segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Após se chocar com ave, avião é obrigado a voltar para o Galeão

Airbus da TAM decolou no fim da manhã desta segunda-feira (30).

Passageiros foram reacomodados em outro voo da companhia.


O avião Airbus A320 da TAM, que decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) na manhã desta segunda (30), teve que retornar ao aeroporto após se chocar com uma ave. As informações são da Infraero.

O destino do voo JJ 3192 era Maceió (AL), com escala em Salvador (BA). De acordo com a Infraero, o avião retornou sem problemas.

De acordo com a TAM, os passageiros do voo foram reacomodados em um outro avião da companhia aérea, que seguiu para Maceió às 15h30 desta segunda.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Carnaval (O Globo)

Queda de avião mata seis na costa do Canadá

Seis pessoas morreram e duas foram socorridas domingo (29) à noite após a queda de um hidroavião no mar perto da região de Vancouver, no oeste do Canadá, informaram os socorristas canadenses na manhã desta segunda-feira.

O local do acidente está localizado entre Vancouver e Victoria e está marcado com a letra "A" no mapa

Uma criança e sua mãe estão entre as vítimas encontradas dentro do aparelho, disse à AFP Bob Evans, porta-voz do Centro de Coordenação dos Socorros de Victoria.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, e uma investigação foi lançada pelas autoridades.

Uma passageira e o piloto do avião de Havilland Canada DHC-2 Beaver (similar ao da foto acima), da empresa Seair Seaplanes, foram internados em um hospital de Victoria e o estado deles foi qualificado de "estável" pelos médicos, afirmou na noite de domingo outro porta-voz do Centro, o tenente Paul Pendergast.

O avião acabara de decolar da ilha de Saturna, perto da fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, onde tinha embarcado passageiros com destino a Vancouver, quando caiu no mar por motivo desconhecido.


Fontes: AFP / ASN / CBC News - Imagens: Google Maps / Seair website / Vancouver Sun / CBC

Câmara gasta R$ 2,8 milhões com aluguel de aviões

Um em cada quatro deputados recebeu da Câmara reembolso por aluguel de aeronaves nos últimos cinco meses. A Casa gastou R$ 2,8 milhões com despesas de fretamento de aviões para 115 parlamentares apenas entre os meses de julho e novembro. Quase metade desse valor, R$ 1,12 milhão, cobriu gastos de apenas 17 deputados com deslocamentos aéreos no interior de seus respectivos estados. Eles receberam de R$ 50 mil a R$ 119,9 mil em reembolso nesse período. As informações são do site Congresso em Foco.

Impulsionados pelas despesas aéreas, esses deputados extrapolaram a cota mensal pelo menos uma vez nos últimos cinco meses. Seis deles gastaram mais com o aluguel de aviões por mês do que o teto previsto para todas as despesas reembolsáveis pela Câmara, definidas conforme o estado de origem do parlamentar. É o caso dos deputados Zé Vieira (PR-MA), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Silas Câmara (PSC-AM), Giovanni Queiroz (PDT-PA), Bilac Pinto (PR-MG) e Marcelo Castro (PMDB-PI).

Cinco deputados ultrapassaram o limite previsto para o reembolso de suas despesas em três dos últimos cinco meses: Jutahy Junior (PSDB-BA), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Pedro Chaves (PMDB-GO), Átila Lins (PMDB-PI) e José Rocha (PR-BA).

A transparência sobre esse tipo de gastos é recente no Congresso. Somente a partir de abril a Câmara passou a publicar em sua página na internet a discriminação das despesas reembolsáveis dos parlamentares, com o nome e o registro das empresas contratadas. As primeiras notas de fretamento apareciam na rubrica locomoção. Mas, apenas em julho, os gastos aéreos ganharam um campo próprio: "passagens aéreas e fretamento de aeronaves".

A mudança aconteceu com a criação do chamado cotão, que unificou as despesas reembolsáveis dos parlamentares, como a verba indenizatória e a cota de bilhetes aéreos, após a publicação de uma série de reportagens do Congresso em Foco sobre a farra das passagens aéreas. Na época, a Câmara cortou em 20% o valor estabelecido para cada bancada estadual e restringiu textualmente o repasse dos bilhetes a terceiros, exceto assessores.

Mas a tentativa de moralizar o uso das cotas de passagens aéreas abriu possibilidade para o uso mais amplo do fretamento de aviões. Isso porque o novo ato normativo (43/09) da Câmara permitiu que os deputados gastassem além do limite mensal. Um dos artigos da norma admite a possibilidade de o deputado remanejar gastos de um mês para o outro, até que se atinja o valor total dos 12 meses. Na prática, a Câmara acaba antecipando indiscriminadamente valores aos quais os deputados têm direito, de acordo com a necessidade de cada parlamentar.

As despesas com o aluguel de aviões nesses casos superam, de longe, os gastos com consultoria, combustíveis, divulgação do mandato, contas telefônicas e serviços postais, principais itens da chamada verba indenizatória.

Campeão de gastos com fretamento de aeronave na Câmara, o deputado Zé Vieira recebeu R$ 119.940,00 da Câmara para cobrir despesas com aluguel de avião apenas nos últimos cinco meses. O limite mensal de despesas reembolsáveis para parlamentares de seu estado, o Maranhão, é de R$ 31.637,78. De julho pra cá, esse teto foi ultrapassado pelo parlamentar duas vezes.

Em setembro, o deputado maranhense gastou R$ 55.440,00 apenas com fretamento, num total de R$ 71.221,64 de despesas declaradas. No mês seguinte, Zé Vieira teve reembolso de R$ 32.500,00 com aluguel de avião, mais de 80% dos R$ 44.889,73 gastos por seu gabinete.

O segundo colocado entre os deputados que mais tiveram reembolso por uso de aviões fretados é o segundo-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira. O deputado gastou R$ 57.332,00 apenas em julho, para voar de Recife às cidades pernambucanas de Serra Talhada, Paulo Afonso e Salgueiro. A cota mensal para cobrir as despesas da verba indenizatória e de passagens aéreas é de R$ 31.278,18 para os deputados de Pernambuco. Naquele mês, o ex-presidente da Câmara recebeu da Casa R$ 61.866,30 de reembolso.

Como integrante da Mesa Diretora, Inocêncio tem direito a gastar R$ 1.244,54 além da cota dos deputados de seu estado. Também esse teto foi extrapolado em outubro, quando ele foi reembolsado em R$ 33.977,10. Desse total, R$ 20.010,00 diziam respeito a despesas com aluguel de aviões.

O Congresso em Foco procurou todos os 17 deputados citados na lista desde o último dia 19, nove deles retornaram o contato da reportagem. Os parlamentares atribuem os gastos acima da cota mensal à necessidade de percorrer grandes distâncias no interior dos seus estados. Os congressistas ressaltam que usaram o benefício de acordo com as regras da Câmara e que economizaram em outros meses para compensar o período em que extrapolaram a cota mensal.

Fonte: Edson Sardinha e Lúcio Lambranho (site Congresso em Foco) via JB Online

domingo, 29 de novembro de 2009

Foto do Dia

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O Grumman F-14D Tomcat "Felix 101", matrícula 164603 (CN 631/D-36), da Marinha dos Estados Unidos, em casa, onde foi projetado, na entrada da Northrop Grumman, com raios ao redor, na já fechada unidade Grumman Bethpage Airfield, em Bethpage, NY, EUA, fotografado em 20 de junho de 2008.

Foto: Frederick Miller (Airliners.net)

Site da Azul chegou a ter mais visitas que o da TAM em novembro

O aumento de acessos do site da Azul mostra o quão acirrada está a disputa com as líderes TAM e Gol, segundo estudo do Serasa Experian

A concorrência do setor aéreo chegou à internet. Estudo da Serasa Experian Hitwise com 90 mil intenautas mostra que o site da Azul Linhas Aéreas chegou a ultrapassar o da TAM em número de visitas, ficando atrás somente do da Gol durante a segunda semana de novembro.

