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sábado, 22 de dezembro de 2007
A crise voltou aos aeroportos
Antigo e persistente problema
“Eu estou aqui presa e estou na fila de espera do vôo das 20h”, disse uma passageira.
A agonia voltou. A quatro dias do Natal, embarcar nos aeroportos de São Paulo virou de novo um drama. Cerca de 30% dos vôos programados para esta sexta saíram com atrasos ou foram cancelados.
“Eu só quero chegar em casa, passar o Natal com minha família, que não vejo há dois anos”, disse a publicitária Ludmila Zanetello.
Uma família tenta voltar para João Pessoa, mas comprou passagens na BRA, que entrou em crise. Sem conseguir lugar em outras companhias, eles estão há quatro dias no aeroporto de Guarulhos.
“Estamos dormindo no chão, só na lista de espera e ninguém toma atitude”, reclama a revisora Maria dos Anjos.
Em Congonhas, no meio da tarde, era difícil até andar e o estresse provocou discussão até entre os passageiros. “Ah, não, furando fila”, criticou uma passageira. “Fui orientado a entrar nesse exato local”, respondeu o passageiro.
Vida difícil também tiveram os passageiros que chegaram cedo, nesta sexta, do exterior no aeroporto de Guarulhos. Muitos não conseguiram cruzar a cidade e chegar em Congonhas a tempo. Perderam as conexões e pior: tiveram que entrar em filas pra seguir viagem.
- Mandaram eu vir aqui no fim. Jesus, não é possível.
No Rio de Janeiro, passageiros foram informados que o vôo para Porto Alegre só sairia cinco horas depois. Eles protestaram. “A palavra, simplesmente, é vergonha”, resumiu um passageiro.
Em Brasília, Márcio vive a mesma história pela segunda vez. Ele ganhou na Justiça duas passagens como indenização por problemas que enfrentou nos aeroportos, em agosto. Agora, ao usar o crédito que conseguiu com a companhia aérea, está há 40 horas tentando chegar a São Paulo. “A palavra é essa: incompetência”.
Nos principais aeroportos do país, funcionários da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, circularam pelos terminais para tentar ajudar os passageiros, mas nem sempre conseguem.
“Eles vieram aqui, ouviram as explicações e não deram nenhum retorno”, contou uma passageira.
A Infraero montou salas em Brasília, Congonhas, Guarulhos e no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Delas, os técnicos monitoram o que está acontecendo nos pontos mais movimentados dos terminais.
As companhias aéreas garantiram à Anac que, neste fim de ano, os passageiros não vão ter o problema que já virou rotina nos aeroportos: o ‘overbooking’, a venda de passagens acima do número de assentos nos aviões.
A presidente da agência, Solange Vieria, atribuiu os atrasos de desta sexta ao grande movimento e também à adaptação das empresas às mudanças na programação dos vôos para a alta temporada.
“Hoje e a próxima sexta-feira são os dias mais críticos. Se a gente passar bem, não tem motivo nenhum pra amanhã (sábado) e domingo ficar pior”.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Foguete Ariane 5 GS coloca em órbita satélites de telecomunicações
O lançamento, que deveria ter acontecido na quinta-feira, foi adiado para hoje devido à necessidade de verificações complementares.
Em sua sexta missão do ano, o foguete europeu lançou ao espaço o primeiro satélite pan-africano, o RASCOM-QAF1, propriedade da operadora RascomStar-QAF e fabricado pela Thales Alenia Space, para fornecer serviços de telecomunicações a zonas rurais da África, com novas conexões de televisão e acessos à internet.
O satélite, que tem duração operacional calculada de 15 anos, deverá oferecer conexões interurbanas e internacionais em todo o continente, indicou o consórcio espacial europeu Arianespace.
O foguete também colocou em órbita o satélite Horizons-2, construído pela Orbital Sciences Corporation por encomenda da empresa nipo-americana Horizons-2 Satellite LLC, propriedade de Intelsat (Estados Unidos) e JSAT (Japão).
Com uma vida de 15 anos e a partir de uma órbita geoestacionária sobre a América do Norte, servirá de suporte a operadoras governamentais em matéria de segurança interior, em particular na costa americana.
Ele ajudará ainda aos serviços de vigilância e comunicação com os navios cargueiros, e proporcionará conexões para a transmissão de vídeo e a distribuição de conteúdo via IP.
Fonte: EFE / Imagem: Site Desastres Aéreos
Aeronáutica aponta falha humana no acidente com jatinho em SP
Desequilíbrio na distribuição de combustível nas asas também foi uma das causas.
O avião Learjet decolou do Campo de Marte, em São Paulo, com destino ao Rio de Janeiro. Em vez de virar à esquerda, como era previsto, o avião foi para a direita e caiu de bico sobre duas casas. Seis pessoas da mesma família, o piloto e o co-piloto morreram.
Recomendações
O relatório da Aeronáutica faz três recomendações de segurança aos tripulantes de aeronaves Learjet: que o comandante supervisione todas as tarefas executadas pelo co-piloto; que a tripulação não exerça nenhuma atividade que distraia a atenção na hora da preparação do vôo e que siga rigorosamente o manual no que diz respeito ao abastecimento e transferência de combustível.
Família
A viúva do co-piloto Alberto Soares Júnior, Ana Lúcia, disse que está indignada com o conteúdo do relatório. Segundo ela, o documento não leva em consideração possíveis falhas no equipamento que mede o nível de combustível.
Avião com sete pessoas a bordo cai na República Dominicana
O pequeno avião, que saiu do aeroporto venezuelano de Maiquetía, sofreu o acidente por volta das 12h17 (14h17 de Brasília). O acidente aconteceu por causa de uma avaria nos dois motores da aeronave, o que provocou a queda imediata.
Fonte: Agências Internacionais
TAM inicia vôos diários para Madri
Alitalia recomenda ao governo a oferta da Air France-KLM
Depois de adiar sua decisão duas vezes, o conselho da Alitalia, da qual o Estado possui 49,9% das ações, preferiu o projeto da Air France-KLM, mas sólido no plano financeiro e industrial que o da companhia italiana Air One, segundo a imprensa.
