No último final de semana deste mês de junho o comandante rondoniense Cardoso, que participou do 9º Encontro Nacional de Ultraleves, em Foz do Iguaçu (PR), que contou com a participação de 116 aeronaves, foi surpreendido por dois Tucanos da FAB (Força Aérea Brasileira), quando estava voltando para Rondônia no domingo (14), após 2h30 do município de Cárceres (MT), onde havia feito a sua última parada para abastecimento.
De acordo com o comandante Cardoso uma das aeronaves da FAB emparelhou ao seu lado, onde verificou as características do ultraleve e em nenhum momento os pilotos entraram em contato via rádio com o comandante. Para Cardoso o piloto, ao perceber o prefixo da aeronave com os órgãos competentes do espaço aéreo brasileiro e ao identificar o seu plano de vôo, percebeu a regularidade, pois o Ultraleve é uma aeronave desenvolvida para a prática de passeio e não de cargas. Sobrevoou alguns minutos a sua lateral e logo depois o caça da FAB tomou a direção de Campo Grande (MT).“Eu estava com o meu piloto automático e de repente apareceu uma aeronave do meu lado, fiquei muito surpreso e logo tirei uma foto. Como nenhum contato foi feito entre eu e o piloto, daí então preferir tirar uma fotografia para registrar o momento”, disse Cardoso.
CASO COMUM
Segundo pilotos de Rondônia casos como este vem acontecendo no espaço aéreo brasileiro. Exemplo disto aconteceu há um mês com um comandante do Estado, pois no terminal que fica a 25 km de Porto Velho, na região do município de Ariquemes, aeronaves da FAB adotaram a mesma estratégia que foi feita com o Comandante Cardoso, mas monitoraram este piloto até o momento de seu pouso em Ariquemes.
“Todos os pilotos que fazem vôos regularmente no espaço aéreo brasileiro ficam mais tranquilos, por que fazem planos, se identificam para os órgãos competentes, como a ANAC, e isso dá uma credibilidade tremenda”, disse o piloto Jair Medeiros.
Para o comandante Jair esses vôos de aeronaves irregulares que sobrevoam o espaço aéreo brasileiro comprometem a segurança em geral daqueles que voam regularmente.
“Nós pilotos brasileiros que voamos regularmente veríamos com bons olhos se fosse montada uma base aérea na fronteira dos nossos países vizinhos, uma vez que dificultariam alguns vôos irregulares na região fronteiriça, chamada Zona da Mata”, concluiu o piloto.
Vale salientar que o Governo Federal comprou um radar de dois milhões de reais somente para a região que compreende: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná para o combate ao narcotráfico no país.
Fonte: Rondoniaovivo.com
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