sábado, 13 de outubro de 2007

Queda de avião em Bogotá deixa sete pessoas mortas

Aeronave teria caído por falhas mecânicas pouco depois de levantar vôos. Cinco vítimas estavam no avião; outras duas, em solo.

Sete pessoas morreram nesta quinta-feira (11), na queda de um avião bimotor na região oeste de Bogotá, informou o Corpo de Bombeiros da capital colombiana. As vítimas são os cinco ocupantes do aparelho e duas pessoas que estavam no solo, revelou o comandante dos bombeiros de Bogotá, Mauricio Toro.

O avião tocou quatro casas e se incendiou em um terreno do distrito de Fontibón, no oeste da cidade, , poucos minutos após decolar, aparentemente por falhas mecânicas, segundo a Aeronáutica Civil colombiana. O avião prestava serviços de ambulância e caiu após decolar do aeroporto El Dorado.

Fonte: G1

Avião pega fogo durante pouso em Istambul












O avião egípcio pegou fogo após fazer um pouso de emergência.

Ele tinha 163 pessoas a bordo, mas apenas uma ficou ferida.

Um avião egípcio com 163 pessoas a bordo pegou fogo após fazer um pouso de emergência no aeroporto de Istambul, na Turquia. Apenas um passageiro teve ferimentos leves.

O fogo na aeronave foi apagado rapidamente, segundo autoridades do aeroporto. O avião ia a Polônia, e teve que desviar a rota e pousar em Istambul por causa de um problema técnico. Na hora da aterrissagem houve uma falha nos trens de pouso, o que causou o incêndio.

Fonte: G1

Cenipa aponta erro de piloto em acidente da Team no Rio em 2006

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que “decisões inadequadas” e “excesso de autoconfiança” dos pilotos, além da “cultura organizacional da empresa”, provocaram o acidente com o bimotor da Team Linhas Aéreas em 31 de março de 2006. O avião ia de Macaé para o Rio, bateu no pico da Pedra Bonita e explodiu, matando 19 pessoas.

O relatório afirma que os pilotos estavam em vôo visual e, portanto, assumiram plena responsabilidade pelas manobras. Apesar disso, transcrições de diálogos às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso mostram que eles nunca foram advertidos pelos controladores sobre os riscos do vôo visual num dia chuvoso, com céu encoberto.

O piloto Michael Petter Hutten e o co-piloto Jaime Eloir Albaruz tiveram aval do controle para cancelar o plano de vôo e descer a 2 mil pés (608 metros). Minutos depois, avisaram que fariam uma curva à esquerda, para fugir do mau tempo. Os controladores se limitaram a afirmar que estavam cientes da manobra. O Pico da Pedra Bonita, com 669 metros, estava logo à frente. Às 17h39, o avião bateu no morro, a 286 quilômetros por hora.

O relatório do Cenipa afirma que as tripulações da Team têm o hábito de mudar o plano de vôo para evitar filas nas aerovias com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Com isso, encurtam o tempo das viagens. As 28 páginas do relatório analisam basicamente regras de vôo desrespeitadas pela tripulação. Apesar disso, 4 das 17 recomendações do texto são endereçadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O Cenipa aponta, por exemplo, a necessidade de aprimorar o treinamento de controladores que atuam nas áreas de maior demanda “no tocante à operação convencional, fraseologia (convencional, inglesa e de emergência)”.

Provavelmente, alguns desses alertas vão se repetir no relatório sobre a tragédia com o Boeing da Gol, no ano passado. “As recomendações não estão ligadas apenas ao acidente que está sendo investigado”, diz um oficial. “O Cenipa aproveitou para já mandar um recado ao controle de vôo.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

TAM divulga resultados

Em setembro, a companhia ampliou o seu market-share internacional para 69,8%

A TAM encerrou o último mês de setembro com 69,8% de market-share internacional entre as companhias aéreas brasileiras, o que representa um crescimento de 9,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2006.

De acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, a participação da empresa no acumulado dos nove primeiros meses do ano ficou em 66%, com aumento de 33,6 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em setembro, o market-share doméstico da TAM foi de 48,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a participação da companhia no mercado doméstico foi de 49,1%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2006.

Fonte: Tiago Dupim / Foto: Juliano Damásio

Líder amplia sua frota












Empresa mineira oferece mais duas aeronaves para fretamento

A Líder Aviação está ampliando sua frota de fretamento com mais duas aeronaves novas King Air C90GT. Ambas acabaram de ser entregues pelo fabricante e ficarão baseadas nas cidades do Rio de Janeiro e Cuiabá.

O modelo está configurado para transportar até seis passageiros a uma velocidade de 500 km/h.

O bimotor se destaca por poder operar em pistas curtas e não pavimentadas como de terra, brita e grama, tornando-se o avião ideal para fazer o deslocamento entre as grandes cidades e o interior, que na maioria dos casos são inacessíveis aos jatos.

