Um dos grandes legados da Copa do Mundo para a África do Sul será o transporte aéreo. Mais do que modernizados, os principais aeroportos do país foram ampliados para receber estrangeiros do mundo inteiro para o Mundial e para suportar a crescente demanda turística. O governo gastou cerca de 17 bilhões de rands (R$ 4,3 bilhões) para modernizar o setor. A Companhia de Aeroportos da África do Sul (ACSA), órgão que administra os onze principais terminais do país desde 23 de julho de 1993, destinou as maiores quantias a três aeroportos internacionais do país.
“As rotas do triângulo dourado – Johanesburgo, Cidade do Cabo e Durban – serão as mais ocupadas ao longo do torneio. Já os de Bloemfontein e Porto Elizabeth estarão ocupados nos dias de jogos nessas cidades. Para suportar o tráfego adicional, a ACSA está construindo terminais temporários nestes dois lugares”, explicou o diretor do Aeroporto Internacional O.R. Tambo, Chris Hlekane.
Segundo o gerente de comunicação da ACSA, Solomon Makgale, cerca de 8,9 milhões de rands (R$ 2,28 milhões) foram necessários para os dois terminais temporários, que estão aptos a receber um adicional de 350 passageiros por hora.
O guia oficial do torcedor da Copa de 2010, lançado pela Fifa no mês passado, cita apenas os aeroportos de Johanesburgo, da Cidade do Cabo, de Durban, de Bloemfontein e de Porto Elizabeth entre as nove cidades-sedes.
O transporte pelo ar será a principal forma de locomoção de torcedores entre as cidades-sede dada a grande extensão territorial sul-africana. Para efeito de comparação, na Alemanha, sede do Mundial de 2006, a distância entre Berlim (norte) e Munique (sul), principais sedes daquele torneio, não ultrapassa 600 km. Na África do Sul, são 1.405 km entre Johanesburgo (norte) e Cidade do Cabo (sul).
Durban
A maior obra do setor aéreo foi realizada em Durban: a construção do Aeroporto Internacional King Shaka ao custo de 7,2 bilhões de rands (R$ 1,85 bilhão). Através dele, o governo da província de KwaZulu-Natal espera receber em 2010 cerca de 7,5 milhões de pessoas, além de desafogar o porto da capital, que recebe grande volume de carga que chega do Oriente ao país.
Não bastasse isso, o novo aeroporto com 72 balcões de check-in, 34 lugares para aeronaves estacionarem, 102 mil m² de área no terminal de passageiros (equivalente a 27 campos de futebol) e 6.500 vagas de estacionamento público também foi projetado com a intenção de receber atletas e torcedores para a possível Olimpíada de Durban 2020.“As rotas do triângulo dourado – Johanesburgo, Cidade do Cabo e Durban – serão as mais ocupadas ao longo do torneio. Já os de Bloemfontein e Porto Elizabeth estarão ocupados nos dias de jogos nessas cidades. Para suportar o tráfego adicional, a ACSA está construindo terminais temporários nestes dois lugares”, explicou o diretor do Aeroporto Internacional O.R. Tambo, Chris Hlekane.
Segundo o gerente de comunicação da ACSA, Solomon Makgale, cerca de 8,9 milhões de rands (R$ 2,28 milhões) foram necessários para os dois terminais temporários, que estão aptos a receber um adicional de 350 passageiros por hora.
O guia oficial do torcedor da Copa de 2010, lançado pela Fifa no mês passado, cita apenas os aeroportos de Johanesburgo, da Cidade do Cabo, de Durban, de Bloemfontein e de Porto Elizabeth entre as nove cidades-sedes.
O transporte pelo ar será a principal forma de locomoção de torcedores entre as cidades-sede dada a grande extensão territorial sul-africana. Para efeito de comparação, na Alemanha, sede do Mundial de 2006, a distância entre Berlim (norte) e Munique (sul), principais sedes daquele torneio, não ultrapassa 600 km. Na África do Sul, são 1.405 km entre Johanesburgo (norte) e Cidade do Cabo (sul).
Durban
A maior obra do setor aéreo foi realizada em Durban: a construção do Aeroporto Internacional King Shaka ao custo de 7,2 bilhões de rands (R$ 1,85 bilhão). Através dele, o governo da província de KwaZulu-Natal espera receber em 2010 cerca de 7,5 milhões de pessoas, além de desafogar o porto da capital, que recebe grande volume de carga que chega do Oriente ao país.
Antes do King Shaka, a cidade de Durban contava com outro aeroporto internacional, construído em 1951 e que durante o Mundial será utilizada pela Força Aérea sulafricana. Depois, será desativado para servir como área de desenvolvimento de indústrias.
Cidade do Cabo
No principal destino turístico da África do Sul, o aeroporto internacional passou por uma expansão nos últimos cinco anos e ganhou um novo terminal central ao custo de 1,6 bilhão de rands (R$ 410 milhões), inaugurado em novembro de 2009.
Além disso, mais dois níveis de estacionamento foram construídos (são quatro mil vagas no total), todos com equipados com um sistema de luz que indica quais vagas estão vazias. Novos mecanismos de triagem de bagagem e de segurança também foram instalados. No total, 2,3 bilhões de rands (R$ 590 milhões) foram investidos.
Terminal na Cidade do Cabo, recebe elogios
O Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo foi considerado o melhor do continente africano em 2009 e 2010 pela Skytrax Research, empresa inglesa que reúne especialistas do setor aéreo e uma das mais respeitadas da área. Na sequência, aparecem os aeroportos de Durban e de Johanesburgo. Outro prêmio conquistado em 2010 foi o de excelência no atendimento de pessoas.
Em fase de finalização, a Praça de Transporte facilitará a ligação entre os passageiros do aeroporto com terminais de ônibus, táxi e com o sistema Bus Rapid Transit (BRT), especialmente desenvolvido para a Copa do Mundo.
Johanesburgo
Principal porta de entrada da África do Sul, o Aeroporto Internacional O.R. Tambo recebeu 3,2 bilhões de rands (R$ 820,5 milhões) para reformas. Segunda a ACSA, cerca de 18 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto entre abril de 2008 e março de 2009, número maior do que a soma de todos os outros nove grandes terminais do país.
Para suportar a nova demanda, um novo terminal central de 98 mil m² foi construído ao custo de 2 bilhões de rands (R$ 513 milhões). Com seus cinco andares, 34 escadas rolantes, 33 elevadores, 5.200 vagas de estacionamento, 75 balcões de check-in e uma área de 10 mil m² para lojas, o aeroporto poderá receber 28 milhões de pessoas por ano.
Um dos pontos bastante criticados é o alto índice de roubo de malas. Segundo o presidente da South African Airways, Siza Mzimela, estima-se que 15% dos visitantes fiquem sem bagagem ao desembarcar no país. O problema, contudo, está no corpo de funcionários das empresas, que não são confiáveis. Para ele, os empregados deveriam ser trocados a cada seis meses “para não se transformarem em delinquentes”.
A ACSA não se pronunciou sobre o assunto, mas o novo sistema de triagem do O.R. Tambo, por exemplo, foi renovado para ter o menor contato possível de entre malas e funcionários.
Fonte: Diário do Nordeste - Fotos: Divulgação
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