Serviço
A exposição funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 15h às 21h. A mostra fica no 1º piso do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco 290, Leblon). Maiores informações no telefone (21) 3138-8000.
Fonte: G1
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Empresa aérea afirma que as 35 pessoas que precisam embarcar viajarão nesta quinta. Elas reclamam da falta de agilidade para resolução do problema.
Passageiros de um vôo da empresa BRA, que iria para Lisboa, enfrentam espera para embarcar desde a madrugada de terça-feira (16), no Recife. Eles reclamam da falta de agilidade e de informações para a resolução do problema. O embarque estava inicialmente marcado para 2h30 de terça no Aeroporto Internacional de Guararapes. A espera já compeltou 60 horas.
De acordo com o passageiro Adriano Dias de Oliveira, a BRA havia assegurado que eles embarcariam na quarta-feira (17) em outras companhias aéreas. “Fomos todos para o aeroporto, mas não foram todos que conseguiram viajar. Tivemos que voltar para o hotel e ficamos sem notícias para saber quando essa situação será resolvida”, afirma Oliveira, que tinha planejado uma viagem pela Europa com a esposa. “Com esse atraso, acabamos perdendo reservas em hotéis”, diz.
Segundo a assessoria de imprensa da BRA, depois de realocar alguns passageiros em vôos de outras companhias, os 35 passageiros que ainda precisam embarcar vão viajar no vôo 7556 da BRA, às 17h20 desta quinta-feira (18).
Fonte: G1
Fernando Parrado, o Nando, passou três dias inconsciente antes de despertar e descobrir que o avião que levava sua equipe de rúgbi para jogar um amistoso no Chile havia caído, em meio à cordilheira dos Andes.
A queda aconteceu no dia 13 de outubro de 1972. Quando ele acordou descobriu, além de tudo, que sua mãe, Eugenia, estava morta, e que sua irmã, Susana, agonizava. Recuperou-se, e permaneceu junto a ela até vê-la partir para o outro mundo.
As duas parentes de Parrado não foram as únicas vítimas. Os sobreviventes, a mais de quatro mil metros acima do nível do mar, estavam rodeados de cadáveres, não tinham o que comer e nem como se abrigar. O verão estava se aproximando. Mas, na montanha, a temperatura não variava muito, ficava sempre perto dos 30 graus negativos.
Tampouco sabiam como se comunicar e chamar a atenção das equipes de resgate; precisavam de instrumentos até para se proteger das avalanches, uma das quais, a pio das que viriam a sofrer, tirou a vida de várias outras pessoas. Só restaram os 16 que ainda podem contar a história.
Suportaram, nestas condições, 72 dias, até 22 de dezembro, quando um tropeiro chileno avistou duas figuras esqueléticas à beira de um rio de montanha: eram Roberto Canessa e Parrado, que - à luz de um final anunciado - decidiram apostar tudo e se lançaram em busca de ajuda em uma jornada quase suicida, que durou dez dias e culminou com o resgate de ambos.
Esses 10 dias se transformaram em lenda, milagre etc., mas, passado tanto tempo, nem mesmo os protagonistas daquela longa caminhada conseguem explicar de que forma conseguiram se orientar em meio aos campos nevados da inóspita e invencível cordilheira.
Parrado, uma semana depois do acidente que o lançou às trevas, descobriu que as buscas pelo avião desaparecido haviam sido suspensas, que eles haviam sido dados como perdidos e que não contavam mais para o mundo.
Em meio a essa história, Parrado atraiu a curiosidade internacional, talvez por sua decisão irrecorrível de enfrentar a adversidade, desafiar o frio e encontrar a salvação. Sua boa forma de jogador de rúgbi e sua juventude o ajudaram, mas a situação que viveu seria extrema para qualquer pessoa.
Ele sempre usou o termo sorte para descrever o que aconteceu. A palavra milagre remete à religião católica, praticada pelos uruguaios. Mas, no caso de Parrado, mais que a fé foi a força física que permitiu que ele encontrasse a salvação, e com isso salvasse os companheiros.
Ele já declarou em mais de uma entrevista que "no meu caso, creio que o rúgbi influiu mais que a formação religiosa". Talvez ele também encontre dificuldades para reconhecer um lado místico em sua experiência, dada a ira contida que a perda de duas das pessoas que mais amava ainda provoca.
