As demissões de apadrinhados políticos da Infraero têm o objetivo de fortalecer a empresa no mercado para que ela possa ter capital aberto - a estatal não será privatizada pelo governo petista. Porém, não deverá permanecer com todos os 67 aeroportos que administra hoje, pois há consenso de que é preciso aumentar a eficiência da estrutura aeroportuária do país.
Segundo fontes ligadas às discussões sobre o assunto, a Infraero deverá perder os aeroportos Tom Jobim (Galeão, no Rio) e de Viracopos (Campinas), que serão repassados à iniciativa privada. A decisão de incluir os dois aeroportos no plano de desestatização será tomada pelo presidente Lula por meio de decreto, e os estudos que vão nessa direção já estão adiantados. A Infraero não seria esvaziada no novo modelo, ficando com aeroportos importantes, como Brasília, Santos Dumont, Congonhas e Guarulhos.
- São perfeitamente factíveis a abertura de capital da Infraero e a concessão de alguns aeroportos à iniciativa privada - disse um técnico envolvido nas discussões.
Ele afirmou, porém, que, para ter capital aberto, a Infraero terá de passar por um pesado processo de reestruturação. A avaliação é que não vale a pena seguir os moldes tradicionais de empresas com ações na bolsa de valores e, para isso, o governo vai trabalhar para incluir a estatal no Novo Mercado - modelo que tem regras rígidas de governança, transparência e obrigações com todos os acionistas, inclusive os minoritários.
Os estudos para abrir o capital da empresa estão sendo tocados pelo BNDES. Ao mes$tempo, um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Defesa, com a participação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Casa Civil, está finalizando as novas diretrizes do modelo de concessão dos aeroportos.
Fonte: O Globo via Blog do Noblat
Segundo fontes ligadas às discussões sobre o assunto, a Infraero deverá perder os aeroportos Tom Jobim (Galeão, no Rio) e de Viracopos (Campinas), que serão repassados à iniciativa privada. A decisão de incluir os dois aeroportos no plano de desestatização será tomada pelo presidente Lula por meio de decreto, e os estudos que vão nessa direção já estão adiantados. A Infraero não seria esvaziada no novo modelo, ficando com aeroportos importantes, como Brasília, Santos Dumont, Congonhas e Guarulhos.
- São perfeitamente factíveis a abertura de capital da Infraero e a concessão de alguns aeroportos à iniciativa privada - disse um técnico envolvido nas discussões.
Ele afirmou, porém, que, para ter capital aberto, a Infraero terá de passar por um pesado processo de reestruturação. A avaliação é que não vale a pena seguir os moldes tradicionais de empresas com ações na bolsa de valores e, para isso, o governo vai trabalhar para incluir a estatal no Novo Mercado - modelo que tem regras rígidas de governança, transparência e obrigações com todos os acionistas, inclusive os minoritários.
Os estudos para abrir o capital da empresa estão sendo tocados pelo BNDES. Ao mes$tempo, um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Defesa, com a participação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Casa Civil, está finalizando as novas diretrizes do modelo de concessão dos aeroportos.
Fonte: O Globo via Blog do Noblat
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