A vice-liderança da Azul, no entanto, durou apenas uma semana e foi explicada pela Serasa por uma campanha de marketing mais agressiva da empresa nesse período.

Na semana passada, o ranking dos acessos a sites de empresas aéreas ficou assim: Gol, (42,96% das visitas), TAM, (32,46%), Azul (12,64%), Webjet (5,22%), Trip (3,76%) e OceanAir (2,97%).

Há uma grande diferença entre a quantidade de visitas a um site e sua participação nas vendas. Segundo os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de outubro, a TAM. segue na liderança do mercado brasileiro de aviação, com 44,6% dos voos domésticos. A empresa é seguida por Gol, (41,7%), Webjet (4,47%), Azul (4,45%) e OceanAir (2,28%).

Fonte: Portal Exame - Imagens: Reprodução

Empresas aéreas dos EUA cancelam voos a Honduras por medo

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Os voos das companhias aéreas americanas com destino a Honduras foram suspensos neste domingo devido ao temor de que episódios de violência poderiam vir à tona em decorrência das eleições que ocorrem nesta tarde no país. A preocupação foi afirmada por rádios locais. As informações são da Ansa.

Segundo as emissoras Rádio Globo e HRN, foram suspensos voos das empresas American, Delta e Continental Airlines, entre outras. Por outro lado, para rotas domésticas as operações ocorrem normalmente.

A Rádio Globo disse que a medida foi tomada pelas companhias aéreas devido ao temor de que episódios violentos ocorram durante a jornada eleitoral deste domingo, em que os hondurenhos vão às urnas para escolher um novo presidente, parlamentares e prefeitos. Decisão semelhante havia sido tomada em julho, dias após a deposição do presidente Manuel Zelaya, tirado do poder em um golpe de Estado no dia 28 de junho.

Porta-vozes da polícia de Honduras disseram desconhecer os motivos que levaram as empresas a suspender seus voos. As forças oficiais garantem que a situação é segura.

Honduras vive neste domingo uma tensa jornada, já que parte da população pretende boicotar o pleito, coordenado pelo regime de fato que tomou o lugar de Zelaya. Apesar disso, as primeiras horas de votação transcorreram em um clima de aparente normalidade.

Fonte: Terra - Infográfico: Reuters

Aeroporto do Pico, nos Açores, recebe primeiro voo comercial noturno

O Aeroporto do Pico

O aeroporto do Pico recebeu o seu primeiro voo comercial nocturno na sequência da conclusão de todo o processo de instalação, certificação e operacionalização do sistema de iluminação da pista, um investimento do Governo dos Açores superior a um milhão de euros.

Esta primeira operação foi realizada pelo voo da SATA Air Açores 652, assegurado por um dos novos aparelhos Dash Q200 da transportadora aérea regional, com 19 passageiros a bordo. O aparelho aterrou às 17h20 efectuando, depois, o voo 433 entre o Pico e Ponta Delgada.

Com a realização do primeiro voo comercial em horário nocturno fica assim concluída mais uma fase do plano de desenvolvimento do aeroporto do Pico que tem vindo a ser implementado pelo Governo dos Açores.

Nos últimos anos o investimento realizado naquela infra-estrutura ultrapassa os 25 milhões de euros em intervenções como a ampliação da pista, nova aerogare e toda a infra-estruturação em iluminação, sistemas de ajuda à navegação aérea, equipamentos de combate a incêndios, torre de controle e placa de estacionamento, entre outros.

Fonte: Azores Digital - Foto: acores.net

Aspirante aposta em retorno financeiro

Interessados não são apenas estimulados pela grande oferta de empregos, mas também pelo fascínio inerente à carreira

O promissor mercado da aviação, além do fascínio despertado entre os jovens, também atrai grande quantidade de aspirantes a profissionais dos ares pela grande oferta de emprego, além da possibilidade de uma vida tranqüila em termos financeiros.

O alto custo na formação, apesar de afastar muitos candidatos, não é barreira intransponível. Uma das provas de que a vontade pode dar asas a quem não dispõe de condições financeiras para encarar as dispendiosas horas de vôo em treinamentos é a trajetória do instrutor de aviação Paulo Marcos dos Santos Barreto, que, de padeiro em Boracéia “decolou” para a nova profissão na base da superação.

Com uma renda mensal de R$ 600,00 na época, ele conta que não tinha dinheiro sequer para tomar o ônibus para ir as aulas na ITE. “Eu pegava carona numa ambulância da prefeitura de Boracéia. Quando não tinha vaga, eu me virava, pegando carona”, conta Barreto, que improvisou o meio de transporte para estudar ciências aeronáuticas durante três anos. A carteira de piloto profissional, conta, foi financiada com a ajuda de amigos e com recursos de um terreno que ele vendeu para poder custear o final dos estudos.

Atualmente instrutor da Escola de Aeronáutica de Itápolis, ele se orgulha de ter vencido essa etapa na formação e agora continua se preparando rumo à aviação executiva ou comercial. “Sempre sonhei em conhecer lugares diferentes. Usei todas as armas que tinha. A gente não pode pensar nos problemas e sim na solução”, ensina.

Para o co-piloto José Ricardo Quevedo Júnior, o sonho falou mais alto independentemente a questões de mercado. “A tendência do mercado é melhorar, acredito. Mas voar, para mim, sempre foi um sonho desde moleque”, testemunha o jovem, de 26 anos, natural de Jaú, por telefone, durante período de repouso em Porto Alegre (RS). “Outro dia até brinquei com um comandante, que é de Itápolis, ‘olha só, dois pés vermelhos do Interior ‘carregando’ um Boeing de US$ 50 milhões”, diverte-se.

‘Petróleo do futuro’

Não são apenas asas que novos profissionais da aviação estão ganhando – hélices também. Elas sobrevoam a recente descoberta de imensas reservas petrolíferas do pré-sal, faixa de 800 quilômetros que se estende embaixo do leito oceânico, entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. A iminência da perfuração desses campos gera, consequentemente, maior fluxo de helicópteros entre o continente e as plataformas em alto mar. “Falta piloto hoje no Brasil”, comenta o bauruense Kleber Toccheto, de 32 anos – levou dois para se formar -, contratado pela empresa BHS (Brazilian Helicopter Service), firma cuja matriz é canadense, com sede nacional em Macaé, no litoral fluminense. “Com a ‘explosão’ do pré-sal, serão necessários muitos helicópteros”, informa o piloto, cuja empresa presta serviços diretamente à Petrobras.

Horas no cockpit devem ser aliadas à formação acadêmica de qualidade

Apesar da relevância da formação universitária, as horas dentro do cockpit, propiciadas principalmente nas instruções em aeroclubes, ainda são necessárias.

Prestes a concluir o curso na ITE, Lívia Karina Lopes Cariello Segantin, de 20 anos, conta que alçou os primeiros vôos ainda com planador no Aeroclube de Bauru – onde também é mantido curso de mecânica de aeronaves - , para onde pretende voltar após a formatura. Ela conta que o retorno visa à expedição de licença para operar em vôos executivos. “Nessa modalidade a gente fica em média 8 dias/mês fora de casa. Na aviação comercial são de 20 a 30”, compara a estudante, que conclui monografia, justamente, sobre a inclusão da mulher na aviação e que, habitualmente, afirma, é “confundida” como postulante ao cargo de comissária. “No início era mesmo, mas depois me apaixonei pela idéia em me tornar piloto”, assegura.