Parrado vive em Montevidéu, Uruguai, com a mulher Veronique e as filhas Verónica e María Cecilia. É empresário, produtor de televisão e faz palestras sobre sua experiência e sobre formas de enfrentar os contratempos.
Escreveu, em colaboração com o jornalista norte-americano Vince Rause, o livro "Milagro em los Andes".
Esta é a conversa que ele manteve com Terra Magazine horas antes de embarcar em um avião, com destino desconhecido, e disposto a não se colocar mais à disposição quando o jornalismo exige que se pronuncie sobre dias que o marcarão para sempre.
Terra Magazine - O senhor prefere dar poucas ou nenhuma entrevista...
Parrado - Sim, confesso que não tenho grande simpatia pelos jornalistas. O jornalismo, com exceções, é profissão de carniceiros. Além disso, o que eu tinha a dizer sobre o assunto, disse em meu livro.
Mas é que houve muito sensacionalismo sobre vocês.
É verdade. Mas esse sensacionalismo de que você fala em minha opinião é a essência do jornalismo. E esta foi uma experiência muito limítrofe para que desejemos nos submeter a esse tipo de assédio.
Por que o senhor decidiu escrever o livro?
Entre outras coisas, para deixar de dar entrevistas.
Na noite antes de se decidir que partiria em sua expedição final, Parrado disse que, se chegou a dormir por algum tempo, foram não mais que alguns poucos minutos de sono intermitente.
"Na noite anterior coloquei roupa adequada para a montanha, uma camiseta de algodão, calças de lã, umas calças de mulher. E três jeans. Estava tão magro que tudo me servia. Quatro pares de meias, todas cobertas com sacos de supermercado. Um gorro de lã na cabeça; eu tinha uma sensação de claridade fantástica. Suponho que tenha sido por ter tomado uma decisão, e sentir que ela era irrevogável. Não dava para voltar atrás. Pensava em meu pai, na dor de meu pai, e a minha vista ficava mais clara. Havia feito algumas viagens exploratórias, mas essa era a definitiva. Todos pareciam sentir isso. Eu também. Mas já era um fato. Era uma decisão. Estava deixando o grupo. Algo me dizia que ia voltar a vê-los. Mas era hora de partir. Meu pai sempre foi uma pessoa prática. Creio que herdei isso dele. As coisas que se deve fazer, e que se pode fazer, devem ser feitas. E ali não havia mais opção. E era necessário que nos apressássemos. Queria que a partida fosse a mais rápida possível; a única coisa que se consegue quando a gente fica enrolando é voltar atrás em nossas decisões".
Canessa também estava bem decidido?
Sim, tanto quanto eu.
Há um momento do livro que parece revelador: "A premente necessidade que me impulsionava a caminhar para o oeste era a mesma que levaria alguém a pular de um edifício em chamas. Com que lógica você sabe que chegou o momento de saltar para o vazio? Naquela manhã, eu soube a resposta. Sorri para Carlitos (Páez Vilaró) e depois me virei antes que ele pudesse ver a angústia em meus olhos. Meu olhar se fixou por um longo momento no montículo de neve amolecida que marcava o lugar em que minha mãe e minha irmã estavam enterradas".
Aquele momento... Aquele momento foi decisivo. Eu o simplifico. No tempo posterior à morte de Susana e de mamãe, reprimi todo o impulso emocional. "Se eu morrer", lembro de ter pensado, "meu pai nunca saberá como a consolei e como lhe dei calor, e o quão tranqüila parecia em sua tumba de gelo".
A partir daquele momento, tudo foi vertigem. Dez dias no limbo ou no inferno. Dois alpinistas debilitados, estressados e consumidos pela angústia, a mais de três mil metros de altura e sem equipamentos, a uma temperatura devastadora.
Meus batimentos cardíacos dispararam, o sangue ficou espesso, a freqüência respiratória se acelerou até a hiperventilação e a umidade que eu perdia ao expulsar o ar me desidratava. Estávamos com sede, o tempo todo. Não havia gelo que a saciasse.
Essa era a situação quando começou a parte mais escura e incerta da viagem. Privados de orientação segura, tudo se reduzia a escalar e viver, ou tropeçar e morrer.