Fonte: Avião Revue

Airbus testa o A380, o maior avião comercial de passageiros do mundo


Airbus-A380 pousa no aeroporto de Manila, nas Filipinas;
empresa realiza teste com o maior avião comercial de passageiros do mundo
Foto: Darren Whiteside/Reuters

Justiça manda Gol pagar pensão a marido de vítima

O viúvo da babá Maria José Oliveira Lages, 35 anos, morta em 29 de setembro de 2006 no acidente do vôo 1907 da Gol Linhas Aéreas, ganhou na Justiça o direito de receber da companhia uma pensão de R$ 880 mensais. Fabrício Marinho Lages, 31 anos, está desempregado e alegou que a mulher sustentava toda a família.

A liminar foi concedida pela Juíza da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, Joana dos Santos Meireles, que decretou a pensão com base nos rendimentos da vítima na época da tragédia. A Gol deve ser notificada da decisão em seu escritório em Manaus, dentro de algumas horas, e será obrigada a cumprir a sentença imediatamente.

Segundo o advogado Nilson Coronin, a sentença é a primeira no Estado do Amazonas. "Eu percorri muitas varas em busca de casos semelhantes e não encontrei nada. Acredito que muitas famílias ficaram com receio de entrar com ação aqui e nos Estados Unidos", disse. Coronin ainda aguarda o julgamento do mérito da ação de indenização por danos morais e materiais.

A decisão da juíza de Manaus não é a primeira no Brasil. Há alguns meses, a família de Quézia Gonçalves Moreira, também vítima do acidente com o vôo 1907, ganhou no Rio de Janeiro o direito de receber da Gol R$ 2 milhões.

Fonte: Terra

Gol: cacique ameaça queimar bagagem de passageiros


Destroços do Boeing 737-800 e pertences das vítimas
ainda permanecem no local da queda

Os destroços do Boeing 737-800 da Gol e os pertences das vítimas que ainda permanecem no local da queda podem ser destruídos caso não sejam removidos.

O cacique Bedjai Txucurramae, 61 anos, que mora na aldeia Piaraçu, próxima à área, diz que os indígenas vão incendiar os objetos e a fuselagem. O Boeing se chocou com o jato Legacy dia 29 de setembro do ano passado e caiu na terra indígena Capoto Jarina, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, matando 154 pessoas.

"A Aeronáutica e a Gol até a agora não vieram retirar os destroços aqui. Os índios não querem esse material, se eles não vierem tirar, nós vamos reunir tudo e colocar fogo", disse o cacique.

Txucurramae afirma que não quer objetos ligados a pessoas mortas na floresta. O cacique disse ainda que não irá mais aceitar visitas na área do acidente.

Na área da queda do avião podiam ser vistos fragmentos de bagagem, camisetas, CDs, peças de computador, bancos do avião e pedaços da fuselagem. Os destroços estavam espalhados por uma área de aproximadamente 1 quilômetro de circunferência. Muitos dos destroços estavam parcialmente cobertos por vegetação e o local é de difícil acesso.

O local foi visitado nessa quarta-feira por um grupo liderado pelo coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Marinho Silva, viúvo de uma das vítimas do acidente. A viagem começou segunda-feira e se encerrou hoje, em Sinop.

A expedição incluiu também uma visita à fazenda Jarinã, onde os corpos das vítimas foram levados para o trabalho de identificação. Silva, que era casado com a médica Ana Maria Caminha Maciel Silva, foi acompanhado de três integrantes do Corpo de Bombeiros e jornalistas.

O trajeto pela floresta foi guiado por índios. Antes, foi preciso passar pela cidade de Colider, onde o coronel pediu autorização do coordenador da Funai na cidade, Megaron Txucarramae, para ingressar na terra indígena.

Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela

CGU determina a demissão de 6 funcionários da Infraero

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, nesta terça-feira, a demissão por justa causa de três ex-diretores e de três outros funcionários nos níveis de superintendência, gerência e procuradoria, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Porém, a punição só será efetiva para quatro pessoas porque dois deles já haviam sido demitidos. Eles teriam envolvimento com irregularidades na contratação da empresa FS3 Comunicação para instalar um software de gerenciamento de espaços publicitários nos aeroportos.

Os ex-diretores demitidos são José Wellington de Moura e Fernando de Almeida Brendaglia (ex-diretores comerciais) e Adenauher Figueira Nunes (ex-diretor financeiro). Os três funcionários também demitidos são Márcia Gonçalves Chaves (ex-superintendente comercial); Mariângela Russo (ex-gerente de desenvolvimento mercadológico) e Mário de Ururahy Macêdo Neto.

A CGU também advertiu outros quatro funcionários da Infraero por envolvimento nas irregularidades. São eles: Josefina Valle de Oliveira Pinha (então chefe da Procuradoria Jurídica);Érica Silvestri Duttweiller (advogada da empresa); Álvaro Luiz Costa (ex-chefe da Superintendência de Auditoria) e Ozório Lucas Ferreira da Silva (ex-chefe da Área de Licitações e Contratos).

Fernando Brendaglia e Márcia Gonçalves Chaves já tinham sido punidos antes, por determinação da CGU, por envolvimento em irregularidades na concessão, sem licitação, de uma área para funcionamento de um posto de combustíveis no Aeroporto de Brasília.

Brendaglia foi demitido por justa causa e Márcia Chaves suspensa por trinta dias. Já Adenauher Figueira Nunes tinha sido demitido por justa causa, também por determinação da CGU, em conseqüência de enriquecimento ilícito.