Para atestar a importância de se conjugar as duas vertentes, nada melhor do que quem já passou pelas duas. Aviador há mais de 30 anos, o professor Eurípedes Francisco de Almeida Filho, o “Chico”, como é mais conhecido no aeroclube, é formado pela primeira turma do curso da ITE. “Hoje, até de comissários é exigido o curso de piloto”, enfatiza Almeida Filho, que fez as primeiras decolagens na condição de autodidata. “Na faculdade encontrei o diferencial que buscava após passar pelas horas de vôo necessárias, pois encontrei a teoria que faltava. Mas, para ser piloto, tem que voar mesmo”, atesta José Quevedo Júnior, co-piloto da Gol, Linhas Aéreas, recém-formado no curso da ITE.

Não é mais ‘coisa para ricos’

O tempo em que aviação era considerada “coisa para rico”, de acordo com especialistas e profissionais do setor, ficou para trás. A prova de que o perfil dos usuários do transporte aéreo engloba diferentes classes sociais, lembra o professor Mitsuya, ironicamente, foi dada durante a crise aérea deflagrada após a tragédia do vôo 1907 da Gol, em 2006, quando 154 ocupantes de um avião da empresa morreram com a queda no Norte de Mato Grosso.

O acidente, na ocasião, evidenciou as más condições de trabalho dos controladores de voo, que monitoravam muitas rotas além do que podiam. Isso provocou uma “greve branca” da categoria, que deflagrou a chamada “Operação Padrão”, com o controle de vôo apenas dentro das possibilidades humanas, ocasionando atraso de vôos e intermináveis filas de passageiros nos aeroportos. “Infelizmente foi necessário um acidente de grandes proporções para mostrar que aviação não é coisa de rico”, comenta.

Entretanto, para que as linhas aéreas, de fato, se estabeleçam plenamente como um meio ‘democrático’, o setor no País, para o coordenador de curso, ainda necessita de desenvolvimento em parâmetros regionais, com o estabelecimento de vôos em distâncias menores, mas que economizariam grandes percursos. “Não faz sentido você ter que sair de Manaus para Miami e ter de passar por São Paulo”, exemplifica.

Para que isso ocorra, no entanto, é necessária maior infra-estrutura nos aeroportos fora dos grandes centros. “Em Bauru ainda não é possível o pouso por instrumentos. Tenho aluno já contratado pela Gol, recebendo salário para ficar em casa, porque o aeroporto daqui ainda não está apto a receber as aeronaves da empresa”, aponta.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Aviação amplia campo de trabalho

Quem tem expectativa em operar aeronaves no Brasil deve se apressar para aproveitar Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Em plena decolagem, o mercado nacional de aviação aquece turbinas para atender a “invasão” dos aeroportos, esperada para o período entre a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no Brasil, entre 2014 e 2016.

Em meio às exigências de um mercado que requer algo mais do que conhecimentos operacionais, novos aviadores – especialmente pilotos – se esmeram num “vôo” contra o relógio e adquirem, “de A a Z”, desde conceitos tradicionais até o conhecimento aprofundado sobre aeronaves e equipamentos.

A pressa, mesmo com os bons ares soprados pelo mercado, deve-se ao tempo necessário para a formação de um piloto, que, apenas na faculdade – agora requisito das grandes empresas aéreas – passa três anos antes de iniciar vôos comerciais - isso sem contar as aulas práticas geralmente oferecidas por aeroclubes. “A hora é agora”, anuncia Edson Mitsuya, coordenador do curso de bacharelado em ciências aeronáuticas, mantido pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), em Bauru.

O curso capacita profissionais conforme os novos ditames da aviação. “Antigamente, a profissão do piloto era técnica, com os aeroclubes formando pilotos na parte operacional. O importante era aprender a voar”, compara Mitsuya. “O mercado está em expansão, mas só para quem está muito bem qualificado técnica e psicologicamente, para se operar aeronaves muito caras, fora a responsabilidade sobre as vidas dentro delas”, frisa Paulo Antônio de Freitas, de 20 anos, aluno do terceiro ano.

A importância da graduação, com ênfase em teoria e técnica aprofundadas, explica o coordenador do curso na ITE – o único no Interior – foi dada quando as empresas aéreas perceberam o quanto era dispendioso formar um piloto em programas de treinamento, anteriormente mantidos pelas próprias companhias.

“Isso gerava um custo elevadíssimo. A empresa pegava um piloto recém-formado e precisava ensiná-lo a pilotar um boeing. Era pago o salário durante um ano, além de hospedagem, alimentação, transporte”, acrescenta.

Assim, recorda, as universidades foram incentivadas a firmar convênio com as empresas, responsáveis apenas pela parte prática. “A Varig fez um convênio com a PUC-RS [Pontifícia Universidade Católica] e propôs que a instituição ministrasse a parte teórica, enquanto que a empresa cederia todo o centro de treinamento prático. Foi assim que nasceu o curso”, reforça.

O treinamento mais barato atraiu outras companhias e faculdades, o que impulsionou a criação de cursos semelhantes pelo País. Atualmente, 15 universidades mantêm o curso, mostrando que, mesmo com a expansão, as aulas ainda são para público seleto.

Pés no chão

Existente em Bauru desde 2004, o curso da ITE forma, em média, 30 alunos por ano. Apesar do glamour sobre a profissão, muitos “descem das nuvens” no começo das aulas. “A procura é grande, muito pelo fascínio. Mas quando os percalços aparecem, principalmente na parte financeira, muitos desistem”, observa.

O investimento médio, contabiliza Mitsuya, é de R$ 70 mil, valor destinado, em grande parte, aos treinos práticos. “É relativamente pesado”, admite. “As horas de voo são caras. Hoje uma hora prática está em torno de R$ 200,00 a R$ 250,00”, calcula.

Segundo o professor, que também já foi diretor do Aeroclube de Bauru, para que o piloto esteja apto a voar comercialmente ele necessita, no mínimo, entre 150 a 200 horas de vôo. Além disso, após obter o diploma, outros passos são necessários antes de se sair pilotando airbus ou boeings por aí.

“Mas é possível, só depende do aluno”, incentiva, ao explicar que, concluído o bacharelado, o aviador ainda precisa se especializar. “Tem que estar viciado em estudar”, acentua o coordenador da ITE.

MAIS

Incentivo

Desde 2006, o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), banca as horas de vôo para bolsistas aprovados em concurso. A iniciativa, segundo a Anac, em edital publicado em agosto, visa manter a oferta de mão-de-obra qualificada ao mercado.

Alunos de qualquer escola aviadora, não necessariamente universidades, podem se inscrever, desde que as instituições mantenham convênio com a agência reguladora, que, neste ano, destinou R$ 3 milhões para a formação de pilotos. Informações: www.anac.gov.br.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Vítimas de acidente de avião sepultadas nas ilhas Comores

As vítimas do acidente com o Airbus A310 da Yemenia Airways em 30 de junho passado ao largo de Moroni foram sepultadas neste domingo em Iconi, a cerca de quatro quilômetros a sul de Moroni, a capital comoriana.

"Esta cerimônia fez-nos um pouco bem, permite-nos agora enlutar e cuidar de outra coisa", disse Almas Adbou, filho primogênito do antigo ministro Ahmed Abdou, uma das vítimas do acidente.

Para Yassine, seu irmão mais novo, é um grande dia pois "doravante, sei onde se encontra o meu pai; é aqui e não algum lugar no oceano".

O coletivo das famílias das vítimas, que diz agora ter serenidade, sublinhou que "o trabalho não para aqui"

"Temos de conhecer a verdade sobre o que se passou na noite de 30 de junho", advertiu o secretário-geral do coletivo, Bacari Hamadi.

No total 52 dos 84 corpos recuperados na Tanzânia e nas ilhas Comores foram sepultados, visto que algumas famílias recusaram-se a enterrar os seus próximos no cemitério proposto pelo coletivo das famílias das vítimas e aceito pelo Governo.

Fonte: Panapress

Usuário enfrenta fila para ir de ônibus ao Aeroporto de Guarulhos

O sistema de ônibus que liga pontos de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos também não tem dado conta da demanda.