Vôo da presidente da Anac atrasa e ela admite problemas
Solange, no entanto, disse acreditar que a crise aérea tenha chegado ao fim. "Acho que a situação de caos acabou e que o setor todo está se reformulando. As companhias aéreas, a Infraero, a Anac e o controle do espaço aéreo estão fazendo todo esforço para melhorar o atendimento", afirmou Vieira.
"É um processo e espero que tenha resultado o mais rápido possível". Vestindo colete azul, de fiscal da Anac, Solange Vieira disse que os atrasos de hoje são "altos". O descumprimento dos horários dos vôos, segundo ela, é provocado pela adaptação das companhias ao grande número de passageiros e à nova malha aérea para o período de alta temporada, que teve início nesta sexta-feira e que reduziu de 33 para 30 o número de movimentos por hora em Congonhas.
Segundo Vieira, os atrasos devem se normalizar em uma semana. "Isso deve diminuir ao longo da semana porque a gente mudou a malha hoje e as companhias estão tendo de fazer algumas alterações", destacou.
Solange Vieira aconselhou aos passageiros que cheguem com antecedência aos aeroportos para evitar filas e perder o avião. Amanhã, ela estará no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Na próxima sexta-feira, ela irá ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
Ontem, as companhias aéreas se comprometeram com a Anac a não cometer overbooking (reservas de assentos além da capacidade dos aviões). "As companhias garantiram que não haveria overbooking neste período e que haveria assentos disponíveis em todos os aviões", afirmou.
A operação de reforço da fiscalização da agência teve início na quarta-feira e se estenderá até 7 de janeiro. Entre os pontos que serão monitorados pelos fiscais estão os atrasos e cancelamentos de vôos, o overbooking, o extravio de bagagens e problemas no atendimento aos passageiros. Em caso de descumprimento das normas, as companhias serão advertidas e até multadas.
Para intensificar o trabalho de fiscalização, que já é realizado constantemente nos aeroportos, a Anac ofereceu 130 funcionários nos cinco aeroportos de maior movimento no país: Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas, em São Paulo; Cumbica, em Guarulhos, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Fonte: Agência Brasil
Há 50 anos, o 707, primeiro jato da Boeing, levantava vôo
Nos registros da aviação, o Comet é o primeiro avião a jato destinado à aviação comercial a sair da fábrica, com um vôo de teste histórico em 27 de julho de 1949 e vôos comerciais em 1952.
Mas foi o 707, com suas inovações tecnológicas, que colocou a aviação civil na era do jet, diante de um Comet com reputação manchada por diversos incidentes, entre eles várias tragédias em 1954.
Os infortúnios do Comet ajudaram a Boeing a se impor como o fabricante da aviação de referência mundial, diante da concorrência do Tu-104 do russo Tupolev, do C102 do canadense Avro Canada e do Caravelle do francês Sud Aviation.
A Boeing sempre gostou de contar a lenda do 707 - que ficou conhecido como "Seven Oh Seven" - criado numa época em que os pássaros de ferro estavam mais expostos aos caprichos da meteorologia.
"Foi numa sexta-feira tipicamente fria e chuvosa do Noroeste dos Estados Unidos, dia 20 de dezembro de 1957, que o chefe da tripulação Tex Johnston, seu co-piloto Jim Gannet e o engenheiro Tom Layne embarcaram no primeiro 707 fabricado em série e esperaram, na pista do aeroporto municipal de Renton, o tempo melhorar para o primeiro vôo de teste", lembrou o grupo.
"Às 12H30, a decisão de decolar foi tomada. Mas quando o 707 ganhava altitude sobre Renton, um tempo imprevisível fechou o céu em volta da aeronave, forçando um pouso de urgência depois de apenas 7 minutos de vôo. "Mais tarde, o céu melhorou o suficiente para permitir à tripulação de fazer um vôo de 71 minutos".
O 707, o ponto culminante de cinco anos de pesquisas e experimentos, vai consagrar a revolução tecnológica dos aviões a jato. Estes últimos, maiores, mais rápidos e mais aerodinâmicos, atrapalharam a vida os aviões a hélices, rapidamente relegados à categoria de antiguidades.
Desde 1952, a Boeing apostou no "Dash 80", um protótipo do 707 da série, após mais de 3.000 horas de vôo, de inúmeros experimentos e testes sobre o design, os componentes e ainda as técnicas de aperfeiçoamento de aterrissagme. Movido a motores Pratt & Whitney, o primeiro 707 realizou um vôo comercial Nova York-Paris em 26 de outubro de 1958. Ele era operado pela PanAm, na época a melhor companhia nos Estados Unidos.
Este é o começo da carreira internacional do 707, em sua série 707-120, capaz de garantir vôos de longa distância para 140 passageiros.
Depois deste primeiro sucesso comercial, a Boeing lançou rapidamente outras versões do jato, entre elas o 707-320 Intercontinental, mais longo, com motores mais potentes e mais econômicos em combustível.
O programa 707 melhorou ainda mais nos anos 60 graças a motores de nova geração, permitindo economias de combustíveis extras, uma redução do barulho e um raio de ação de 6.000 milhas (9.600 km), contra 4.000 (6.400 km) de antes.
O 707 ganhou ainda em prestígio com encomendas e, se tornando o avião presidencial americano - Air Force One -, transportando Richard Nixon, Gerard Ford, Jimmy Carter...
Em 1978, a Boeing parou a produção de 707 civil. Contratos com a Defesa, que irão até 1994, permitirão ao 707 a passar de 1.000 unidades entregues.
Aproximadamente 130 Boeing 707 voam ainda hoje, segundo as estimativas do grupo. Alguns foram transformados em aviões de frete, outros pertencem a empresas e a particulares, como o ator John Travolta, um fã da aviação. Um pequeno número garante sempre um serviço comercial.
Fonte: AFP
Avião da China Airlines volta Taiwan após detectar porta aberta
O fato ocorreu em 9 de dezembro, mas a companhia sóa anunciou hoje.
O piloto decidiu soltar 6,3 toneladas de gasolina e voltar ao aeroporto de Taipé, onde aterrissou sem incidentes, e quatro horas depois, com 264 passageiros, voltou a decolar e chegou a Los Angeles sem outros problemas.
