quarta-feira, 17 de junho de 2015

Teoria matemática explica como pode um Boeing desaparecer sem deixar rasto

Um dos maiores mistérios em torno do desaparecimento do voo 370 da Malaysia Airlines, em março do ano passado, é a falta de destroços.


Um grupo de investigadores acredita ter descoberto como pode um avião despenhar-se no oceano e, literalmente, desaparecer, como foi o caso do MH370 da Malaysia Airlines: caindo a pique, com um ângulo de 90 graus, ou aproximado. Neste caso, as asas teriam saltado, afundando-se, seguidas da fuselagem, quase intacta.

"Os momentos finais reais do MH370 deverão continuar a ser um mistério até ao dia em que a caixa negra seja finalmente recuperada e descodificada", afirma em comunicado o matemático Goong 

Chen, que liderou o estudo, publicado no Notices of the American Mathematical Society. "Mas as provas forenses suportam fortemente a teoria de que o MH370 mergulhou a pique no oceano". Chen e uma equipa de investigadores das universidades Texas A& M, Penn State, e Virginia Tech, do MIT e do Instituto do Qatar de Investigação Energética e Ambiental, simularam cinco cenários possíveis, numa tentativa de descobrir se algum resultaria na possibilidade de o avião se afundar praticamente intacto de forma a não deixar quaisquer destroços à superfície.


Alguns dos ângulos testados levariam a danos imediatos e catastróficos no aparelho. Outro, que simulava uma amaragem semelhante à que aconteceu no rio Hudson em 2009, concluiu que as ondas no Oceano Índico também danificariam o avião, levando à existência de destroços. Este é, aliás, o comum em acidentes aéreos que terminam com o aparelho a despenhar-se na água. Da queda do voo 447 da Air France, também em 2009, resultaram, por exemplo, mais de 3500 destroços encontrados no Oceano Atlântico.

Fonte: visao.sapo.pt - Imagem: Reprodução

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