Há um ano e meio, a frota foi modernizada, o que aumentou a procura. Em 2007, havia uma média mensal de 102.500 passageiros transportados, segundo Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo.

Neste ano, até outubro, a média era de 121 mil. Em 2005, a média era de 76.500 passageiros. As viagens cresceram na proporção, mas a espera é longa.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo - Foto: Wikipédia

Infraero tem plano de obras apenas para a Copa de 2014

Pacote de R$ 4,7 bilhões prevê novos terminais em dez aeroportos do país, incluindo Guarulhos, Congonhas e Brasília

Para tornar o projeto viável, governo federal pretende engavetar a privatização dos terminais da Infraero e livrar a estatal de licitações


A Infraero, procurada desde terça-feira para falar sobre a lotação dos aeroportos, o atraso nas obras e o baixo nível de investimento neste ano, não se pronunciou.

Na quinta-feira, a estatal apresentou um plano de obras para a Copa do Mundo de 2014. Serão R$ 4,7 bilhões para 16 aeroportos, com as primeiras entregas em 2012.

Para tornar o projeto exequível, diante das incertezas em relação às obras, o governo Lula pretende engavetar a proposta de privatização da Infraero e livrar a estatal de licitações, que atrasam contratos.

O pacote prevê novos terminais em dez aeroportos, incluindo Guarulhos e Brasília. Para Congonhas, o governo planeja uma nova pista de taxi e a torre de controle. Em Viracopos (Campinas), a Infraero quer construir uma nova pista e um pátio para aeronaves.

Concentração

A presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira, disse, por meio de sua assessoria, que o gargalo nos aeroportos se concentra em São Paulo, pois não estão sendo autorizados novos voos para Congonhas e Guarulhos.

Segundo ela, o salto no movimento dos aeroportos vêm ocorrendo principalmente nas empresas menores. "Fora de São Paulo, os aeroportos ainda têm capacidade ociosa e os voos são sempre autorizados dentro da capacidade do aeroporto (pista, terminal, pátio) e do tráfego aéreo", afirma.

A Anac afirma que está atuando com a Infraero e o Decea, órgão da Aeronáutica, para evitar problemas nos aeroportos no final do ano.

No que depender do serviço de segurança de voo, não há deficit de pessoal nem de equipamentos, informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

O caos aéreo de 2007 foi atribuído, em sua maior parte, ao serviço de controle.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Para passageiros, toda viagem vira um "inferninho"

Na última vez em que foram à Argentina, os músicos Marco Antonio Melloni, 38, e Allyand Mielli, 32, tiveram que esperar duas horas e meia até embarcar. O tempo todo em que permaneceram esperando no aeroporto de Guarulhos - da chegada com mais de uma hora de antecedência, à hora da decolagem- foi maior que o tempo de voo para Buenos Aires.

A cena tem se tornado comum nos aeroportos brasileiros, mesmo fora de períodos normalmente tumultuados, como dezembro."Aqui sempre tem problema de fila. É sempre ruim", diz Melloni.

Fila, espera, demora e atraso são assunto constante nas conversas de passageiros que transitam, não raro impacientes, pelos saguões do aeroporto.

Para não passar por transtornos como esses, o técnico em eletrônica David de Lima, 26, só viaja de madrugada e evita aeroportos que considera "caóticos". "Curitiba é a mais estressante. A cidade cresceu, mas o aeroporto não", afirma.

O industrial Mario Gumz, 66, é outro que costuma fugir de Congonhas e outros aeroportos muito movimentados. "É uma confusão a cada viagem. Toda vez que tem um atraso é um inferninho", afirma. "Inferninho" que piora, dizem os passageiros, por falta de preparo dos funcionários de aeroportos e companhias aéreas. "Cada um dá uma informação diferente", diz o corretor André Murda, 33.

Fonte: Anna Carolina Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)

Viracopos faz plano de emergência para festas de fim de ano

Se comparados os 10 primeiros meses de 2008 com mesmo período deste ano, aumento de passageiros chega a 185%

Entre as medidas tomadas, estão a redução de folgas e o aumento das escalas de trabalho dos funcionários do aeroporto de Campinas

Reduzir folgas, aumentar escalas de trabalho e intensificar o monitoramente de salas de embarque e desembarque. Estas são algumas medidas planejadas pela superintendência do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de SP), na tentativa de suprir o atendimento ao número de passageiros do fim de ano.

O aeroporto fechará 2009 com recorde histórico de movimento. Dados da Infraero indicam que Viracopos atingirá a marca de pouco mais de 3 milhões de passageiros transportados neste ano. No primeiro semestre de 2009, o aeroporto já havia ultrapassado o total de 1,08 milhão de pessoas transportadas em 2008.

Se comparados os dez primeiros meses de 2008 com o mesmo período de 2009, o crescimento de passageiros chega a 185%. De janeiro a outubro deste ano foram 2,6 milhões de pessoas contra 912,5 do ano passado. O crescimento é atribuído a chegada de uma nova companhia aérea, com 15 destinos no país.

"Quanto aos preparativos para o período de férias e comemorações de final de ano, a Infraero adotará um conjunto de medidas para assegurar um fim de ano tranquilo para quem viajar de avião e utilizar os aeroportos da rede [Infraero]", disse a superintendente de Viracopos, Lilian Ratto Neves, que assumiu o novo cargo no último dia 16.

Para o suprir o crescimento no movimento de passageiros a médio prazo estão previstos na primeira etapa da execução do Plano Diretor do Aeroporto de Campinas as construções de uma segunda pista e do primeiro módulo de um novo terminal central de passageiros.

A previsão para a conclusão destas duas principais obras é 2014 -antes da Copa do Mundo. O valor total estimado dos investimentos nesta primeira etapa é de R$ 6,4 bilhões

Fonte: Agência Folha via jornal Folha de S.Paulo - Foto: cosmo.com.br

Sem obra, capacidade de aeroportos se esgota

Com recordes de movimento de passageiros, principais aeroportos recusam voos e barram crescimento de aviação comercial

Obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL


No período de recordes sucessivos de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país estão com capacidade esgotada, recusam voos e já não permitem crescimento de aviação comercial. Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

Outro dado: até outubro, haviam passado pelos aeroportos da Infraero 103,744 milhões de passageiros, cerca de 9 milhões a mais do que nos dez primeiros meses de 2008.

Segundo análise da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o salto foi impulsionado pela liberdade tarifária nos voos internacionais, mas também houve a retomada econômica e o fim da crise gerada pela gripe suína, que inibiu voos no meio do ano.

Aumento

Os principais aeroportos - Congonhas, Cumbica, Brasília, Galeão, Salvador e Porto Alegre - registraram neste ano o maior número de pessoas transportadas.

Neste ano, Congonhas (zona sul de São Paulo) projeta receber 2 milhões a mais de passageiros além de sua capacidade operacional, de 12 milhões.

Em Cumbica (Guarulhos, na Grande SP), serão até o final do ano 21,5 milhões, para uma capacidade em torno de 17,5 milhões. Brasília, que já surge como terceiro principal aeroporto do país em transporte de passageiros, viu o movimento crescer 30% em quatro anos.

Ao mesmo tempo, as obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos jamais saem do papel. Até agosto, segundo balanço do PAC, a empresa havia investido somente 19,% do R$ 1,031 bilhão disponível - a média das estatais foi de 53%.

Com esse baixo investimento, o check-in de Congonhas, prometido para 2006, quando foi inaugurada a nova garagem, nem foi licitado. O novo terminal de Brasília, que também deveria estar pronto, é outro projeto que não saiu do papel.

