quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apontar caneta a laser para avião é crime e pode até cegar piloto

Autor pode ser condenado de dois a cinco anos de prisão


Durante a noite, o comandante do Bavop (Batalhão de Aviação Operacional) da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), tenente-coronel Mário Ramos, sobrevoa o DF em busca de luzes verdes apontadas para o céu.

Os pontos encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves.

A atividade, que pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código Penal. Quando as luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão temporária do piloto e graves acidentes.

O Distrito Federal não é um caso isolado. Em 2012, até a última sexta-feira (23), o CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) registrou 1.624 casos em todo o País, o que representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano passado (250).

Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte — Pampulha/Carlos Drummond de Andrade (MG) — todos com o mesmo número de casos relatados, 107.

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Fonte: Agência Brasil via R7 - Foto: Reprodução

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