terça-feira, 16 de outubro de 2007

Gol pode enterrar destroços de Boeing em MT

A empresa aérea Gol avalia a possibilidade de enterrar os destroços do Boeing 737-800 que caiu na floresta amazônica, localizada na terra indígena Capoto Jarina, próximo do município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso. A reportagem visitou o local do acidente na quarta-feira da semana passada e o cacique Bedjai Txucarramae, da aldeia Piaraçu, reclamou que a Gol e a Aeronáutica ainda não retiraram os destroços que estão espalhados na mata.

A assessoria de imprensa da Gol informou que a empresa não descuidou de suas responsabilidades com relação aos destroços que permanecem no local. Um laudo preliminar encomendado pela Companhia apontou que não há possibilidade de contaminação do ar e do solo pelo combustível do avião, mas como as peças continuam na superfície, espalhadas por centenas de metros ao redor da clareira principal, a companhia avalia a viabilidade de enterrá-las.

Todavia, a assessoria imprensa não informou quando a empresa apresentará o laudo final de qual será o destino dos destroços, e caso sejam enterrados, quando isso ocorrerá.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, ao ser questionado sobre a responsabilidade da retirada dos destroços, informou que é responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB) resgatar os corpos das vítimas. Além disso, de acordo com normas internacionais, a inutilização das peças da aeronave se faz necessária para que não sejam reutilizadas.

"A parte que cabia à Aeronáutica foi feita. O local foi liberado para a polícia e o proprietário dos destroços, no caso, a Gol. Até o momento a Aeronáutica não recebeu nenhuma solicitação ou não tem nada em andamento de auxilio para retirada dos destroços", destacou a assessoria de imprensa do Cecom-Saer.

O Cecom-Saer acrescentou que a legislação internacional prevê que na hipótese dos destroços não poderem ser retirados do local, a fuselagem deve ser pintada de uma outra cor, semelhante a laranja. Para não ser confundido com um novo acidente.

Fonte: Terra

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