"Pedimos desculpas por este incidente, sobre o qual ainda não sabemos a causa", disse o porta-voz da China Airlines, Chen Pong-yu.
Os inspetores de aviação civil não encontraram falhas mecânicas ou de sinalização eletrônica no avião.
A China Airlines afirma que, ao decolar, não foi detectado nenhum sinal de que havia uma porta aberta, mas, cinco minutos depois, foram detectados sinais de alerta.
Fonte: EFE
China apresenta 1º avião comercial, concorrente da Embraer
O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em um vôo de teste em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009. O aparelho começou a ser fabricado em 2002, como parte de um projeto do qual participam oito companhias nacionais e 19 fornecedores internacionais de peças.
Projetado e fabricado pela Corporação Industrial da Aviação da China (AVIC 1), o avião foi construído integralmente com tecnologia chinesa. Trata-se de um aparelho de 8,4m de altura e 33,5m de comprimento.
O Xiangfeng (Fênix Voadora), cujo nome foi eleito por votação através da internet, com a participação de 400 mil usuários, já recebeu 71 encomendas de diferentes companhias aéreas chinesas e empresas de leasing. Mas a China tem planos mais ambiciosos e espera poder construir aviões jumbo até 2020.
O potencial econômico do país seduz tanto o governo quanto os grandes fabricantes internacionais. A americana Boeing e a européia Airbus fazem de tudo para fechar contratos na China, enquanto o Governo iniciou oficialmente sua corrida aeronáutica comercial com a intenção de concorrer com elas a longo prazo.
A China contará com um volume de passageiros de 650 milhões em 2015 e precisará de 3 mil aviões até 2025, segundo as previsões da Airbus. A companhia européia tem uma fração de mercado de 35% na China e espera conseguir pelo menos 50% até 2011, a mesma cota que a Boeing quer ter em 2015.
Os cálculos da Administração China da Aviação Civil contabilizavam em maio 863 aeronaves comerciais na China. A previsão é de que este número aumente a 1580 até 2010 e a 4 mil daqui a 20 anos.
O país não só pretende reduzir a fração que a Airbus e a Boeing têm no mercado interno mas também deseja se transformar em um concorrente global, capaz de colocar seus aviões em aeroportos do mundo todo.
Em março, o Conselho de Estado (Executivo) deu sua autorização a um plano para desenvolver no país não só jatos de tamanho médio mas também grandes aviões comerciais, que atualmente só podem ser produzidos por Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.
No entanto, ainda falta muito para que os aparelhos chineses alcancem o mercado mundial, e, por enquanto, os passos na aeronáutica comercial do país ainda são modestos. Enquanto isso, a Airbus e a Boeing continuam se esforçando para se expandir no mercado chinês.
Em maio, a Airbus iniciou na cidade de Tianjin, o porto mais próximo à capital, Pequim, a construção de sua linha de montagem final do A320, sua primeira fábrica fora da Europa. A Boeing ainda não tem nenhum centro de produção similar na China.
As companhias aéreas chinesas também lutam para se beneficiar do crescente mercado interno, que registrou um crescimento de 16,7% entre janeiro e junho de 2007, atingindo no período 86,7 milhões de passageiros.
Aeroportos da Grã-Bretanha devem ter 3 dias de greve em janeiro
O sindicato disse que seus integrantes vão parar no próximo mês. Haverá três greves: duas de 24 horas começando na manhã de 7 de janeiro e 14 de janeiro, e outra de 48 horas a partir de 17 de janeiro.
As greves vão afetar os aeroportos de Heathrow, Gatwick, Stansted, Southampton, Glasgow, Edinburgh e Aberdeen.
Fonte: Reuters News
Gol inaugura linha em Presidente Prudente (SP) a R$ 50
"A tarifa baixa faz parte do 'DNA' da Gol. É claro que se trata apenas de uma porcentagem de passagens para cada vôo, mas apesar de nos surpreender com a procura, ainda disponibilizamos as passagens a preços promocionais", explicou o executivo.
Os vôos diários partirão de Cuiabá às 3h40, com chegada em Prudente às 5h30, partida da cidade às 5h50, para chegar ao aeroporto de Congonhas, na capital paulista, às 7h. O retorno, obedece o itinerário de volta com saída de São Paulo às 20h30, chegada em Prudente às 21h30 e partida para Cuiabá às 21h50.
O diretor explicou que a possibilidade de oferecer passagens à preços módicos faz parte do módulo operacional da companhia. "Trata-se de um ciclo lógico que nos proporciona resultados positivos. Com a tarifa baixa, teremos maior taxa de ocupação, o que resulta em um forte crescimento e rentabilidade, conseqüentemente menor custo", disse.
A empresa criada em 2001 já transportou mais de 70 milhões de passageiros e é atualmente a segunda maior companhia aérea brasileira. Opera com uma frota de 77 aviões do modelo Boeing 737 com capacidade para 144 passageiros e prevê a compra de até 121 aeronaves 737-800 Next Generation.
Para a inauguração da linha com base em Presidente Prudente, a Gol ofereceu 24 empregos diretos. "Presidente Prudente é reconhecidamente polo de um centro regional de extrema importância. É a quinta mais importante região e a 22ª cidade do interior paulista. Por isso acreditamos no potencial da região", completou o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes Neto.
Fonte: Terra
BRA fecha acordo para pagar FGTS a funcionários demitidos
Os termos de quitação e a baixa na carteira de trabalho serão entregues pela companhia aérea aos demitidos no dia 26 de dezembro na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) da capital paulista. Com isso, os trabalhadores poderão dar entrada na Caixa Econômica Federal com os pedidos de saque do FGTS e seguro-desemprego.
"O objetivo da empresa com a recuperação judicial é viabilizar o retorno da atividade. Nada mais justo que a companhia antes ou fora do processo de recuperação judicial destine, nos termos da lei, dinheiro exclusivo para pagamento de créditos trabalhistas", ressaltou o procurador Fábio de Assis Fernandes, de acordo com o MPT.