Jamais estive tão concentrado. A minha mente, minha cabeça, nunca mais voltou a experimentar uma conexão tão íntima com minha animalidade. Não sei como dizer isso. Mas me esqueci de mim mesmo. Eu não era eu. Eu era minha família e todos os amigos que esperavam. Perdi o medo (estava aterrorizado). Perdi o cansaço (estava esgotado). Era um desejo, um desejo de escalar, atravessar a montanha, descer a planície. Foi um momento único, inesquecível. Se tenho que pensar em Deus, Deus me invadiu naquele momento. Estava vivo, mas vivo de verdade, a vida fluía. E eu esperava. Só alguns dias depois nos sentimos arrasados.
Isso aconteceu quando enviaram o terceiro acompanhante de volta ao avião, ficaram com sua comida e apostaram forte no rumo oeste, o mesmo que insistiram o amigo que voltaria memorizasse. Seguiam uma intuição, e uma vaga sombra de que abaixo se abria um vale. Mas sim, lá se abria o vale, um rio, algumas vacas e finalmente, ao longe, um camponês, um tropeiro que na manhã do décimo dia, os colocou em contato com o resto do mundo.
Com Roberto, anos depois, tentamos refazer aquele caminho de volta, do lugar onde nos encontraram até o avião, com todos os requisitos de segurança exigidos para um percurso naquele terreno e naquelas condições, descansados, alimentados e equipados. Ainda assim, foi impossível. Não pudemos. Estávamos sendo acompanhados por uma equipe de apoio. Ela nos recolheu e nos colocou em um helicóptero. Não sei como fizemos. Dessa vez me lembro que chorei sem parar. De uma vez, tudo escureceu e clareou. Mas nunca pude explicar como fizemos, então, para chegar ao nosso destino.
Festa: Terra Magazine
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse nesta quarta-feira, em depoimento reservado à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, que a frota de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) está sucateada. Segundo ele, das 719 aeronaves existentes, apenas 267 têm condições de voar.
O brigadeiro disse que 220 aeronaves se encontram no parque de manutenção da Aeronáutica e outras 232 não podem voar por falta de peças. Saito disse ainda que o plano de revitalização de equipamentos da FAB está atrasado.
Redação Terra
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o piloto José Alcir Batista, o co-piloto Luís Augusto Barros, o paraguaio Carlos Campuzana Diaz e o colombiano Theo Castilhos Cortez aterrissaram no aeroporto por volta das 17h. A aeronave - modelo Cesna 210 - está avaliada em US$ 130 mil.
Segundo informações preliminares, o avião partiu carregado de cocaína de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e teria viajado quase sete horas até chegar no interior paulista.
No aeroporto de Guararapes, investigadores da Divisão de Inteligência e Apoio Policial (Diap) do Denarc aguardavam, há três dias, a chegada da aeronave suspeita.
O delegado Everardo Tanganelli Júnior disse que a aeronave, a droga aprendida e os quatro presos serão levados para a capital paulista. "Vamos trazer a droga e os presos para São Paulo até a sede do Denarc onde teremos mais detalhes da operação, como a quantidade de droga apreendida", disse.
Fonte: Terra
Valdinei Nascimento Muricy, de 33 anos, pediu ajuda a Deus três vezes e se jogou. O funcionário da TAM Express, último sobrevivente do maior acidente aéreo do país a sair do hospital, após 50 dias de internação, relembra aquele 17 de julho, quando o avião da TAM atravessou a pista em Congonhas e bateu no prédio, matando 199 pessoas.
- Tinha tentado descer do 3º andar pelo mastro de uma bandeira. Mas, estava fervendo que queimei as mãos. Pensei: Não quero morrer queimado. Pedi por Deus três vezes e me joguei. Fui ter certeza de que estava vivo três dias depois, quando acordei na UTI - conta Valdinei.
Após seis cirurgias, três ortopédicas e três plásticas, ele saiu do Hospital Santa Bárbara, em 6 de setembro. Está vivendo em um quarto de hotel, vizinho ao Aeroporto de Congonhas.
- O pior foi quebrar o fêmur, ombro e cotovelo esquerdos. Também queimei muito a perna esquerda. Tive de fazer enxertos.
Hoje, após três meses do acidente, diz que está ótimo, que não tem pesadelos e não precisou de acompanhamento psicológico. Segue programação rigorosa de fisioterapia e, nas horas vagas, recebe visitas, ouve música, lê livros e usa a internet. Pede para todos os seus visitantes recitarem a seu lado um salmo da Bíblia, sobre alguém que se salva da morte. "Abrindo a Bíblia achei esse salmo. É uma forma de agradecer por esta nova chance".
