No domingo, empresa registrou mais de 150 vôos atrasados; nesta segunda, atrasos chegam a 33%
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, responsabilizou a companhia aérea Gol pelos atrasos ocorridos em vôos nos aeroportos do País no final de semana. "Houve cancelamento de vôos e a Gol atrasou alguns vôos", disse o ministro. Indagado por um jornalista se a redução de funcionários feita pela Gol estaria agora fazendo falta, Jobim respondeu que sim.
O ministro disse também, em rápida entrevista no Copacabana Palace, que o BNDES e a Anac estão trabalhando na modelagem do modelo de concessão dos aeroportos do Galeão e de Viracopos e "ainda em um terceiro ou quarto aeroporto em São Paulo."
O trabalho deve estar concluído entre o final de fevereiro e o início de março. O ministro participa do segundo conselho empresarial Brasil-União Européia, no qual estão sendo esperados os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da França, Nicolas Sarkozy.
Confusão no domingo
A confusão entre a Gol e a Infraero começou no domingo, quando a Infraero responsabilizou a Gol por problemas ocorridos nas esteiras de bagagens do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica. Em nota divulgada horas antes, a Gol havia informado que um defeito nas esteiras contribuiu para os atrasos e que a Infraero estava fazendo o conserto.
O comunicado da Infraero desmentiu a Gol. "A Infraero esclarece que, diferente do que foi informado pela assessoria da Gol, não houve problemas com a esteira de bagagens em questão", mas sim "má utilização da esteira pelas funcionários da empresa".
A razão do problema, segundo a Infraero, foi o excesso de peso nas esteiras, ultrapassando o máximo permitido pelo fabricante. Quando há peso além do permitido, as esteiras param momentaneamente de funcionar, segundo a estatal. "Este fato não teve relevância nos atrasos provocados pela companhia aérea, até mesmo porque a manutenção nem precisou ser acionada", diz a nota da Infraero. A estatal encerra a nota com um "alerta para que a Gol reforce o treinamento de seus funcionários".
Atrasos
Do total de 775 vôos programados para a manhã desta segunda-feira, 22, 15% registraram atrasos superiores a uma hora. Outros 1,4% foram cancelados, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Entre os principais aeroportos, a situação é pior em Brasília onde passageiros de 20 vôos (32% do total) enfrentaram atrasos. Em Congonhas, a situação é mais tranqüila. Apenas seis dos 85 vôos programados para esta manhã registraram atrasos superiores a uma hora.
Entre a meia-noite e as 17 horas do domingo, 21, a Gol teve mais de 150 vôos com atrasos de mais de meia hora. A empresa apontou como motivo principal para os atrasos uma pane no sistema de telecomunicação da empresa, o que deixou inoperante parte do sistema de atendimento de Cumbica. No sábado, informou a Gol, atrasos foram provocados por uma falha no controle de despachos, já resolvido, segundo a companhia aérea. A sucessão de problemas causou longas filas nos principais aeroportos no sábado e na manhã de domingo.
Fonte: Agência Estado
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, responsabilizou a companhia aérea Gol pelos atrasos ocorridos em vôos nos aeroportos do País no final de semana. "Houve cancelamento de vôos e a Gol atrasou alguns vôos", disse o ministro. Indagado por um jornalista se a redução de funcionários feita pela Gol estaria agora fazendo falta, Jobim respondeu que sim.
O ministro disse também, em rápida entrevista no Copacabana Palace, que o BNDES e a Anac estão trabalhando na modelagem do modelo de concessão dos aeroportos do Galeão e de Viracopos e "ainda em um terceiro ou quarto aeroporto em São Paulo."
O trabalho deve estar concluído entre o final de fevereiro e o início de março. O ministro participa do segundo conselho empresarial Brasil-União Européia, no qual estão sendo esperados os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da França, Nicolas Sarkozy.
Confusão no domingo
A confusão entre a Gol e a Infraero começou no domingo, quando a Infraero responsabilizou a Gol por problemas ocorridos nas esteiras de bagagens do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica. Em nota divulgada horas antes, a Gol havia informado que um defeito nas esteiras contribuiu para os atrasos e que a Infraero estava fazendo o conserto.
O comunicado da Infraero desmentiu a Gol. "A Infraero esclarece que, diferente do que foi informado pela assessoria da Gol, não houve problemas com a esteira de bagagens em questão", mas sim "má utilização da esteira pelas funcionários da empresa".
A razão do problema, segundo a Infraero, foi o excesso de peso nas esteiras, ultrapassando o máximo permitido pelo fabricante. Quando há peso além do permitido, as esteiras param momentaneamente de funcionar, segundo a estatal. "Este fato não teve relevância nos atrasos provocados pela companhia aérea, até mesmo porque a manutenção nem precisou ser acionada", diz a nota da Infraero. A estatal encerra a nota com um "alerta para que a Gol reforce o treinamento de seus funcionários".
Atrasos
Do total de 775 vôos programados para a manhã desta segunda-feira, 22, 15% registraram atrasos superiores a uma hora. Outros 1,4% foram cancelados, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Entre os principais aeroportos, a situação é pior em Brasília onde passageiros de 20 vôos (32% do total) enfrentaram atrasos. Em Congonhas, a situação é mais tranqüila. Apenas seis dos 85 vôos programados para esta manhã registraram atrasos superiores a uma hora.
Entre a meia-noite e as 17 horas do domingo, 21, a Gol teve mais de 150 vôos com atrasos de mais de meia hora. A empresa apontou como motivo principal para os atrasos uma pane no sistema de telecomunicação da empresa, o que deixou inoperante parte do sistema de atendimento de Cumbica. No sábado, informou a Gol, atrasos foram provocados por uma falha no controle de despachos, já resolvido, segundo a companhia aérea. A sucessão de problemas causou longas filas nos principais aeroportos no sábado e na manhã de domingo.
Fonte: Agência Estado
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