A FS3 foi contratada pelo valor de R$ 26,8 milhões, dos quais, no início das apurações, já tinham sido pagos R$ 20 milhões. A apuração foi solicitada pelo então ministro da Defesa, Waldir Pires.

A decisão da CGU foi encaminhada para a presidência da Infraero adotar as medidas no prazo de cinco dias. Na decisão, o ministro do CGU, Jorge Hage, determina ainda a criação de outra comissão de sindicância para apurar as responsabilidades de outros seis funcionários da Infraero nas irregularidades envolvendo a contratação da empresa.

Fonte: Terra

Ministério da Justiça multa aéreas em R$ 3,5 milhões

O Ministério da Justiça aplicou nesta terça-feira R$ 3,5 milhões em multas às companhias aéreas TAM, Ocean Air e BRA por não prestarem assistência aos passageiros de vôos que atrasaram mais de quatro horas. As fiscalizações foram realizadas entre os dias 26 e 29 de julho nos aeroportos de Brasília e Guarulhos (SP).

A maior punição foi contra a TAM, multada em R$ 3.372.157, por conta de 35 vôos atrasados e 29 cancelados. A BRA foi multada em R$ 140.000 e a Ocean Air em R$ 39.158.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, explicou que após quatro horas de atraso de um vôo, as companhias aéreas têm obrigação de prestar assistência aos passageiros.

O passageiro é quem deve optar pela alternativa mais adequada às suas necessidades, afirmou Morishita. "Ele pode decidir esperar pelo vôo ou solicitar que a empresa endosse o bilhete. Pode ainda desistir e pedir o ressarcimento da passagem, que deve ser imediato", afirmou.

Fonte: Terra

Acidente com Herbert Vianna pode ter causa material, diz laudo

Peritos do ministério da Defesa fizeram simulações em laboratório com o ultraleve. Não é possível afirmar com certeza o que provocou a queda da aeronave.

O acidente de ultraleve que deixou paraplégico o cantor e compositor Herbert Vianna, e que matou a mulher dele, Lucy, em fevereiro de 2001, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, pode ter sido provocado por degradação do material utilizado na aeronave. A conclusão consta de um laudo feito por dois peritos do comando-geral de tecnologia do ministério da Defesa, e divulgado pelo juiz Carlos Fernando Potyguara Ferreira, da 2ª. Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.


O laudo complementar constata que o material com que foi fabricado o ultraleve poderia se degradar com o aquecimento, mas adverte que não se pode afirmar que isso provocou o acidente, uma vez que não há condições de quantificar as condições do aparelho no momento do acidente.

Assinado pelos peritos Mario Lima de Alencastro Graça e Roberto Gil Annes da Silva, o documento informa ainda que o fabricante alemão recomendara modificações no ultraleve. O problema se localizaria no material próximo à cauda, que, ao ser exposto a temperaturas altas, perderia rigidez e flexibilidade.

Em laboratório, os dois peritos reproduziram condições em que o material poderia ter se aquecido, simulando temperaturas que variavam de 23 a 50 graus. O laudo diz que a partir dos 40 graus registra-se queda da resistência. Com 50 graus, haveria uma queda de 61% na rigidez e 47% na resistência.

Advogado de Herbert

O advogado do cantor, Ronaldo Eduardo Vianna, considerou positivo o laudo dos dois peritos do ministério da Defesa. Para ele, a temperatura do ultraleve deve ter ultrapassado os 40 graus no momento do acidente, já que a aeronave partira da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com destino a Angra dos Reis num dia ensolarado. O calor do motor também poderia ter contribuído para a deterioração do material.

Baterista João Barone fala em justiça

O baterista do grupo Paralamas, João Barone, acredita que será feita justiça ao companheiro Herbert. Ele falou ao G1: “ Qualquer alegação sobre irresponsabilidade do Herbert Viana no acidente é patética. Eu já voei com ele de ultraleve, antes do acidente, e posso dizer que ele sempre prestava atenção nos procedimentos de segurança. Existem outros incidentes envolvendo aeronaves similares que indicam que o avião tem falhas estruturais”.

Ainda segundo Barone: “O Herbert havia comprado a versão mais moderna do ultraleve e jamais poderia imaginar que o equipamento teria uma falha em sua estrutura. Eu lembro que na época insinuaram que ele teria feito looping com o ultraleve, não é possível fazer uma manobra dessas. Houve muita especulação. Mas posso garantir que nada disso abala a integridade do Herbert", concluiu.

O pai de Herbert, Hermano, não quis comentar o caso. Disse que o advogado está autorizado a falar pelo filho dele.

Fonte: G1

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Infraero tem desvio anual de R$ 100 mi, segundo auditoria

A falta de controle sobre a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos é responsável por desvio estimado em R$ 100 milhões por ano dos cofres da Infraero, calcula a CGU (Controladoria Geral da União) em auditoria concluída parcialmente ontem. Dez dirigentes foram punidos.

O valor desviado equivale a cerca de 10% do que a Infraero arrecada dos passageiros a cada ano com tarifas de embarque.

