O suboficial da Força Aérea Peruana (FAP) Justo Rufino Ríos Aguilar, preso ontem ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Lima, vindo dos Estados Unidos, negou ter realizado espionagem em favor do Chile.
Aguilar admitiu, contudo, ter passado informações ao também suboficial Víctor Ariza Mendoza, que já confessou o crime de espionagem e está detido em uma penitenciária de segurança máxima.
"Não sou espião, amo meu país e mereceria morrer se comprovassem algo assim", declarou ontem Aguilar, enquanto era transferido à divisão de interrogatórios da polícia peruana. Ele diz que cedeu dados a Mendoza devido a um trabalho conjunto que ambos realizaram.
Seu advogado, Ricardo Vega, explicou que Aguilar apenas cumpriu ordens ao entregar documentos "importantes" sobre a FAP, já que Mendoza era seu superior.
"Era subordinado de Mendoza, que trabalhava na Inteligência, enquanto Ríos era do Comando de Operações. Ambos trabalharam juntos", esclareceu o advogado. Vega garantiu que a entrega das informações foi feita também com o consentimento dos superiores de seu cliente.
A esposa de Ríos, Beatriz Rojas, disse que seu marido se entregou voluntariamente para esclarecer a questão, e reiterou que ele não manteve qualquer vínculo com Mendoza. O suboficial foi preso ao voltar, via Costa Rica, de uma viagem de férias aos Estados Unidos.
Para Rojas, são "falsas" as especulações sobre o envolvimento de Ríos. Após ter passado a noite na prisão, o suboficial deverá depor diante da juíza Antonia Saquicuray.
O caso elevou a tensão entre os governos de Peru e Chile, que nega qualquer envolvimento. Ao ser informado do escândalo, o presidente peruano, Alan García, chegou a se referir ao país vizinho como "republiqueta".
Paralelamente, tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma demanda apresentada por Lima para pedir o redesenho dos militares marítimos com o Chile.
Fonte: ANSA
Aguilar admitiu, contudo, ter passado informações ao também suboficial Víctor Ariza Mendoza, que já confessou o crime de espionagem e está detido em uma penitenciária de segurança máxima.
"Não sou espião, amo meu país e mereceria morrer se comprovassem algo assim", declarou ontem Aguilar, enquanto era transferido à divisão de interrogatórios da polícia peruana. Ele diz que cedeu dados a Mendoza devido a um trabalho conjunto que ambos realizaram.
Seu advogado, Ricardo Vega, explicou que Aguilar apenas cumpriu ordens ao entregar documentos "importantes" sobre a FAP, já que Mendoza era seu superior.
"Era subordinado de Mendoza, que trabalhava na Inteligência, enquanto Ríos era do Comando de Operações. Ambos trabalharam juntos", esclareceu o advogado. Vega garantiu que a entrega das informações foi feita também com o consentimento dos superiores de seu cliente.
A esposa de Ríos, Beatriz Rojas, disse que seu marido se entregou voluntariamente para esclarecer a questão, e reiterou que ele não manteve qualquer vínculo com Mendoza. O suboficial foi preso ao voltar, via Costa Rica, de uma viagem de férias aos Estados Unidos.
Para Rojas, são "falsas" as especulações sobre o envolvimento de Ríos. Após ter passado a noite na prisão, o suboficial deverá depor diante da juíza Antonia Saquicuray.
O caso elevou a tensão entre os governos de Peru e Chile, que nega qualquer envolvimento. Ao ser informado do escândalo, o presidente peruano, Alan García, chegou a se referir ao país vizinho como "republiqueta".
Paralelamente, tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma demanda apresentada por Lima para pedir o redesenho dos militares marítimos com o Chile.
Fonte: ANSA
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