O que lembra daquele dia?
Da fumaça, do calor. Andei abaixado até a janela. Liguei para um tio e pedi para ele não deixar que meus pais ligassem a TV. Sabia que aquelas imagens estavam sendo veiculadas. Eles têm idade avançada e poderiam ficar preocupados.
Não teve medo de se jogar daquela altura?
Estou lendo o livro "O que Podemos Aprender com os Gansos", além do "Jesus é o Maior Psicólogo que Já Existiu". E esse primeiro livro fala de tentativas... Eu não queria morrer queimado e tentei sobreviver. Primeiro tentei descer pelo mastro de uma bandeira. Queimei as mãos. Depois me joguei.
Considera um milagre?
Deus esteve comigo... Quando acordei na ambulância tive noção que estava vivo. Mas só fui ter certeza que sobreviveria três dias depois, no hospital. Acho que Deus ajudou, mas todos, desde o bombeiro que me recuperou na rua, até a equipe que ainda me ajuda hoje, são responsáveis por eu estar vivo. E eu também estou fazendo a minha parte. Quero andar.
E sua amiga (Michele), que também se jogou mas não resistiu?
Em respeito à família dela, não falarei sobre isso. Ela está num lugar melhor que nós.
Como é sua recuperação?
Os médicos dizem que estou bem. As queimaduras melhoraram. Estou conseguindo ficar de pé, mas ainda uso cadeira de rodas.
Quando volta a andar?
Não sei. A previsão de recuperação é de seis meses. Faço fisioterapia. Anteontem consegui lavar o rosto e escovar os dentes sozinho. Estou muito feliz.
O que mais faz para passar o tempo?
Uso o computador, escuto música e recebo muitas visitas dos meus amigos. Gosto de Madona e RPM. São músicas pra cima! Também tenho uma programação diária puxada. São cerca de 2 horas de terapia ocupacional, 1h30 de fisioterapia e mais um outro tanto de exercícios por minha conta própria. Faço quatro refeições diárias com supervisão de uma nutricionista. Já recuperei 5 quilos. Fiquei muito magrinho depois da internação.
O que pretende fazer quando estiver 100%?
Visitar meus pais, que não puderam vir para cá. Moram no interior da Bahia.
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) confirmou sentença do juiz Jaubert Carneiro Jaques, que condenou a empresa aérea Varig a indenizar um médico, por danos morais, no valor de R$ 5 mil, e danos materiais, no valor de R$ 1.651,32, que perdeu o vôo que o levaria a Punta Del Este, no Uruguai.
Segundo o TJ-MG, o oftalmologista comprou uma passagem para Punta Del Este, onde iria proferir palestra em um congresso de medicina. Segundo os autos, em dia 11 de março de 2004, ele embarcou em Belo Horizonte às 10h40 e chegou em São Paulo às 11h50, onde iria embarcar às 13h para a cidade uruguaia. Ao chegar à sala de embarque internacional, deparou-se com uma grande fila, provocada pela greve da Polícia Federal, e foi informado de que seu vôo atrasaria.
O médico alega que foi procurar informações no balcão da companhia aérea e lhes esclareceram que seu vôo já havia partido, mas que, às 20h20, teria outro. Ficou esperando durante esse tempo e, ao embarcar, foi informado, já dentro do avião, de que este não poderia decolar devido aos problemas técnicos.
O passageiro pernoitou em São Paulo e, no dia seguinte, optou por voltar para Belo Horizonte. Foi então que ele ajuizou ação pleiteando indenização por danos morais e materiais, sob a alegação de que firmou um contrato de transporte com a Varig, mas não chegou ao seu destino final, o que lhe acarretou prejuízos.
A companhia, em sua contestação, alegou que em decorrência da greve da Polícia Federal os passageiros eram chamados para seus vôos na fila, sob a orientação do comando de greve, não havendo, portanto, responsabilidade por parte da mesma. Além disso, o cancelamento do vôo se deu por defeito técnico, caracterizando, assim, caso de força maior. Cabe recurso.
Fonte: Invertia
O destino do Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro, foi discutido nesta terça-feira em reunião entre o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e representantes das principais companhias aéreas do País. Lopes ouviu dos empresários a proposta de privatizar parte do terminal de cargas do aeroporto, hoje totalmente controlado pela Infraero.