Em 5 de novembro a BRA enviou um documento para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendendo todos os seus vôos e a demissão de 1.050 empregados. Contudo, a empresa anunciou a suspensão de alguns avisos prévios.
Fonte: Terra
Aeroportos do País têm filas e 25,7% de atrasos
O Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, teve problemas durante a madrugada, quando 10 vôos domésticos atrasaram. O transtorno foi reflexo de atrasos de até 2 horas registrados ontem, devido ao mau tempo. Nesta manhã, o Galeão registrava atraso em 21 (20,6%) dos 102 vôos programados até as 14h. Dez (9,8%) foram cancelados. De acordo com a rádio CBN, havia muitas filas no setor de embarque.
No Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, dos 137 vôos previstos, 22 (16,1%) atrasaram e 9 (6,6%) foram cancelados. No Aeroporto de Congonhas foram registrados 21 atrasos (13,8%) de 152 vôos programados. Dezesseis (10,5%) foram cancelados. Passageiros também aguardavam nas filas para fazer o ckeck-in.
Em Brasília, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek tinha 36 (43,4%) dos 83 vôos programados com atraso e 2 (2,4%) cancelamento até as 12h. A fila no check-in da Gol era a maior delas e ia até o lado de fora do saguão.
Em Porto Alegre, dos 37 vôos previstos para partir do Aeroporto Internacional Salgado Filho, 13 (35,1%) atrasaram e outros quatro (10,8%) foram cancelados.
Fonte: Terra
Confira direitos e deveres em caso de overbooking
Direitos e deveres do passageiro
Direitos e deveres da companhia aérea
Passo a passo
Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado. Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas. Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento.
Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.
Fonte: Terra
Veja o que fazer caso tenha as malas extraviadas
Em caso de bagagens extraviadas, os passageiros têm direitos e deveres a serem seguidos. Confira abaixo as orientações da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Direitos e deveres dos passageiros
Os passageiros devem identificar todos os volumes, por dentro e por fora, com etiquetas com nome, endereço completo e telefones. Artigos de valor como produtos eletrônicos ou jóias devem ser carregados na bolsa de mão. É recomendável fazer uma declaração em duas vias dos itens contidos na bagagem e pedir para a companhia recebê-la. Se a bagagem for extraviada ou for entregue danificada, o passageiro deve registrar a reclamação no balcão da companhia aérea e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Se a compra de roupas ou outros objetos for necessária, os comprovantes devem ser guardados para ressarcimento.
Direitos e deveres das companhias aéreas
Quando receber a declaração do conteúdo das bagagens, a empresa pode conferir o interior das mesmas. Após o check-in, a empresa aérea torna-se responsável pelos volumes e deve indenizar o cliente caso as malas sejam extraviadas ou entregues com danos. Em caso de extravio, as companhias têm 30 dias para entregar as bagagens no endereço indicado pelo passageiro ou ressarci-los baseada na declaração de conteúdo. Se ela não foi feita no momento do check in, o passageiro deverá elaborá-la dentro do prazo de 30 dias.
Passo a passo
Em caso de divergências quanto à indenização, os passageiros devem procurar os órgãos de defesa do consumidor munidos da declaração de conteúdo das bagagens e do registro de perda ou extravio. Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado. Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas.
Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento. Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.
Fonte: Terra
Confira seus direitos e deveres em caso de atrasos
Direitos e deveres do passageiro
Direitos e deveres da companhia aérea
Passo a passo
Se o passageiro aguardar na sala de embarque ou no avião, ele pode fazer uma carta de próprio punho, em duas vias, solicitando informações sobre o atraso e pedir para os funcionários da empresa aérea a receberem, colocando nome, horário e função. Caso haja recusa por parte dos funcionários em receber, testemunhas - como outros passageiros - podem fazê-lo, colocando nome, RG, telefone e endereço. Toda vez que um funcionário prestar informações, é prudente anotar o nome dele, bem como o horário da informação prestada.
Munido destes documentos, o passageiro pode ir ao Procon de sua cidade e tentar o ressarcimento em uma audiência conciliatória. Indenizações por danos morais ou materiais com valores de até 20 salários mínimos podem ser requeridas no Juizado Especial Cível (JEC), antigo Juizado de Pequenas Causas, sem advogado.
Para isso, basta comparecer à secretaria do juizado e apresentar um pedido, escrito ou verbal, relatando os transtornos e anexando os documentos. Também é possível arrolar testemunhas. Uma audiência entre o passageiro e a companhia será agendada para uma tentativa de conciliação. Se isso não for possível, a ação irá a julgamento.
Ambas as partes podem recorrer caso não concordem com a decisão. Se a ação envolver valores indenizatórios entre 20 e 40 salários mínimos, a ação pode correr na JEC com o auxílio de um advogado. Ações com valores de indenização superiores a 40 salários mínimos devem ser encaminhadas com o auxílio de um advogado no âmbito das varas cíveis do Tribunal de Justiça.
Fonte: Terra
Força-tarefa em aeroportos começa nesta sexta-feira
O plano Verão 2008 da Infraero consiste em colocar fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos aeroportos para verificar se as informações sobre possíveis atrasos nos vôos estão sendo repassadas corretamente pelas companhias aos passageiros. Segundo Jobim, pelo menos 40 fiscais serão responsáveis pelo trabalho em cada aeroporto.
Durante o período de alta temporada, os cinco principais aeroportos do País contarão com Núcleos de Acompanhamento e Gestão Operacional, que funcionarão como uma sala de gerenciamento, 24 horas por dia, onde cada "situação anormal" deverá ser solucionada em um tempo mínimo.
Também serão verificados os casos de overbooking (venda de passagens acima do número de assentos disponíveis no avião) e problemas com bagagens de passageiros. A monitoração das salas de embarque será constante e haverá checagem do funcionamento das esteiras de bagagem, entre outras medidas.
"Se surgir alguma situação anormal, as equipes de plantão informarão aos Núcleos para que a solução possa ser aplicada imediatamente, evitando o efeito cascata sobre outros aeroportos", disse ontem o Diretor de Operações da Empresa, o Tenente Brigadeiro do Ar Cleonison Nicácio Silva, responsável pelo funcionamento das novas medidas.
