quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Com queda do dólar e crise econômica, passagens aéreas ficam mais baratas

Preço das viagens aéreas caiu 24% em 2009, diz IPC-S.

Para operadoras e vendedores, passagens nunca estiveram tão baratas.



Desde dezembro de 2008, o preço das passagens aéreas vem sofrendo uma queda no mercado. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas, as viagens de avião tiveram uma redução de 24% este ano. A crise econômica e a queda do dólar estão entre os fatores decisivos para os descontos.

Além disso, o preço baixo do querosene de aviação e o aumento do número de companhias aéreas, que fez crescer a concorrência, também colaboraram com a redução das passagens.

Em abril, uma passagem aérea para Nova York custava, com desconto, R$ 2,2 mil. Hoje, é possível encontrar um bilhete até mil reais mais barato. Uma diferença de 45% no preço.

Para Paris, já é possível comprar ida e volta também por R$ 1,2 mil. Uma passagem de São Paulo para Buenos Aires, na Argentina, sai a R$ 340.

Passagens nunca tiveram tão baratas, dizem operadoras

Dirigentes das principais operadoras e vendedores de pacotes aéreos ouvidos pelo Jornal da Globo são unânimes em afirmar que as passagens para o exterior nunca estiveram tão baratas. Nem mesmo em agosto de 2008, quando o dólar chegou a R$ 1,55.

Após um período ruim nas vendas em junho e julho deste ano, as agências de viagens já estão sentindo o aquecimento no mercado.

“Junho e julho nós comentávamos no meio, no mercado, que não havia uma parada de movimento tão grande desde 11 de setembro. Agora, está se recuperando. Isso começou no final de julho, a última semana de julho, e tem avançado para agosto. A gente tem uma perspectiva muito boa de recuperação para o mês de agosto”, disse Paulo Pimentel, agente de viagens.

O cabeleireiro Alexandre Carvalho estava de olho num curso de atualização em Nova York. Com a passagem a U$ 640, algo em torno de R$1,2 mil, ele não perdeu tempo. Alexandre embarca na semana que vem.

“Uma viagem inesquecível. Nova York é sempre Nova York, e mesmo indo metade lazer e metade um pouco de compromisso acho que sempre é agradável. Esse preço, então, acho que é imperdível”, declarou Alexandre.

Fonte: G1 (com informações do Jornal da Globo)

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