"Uma parte das empresas pleiteia, e eu acho que o ministro (da Defesa, Nelson Jobim) vai concordar que metade do terminal de cargas de exportação seja terceirizado para elas, em operação conjunta com a Infraero. Eu acredito que o ministro vai dar um passo, numa quebra de paradigma importante para o setor aeroportuário brasileiro", afirmou.
Uma das propostas é retomar o número de vôos internacionais que nos últimos anos foram desviados para São Paulo. Segundo o secretário, o Galeão recebe hoje nove milhões de passageiros por ano, mas tem condições de aumentar a capacidade para 12 milhões já em 2008.
"Nós acreditamos que vai haver uma verdadeira revolução no aeroporto. Vamos dar um grande passo na conquista de um novo Tom Jobim para aumentar em alguns milhões o volume de passageiros".
Os empresários pediram ainda o aumento dos efetivos da Receita Federal e da Polícia Federal, além da implementação de uma linha de ônibus circular, ligando o Galeão à Rodoviária Novo Rio e ao Aeroporto Santos Dumont.
As sugestões serão encaminhadas a Jobim, que deve anunciar no próximo dia 24 mudanças no aeroporto, com o objetivo de desafogar a malha aérea nacional, hoje concentrada nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo.
Fonte: Agência Brasil
Um avião com 85 passageiros fez hoje um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, Peru, devido a falhas técnicas no trem de aterrissagem, sem informações sobre vítimas, informaram fontes do terminal aéreo.
Em seu deslocamento à cidade nortista de Piura, o Boeing 747 da companhia aérea peruana Aerocondor retornou a Lima, onde sobrevoou o local por uma hora até queimar todo o combustível e prevenir um possível incêndio.
Funcionários do aeroporto, junto com um grupo de bombeiros e socorristas, esperaram em terra a aterrissagem do avião, que foi feita sem problemas. Os passageiros desembarcaram e foram levados para os salões de espera do aeroporto.
Fontes: Agência Internacionais
O governo encaminhou ao Senado mais uma indicação para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi indicado o nome do engenheiro civil Alexandre Gomes de Barros, atualmente professor assistente na Universidade de Calgary, no Canadá. A mensagem de encaminhamento foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, o nome foi sugerido pelo ministro Nelson Jobim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira. Já foram levados ao presidente outros quatro nomes para a diretoria da Anac: o do brigadeiro-engenheiro Allemander Pereira Filho; o do economista Marcelo Pacheco dos Guaranys; o do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Pinto Alves; e o da economista Solange Vieira.
Com a renúncia de quatro dos cinco diretores da Anac, o único que permanece no colegiado é o presidente da agência, Milton Zuanazzi. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, Solange Vieira deverá ocupar o cargo. Por enquanto, ela comanda a recém-criada Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa.
As indicações de Cláudio Pinto Alves e Solange Vieira ainda não foram encaminhadas ao Senado, de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa.
O Palácio do Planalto encaminha os nomes dos escolhidos para a diretoria da Anac ao Congresso Nacional. Na Comissão de Infra-Estrutura da Casa, eles são submetidos a uma sessão de perguntas sobre a área em que vão atuar. Se forem aprovadas na comissão, as sugestões seguem para votação no plenário da Casa. Por enquanto, nenhuma das indicações foi apreciada pelo Plenário do Senado.
Graduado pela Universidade Estadual de Campinas, Alexandre Gomes de Barros é mestre em Pesquisa Operacional e Transportes pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de Calgary, no Canadá.
Fonte: Agência Brasil
A companhia aérea Gol anunciou nesta segunda-feira que obteve linha de crédito de US$ 310 milhões para adiantamento do pagamento de 21 aeronaves 737-800 Next Generation (NG), que serão entregues entre 2008 e 2009.
O financiamento foi realizado por meio de um grupo composto por oito bancos e liderado pelas instituições Calyon e Citigroup, informou a Gol em comunicado.
Fonte: Reuters
Um Boeing 767-300 da TUI Netherlands com 288 pessoas a bordo fez um pouso de emergência neste domingo em Atenas, após um falso alerta de bomba, informaram as autoridades gregas.
O avião, que tinha decolado às 21h local da ilha grega de Kos, no sudeste do mar Egeu, com destino a Amsterdã, fez o pouso de emergência às 21h40 local após um telefonema anônimo comunicar a presença de uma bomba no Boeing, segundo as autoridades.