Silva afirmou ainda que pessoas-chave vão receber relatórios constantes sobre o funcionamento dos estacionamentos; balcões de check-in; saguões e salas de embarque; sistemas de informações; áreas de inspeção de bagagens (raio-x); pátios e demais áreas dos aeroportos.
Para o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital de São Paulo, a Anac anunciou a redução no número de movimentos (pousos e decolagens) por hora, que, desde 18 de julho era de 33 movimentos por hora (slots). Segundo a agência, serão 32 slots, sendo 30 para a aviação regular e dois para a aviação geral (que compreende jatos particulares e táxis aéreos). Em caso de horários disponíveis, a aviação geral também poderá utilizar os chamados slots de oportunidade.
Fonte: Terra
TAM: 32 de 199 indenizações já foram fechadas
A assessoria de imprensa da companhia informou que 125 famílias já receberam adiantamento das indenizações. Segundo a assessoria, os valores dessas indenizações são mantidos sob sigilo por questão de segurança.
De acordo com a Defensoria Pública de São Paulo, os acordos de indenização entre a seguradora da TAM a Unibanco AIG - e os familiares estão sendo feitos individualmente, sem intermediação do órgão. Houve uma tentativa da Defensoria de criar uma Câmara de Conciliação onde ela atuasse como intermediadora dos acordos, mas a proposta foi rejeitada pela seguradora.
Em entrevista à Agência Brasil, Archelau de Arruda Xavier, pai de Paula de Arruda Xavier, uma das vítimas do acidente, reclamou que os valores de indenização oferecidos pela seguradora são "ofensivos" e que alguns parentes preferem procurar a Justiça americana em busca de uma indenização maior e até mais rápida. "O pessoal vai na Justiça lá fora, primeiro porque é muito mais rápida. E segundo, porque a vida lá fora vale muito mais do que a vida aqui no Brasil", afirma.
A assessoria da TAM disse que não tem informações de que familiares de vítimas tenham procurado a Justiça dos Estado Unidos para firmar acordos de indenização.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Monomotor faz pouso forçado no interior de SP
O monomotor ficou com a hélice danificada. O piloto não sofreu ferimentos. No começo do ano, ele já havia feito um pouso forçado depois de problemas técnicos com o trem de pouso da mesma aeronave. Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram no local para verificar a causa do pouso forçado.
Infraero anuncia plano para evitar caos nos aeroportos
O plano prevê uma série de medidas para a alta temporada tais como monitoramento constante das salas de embarque, do funcionamento das esteiras de bagagem e da acoplagem das pontes de embarque. Também será verificado se as empresas aéreas estão inserindo as informações corretas referentes aos vôos e notificando aquelas que não procedem.
Os núcleos vão trabalhar em ligação direta com o Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA). “Estamos trabalhando com medidas preventivas para garantir maior conforto ao usuário, principalmente nesta época”, explicou o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.
Fonte: G1
SP: juizados em aeroportos terão horário especial
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no próximo fim de semana, nos dias 22 e 23/12, e de sexta a domingo da próxima semana, nos dias 28, 29 e 30/12, os postos funcionam das 9h às 23h. Nos dias 24 e 31 de dezembro, o horário é das 9h às 19h. No dia 25 de dezembro e 1º de janeiro, os juizados funcionam das 15h às 19h.
Os casos primeiro são resolvidos por meio da conciliação. Não havendo acordo, o autor pode, então ingressar com uma ação, sem custos, que será remetida ao juizado mais próximo de seu domicílio, mesmo que em outro Estado.Os juizados nos aeroportos funcionam desde novembro.
Os postos recebem causas de competência federal e estadual A Justiça Estadual contará com uma equipe de três funcionários, três conciliadores e um juiz. Estrutura semelhante será utilizada pela Justiça Federal.
Segundo o TJ-SP, o Aeroporto de Guarulhos registrou na primeira quinzena de dezembro 196 atendimentos, com 57 acordos celebrados, num índice de 29% do total. Em Congonhas, o movimento, no mesmo período, foi de 166 atendimentos, com 27 acordos efetivados.
Fonte: Terra
Empresa indiana assina acordo com a Boeing de US$ 1 bi
O presidente da Boeing Integrated Defence Systems, Jim Albaugh, afirmou que a companhia investirá "de forma imediata" US$ 20 milhões para que os trabalhos sejam iniciados. Ele acrescentou que nas próximas semanas serão enviados os materiais e o pessoal necessário.
"O acordo representa um importante passo para fazer com que os produtos da Boeing sejam mais competitivos globalmente e permitir à HAL crescer e expandir seu mercado potencial no mundo todo", afirmou Albaugh, citado pela agência PTI.
O contrato prevê o apoio da Boeing à HAL para o desenvolvimento de processos de fabricação e a formação necessária para a produção de hardware para a companhia americana e seus terceirizados.
O presidente da HAL, Ashok K. Baweja, descreveu o acordo como "um passo importante para dois líderes aeroespaciais que abre novos caminhos e áreas de cooperação". Baweja ressaltou que a HAL e a indústria indiana ganham "em termos de melhora tecnológica".
Entre os planos da empresa americana na Índia também se destaca sua vontade de ganhar o contrato das Forças Armadas para a compra de 126 aviões de combate multiuso, uma operação na qual o Governo indiano deve investir até US$ 6,5 bilhões.
A Boeing afirmou em julho que, segundo suas previsões, a Índia terá que adquirir 911 novos aviões comerciais por um valor de US$ 86 bilhões nos próximos 20 anos.
A companhia americana tinha fornecido 18 aparelhos no valor de US$ 2,3 bilhões às companhias aéreas indianas entre janeiro e julho deste ano.
Resgate Aéreo do Samu faz atendimento em alto-mar
A equipe formada por dois médicos, um piloto e um operador de equipamentos especiais fez o percurso do hangar até o cargueiro em aproximadamente 15 minutos. “O navio conta com dois heliportos e a comunicação teve de ser feita em inglês. Examinamos o paciente, explicamos a situação à tripulação e o trouxemos para um hospital, para mais exames e observação”, explicou Carlos Eduardo, coordenador do Resgate Aéreo do Samu.