O terceiro terminal no aeroporto de Cumbica, visto como essencial para reduzir o empurra-empurra, terá somente entre 70% e 80% de suas obras prontas no início de 2010, segundo depoimento do assessor especial da presidência da estatal, Jaime Caldas Parreira, na CPI do Transporte Aéreo da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Tanto Congonhas quanto Cumbica - maior aeroporto do país - não aceitam novos voos. Juntos, eles respondem por quase 30% do movimento de passageiros no sistema da Infraero, um problema que a estatal vem tentando contornar em negociações com as companhias.

"Você chama: olha, você quer um pouco mais de conforto, ok? Vai um pouco para cá, um pouco para lá", disse Parreira, referindo-se ao deslocamento de voos para horários normalmente recusados.

Com os dois maiores aeroportos do país esgotados, a solução foi desviar voos para Viracopos, em Campinas (SP), que ficou caótico.

"Batemos no batente da falta de infraestrutura. Nem é preciso falar do futuro. Já estamos com problemas graves, ficamos muito preocupados. A Copa das Confederações, que é um teste para a Copa do Mundo, é em 2013", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

Na previsão do setor, o turismo aéreo terá um crescimento de até 20% neste ano, tendência que deve se manter em 2010 e existe o temor de um apagão, diz Leonel Rossi Jr, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

"Nem falo da Copa. O crescimento é muito grande e não foi acompanhado por obras. Podemos ter um apagão de superlotação dos aeroportos em um futuro bem próximo", diz.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Mais voos no Aeroporto de Joinville

Poucos voos, pouca gente, poucos negócios

Não é só o passageiro que tem a vida afetada pelos problemas no Aeroporto de Joinville. Comerciantes e taxistas reclamam do fraco movimento

Sexta-feira, 15h30 em Joinville. Chove forte. No saguão do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, três funcionários tomam café no quiosque. Na revistaria, o movimento é da funcionária e da dona, que arrumam o estoque de livros. A loja de chocolates, a de souvenirs e a de roupas também estão vazias. O último voo do dia foi cancelado por causa da chuva. Com isso, o jeito é pensar em dias melhores, quando o Aeroporto de Joinville tinha 26 voos diários e os negócios iam bem. E reafirmar a importância do terminal para o desenvolvimento da cidade. “Eu vejo até como um descaso com a cidade. Essa região é rica e tem um potencial muito grande”, defende Maurino Alípio Barbosa, dono do restaurante e do café do aeroporto.

Insistindo na esperança

Maurino Alípio Barbosa (foto), 71 anos, tem dez funcionários no restaurante e na cafeteria que mantém no Aeroporto de Joinville. A vontade dele é empregar mais gente, mas a falta de passageiros impede que ele expanda os negócios.

O empresário andou preocupado com o rumo dos negócios, principalmente quando a pista ainda estava com restrição nas operações noturnas. Apesar dos problemas, ele acredita que o aeroporto tem tudo para retomar o vigor de 12 anos atrás, quando tinha 26 voos para vários destinos.

A esperança move a expectativa de fazer seu empreendimento crescer. “Hoje, viajar de avião está ao alcance de todos. O aeroporto de Joinville merece ter mais destinos”, diz Maurino. A chegada de um ILS melhoraria as condições de operação no aeroporto, na opinião do empresário.

Menos bandeiradas

A queda no movimento de passageiros influencia diretamente os negócios de Amilton da Silva (foto), 48 anos. O taxista tem o ponto há sete anos no aeroporto. Há tempo o movimento não ficava tão fraco para a cooperativa de 15 taxistas que trabalha no local.

Antes, com a frequencia de 12 voos diários garantia cinco corridas. Com os cinco aviões que chegam no aeroporto hoje, ele faz apenas duas corridas. Para Amilton, esta é a pior crise que os taxistas que trabalham no aeroporto já enfrentaram.

Para o estacionamento, a redução no número de voos também causou queda no movimento. Antes, as 205 vagas costumavam ficar lotadas nos finais de semana. E 150 carros estacionados era uma média comum em dias de semana. Agora, caiu para 80 carros por dia.

Nem graxa, nem revista

Os sapatos dos passageiros garantem, há dez anos, os negócios do engraxate Wanderlei Paradela (foto). O personagem conhecido na cidade lamenta o movimento fraco no aeroporto. Se antes ele atendia 20 pessoas por dia, agora são apenas dez.

“O pessoal está indo todo para Curitiba, porque é mais barato e tem menos risco de o avião não sair”, opina Paradela. Em todo o tempo de negócios no aeroporto, este foi o mais fraco para o engraxate.

Na loja de revistas de Neli Zirmann, a queda no movimento foi sentida. Há três anos com o ponto, ela diz que este foi o período mais fraco para os negócios. O movimento piorou desde que a Aeronáutica fez as restrições na pista. Para acompanhar a queda no movimento, Neli tem fechado a loja mais cedo. “Antes, a gente ficava até 21 horas. Agora, fechamos às 18h30”.

Aeroporto, não! Estrada

O consultor em sistemas de informação Celio Martins (foto) trabalha em São Paulo e depende do aeroporto para viajar. Com a restrição da Aeronáutica, ele trocou a viagem de alguns minutos até o Lauro Carneiro de Loyola por 98 km até Curitiba. A esposa Edneia Reale é a motorista que encara a estrada às segundas e sextas-feiras, na ida e na volta de Celio.

Além do gasto – de cerca de R$ 150 em combustível –, a família também se preocupa com a segurança. “Às vezes ela viaja com as crianças”, diz o consultor. O trânsito também preocupa Edneia, já que, no retorno, ela precisa chegar a tempo de pegar os filhos do casal na escola.

“É mais seguro comprar a passagem lá, porque não há garantia se o voo aqui vai sair no horário”, declara. Como outros empresários, Celio espera que a situação do aeroporto seja resolvida.

Fonte: A Notícia

O homem do voo da solidariedade

No dia 22, pendurado na lateral do helicóptero Esquilo que voava rasante, o sargento Hamilton Fernandes Ezequiel Pilla observou a multidão que clamava por ajuda nas áreas alagadas da zona rural de Camaquã.

Ezequiel ao lado do helicóptero em que voou pendurado para ajudar pessoas isoladas pela chuva em Camaquã

A cena evocava refugiados de uma catástrofe. E era mesmo: estavam sem comida, água potável e agasalhos devido às enchentes.

O sargento Ezequiel e seus colegas do Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) da Brigada Militar realizaram inúmeros voos para amparar os flagelados. Primeiro, resgataram uma grávida e um idoso que estava infartando, levando-os para o hospital de Camaquã. Depois, transportaram cestas básicas de alimentos e água para os moradores da Ilha de Santo Antônio, na embocadura do Rio Camaquã com a Lagoa dos Patos.

Aos 44 anos, Ezequiel voava agarrado ao lado do helicóptero, no esqui (espécie de estribo), preso a um rabo de macaco – equipamento de segurança composto por cadeirinha, cabo e mosquetão. A posição era arriscada, mas necessária para controlar os pousos improvisados da aeronave em solo alagado, cheio de tocos e de árvores caídas.

– Ficava controlando, para a cauda do helicóptero não bater em obstáculos – diz o sargento.

De onde voava, protegido pelo macacão antifogo e o capacete aeronáutico, Ezequiel também pôde ver o cenário de devastação: pessoas desesperadas, árvores derrubadas, lavouras aniquiladas, casas alagadas, animais mortos. A Ilha de Santo Antônio ficou isolada com a interrupção do serviço de balsa.

– Uma calamidade – define.

A equipe do GPMA, cuja sede fica em Porto Alegre, precisou formar uma base numa estância de Camaquã para atender os desabrigados. Da fazenda até a Ilha de Santo Antônio, fez cinco viagens de helicóptero – 30 minutos ida e volta –, carregando cestas básicas e água.

Com a sucessão de temporais, o ano tem sido agitado para Ezequiel e seus companheiros. Não há trégua nos plantões de sobreaviso. Das 19h30min de sexta-feira até as 7h30min de segunda-feira, o sargento não pode se ausentar de Porto Alegre. A qualquer momento, pode soar a ordem via celular:

– Deslocar para o quartel. Entramos em ocorrência.