As investigações sobre a comercialização de espaços publicitários começaram no ano passado, a partir de denúncias de irregularidades na compra superfaturada e sem licitação de um programa de gerenciamento de mídia aeroportuária, por R$ 26,8 milhões. O contrato com a empresa FS3 Comunicação e Sistemas Ltda. foi suspenso em dezembro de 2005.

As irregularidades apontadas ontem resultaram na demissão de seis dirigentes da Infraero por improbidade administrativa e a advertência a outros quatro funcionários por falta de zelo. A decisão será publicada hoje no "Diário Oficial" da União. Desse grupo, dois diretores -Fernando Brendaglia de Almeida e Adenauher Nunes- já haviam sido punidos com demissão por justa causa em setembro por conta de outros processos da CGU.

As investigações apontaram, no entanto, para um fato mais grave do que a compra irregular: a falta de controle sobre a venda dos espaços publicitários. Documentos da controladoria apontam um "potencial" de aumento de receita de R$ 100 milhões por ano. A receita média anual com a venda de espaços publicitários nos aeroportos é de R$ 30 milhões.

Depois da suspensão do contrato de controle, foram reduzidos valores repassados à Infraero de aluguéis de pontos de publicidade no aeroporto de Congonhas (SP), o mais movimentado do país, por exemplo. Em outro caso citado pela auditoria, a Infraero receberia apenas R$ 1 por cada um dos carrinhos para o transporte de bagagem dos aeroportos, mas o espaço publicitário de cada carrinho seria alugado por R$ 42.

Segundo a CGU, o desvio seria consumado por meio da confecção de dois contratos. "Um deles, com valor menor, seria apresentado pelas concessionárias à Infraero e, sobre ele, se calculariam os repasses. O outro, com valores efetivamente cobrados dos anunciantes, seria "de gaveta.'"

A Infraero mantém contratos de uso de área para publicidade com 63 empresas. Mas cerca de dez, ligadas à Associação Brasileira de Mídia Aeroportuária, concentram 80% do faturamento. "Se estivesse em funcionamento qualquer sistema similar [de controle], haveria ameaça real aos interesses das grandes concessionárias de mídia aeroportuária, sobretudo aquelas vinculadas à ABMA." A Folha procurou José de Oliveira Sobrinho, dono da Markplan e presidente da ABMA, mas ele não ligou de volta.

Fonte: Folha de S.Paulo

Boeing adia em seis meses primeiras entregas do 787 Dreamliner

A fabricante americana de aviões Boeing adiou por seis meses as entregas iniciais planejadas do jato 787 Dreamliner por causa de problemas na conclusão da linha de montagem das primeiras aeronaves. Assim, as entregas foram deslocadas para fim de novembro ou dezembro de 2008 em vez de maio do próximo ano como contemplado originalmente. O primeiro vôo do 787 Dreamliner deve ocorrer no fim do primeiro trimestre de 2008.

Apesar de termos feitos alguns progressos nas últimas semanas para completar o trabalho na produção de aviões e melhorar a disponibilidade de peças no sistema de produção, o ritmo dessa evolução não foi suficiente para apoiar nossos planos anteriores para a primeira entrega ou primeiro vôo (do 787), destacou o diretor-executivo da Boeing Commercial Airplanes, Scott Carson.

Ele lamentou a reprogramação e o possível efeito dela para os clientes da empresa, mas avisou que a fabricante está comprometida em trabalhar com eles para minimizar qualquer contratempo nos planos deles.

A Boeing acrescentou que não deve ser significativo o impacto financeiro decorrente da mudança no cronograma de entregas e que a projeção de lucro para este ano e o seguinte não sofreram alteração.

No mês passado, a Boeing avisou que o primeiro vôo do 787 ia demorar devido a desafios no trabalho de produção, incluindo gargalos na área de peças, entre outros fatores.

Fonte: Juliana Cardoso/Valor Online - Foto: Divulgação Boeing

Israel dotará aviões de passageiros de sistemas de proteção antimíssil

O gabinete de segurança israelense analisou hoje a segurança na aviação civil e resolveu dotar os aviões de passageiros de um novo sistema, pioneiro no mundo, para proteger os aparelhos de ataques com mísseis.

Segundo um comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro, Ehud Olmert, a medida foi adotada após ser proposta pelo ministro de Transportes, o general na reserva Shaul Mofaz, em linha com uma decisão tomada nesse sentido pelo chefe do Governo.

A nota afirma que se aprovou um Orçamento para o projeto e menciona que "Israel é a primeira nação do mundo que protege sua frota comercial contra ataques de mísseis".

O gabinete resolveu que no início de 2008 se iniciará o processo de desenvolvimento do novo sistema tecnológico antimísseis, que substituirá ao atual mecanismo instalado nos aviões.

O Gabinete de Segurança israelense, liderado por Olmert, é integrado, entre outros, pelos ministros de Exteriores e Defesa, além de altos comandantes militares e de outros organismos.

Israel foi o primeiro país depois de 11 de setembro de 2001 a obrigar os pilotos a fechar as portas de cabine durante todos os vôos com destino a seu território, e nos aviões da companhia israelense El Al as portas foram blindadas.

Após um atentado contra um avião israelense em Mombaça, em 2002, os aparelhos da El Al foram dotados de um sistema para desviar de foguetes, dispositivo que até então só tinha sido instalado em aviões e helicópteros de guerra, assim como em veículos oficiais.

