quarta-feira, 17 de junho de 2009

Canadense é detida em aeroporto e só é liberada após mostrar as nádegas

Sylvie Ménard teve que ficar nua após ser confundida com criminosa.

Ela mostrou as nádegas, pois suspeita tinha tatuagem rosa no local.


Sylvie Ménard teve que tirar a roupa e mostrar as nádegas para ver se não tinha uma tatuagem rosa no local

A canadense Sylvie Ménard, de 43 anos, disse que foi obrigada pelas autoridades do Aeroporto de Montreal, no Canadá, a tirar a roupa e mostrar as nádegas para ver se não tinha uma tatuagem rosa no local, segundo o jornal “Toronto Star”.

Sylvie, que voltava de férias no México e não nunca teve problemas com a Justiça, foi confundida com uma criminosa, que tinha justamente uma tatuagem rosa nas nádegas.

Ela destacou que se sentiu humilhada, enfatizando que não recebeu nenhuma explicação porque foi algemada, detida e, em seguida, obrigada a tirar a roupa.

"Eles não têm informação suficiente para identificar quem é um criminoso e quem não é”, disse Sylvie. "Esse é o grande problema", acrescentou ela.

Dominique McNeely, porta-voz da agência responsável por fiscalizar a entrada e saída de pessoas e mercadorias no Canadá, disse que erros ocorrem e esses controles são necessários.

"Não podemos deixar alguém entrar no país se não estivermos absolutamente certos sobre sua identidade”, disse Dominique.

Sylvie contou que, após ter sido interrogada por um agente da alfândega, foi parada e sua bagagem passou por testes de drogas. Em seguida, foi algemada e levada para uma sala.

Ela destacou que ficou mais indignada quando uma agente lhe pediu para mostrar suas nádegas para ver se ela tinha uma tatuagem rosa no local. Mais tarde, ela precisou ficar nua novamente para verificar se a tatuagem não tinha sido apagada com laser.

Segundo Sylvie, os agentes da alfândega sugeriram que ela mudasse seu nome para evitar futuras confusões. “Essa foi a solução”, ironizou, destacando que os agentes poderiam confirmar sua identidade através de outros documentos.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Toronto Star

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