Casado, Ezequiel sabe que a filha Nicole, 10 anos, aflige-se com as imagens do pai suspenso no helicóptero sobrevoando regiões assoladas por tempestades. Mas fica orgulhoso ao ser informado de que a menina comenta sobre os voos da solidariedade entre as amigas da escola.

Fonte: Zero Hora - Foto: Diego Vara

sábado, 28 de novembro de 2009

Queda de avião de carga mata 3 americanos na China

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Xangai.

Aeronave era do Zimbábue.


Um avião de carga do Zimbábue com destino ao Quirguistão colidiu durante a decolagem em Xangai no sábado, matando três tripulantes norte-americanos e provocando um incêndio, informaram a mídia estatal e um porta-voz norte-americano.

O avião, o McDonnell Douglas MD-11F, prefixo Z-BAV, da Avient Aviation, com sete pessoas a bordo, deixou a pista de decolagem e se chocou com prédio de armazenagem dando início ao incêndio, reportou o canal nacional chinês CCTV.

O acidente ocorreu no aeroporto de Pudong. O avião com registro no Zimbábue deveria voar para Bishkek, capital do Quirguistão, segundo a agência de notícias Xinhua.

Richard Buangan, assessor da embaixada norte-americana em Pequim, disse que quatro norte-americanos estavam a bordo. "Três deles morreram e um está ferido", ele informou. Os outros membros da tripulação também estão hospitalizados.

Autoridades do aeroporto não comentaram o acidente, mas confirmaram atrasos no voos saindo de Xangai.

Fontes: Melanie Lee, Rujun Shen e Jacqueline Wong (Reuters/Brasil Online) via O Globo / G1 / Aviation Herald - Fotos: Agências Internacionais

Voo que trazia Tarso da Europa sofre pane na Suíça

Avião decolou de Zurique na sexta-feira à noite e uma hora e meia depois teve de dar meia volta

O Airbus A340-300, prefixo HB-JMN, que levava o ministro da Justiça Tarso Genro da Suíça ao Brasil na madrugada deste sábado , 28, sofreu uma pane e teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Zurique. As informações são o secretário de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que também estava no voo LX-92.

Segundo ele, o voo da Swiss decolou de Zurique na sexta-feira (27) à noite e uma hora e meia depois o piloto avisou que o avião estava 'com um sério problema'. Tuma conta que o avião deu meia volta e começou a soltar combustível para poder pousar. Com o tanque cheio, o avião teria sobrevoado os Alpes por mais duas horas antes de conseguir pousar de novo em Zurique, sem feridos.

"Quando pousamos vimos que a pista estava repleta de carros de bombeiro e ambulância", afirmou Tuma. Os passageiros, inclusive o ministro, foram recolocados em um novo voo da Swiss que está partindo de Zurique em direção a São Paulo no início desta tarde.

A assessoria de imprensa da Swiss confirmou que o avião foi obrigado a retornar, mas garantiu que em nenhum momento os passageiros corriam risco. "O problema foi identificado pelo piloto após a decolagem e se tratava da impossibilidade de recolher flaps (um dispositivo da asa que ajuda na decolagem). Por isso o piloto decidiu que o melhor seria retornar a Zurique", afirmou a assessoria.

A Swiss ainda indicou que o combustível teve de ser solto para garantir que o avião estivesse mais leve na hora do pouso. Em nenhum momento os passageiros correram risco. A medida foi tomada porque voar com os flaps dessa maneira consumiria combustível excessivo.

Tarso Genro havia viajado à Suíça para negociar a repatriação do dinheiro do propinoduto, esquema de desvio de dinheiro do fisco carioca em 1999.

Em substituição a aeronave com probelmas, o Airbus A340-300, prefixo HB-JMD, partiu realizando o voo LX-7092 com um atraso de 14 horas.

Fontes: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo) / Aviation Herald

Aeroporto de Araçatuba (SP) é reformado para aumentar número de voos

Homens trabalham para concluir as obras do aeroporto de Araçatuba

O superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), Sérgio Augusto de Arruda, visitou Araçatuba na tarde de ontem (26). Na visita, Arruda ainda se reuniu com prefeito Cido Sério (PT).

O principal tema era a preocupação com o Aeroporto Dario Ferreira Guarita, considerado um dos mais movimentados e estratégicos do interior do Estado, precisando, assim, adequá-lo e torná-lo eficiente quanto ao atendimento dos passageiros e à segurança das operações de voos.

Os diretores do Daesp vieram vistoriar as obras realizadas na pista de pousos e decolagens, no pátio de manobras e no terminal de passageiros, que são feitas com investimentos de R$ 6,3 milhões.

A pista está sendo totalmente recapeada e o pátio de manobras reconstruído. O terminal de passageiros também passa por várias transformações, possibilitando melhor aproveitamento da área de atendimento ao público e modernização do setor de alimentação. Outra novidade é a instalação de esteiras rolantes para movimentação de bagagens.

As obras deverão estar concluídas até fevereiro. Mas, segundo o superintendente, o cronograma está adiantado e a conclusão poderá ser antecipada para o final de dezembro ou início de janeiro. "Nós estamos trabalhando no sentido de viabilizar condições técnicas e estruturais para que o aeroporto de Araçatuba opere com segurança jatos de grande porte. A reforma também deverá motivar outras companhias aéreas a estabelecer Araçatuba como rota de voos", disse Sérgio Augusto de Arruda Camargo.

Fonte: Folha da Região (com informações da Prefeitura de Araçatuba) - Foto: Divulgação/Prefeitura de Araçatuba

Bactérias de Marte são detectadas em rocha que caiu na Terra

Novo relatório afirma que bactérias devem ter vindo realmente de Marte, no meteorito batizado de Allen Hills 84001

Um relatório divulgado por cientistas da Nasa, agência espacial americana, aponta que bactérias originadas em Marte teriam chegado à Terra a bordo de um meteorito que se despedaçou na Antártida há 13 mil anos. Restos fossilizados da forma de vida foram descobertos na rocha que partiu do planeta vermelho 16 milhões de anos atrás, quando o Sistema Solar ainda estava em formação, divulgou a Nasa. As informações são do jornal britânico Telegraph.

O meteorito, batizado de Allen Hills 84001, foi tema de manchetes dos principais jornais do mundo em 1996. Na época, após as primeiras análises, os pesquisadores concluíram que as bactérias eram da própria Terra e teriam contaminado o Allen Hills 84001 no gelo antártico. No entanto, o novo relatório afirma agora que são fortes os indícios da bactéria ter vindo realmente de Marte, noticiou o jornal britânico The Sun.

"Muitos cientistas argumentaram que o que parecia ser um fóssil no meteorito foi causado por algum evento explosivo, como o impacto de um asteroide", disse Emily Baldwin, editora da revista astronômica UK's Astronomy Now. Segundo ela, a "equipe da Nasa anunciou agora ter provado que as bactérias podem não ter se produzido na explosão em si". "Se os traços tiverem sido de um extraterrestre, de origem biológica, que não se formou nos 13 mil anos que o meteorito esteve instalado na Terra, isso pode implicar profundamente na nossa compreensão de como a vida evoluiu no Sistema Solar", acrescentou Baldwin.

Para o professor Colin Pillinger, da Open University, mais provas convincentes devem ser adicionadas ao estudo, apesar dele ser de boa qualidade, muito cuidadoso e ter sido feito por pessoas respeitáveis. Liderada por Kathie Thomas-Keprta, a equipe encontrou discos de carbonato e minúsculos cristais de magnetita (mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III) no interior da rocha espacial, utilizando microscópios com alta resolução de elétrons que não estavam disponíveis há 13 anos.