O aparelho, que chegou ao aeroporto internacional da capital grega, foi levado a um hangar para ser revistado, mas nada foi encontrado.
O avião deve decolar rumo a Amsterdã por volta da 0h local.
Fonte: AFP
Americano Chuck Yeager, com 84 anos, relembra feito histórico realizado em 1947.
"Não vá arrebentar o seu traseiro", teria dito militar que chefiou teste.
A lenda de Yeager
O piloto americano Chuck Yeager lutou contra os alemães a bordo de um avião na Segunda Guerra Mundial, foi retratado no filme "Os Eleitos", mas nada chega perto da maior de suas realizações: no próximo dia 14, completam-se 60 anos desde o vôo histórico em que Yeager rompeu a barreira do som pela primeira vez na história.
Um avião da Gol (vôo 1729) que decolou do Aeroporto dos Guararapes Recife-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, às 6h46 deste sábado (13), com destino ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou problemas na turbina. De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infrareo), a aeronave apresentou um problema na turbina esquerda, mas foi controlado pelo piloto.
Um funcionário da Faculdade Metropolitana, próxima ao Shopping Guararapes, em Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, avistou o avião sobrevoando o bairro com a turbina pegando fogo. "Tava tudo pipocando, pensei que o avião ia voltar para o aeroporto, mas não". Ainda segundo a Infraero, o horário confirmado de chegada do vôo 1729 em São Paulo é às 9h40.
Uma funcionária do balcão da Gol no Aeroporto dos Guararapes afirmou desconhecer o ocorrido. O clima no local é tranqüilo, com movimento normal. O próximo vôo da Gol será o 1977, que decolará às 8h50 também com destino a Guarulhos. O vôo 6311 da Ocean Air foi cancelado por motivos não informados.
Fontes: JC Online / Rádio Jornal
O avião egípcio pegou fogo após fazer um pouso de emergência.
Ele tinha 163 pessoas a bordo, mas apenas uma ficou ferida.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que “decisões inadequadas” e “excesso de autoconfiança” dos pilotos, além da “cultura organizacional da empresa”, provocaram o acidente com o bimotor da Team Linhas Aéreas em 31 de março de 2006. O avião ia de Macaé para o Rio, bateu no pico da Pedra Bonita e explodiu, matando 19 pessoas.
O relatório afirma que os pilotos estavam em vôo visual e, portanto, assumiram plena responsabilidade pelas manobras. Apesar disso, transcrições de diálogos às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso mostram que eles nunca foram advertidos pelos controladores sobre os riscos do vôo visual num dia chuvoso, com céu encoberto.
O piloto Michael Petter Hutten e o co-piloto Jaime Eloir Albaruz tiveram aval do controle para cancelar o plano de vôo e descer a 2 mil pés (608 metros). Minutos depois, avisaram que fariam uma curva à esquerda, para fugir do mau tempo. Os controladores se limitaram a afirmar que estavam cientes da manobra. O Pico da Pedra Bonita, com 669 metros, estava logo à frente. Às 17h39, o avião bateu no morro, a 286 quilômetros por hora.
O relatório do Cenipa afirma que as tripulações da Team têm o hábito de mudar o plano de vôo para evitar filas nas aerovias com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Com isso, encurtam o tempo das viagens. As 28 páginas do relatório analisam basicamente regras de vôo desrespeitadas pela tripulação. Apesar disso, 4 das 17 recomendações do texto são endereçadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O Cenipa aponta, por exemplo, a necessidade de aprimorar o treinamento de controladores que atuam nas áreas de maior demanda “no tocante à operação convencional, fraseologia (convencional, inglesa e de emergência)”.
Provavelmente, alguns desses alertas vão se repetir no relatório sobre a tragédia com o Boeing da Gol, no ano passado. “As recomendações não estão ligadas apenas ao acidente que está sendo investigado”, diz um oficial. “O Cenipa aproveitou para já mandar um recado ao controle de vôo.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A TAM encerrou o último mês de setembro com 69,8% de market-share internacional entre as companhias aéreas brasileiras, o que representa um crescimento de 9,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2006.
De acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, a participação da empresa no acumulado dos nove primeiros meses do ano ficou em 66%, com aumento de 33,6 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em setembro, o market-share doméstico da TAM foi de 48,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a participação da companhia no mercado doméstico foi de 49,1%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2006.
Fonte: Tiago Dupim / Foto: Juliano Damásio