuvas torrenciais que desabam diariamente na região.
O estado de abandono dos imóveis, peças de carro e de avião, da pista de pouso construída com recursos federais - via o extinto Ministério da Aeronáutica -, são exemplos do menosprezo do governo estadual com a história do povo amapaense.
O museu a céu aberto da Base Aérea de Amapá, localizado a nove quilômetros da sede do município, está completamente entregue ao mato, à lama e à ferrugem. São partes de caminhões e de aviões da 2ª Guerra Mundial sepultadas sob monturos de lixo e terra. Os imóveis construídos pelo então Ministério da Aeronáutica, por determinação do presidente Getúlio Vargas, para abrigar militares brasileiros e norte-americanos, estão ruindo sob a ação implacável das chuvas torrenciais que desabam diariamente na região.
O estado deplorável da pista de pouso, com mais de três mil metros de extensão, é o exemplo clássico do desleixo das autoridades na preservação dos patrimônios históricos do Estado do Amapá. Até mesmo a placa indicativa da extinta Fundação Estadual de Cultura do Amapá (Fundecap), hoje Secretaria de Estado da Cultura (Secult), fincada em frente à “Casa de Força e Luz” da antiga Base Aérea, está se desfazendo em ferrugem. “É lamentável constatar um nível de abandono tão grande com a cultura do Amapá”, comentou, em tom de desabafo, o deputado do PSB.
Incluída entre as principais atrações do museu, a torre de ferro utilizada para atracações dos zeppelins (aeróstato dirigível, já em desuso, formado por uma armação de duralumínio em feitio de grande charuto, e que foi criado em 1900 pelo Conde Zeppelin (1838-1917), inventor alemão.) também é duramente castigada pela ação do tempo. Com tanto ferrugem corroendo a base da torre, está na iminência de cair caso as chuvas se tornem mais intensas nos próximos meses.
Incluída entre as principais atrações do museu, a torre de ferro utilizada para atracações dos zeppelins (aeróstato dirigível, já em desuso, formado por uma armação de duralumínio em feitio de grande charuto, e que foi criado em 1900 pelo Conde Zeppelin (1838-1917), inventor alemão.) também é duramente castigada pela ação do tempo. Com tanto ferrugem corroendo a base da torre, está na iminência de cair caso as chuvas se tornem mais intensas nos próximos meses.
Falando por meio de sua assessoria, o secretário de Estado da Cultura, João Alcino Costa Milhomem, informou que está em andamento um plano de recuperação das peças, imóveis e limpeza do terreno no entorno do museu. Entretanto, não soube explicar – alegando que seria precipitação de sua parte – adiantar datas ou valores sobre as supostas obras. As mesmas alegações também foram externadas por assessores do prefeito de Amapá, Carlos César da Silva, o “Peba”. Alegaram ser de responsabilidade do governo estadual a manutenção e conservação do Museu da Base Aérea da 2ª Guerra Mundial e que a “(…) Prefeitura tem alertado sobre a ’situação’ do museu”.
O município de Amapá já desfrutou da condição de capital do então Território Federal do Amapá, passando o privilégio para Macapá a partir de 1945. As primeiras informações do município são de 1893, quando os garimpeiros paraenses, naturais de Curuçá, Germano e Firmino, descobriram ouro em Calçoene (a esse tempo pertencente ao município de Amapá).
O rush dos franceses da Guiana, que queriam o ouro a todo custo, criou vários incidentes, com choques violentos que culminaram com a vitória dos brasileiros sob o comando de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”. Em 21 de janeiro de 1901, as terras do atual município, antes contestadas pela França, foram anexadas ao Estado do Pará após o ganho de causa do Brasil, compreendendo três municípios (Amapá, Oiapoque e Calçoene), com o nome de Aricari.
Fonte: Notícias Daqui (AP)
O município de Amapá já desfrutou da condição de capital do então Território Federal do Amapá, passando o privilégio para Macapá a partir de 1945. As primeiras informações do município são de 1893, quando os garimpeiros paraenses, naturais de Curuçá, Germano e Firmino, descobriram ouro em Calçoene (a esse tempo pertencente ao município de Amapá).
O rush dos franceses da Guiana, que queriam o ouro a todo custo, criou vários incidentes, com choques violentos que culminaram com a vitória dos brasileiros sob o comando de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”. Em 21 de janeiro de 1901, as terras do atual município, antes contestadas pela França, foram anexadas ao Estado do Pará após o ganho de causa do Brasil, compreendendo três municípios (Amapá, Oiapoque e Calçoene), com o nome de Aricari.
Fonte: Notícias Daqui (AP)
Um comentário:
Lamento pelo meu Querido Municipio de Amapá. Uma Preciosidade dessa deveria ser zelada.Isso é um marco Histórico muito grande em nosso municipio.... Urgentemente Salvem a Nossa História .
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