Os pesquisadores concluíram que as "propriedades químicas e físicas incomuns" encontradas no meteorito estavam "intimamente associadas aos discos de carbonato". Ou seja, de acordo com o relatório, este fator é uma "evidência da interação com a água de Marte há 3,5 bilhões de anos".

Ainda nesta semana, a Nasa deve anunciar mais resultados sobre o Allen Hills 84001, no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas.

Fonte: Terra - Foto: AFP

Avião-foguete da NASA vai a Marte

A Agência Espacial Americana ressuscita antigos planos de enviar uma aeronave para vasculhar a superfície do planeta vermelho.

O Aerial Regional-scale Environmental Surveyor, conhecido pela sigla Ares, será uma aeronave dobrável, do tamanho de um avião de pequeno porte. Levada até Marte por um foguete, ela faria explorações mais precisas do terreno.

Em 2007, chegou a se cogitar a hipótese dela ser enviada, mas a ideia parou por aí. Agora, a NASA oferece a empresas e designers a chance de participar da criação final da nave na esperança de que o projeto fique pronto e possa ser lançado em uma das missões Discovery – que pretendem explorar, no futuro, outros planetas do sistema solar.

A ideia é que, depois de entrar na atmosfera de Marte como uma cápsula, a nave abra seu paraquedas e desdobre asas e cauda. Equipada com um motor de foguete, ela seria capaz de voar a 1,5 km da superfície durante uma hora e quinze minutos – tempo suficiente para explorar cerca 610 km do terreno marciano.

Os dados recolhidos seriam enviados para a Terra no mesmo dia, para serem analisados e divulgados. A Ares seriam uma alternativa ás sondas terrestres – como a Spirit e a Opportunity e, se for bem sucedida, será a primeira aeronave a sobrevoar a superfície de um outro planeta.

Uma curiosidade: apesar Ares ter origem na sigla do nome dado pelo NASA à aeronave, ele também é, na mitologia grega, o deus da guerra. Para os antigos romanos, o deus Ares tinha outro nome: Marte.

Equipe cerca modelo em tamanho real do Ares

Imagem mostra como seria a chegada da nave à Marte: asas e cauda de abrem após ativação do paraquedas

Imagem mostra como seria a exploração do planeta pela nave

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagens: NASA

Infraero diz que reforma no aeroporto de Teresina só vai acontecer em 2011

No inicio da tarde desta sexta-feira (27), o superintendente da Infraero Wilson Estrela concedeu entrevista a rádio Verdes Campos Sat no programa Jornal Verdes Campos 2ª edição. O superintendente falou sobre a reforma do aeroporto de Teresina, desapropriação de casas ao redor do aeroporto, e o problema da existência de muitos urubus na área.

O superintendente afirmou que as obras do aeroporto só começaram de fato em 2011, mas que já está em processo de licitação. “Nós já estamos no processo de licitação, mas precisa ser feito outra licitação para as obras, fazendo com que a reforma inicie de fato só em 2011”.

Wilson Estrela falou ainda que o aeroporto da cidade de Teresina é um dos poucos que não sofreu modernização do terminal de passageiros. “O aeroporto é um dos poucos que não sofreu essa reforma, nesse sentido estamos atrasados”.

Com a reforma no aeroporto muitas casas precisarão ser desapropriadas. “Em torno de 700 casas precisarão ser desapropriadas, sendo a maioria de pequeno porte. Nós entendemos essas casas ao redor, porque o aeroporto se torna uma fonte de renda, mas precisaremos desapropriar para reforma do aeroporto e segurança de todos”.

O superintendente comentou sobre a presença em quantidade de urubus no aeroporto e proximidade. “Esse problema poderia ser amenizado com procedimentos básicos de educação e cidadania, como não jogar lixo nas proximidades do aeroporto, a cidade tem coleta de lixo. E outro problema são os sacos utilizados para depositar lixo, são muito finos, e os urubus sentem o odor e terminam rasgando, e levando lixo para toda parte”.

Fonte: Thaizys Val - Edição: Dani Sá (tvcanal13.com.br) - Foto: teresina.pi.gov.br

Procon-DF autua empresa TAM pela segunda vez

O Procon-DF autuou, na tarde desta sexta-feira (27/11), a empresa área TAM, na loja do aeroporto de Brasília, devido ao descumprimento da Lei nº. 2.457/2000, conhecida no Distrito Federal como Lei da Fila. A operação foi motivada por dezenas de denúncias de consumidores ao telefone do órgão, o 151. É a segunda autuação à empresa em duas semanas.

Os fiscais do Procon-DF constataram que a demora para o atendimento era de mais de 3 horas - tempo que extrapola o limite, de 30 minutos, estabelecido pela legislação em vigor no Distrito Federal. Segundo o diretor geral do Procon-DF, Ricardo Pires, mesmo pessoas idosas passaram horas na fila. "Além de não seguirem a lei da fila, eles não seguiam o Estatudo do Idoso", explica.

A TAM tem prazo de dez dias para dar explicações, mas na primeira autuação eles não se manfestaram. "Não tem muito o que explicar, os servidores do Procon viram o que está acontecendo", afirma Ricardo Pires. A empresa responderá a processo administrativo que pode resultar em multa, que varia de R$ 212 a aproximadamente R$ 3,19 milhões.

Os valores são estabelecidos de acordo com o faturamento da empresa, com o número de consumidores prejudicados e com a possível reincidência na mesma infração. Mas segundo explica Pires, "quanto mais o problema se repete, maior pode ser a multa a ser paga".

Ao Procon-DF, a gerente da TAM esclareceu que esse atraso deve-se a troca do sistema operacional da companhia, que está ocasionando uma retenção.

Fonte: Correio Braziliense

Suboficial da Força Aérea do Peru nega ter feito espionagem para o Chile

O suboficial da Força Aérea Peruana (FAP) Justo Rufino Ríos Aguilar, preso ontem ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Lima, vindo dos Estados Unidos, negou ter realizado espionagem em favor do Chile.

Aguilar admitiu, contudo, ter passado informações ao também suboficial Víctor Ariza Mendoza, que já confessou o crime de espionagem e está detido em uma penitenciária de segurança máxima.

"Não sou espião, amo meu país e mereceria morrer se comprovassem algo assim", declarou ontem Aguilar, enquanto era transferido à divisão de interrogatórios da polícia peruana. Ele diz que cedeu dados a Mendoza devido a um trabalho conjunto que ambos realizaram.

Seu advogado, Ricardo Vega, explicou que Aguilar apenas cumpriu ordens ao entregar documentos "importantes" sobre a FAP, já que Mendoza era seu superior.

"Era subordinado de Mendoza, que trabalhava na Inteligência, enquanto Ríos era do Comando de Operações. Ambos trabalharam juntos", esclareceu o advogado. Vega garantiu que a entrega das informações foi feita também com o consentimento dos superiores de seu cliente.

A esposa de Ríos, Beatriz Rojas, disse que seu marido se entregou voluntariamente para esclarecer a questão, e reiterou que ele não manteve qualquer vínculo com Mendoza. O suboficial foi preso ao voltar, via Costa Rica, de uma viagem de férias aos Estados Unidos.

Para Rojas, são "falsas" as especulações sobre o envolvimento de Ríos. Após ter passado a noite na prisão, o suboficial deverá depor diante da juíza Antonia Saquicuray.

O caso elevou a tensão entre os governos de Peru e Chile, que nega qualquer envolvimento. Ao ser informado do escândalo, o presidente peruano, Alan García, chegou a se referir ao país vizinho como "republiqueta".

Paralelamente, tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma demanda apresentada por Lima para pedir o redesenho dos militares marítimos com o Chile.

Fonte: ANSA

Em Porto Seguro, Petrobras Distribuidora inaugura primeiro BR Aviation Center da Região Nordeste

A Petrobras Distribuidora inaugurou neste dia 27 de novembro (sexta-feira), às 18h, o primeiro BR Aviation Center na região Nordeste. O centro de atendimento à aviação executiva funcionará no Aeroporto de Porto Seguro, um dos principais destinos turísticos da região.