Um convênio firmado em agosto entre o Samu Metropolitano, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, e a Polícia Rodoviária Federal, está possibilitando o resgate de acidentados e doentes graves em locais distantes das grandes emergências com a utilização de helicóptero.
O atendimento imediato ou a transferência rápida para uma unidade de saúde fizeram a diferença entre a vida e a morte em 108 operações realizadas até agora.
O total de ocorrências desde agosto transformou o serviço no mais produtivo do País, superando o programa de resgate aeromédico de Santa Catarina, Estado pioneiro da iniciativa.
Os equipamentos postos à disposição da unidade de resgate são próprios para atender os casos de alta complexidade, como um desfibrilador e respirador artificial, entre outros. A equipe, que se reveza nos plantões e conta com sete médicos, é constituída de sete enfermeiros, sete operadores de equipamentos especiais e três pilotos - um profissional de cada especialidade por turno. O serviço é regulado pela Central do Samu Metropolitano, que duas vezes por dia realiza ronda pelas principais estradas do Estado.
Fonte: Diário Oficial de Pernambuco
Atrasos e descaso no Tom Jobim
Air France oferece primeiro serviço de telefonia celular em vôos
A partir de agora, os passageiros de um dos Airbus A318 da Air France que faz trajetos europeus poderão enviar SMS e MMS, assim como receber e-mails se seus telefones tiverem acesso à internet, segundo um comunicado da companhia aérea.
As tarifas deste serviço são "comparáveis" às aplicadas pelos operadores quando o cliente está no exterior, afirmou a Air France.
A próxima etapa de experimentação se centrará nas chamadas de voz, acrescentou a companhia aérea francesa.
Fonte: EFE
Learjet: problema com combustível causou queda
A transcrição da conversa entre os pilotos do Learjet que caiu sobre casas e matou oito pessoas em São Paulo, no dia 4 de novembro, sugere que o avião teve problema com o combustível e que o co-piloto teria tentado, sem sucesso, transferir combustível de um motor para outro.
Segundo especialistas, a conversa gravada pela caixa-preta sugere que a aeronave decolou do Campo de Marte com mais combustível no tanque da asa direita do que no da esquerda. Isso teria feito o jato virar à direita, e não à esquerda, como previsto. A FAB não comentou o diálogo.Fonte: JB Online
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Família de piloto morto em acidente aéreo vai receber R$ 204 mil
Os magistrados do TRT-RJ que reconheceram o dano moral e a culpa da empresa, fixando a indenização em R$ 204 mil. Na primeira instância, o pedido da família havia sido rejeitado.
De acordo com os advogados da família do co-piloto, o fato de o empregador explorar serviço de alto risco faz com que responda por culpa objetiva. A família sustentou ainda que a culpa pelo acidente foi do piloto da empresa, que realizou o vôo em condições meteorológicas amplamente desfavoráveis.
Em sua defesa, a empresa negou ter agido com culpa ou dolo, sustentando a inexistência de prática de ato ilícito por parte do piloto que realizava as manobras de teste. A empresa alegou ainda a larga experiência da tripulação nesse tipo de vôo, bem como a ciência de todos os pilotos da necessidade de realizarem manobras a baixa altura pela natureza do serviço (aerolevantamento geofísico para prospecção de minérios).
Para o juiz José Geraldo da Fonseca, relator do processo no TRT-RJ, nos casos de morte da tripulação ou de passageiros em acidente aéreo, não se cogita de prova da culpa do piloto para efeito de responsabilidade civil da empresa de transportes aéreos de passageiros ou de cargas.
Segundo ele, no caso de responsabilidade civil do empregador por acidente de trabalho, o dever de reparar não se funda na culpa, mas no risco da atividade desenvolvida pela empresa.
“Afasto, de plano, qualquer discussão sobre a possibilidade de que os autos revelem acidente aéreo fatal fundado na culpa de terceiro, como excludente de culpabilidade da empresa”, disse o juiz Fonseca. “Não é o caso. Nesse tipo de negócio, a responsabilidade do empregador é sempre objetiva porque a atividade cria o risco em si mesma”.
Segundo o relator, não sendo possível adotar um critério objetivo na estimação do dano moral, é razoável a aplicação de um critério atuarial que, em regra, se utiliza nas indenizações acidentárias pela autarquia previdenciária. “Como na lesão moral não há critério objetivo, o juiz arbitra uma quantia que possa, ao mesmo tempo, compensar a dor moral da vítima e desestimular o agressor de reincidir na conduta lesiva”.
Para chegar a um valor estimado, o tribunal multiplicou o valor do último salário da vítima pelo número de anos faltantes para atingir o limite de sua expectativa de vida média (70 anos), contados do dia do acidente.
Na sentença, o tribunal determinou, ainda, o acréscimo de juros de mora e correção monetária desde o ajuizamento da ação, em 13 de novembro de 2003, ao valor de R$ 204 mil definido como reparação pelos danos morais. A Lasa Engenharia e Prospecções e o Unibanco AIG Seguros também foram condenados a pagar as custas processuais.
O acidente
Acidente com Cessna no Alasca deixa dois feridos
Incor presta homenagem a policiais que ajudam em transplantes
Este ano o hospital realizou 34 transplantes.
Fonte: G1
Passageiros são obrigados a desembarcar de avião da TAM
Vôo seguinte saiu às 10h
Ele contou que os passageiros esperaram por mais de meia hora dentro do avião e depois foram levados para a sala de embarque. Segundo a empresa, o vôo foi cancelado por conta de uma manutenção preventiva não programada. Segundo a companhia, isso ocorre quando, na hora da decolagem, a aeronave apresenta algum problema. Os passageiros, segundo a TAM, foram reacomodados no vôo PZ717 (Galeão-Guarulhos), com decolagem às 10h09.“Fui embora porque o vôo seguinte para Assunção estava previsto para 20h e meu compromisso era às 18h. Outros passageiros continuaram lá esperando. Mandamos um representante para lá e outros compromissos estou tendo de resolver por telefone”, disse Kléber Leite.