Fonte: EFE

Briga entre passageiros faz avião desviar da rota

Incidente ocorreu em vôo da American Airlines de Miami para Honduras.
Incidente entre dois passageiros obrigou aeronave a pousar nas Ilhas Cayman.

Um avião da companhia American Airlines que voava de Miami para Honduras foi desviado para as ilhas Cayman nesta terça-feira (9) devido a um incidente entre dois passageiros, informou uma fonte oficial.

O diretor da agência nacional de aviação civil de Honduras, Guillermo Seaman, disse à imprensa local que o desvio de rota obedeceu à "política de segurança da companhia aérea" e às "normas internacionais" de aeronavegação.

"Não há seqüestro, o que houve foi um incidente com dois passageiros que protagonizaram uma briga", por isso "o piloto optou por entregá-los às autoridades da ilha Grand Cayman", declarou Seaman, que não disse de que tipo era o avião da American Airlines nem quantas pessoas viajavam nele.

Num primeiro momento, meios de comunicação locais disseram que um passageiro tinha tentado obrigar o piloto a desviar o avião para Cancún (México), mas que este acabou guiando a aeronave para as ilhas Cayman, uma colônia britânica entre Honduras e Cuba.

No entanto, Seaman, que enfatizou que as normas internacionais de segurança aérea não permitem que passageiros protagonizem brigas dentro de um avião, negou o ocorrido.

Quando alguém "não acata as normas ou as disposições do piloto, este imediatamente aterrissa no aeroporto mais próximo para entregá-lo às autoridades", e isto foi o que aconteceu hoje com o avião da American Airlines, acrescentou.

O funcionário hondurenho disse que não sabia dos detalhes do incidente, mas que o que ocorreu "foi uma briga entre dois passageiros".

Fonte: EFE

Queda de avião em Minas deixa dois mortos

Aeronave partiu para vôo panorâmico em Patos de Minas e caiu em rodovia. Piloto morreu na hora e passageiro chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Duas pessoas morreram com a queda de uma aeronave Z Astro G, prefixo PU-VXZ, na tarde desta terça-feira (9), em Patos de Minas. A aeronave tinha acabado de decolar do aeroporto da cidade para um vôo panorâmico na região e, segundo testemunhas, foi atingido por uma rajada de vento.

O piloto não conseguiu controlar o equipamento, perdeu altitude e caiu na rodovia ao lado do aeroporto. O passageiro foi socorrido em estado grave, mas morreu no hospital. O piloto morreu na hora. Segundo a Aeronáutica, será instaurado um inquérito para apurar as causas do acidente.

Fonte: G1

Empresa japonesa oferece conforto na classe econômica

Cadeiras em forma de concha serão oferecidas pela Japan Airlines a partir de dezembro. Hoje, esse tipo de poltrona só é oferecido na classe executiva.


A Japan Airlines (JAL) vai colocar em seus aviões, a partir de dezembro, cadeiras “confortáveis”, em forma de concha, para os passageiros que viajam na classe econômica. Hoje, esse tipo de poltrona só é oferecido nos aviões para passageiros da classe executiva.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Irregularidades levam Anac a fazer auditoria na BRA

A companhia aérea BRA deverá sofrer uma auditoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A determinação foi dada ontem e deve-se ao crescimento no número de reclamações de passageiros sobre atrasos e cancelamentos de vôo.

Um levantamento preliminar, que começou no último dia 17, mostrou que a empresa estaria realizando vôos sem autorização de horários e estaria aumentando excessivamente o número de horas de trabalho de suas tripulações nas aeronaves.

Um relatório parcial deverá ser emitido até o final desta semana.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Helicópero pega fogo com princesa britânica dentro

Um helicóptero que transportava a princesa Anne Elizabeth Alice Louise, do Reino Unido, pegou fogo na segunda-feira, informaram hoje fontes oficiais. A filha da rainha Elizabeth II precisou ser retirada às pressas pelo serviço de emergência.

Anne, 57 anos, havia acabado de visitar um hospital e aguardava que o helicóptero decolasse de um prédio na escola Denbigh High School, no norte do País de Gales.

Segundo os bombeiros, uma falha elétrica provocou o incêndio em um dos motores. "O piloto utilizou um extintor de dióxido de carbono para apagar o fogo", afirmou um porta-voz dos bombeiros.

Segundo a The Press Association, o incidente fez com que a princesa Anne continuasse sua viagem de carro. Ela chegou a Cardiff, capital do País de Gales, meia hora depois do programado.
De acordo com declarações de um porta-voz do Palácio de Buckingham, "a princesa está bem".

Fonte: Terra

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Israel apresenta avião sem piloto do tamanho do Boeing 737

A Força Aérea israelense apresentou hoje uma nova geração de aviões não-tripulados (UAV), inclusive um comparável a um Boeing 737, com autonomia de vôo de mais de 24 horas e um teto de serviço de 45.000 pés.

O aparelho, denominado "Eitan" (literalmente, "firme"), foi apresentado hoje na base aérea de Tel Nof, ao sul de Tel Aviv, onde Israel revelou ao mundo alguns de seus últimos engenhos aeronáuticos.