O BR Aviation Center reúne um conjunto de serviços com foco no cliente da aviação executiva - proprietários, passageiros e pilotos de aviões e helicópteros de pequeno e médio porte, táxi aéreo ou voos fretados. De acordo com ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral, o Brasil possui a segunda maior frota executiva da América Latina e a quinta maior do mundo. Essa frota deverá crescer em torno de 10% nos próximos três anos.

No BR Aviation Center de Porto Seguro, o cliente conta com sala VIP, business center com sala de reunião, acesso à internet e TV a cabo, além de atendimento na pista. O piloto dispõe de sala de repouso e de estudo de rotas com computador para efetuar o plano de vôo.

A Petrobras Distribuidora já possui unidades do BR Aviation Center em operação em Sorocaba (SP), Uberlândia (MG), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Jacarepaguá (RJ) e Congonhas (SP).

A cerimônia de inauguração do BR Aviation Center contou com a presença do Gerente Executivo de Produtos de Aviação, Francelino da Silva Paes, e autoridades locais.

Fonte: Assessoria de comunicação da Petrobras Distribuidora via Jornal O Sollo - Foto: Divulgação

Viracopos: céu de brigadeiro e bebedeiras

Vista aérea do aeroporto de Viracopos na década de 1960

Construído para servir de campo de operações aéreas durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Viracopos teve sua primeira estação de passageiros em 1950. Localizada em uma região com condições meteorológicas consideradas excelentes, era a candidata favorita ao status de Aeroporto Internacional de São Paulo.

Contudo, em 1985, deu-se a opção por Guarulhos, na Grande São Paulo. A escolha cobraria seu preço: Cumbica exigiu altos custos ambientais e se localiza em uma região sujeita a frequente neblina. A decisão atendeu à vontade do brigadeiro Délio Jardim de Matos, então ministro da Aeronáutica, e do governador Paulo Maluf.

O nome do aeroporto repete o do bairro onde foi construído. Segundo a tradição, o padre do lugar começou a chamar aquele ponto de terras de "vira-copos" depois de arruaças causadas por uma bebedeira envolvendo frequentadores de uma quermesse.

Outra versão garante que o local era o ponto de encontro onde tropeiros costumavam descansar, conversar sobre as viagens e "virar copos". Seja qual for explicação correta, deve-se concluir que não foi pouca coisa o que se bebeu por ali.

Fonte: Branca Nunes (Veja.com) - Foto: Divulgação

Cresce número de embarque de passageiros no aeroporto de Ji-Paraná (RO)

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais


Com cinco voos diários, operados pelas empresas Trip e Passaredo, que interligam a região central do Estado aos grandes centros do País, o número de embarques no aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, cresceu 7,5% em relação ao último ano. Foram 17.266 passageiros embarcados só entre os meses de junho até a primeira quinzena de novembro. Localizado na região central do estado de Rondônia, o aeroporto de Ji-Paraná atende a aproximadamente 40 dos 52 municípios rondonienses.

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais desde que assumiu a responsabilidade pelo retomada dos vôos comerciais em Ji-Paraná. O aumento na procura por passagens aéreas segue a tendência do crescimento econômico do município de Ji-Paraná. Empresários ligados a todos os ramos de atividade afirmam que o aeroporto é estratégico para a manutenção dos índices econômicos do município e região.

De acordo com o resultado de uma pesquisa realizada pela Passaredo, no seu balcão de embarque, Ji-Paraná, que tem cerca de 110 mil habitantes, embarcou em setembro 839 passageiros residentes no município; Pimenta Bueno, com cerca de 33 mil habitantes embarcou no Aeroporto José Coleto 117 passageiros; já Cacoal, com cerca de 77 mil habitantes, mais que o dobro da população de Pimenta Bueno, embarcou em Ji-Paraná apenas 67 passageiros.

Atualmente o José Coleto está classificado na categoria de aeroporto que pode receber aeronaves com até 150 passageiros (aeronave equivalente ao Air Bus 319 ou Boing 737-500). Segundo o administrador Antônio Carlos o aeroporto de Ji-Paraná atende hoje a todas as exigências da Aeronáutica quanto à estrutura física, de equipamentos e pista de pouso. Seus usuários contam com terminal de passageiros com detector de metais, sala de RX, sala de revista e desmuniciamento, sala de embarque para 60 passageiros, pátio, estação contra incêndio e posto de abastecimento, além de uma equipe de manutenção. “Todos os anos passamos por uma severa inspeção da aeronáutica, e ao mesmo tempo em que são localizados os problemas providenciamos a solução, este ano isto já aconteceu”, afirmou.

Fonte: rondoniaovivo.com - Foto: Portal Jipa

UE dá “luz verde” à venda do Aeroporto de Gatwick, na Inglaterra

A Comissão Europeia deu ontem “luz verde” à compra do aeroporto londrino de Gatwick (foto acima) pelo fundo de investimento Global Infrastructure Partners, controlado pelo Credit Suisse e pela General Electric Co, que também tem o London City Airport.

Um comunicado da Comissão divulgado ontem diz que o controle dos dois aeroportos não suscita preocupações no plano da concorrência.

A venda de Gatwick pela BAA, detida pelo grupo espanhol Ferrovial, decorreu de uma decisão das autoridades britânicas, que lhe impuseram a alienação de uma das suas unidades para reduzir o seu domínio no negócio dos aeroportos em Londres.
A BAA tem ainda os aeroportos de Heathrow e Stansted.

A venda de Gatwick por 1,51 mil milhões de libras ficou aquém do que os mercados antecipavam, segundo a imprensa britânica.

Fonte: PressTur (Portugal) - Foto: airshots.co.uk

Simulação no Salgado Filho

Integrantes do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Samu, Infraero, grupos de Perícia da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal participaram ontem do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac) no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital.

Promovido pela Infraero, a ação ocorreu em paralelo ao funcionamento do aeroporto e nenhum dos voos previstos para a tarde foi prejudicado. A simulação foi feita na área remota do terminal, próximo a antiga Vila Dique, para onde se estenderá a nova pista do Salgado Filho.

Fonte: Zero Hora - Foto: Willian Villalba (Divulgação/Infraero)

Ultraleve cai em Brasília e rompe rede de alta tensão

Os dois ocupantes da aeronave tiveram ferimentos leves nesta sexta.

O piloto ainda está internado, sedado, devido a problemas cardíacos.





Um ultraleve caiu nesta sexta-feira (27) à tarde em uma área ao lado do camping de Brasília, no bairro da asa norte. No impacto, quase partiu ao meio. Os bombeiro isolaram a área. O piloto, de 60 anos, e o passageiro, de 57 anos, foram socorridos com ferimentos na cabeça e levados para o hospital de base.

Antes de cair, o ultraleve RV-9 A, prefixo PU-PAL, rompeu uma rede de alta tensão, atingiu a rua que passa na frente do camping e só parou em uma árvore, cerca de 100 metros da cabeceira da pista de pouso. Partes do trem de pouso ficaram na rua.

Segundo o presidente da associação de pilotos de ultraleve de Brasília, a aeronave estava com a manutenção em dia e fazia um voo local, que costuma ser sobre o parque nacional da cidade. Ele espera que a perícia da aeronáutica aponte as causas do acidente. "Seguramente houve um problema no momento do pouso," disse.

O piloto está internado no centro cirúrgico do hospital de base. Ele não teve ferimentos graves, mas, como tem problemas cardíacos, está sedado e respira com a ajuda de aparelhos. O passageiro foi transferido para um hospital particular e está fora de perigo. Como houve feridos, a polícia civil também vai investigar o caso.

Fonte: G1 - Foto: Maíra Morais/JBr