Fonte: G1
NY: aéreas desafiam direitos dos passageiros
As aéreas vão solicitar à justiça federal norte-americana em Albany, Nova York, que bloqueie a entrada em vigor da lei, que se aplicaria a partir de 1° de janeiro. As empresas estão preocupadas com o movimento de defesa dos direitos dos passageiros, organizado este ano por Kate Hanni, uma agente de imóveis da Califórnia.
Hanni esteve entre os milhares de passageiros retidos por oito horas ou mais a bordo de aviões devido ao mau tempo no Texas, em 29 de dezembro de 2006.
A Coalizão por uma Carta de Direitos dos Passageiros (http://www.flyersrights.com), que ela fundou, já tem mais de 20 mil membros, que pressionam por leis federais que regulamentem a resposta das linhas aéreas a esse tipo de situação. Leis sobre os direitos dos passageiros estão em debate nas duas casas do Legislativo.
Em abril, porém, projetos de leis estaduais de defesa dos direitos dos passageiros foram apresentados em Albany pelo senador estadual Charles Fuschillo Jr. e pelo deputado estadual Michael Gianaris.
As propostas, provocadas por um fiasco acontecido em 14 de fevereiro no aeroporto internacional Kennedy, quando uma tempestade de neve levou a JetBlue Airways a manter milhares de passageiros detidos a bordo de seus aviões por até 10h, foram assinadas como lei pelo governador Eliot Spitzer em agosto.
Outros Legislativos estaduais estão agindo para adotar medidas semelhantes, disse Gianaris, cujo distrito eleitoral inclui uma porção de Queens próxima ao aeroporto La Guardia, onde ele diz ter passado horas detido em um avião estacionário no dia 2 de agosto, um dia depois que Spitzer assinou a lei.
"Estamos tentando criar impulso" para que outros Estados tratem da questão dos passageiros retidos em aviões, disse, acrescentando que "é evidente que alguma coisa precisa ser feita".
As linhas aéreas claramente discordam. Intervenção estadual em seus negócios, dizem, é inconstitucional e viola a Lei de Desregulamentação do Transporte Aéreo, de 1978. As empresas alegam, em sua queixa federal, que a lei de desregulamentação foi adotada, em parte, "para garantir que os Estados não contrariassem os regulamentos federais com normas próprias".
A queixa foi apresentada pela Associação do Transporte Aéreo, a organização setorial das empresas do ramo. Segundo a petição, a lei de Nova York "específica e diretamente regulamenta serviços oferecidos pelas linhas aéreas" no Estado.
Esse é "precisamente o perigo que o Congresso tentou prevenir, a perspectiva de regulamentações sobrepostas e/ou inconsistentes sobre o setor de transporte aéreo, pelo governo federal e pelas administrações de cada um dos 50 Estados". Gianaris diz que não é preciso exagerar quanto ao assunto. "As linhas aéreas vão argumentar, de cara lavada, contra uma lei que simplesmente diz que uma pessoa detida a bordo de um avião estacionário por mais de três horas tem direito a usar o banheiro ou a um gole de água".
A lei de Nova York não é tão simples. Dispõe que uma linha aérea que mantenha passageiros em um avião estacionário por mais de três horas nos aeroportos do Estado tem de fornecer "ar fresco, iluminação, serviços de remoção de resíduos, comida e água potável em volume adequado", bem como divulgar "informações sobre queixas" para os passageiros, o que permitiria que eles reclamassem quanto à situação junto às autoridades federais e ao novo serviço estadual de proteção ao consumidor.
O serviço estadual de proteção ao consumidor pode encaminhar as queixas à Justiça estadual, a qual teria o direito de impor multas de até US$ 1 mil por passageiro que passe por essa situação, em caso de "não fornecimento dos serviços requeridos aos passageiros detidos".
Gianaris diz que a lei foi redigida cuidadosamente de maneira a evitar o potencial de intervenção estadual em áreas que estão sob jurisdição federal. Ela não inclui, por exemplo, a obrigação de que as linhas aéreas levem os aviões de volta aos terminais depois de um determinado período de espera.
"Nós mantivemos um escopo bastante limitado, para garantir que a lei funcionasse confortavelmente nos limites do que os Estados têm o direito de fazer. Por isso, só exigimos que as linhas aéreas forneçam bebidas e limpem os banheiros", afirmou. "Esse é um segmento cuja regulamentação cabe aos Estados, como questão de saúde pública".
Não está certo, até o momento, de que maneira os tribunais federais tratarão esta e outras iniciativas estaduais quanto à questão, a qual provavelmente voltará a surgir em momentos nos quais linhas aéreas operam vôos lotados em dias de clima desfavorável ou sofrem atrasos por outras causas, em um sistema no qual não existe folga para erros.
Por outro lado, é preciso manter as coisas em perspectiva. Este artigo está sendo escrito em Tucson, por exemplo. Minha mulher e eu viemos para cá na sexta-feira à noite, para um fim de semana de repouso em nossa casa de férias. Sete horas depois de partirmos do aeroporto de Newark (minha mulher conseguiu upgrade para a primeira classe devido à milhagem acumulada na Continental), já estávamos acomodados em nossa casa no deserto, com a lareira acesa e ouvindo os uivos dos coiotes nas colinas.
A passagem dela custou US$ 320, e a minha só de ida e, portanto, não passível de upgrade, custou US$ 176. Meu ponto é que, quando o sistema funciona, ele continua a ser o melhor do mundo.
Fonte: The New York Times
MP entra com ação contra Denise Abreu e Zuanazzi
A ação tem pedido de liminar para que seja decretada a quebra do sigilo bancário dos últimos dois anos de ambos e a indisponibilidade dos bens de Denise e Zuanazzi em valor suficiente para cobrir o pagamento da indenização por danos morais e multa correspondente a 100 vezes o salário que cada um recebia no órgão (R$ 4,5 mil e R$ 4,8 mil, respectivamente), pedidos como condenação pelo MPF.
Na ação, a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares pede ainda que a ex-diretora e o ex-presidente da Anac tenham suspensos seus direitos políticos por 10 anos.