O "Eitan" está na fase final de testes operacionais. Se for plenamente aprovado, entrará em serviço ao longo de 2008, anunciaram militares.

"Trata-se de um avião pesado do tamanho de um avião comercial Boeing 737 e com capacidade de carga de uma tonelada", disse Eli Katz, o oficial a cargo do desenvolvimento da aeronave com as indústrias aeronáuticas israelenses.

Em Israel, país líder neste tipo de avião, existem várias instituições que se dedicam à pesquisa e à construção destes aparelhos. As duas principais são a estatal Israel Aerospace Industries (IAI) e a Elbit Systems, de capital privado.

Segundo Katz, o "Eitan" é um salto qualitativo na capacidade aérea israelense, pois os demais aviões sem piloto podem transportar uma carga muito menor. A capacidade de carga destes aviões, além de seu peso, é crucial para sua capacidade operacional, tanto defensiva (dispositivos e câmaras de reconhecimento) quanto ofensiva (foguetes e bombas).

Israel nunca confirmou que tem UAVs ofensivos, mas a Efe soube de fontes nas indústrias armamentistas locais que há muito tempo a Força Aérea Israelense possui estas aeronaves e já os usou em combate.

Fonte: EFE

Vídeos da expedição ao local dos destroços do Boeing da Gol

Assista aos vídeos da expedição da reportagem do G1 ao local da tragédia do vôo 1907 da GOL um ano depois.

Monomotor desaparecido é encontrado nos EUA sem sobreviventes

Equipes de resgate encontraram em uma área florestal do noroeste dos Estados Unidos os restos de um pequeno avião que levava uma equipe de pára-quedistas, sem sobreviventes, informaram as autoridades na noite de segunda-feira.

Os socorristas encontraram sete corpos e reiniciariam as buscas nesta terça-feira para localizar os outros três integrantes da equipe que estava em um Cessna 208B monomotor.

A aeronave, com uma equipe de pára-quedistas amadores que retornava de uma competição, desapareceu dos radares no domingo à noite durante o vôo entre os estados de Idaho e Washington, disse à AFP Jake Weber, da equipe de buscas e resgates do condado de Yakima.

Os passageiros voltavam de um torneio em Boise, Idaho, informou Weber. Seu destino era a cidade de Shelton, no estado vizinho de Washington.

Fonte: AFP

Controladores acusam Aeronáutica de colocar tráfego aéreo em risco

Fato ocorreu durante a paralisação de 30 de março. Controladores querem perícia internacional no sistema brasileiro.

A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) informou nesta terça-feira (9) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra o alto comando da Aeronáutica. A entidade alega que a cúpula da Aeronáutica teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo brasileiro ao determinar que oficiais deixassem os postos de comando dos Centros de Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas) entre os dias 30 de março e dois de abril, após a paralisação dos controladores. A medida seria uma resposta à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de designar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os controladores.

O advogado da federação, Roberto Sobral, informou que o documento será protocolado até quinta feira. Segundo ele, a notícia-crime não é endereçada especificamente ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. Sobral ressaltou que, além do brigadeiro Saito, oito tenentes-brigadeiros teriam assinado um documento determinando que os oficiais deixassem os postos de comando na ocasião. Para o advogado, o que houve em 30 de março não foi um motim.

"Os controladores atuaram em legítima defesa do controle no dia 30 de março. Eles se reuniram na sala de tráfego para exigir providências. Isso foi tido como um motim, mas naquele dia um fato mais grave ocorreu. Faço a responsabilização do comando para que o comando perceba que tem que tratar do assunto com responsabilidade. Não é uma caça às bruxas", disse.

Perícia

A Febracta também pede, no texto que será protocolado na Procuradoria-Geral da República, a realização de uma perícia, feita por uma entidade internacional. A intenção é determinar as causas do acidente com o avião da Gol que, em 29 de setembro de 2006, chocou-se com um Jato Legacy, causando a morte de 154 pessoas. "A Força Aérea escolheu os controladores para bode expiatório. Precisamos de uma perícia isenta, técnica. Queremos apurar exatamente o que houve", declarou. A assessoria da procuradoria informou que, assim que for protocolado, o documento será analisado.

O comando da Aeronáutica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Fonte: G1

FAB pede prisão de controlador de vôo

Vice-presidente da Febracta é apontado como articulador de motim em março. Prova usada para instaurar procedimento é um texto postado em site de relacionamentos.

O comando da Aeronáutica pediu a prisão administrativa do controlador Moisés Gomes de Almeida, vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta).

Apontado como um dos articuladores do motim que paralisou o tráfego aéreo do país em 30 de março, Almeida responde por incitamento e insubordinação.

A prova usada pelos militares para instaurar o procedimento é um texto postado em agosto no site de relacionamentos Orkut. No texto, Almeida conclamava a categoria a fazer doações para o pagamento de um parecer encomendado ao jurista Marcelo Neves sobre o controle de tráfego aéreo de diversos países.

Embora não tenha citado a Força Aérea Brasileira (FAB), o controlador aproveitou para fazer críticas veladas à instituição. O teor da mensagem acabou chegando aos ouvidos dos comandantes, que decidiram abrir um processo administrativo com o objetivo de puni-lo.

