A linha aérea Swiss suspendeu seu único vôo semanal entre Zurique, a maior cidade da Suíça, e Trípoli, capital da Líbia, em conseqüência da crise diplomática entre os dois países iniciada por conta de uma breve detenção do filho do presidente líbio, Muammar Kadafi, em julho.
O porta-voz da companhia aérea, Jean-Claude Donzel, confirmou em declarações à "Rádio Suisse Romande" que a firma recebeu semana passada uma carta das autoridades líbias de aviação anunciando o cancelamento do vôo semanal, supostamente por "razões técnicas".
Hannibal Kadafi ficou detido dois dias em julho, durante uma estadia em Genebra, ao ser acusado de lesão corporal e ameaças por duas pessoas de origem árabe.
Sua esposa, grávida de nove meses e que estava em Genebra para dar à luz, também foi denunciada pelo mesmo fato. Ambos deixaram o país após pagar uma fiança de 300.000 euros pela liberdade.
Os homens retiraram a queixa semanas depois, atendendo a uma das condições do regime líbio para pôr fim à crise com a Suíça - que ameaçava provocar represálias nos âmbitos financeiro e energético (a Líbia é um dos principais provedores de petróleo aos suíços).
Desde então, representantes dos dois países mantêm conversas diplomáticas para superar esta situação, ainda sem resultados.
A edição de hoje do jornal suíço "La Tribune de Genève" afirma que Kadafi não só exige desculpas públicas do Governo local pelo tratamento a seu filho - posição que era bem conhecida até agora -, mas que os responsáveis por sua punição sejam punidos.
Além disso, ele exige uma indenização de 300.000 francos suíços (cerca de 200.000 euros), quantia esta que seria destinada a programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Fonte: EFE
O porta-voz da companhia aérea, Jean-Claude Donzel, confirmou em declarações à "Rádio Suisse Romande" que a firma recebeu semana passada uma carta das autoridades líbias de aviação anunciando o cancelamento do vôo semanal, supostamente por "razões técnicas".
Hannibal Kadafi ficou detido dois dias em julho, durante uma estadia em Genebra, ao ser acusado de lesão corporal e ameaças por duas pessoas de origem árabe.
Sua esposa, grávida de nove meses e que estava em Genebra para dar à luz, também foi denunciada pelo mesmo fato. Ambos deixaram o país após pagar uma fiança de 300.000 euros pela liberdade.
Os homens retiraram a queixa semanas depois, atendendo a uma das condições do regime líbio para pôr fim à crise com a Suíça - que ameaçava provocar represálias nos âmbitos financeiro e energético (a Líbia é um dos principais provedores de petróleo aos suíços).
Desde então, representantes dos dois países mantêm conversas diplomáticas para superar esta situação, ainda sem resultados.
A edição de hoje do jornal suíço "La Tribune de Genève" afirma que Kadafi não só exige desculpas públicas do Governo local pelo tratamento a seu filho - posição que era bem conhecida até agora -, mas que os responsáveis por sua punição sejam punidos.
Além disso, ele exige uma indenização de 300.000 francos suíços (cerca de 200.000 euros), quantia esta que seria destinada a programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Fonte: EFE
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