No recurso em que foi usada a falsa norma, a Anac tentava reverter decisão liminar concedida pela 22ª Vara Federal Cível em Ação Civil Pública proposta pelo MPF-SP, na qual era pedida a interdição da pista principal do Aeroporto de Congonhas para reforma enquanto durasse a obra.
A liminar obrigava que a Anac e a Infraero tomassem providências para consolidar como medida judicial a interrupção das operações na pista principal do Aeroporto de Congonhas sempre que surgissem poças d'água com lâmina igual ou superior a 3mm e proibia as operações de pouso dos equipamentos Fokker 100, Boeing 737-700 e Boeing 737-800 no local.
Diante da decisão, a Anac recorreu em 6 de fevereiro. No mesmo dia, o desembargador de plantão suspendeu a parte da decisão que proibia o pouso dessas aeronaves.
Para a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares, autora da ação, a utilização e a autorização de utilização do documento perante o Judiciário e a sociedade constituem atos de improbidade.
Fonte: Terra
Jobim anuncia força-tarefa da Anac para o fim de ano
» vc repórter: mande fotos e notícias
"Final do ano vai ser tranquilo. Há uma operação já montada pela Anac. A partir de sexta-feira nós vamos ter 40 pessoas em cada um dos aeroportos, funcionários exatamente para compor isso. A doutora Solange (Vieira, presidente da Anac) vai ficar em Congonhas (SP), portanto vai haver um controle bom", afirmou o ministro.
Depois de sair de um almoço com a bancada do PMDB e os ministros do partido, Nelson Jobim tentou minimizar a expectativa dos problemas nos aeroportos se repetirem durante a alta temporada. Questionado se o fim do ano vai ser de caos, Jobim respondeu com um trocadilho. "Não, vai ser calmo".
A Varig antes e depois da compra pela GOL
Clique sobre os gráficos para vê-los em tamanho maior
Fonte: G1
Conheça um pouco da história da Varig
7 de maio de 1927: O imigrante alemão Otto Ernst Meyer cria a Empresa de Viação Aérea Rio-Grandense.
1941: Ruben Martin Berta, primeiro funcionário da empresa, torna-se presidente da companhia. Fica no cargo até sua morte, em 1966.
1945: Surge a Fundação dos Funcionários da Varig, por iniciativa do presidente da empresa. Berta convenceu os acionistas a doarem 50% das ações da empresa para a entidade. Ao longo dos anos, a fundação aumentou essa participação acionária até controlar 87% do capital votante da empresa. Em 1966, a fundação muda seu nome para Rubem Berta.
Décadas de 50, 60 e 70: Varig cresce e se torna maior empresa aérea do país.
Décadas de 1980 e 1990: Congelamento de passagens e aéreas e abertura do mercado para vôos internacionais prejudicam os resultados da empresa.
25 de agosto de 2000: Constituída a VarigLog, empresa de cargas do grupo Varig.
2001: Entrada da Gol no mercado aumenta concorrência na rotas nacionais. Atentados de 11 de setembro provocam crise mundial nas empresas do setor. Criação do portal Plata, uma associação entre Varig e TAM para a venda de passagens aéreas.
2002: Aumento da concorrência e crise na aviação se somam à alta do dólar e dos combustíveis. Varig registra prejuízo de mais de R$ 2 bilhões em apenas nove meses.
2003: Varig tenta fusão com a TAM e as duas empresas iniciam o compartilhamento de vôos ("code-share”).
2004: A Infraero decide dar início ao processo judicial para a cobrança das dívidas da Varig, de quase R$ 150 milhões. A dívida total com o governo supera R$ 5 bilhões. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhece o direito da Varig receber uma indenização do governo federal -estimada em cerca de R$ 2 bilhões - devido às perdas sofridas pela companhia entre 1985 e 1992 com o congelamento de tarifas. Governo recorre e empresa fica sem o dinheiro.
2005:
Junho: Varig entra na Justiça com pedido de recuperação judicial, seguindo a nova Lei de Falências. Empresa decide vender subsidiárias.
Novembro: Empresa aérea TAP compra as subsidiárias da VarigLog e VEM junto com outros investidores.
Dezembro: O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determina o fim do compartilhamento de vôos entre Varig e TAM.
2006:
Janeiro: Ao fazer a divisão de ativos, a Volo do Brasil (associação entre os empresários brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luis Eduardo Gallo com o fundo de investimentos norte-americano MatlinPatterson) fica com a Varig Log e a portuguesa TAP com a empresa de manutenção VEM.
Maio: Credores aprovam proposta de venda da Varig. Leilão é marcado. BNDES oferece empréstimo.
8 de junho: 1º leilão de venda da Varig: Grupo formado por trabalhadores vence o leilão, mas não deposita os recursos necessários para adquirir a empresa. Novo leilão é marcado.
20 de julho: A Varig Log (ex-subsidiária da Varig) compra a companhia aérea por US$ 24 milhões (R$ 52,324 milhões). São vendidas as operações comerciais de duas das três empresas em recuperação judicial: Varig e Rio Sul. A Varig antiga permanecerá em recuperação judicial, junto com a subsidiária Nordeste.
28 de julho: Varig demite 5.500 funcionários. São mantidos apenas 3.985 postos de trabalho. A empresa reduz sua frota para dez aviões, com vôos para sete destinos do Brasil e dois no exterior.
Agosto: A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tenta redistribuir as rotas não utilizadas pela Varig, mas Justiça proíbe.
Dezembro: A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrega o Certificado de Homologação de Empresas de Transporte Aéreo (Cheta) para a VRG (nova Varig).
2007:
Janeiro: Anac cancela 119 linhas aéreas domésticas não utilizadas pela Nova Varig. Os vôos cancelados, de linhas consideradas de pouco fluxo pela empresa, são distribuídos a outras companhias.
Março: Nova Varig é comprada pela Gol.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Avião cai no Paraguai e cinco morrem
Um avião Beechcraft, tipo Bonanza, caiu às 09:23 hs de hoje (horário do Paraguai) em um descampado no bairro Surubi'y (um condomínio), situado no quilômetro 20 da Rota III, na Cidade de Limpio, a 20 quilômetros de Assunção, capital do Paraguai.
Foto: Jorge Saenz (AFP)
Arte: ABC Digital