“Essa caça às bruxas não vai resolver os problemas no tráfego aéreo do país”, disse o advogado da Febracta, Roberto Sobral. Em sua defesa, o controlador argumentou que os militares não tinham o direito de usar informações de uma página pessoal para processá-lo.

A decisão final sobre uma eventual punição caberá ao brigadeiro Antonio Gomes Leite Filho, chefe do Comando Aéreo Regional (VI Comar), unidade para a qual Almeida foi transferido após o afastamento de toda a chamada “liderança negativa” do centro de controle de vôo de Brasília.

A defesa dos controladores entregará ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma denúncia crime contra o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito. A alegação é de que Saito expôs a risco o tráfego aéreo ao determinar que os oficiais deixassem os postos de comando dos Cindactas nos dias seguintes ao motim. O advogado também requisita a realização de uma perícia internacional, a fim de detectar eventuais deficiências do sistema.

Fonte: Agência Estado

Aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana

Jatos Suryakiran fazem vôo em formação durante celebração do
aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana (08/10/07)

Na inauguração de juizado, passageira ganha indenização de R$ 760 em uma hora

Em uma hora, a advogada Suzana Maria Miranda Palma, 30, reclamou na Justiça do Rio de Janeiro e ganhou ontem dois salários mínimos (R$ 760) de indenização pelo atraso de seis horas em seu vôo para Brasília. A BRA tem dez dias para fazer o pagamento.

Ela foi a primeira a utilizar o Juizado Especial Cível instalado ontem no aeroporto Antônio Carlos Jobim. Foram inauguradas também unidades dos juizados nos aeroportos Santos Dumont (Rio), Juscelino Kubitschek (Brasília) e Congonhas e Cumbica (São Paulo). Esses são os primeiros juizados em aeroportos do país.

O objetivo é realizar audiências de conciliação entre os usuários e as companhias aéreas e evitar novos processos.

"O dinheiro é o que menos importa. Quero que sirva como sanção para que [o problema] não aconteça com a freqüência que acontece hoje em dia", disse Palma. O advogado da BRA, Frederico Amaral Filho, inicialmente argumentou que a empresa havia cumprido suas obrigações legais - oferecendo refeição e realocando a passageira em outro vôo - e que a empresa não devia pagar a indenização. Palma não aceitou. Ao final da audiência, foi acordado o valor de R$ 760.

"Temos a imagem [durante o caos aéreo] de mães com crianças pequenas tendo que se sentar no chão, crianças e idosos desorientados. Aqui o cidadão vai encontrar a solução que não encontrou nos balcões da companhia", afirmou no Rio a presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. A ministra também inaugurou o juizado do aeroporto de Brasília.

São Paulo

Em São Paulo, as salas dos juizados estão praticamente escondidas. Em Cumbica, duas placas -de cerca de 2 m de largura por 0,5 m de altura- indicam onde fica o juizado: atrás dos balcões da OceanAir, no terminal 1 do aeroporto.

Em Congonhas, a entrada para o juizado é indicada por papéis colados em uma parede e em uma placa. O atendimento é feito em uma sala em cima do balcão de check-in da Gol.
A Infraero afirma que, em Congonhas, a sinalização ainda é provisória. Em Guarulhos, diz que a identificação está de acordo com o padrão.

Segundo balanço divulgado no final do dia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, houve 17 atendimentos em Guarulhos e em Congonhas. Desse total, 16 foram em Cumbica, mas somente um caso foi solucionado. Nos outros 15 - registrados por conta de um atraso de um vôo da BRA - não houve acordo. A assessoria de imprensa da companhia não foi encontrada para comentar.

Fonte: Folha de S.Paulo

TAM perde mercado para a Gol em vôos domésticos no mês de setembro

A TAM perdeu espaço nos vôos domésticos no mês de setembro. Conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a fatia da companhia no mercado doméstico encolheu de 51,19% em setembro de 2006, para 48,15% neste ano. O número de passageiros transportados pela empresa ficou praticamente estável, em 1,665 milhão, mas a taxa de ocupação caiu de 73% para 66% no período.

A concorrente Gol, por sua vez, viu aumento da participação de 36,55%, para 39,05% entre os meses de setembro. A taxa de ocupação também diminuiu no mês, de 76% para 64%, mas o transporte de passageiros aumentou 14% no intervalo analisado.Ganhou terreno a Ocean Air, que tinha 1,83% de mercado há um ano e indicou 2,61% agora. No caso da BRA, a participação elevou-se de 3,41%, para 4,60% no mesmo período.

Nos vôos internacionais, entretanto, a TAM ganhou mercado, elevando sua participação de 59,96%, para 69,78% em setembro último. O transporte de passageiros cresceu 62,7% nesse período e a taxa de ocupação ficou em 71%, contra os 77% observados um ano antes.

Já a posição da Gol ficou praticamente estável, em 12,70% no último mês, contra 12,74% em setembro de 2006. A empresa transportou 167.264 passageiros, com aumento de 39,4% frente a setembro de 2006. Já a taxa de ocupação caiu de 72% para 59%. A maior queda de participação em vôos internacionais no mês foi registrada pela BRA, que passou de 7,59% para 3,82%.

No acumulado do ano, o mercado de vôos locais tem a TAM na liderança, com 49,13%, acima dos 46,93% verificado entre janeiro e setembro do ano passado. A companhia continua dominando também os destinos internacionais, onde elevou a participação de 32,43% no primeiros nove meses de 2006, para 66,03% no mesmo período de 2007.

A Gol elevou sua fatia de 33,25% para 38,78% no mercado doméstico no acumulado deste ano. Para os trechos internacionais a empresa aumentou a participação de 6,04% para 15,08% neste ano. Também vale registro o desempenho da BRA, cuja participação em vôos internacionais passou de 3,62%, para 6,33% no período. Já em trechos domésticos, a empresa diminuiu a fatia para 3,54%, contra 4,30% nos primeiros nove meses de 2006.

Fonte: Valor Online

Gol: Febracta pedirá perícia internacional a procurador

O advogado da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Roberto Sobral, afirmou que irá pedir ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma perícia internacional para apurar o que houve no dia da queda do Boeing da Gol.

"Eles (controladores) estão sendo processados criminalmente. Então queremos uma perícia justa e independente", disse Sobral. Ele afirmou que o pedido ao procurador-geral deverá ser feito hoje ou amanhã, assim que obtiver um documento que está esperando. "Tem vários órgãos que fazem isso (esse tipo de perícia), então deixo que eles (a procuradoria) optem por um", disse.

O acidente envolvendo o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy da empresa americana Excel Air matou 154 pessoas no dia 29 de setembro do ano passado. Voando na mesma altitude - 37 mil pés - os aviões bateram quase de frente. A asa esquerda do Legacy funcionou como uma faca, cortando a asa direita do Boeing. Cerca de 30 minutos depois, os pilotos conseguiram pousar na base aérea da Serra do Cachimbo. O avião da Gol ficou sem controle e caiu em parafuso, explodindo contra o solo numa área de mata fechada próxima ao município de Peixoto de Azevedo (MT).

Sobral também informou que, no requerimento que entregará ao procurador-geral, pedirá uma apuração da atuação da Aeronáutica no dia 30 de março deste ano, durante o motim dos controladores de vôo. Ele diz que não houve um motim. "O comando da Aeronáutica deixou os controladores trabalhando três dias sozinhos".

Na ocasião, decolagens foram suspensas em todos os aeroportos do País a partir das 18h44, segundo a Infraero, gerando aglomerações de passageiros, horas depois de controladores de vôo militares iniciarem um protesto. O motim só foi encerrado na madrugada, quando o Palácio do Planalto divulgou que havia sido fechado um acordo entre o governo e os controladores. O acordo com os militares foi assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.

Sobral considera o requerimento uma "ação de defesa da categoria em prol da defesa do vôo". "Queremos que haja racionalidade. A Aeronáutica está gerenciando uma atividade civil e não tem estrutura. E quer jogar toda a responsabilidade em cima dos controladores", afirmou o advogado da Febracta.

Fonte: Terra

EUA: encontrados 7 corpos de ocupantes de avião

Os corpos de sete dos dez ocupantes de um pequeno avião que caiu em uma região montanhosa do Estado de Washington (EUA) foram localizados hoje, horas depois do desaparecimento da aeronave e após intensos trabalhos de rastreamento, informou a imprensa local.

Membros dos serviços de resgate já disseram aos familiares das vítimas - nove pára-quedistas e o piloto - que não há sobreviventes, revela hoje The Seattle Post Intelligencer em seu site. O cheiro desprendido pelo combustível permitiu que o pequeno avião, uma Cessna 208 Caravan, fosse localizado às 19h40 da segunda-feira (23h40 de Brasília) pela equipe de salvamento de Tacomã Mountain, segundo fontes dos serviços de emergência estatais citadas pelo jornal.

Os helicópteros de resgate e o pessoal em terra que rastrearam durante horas a área onde o pequeno avião caiu, uma região com muitas florestas na cadeia montanhosa das Cascades, no condado de Yakima, suspenderam os trabalhos de busca com a chegada da noite, devendo retomá-los de manhã.

A aeronave tinha saído da localidade de Star, no estado de Idaho, com destino a Shelton, em Washington, a onde deveria ter chegado na segunda-feira de madrugada.

No domingo, um caçador informou que escutou um pequeno avião com problemas no motor e um barulho que lhe pareceu o do aparelho ao cair contra o solo ao sudoeste do Lago Rimrock, nas Cascades. O pequeno avião desapareceu dos radares aproximadamente na mesma hora mencionada pelo caçador, disse à imprensa Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington, acrescentando que o piloto não emitiu nenhum sinal de problemas durante o vôo.

A aeronave levava um grupo de pára-quedistas que tinha participado de uma demonstração perto de Boise, em Idaho.

Fonte: EFE

Avião com 15 militares desaparece na Colômbia

Um avião que transportava 18 pessoas, entre elas 15 soldados do Exército da Colômbia, desapareceu hoje quando sobrevoava as montanhas do departamento de Meta (centro), informaram fontes oficiais.

A aeronave, pertencente à Companhia Nacional de Aviação, sumiu dos radares por volta das 16h (18h de Brasília), quando estava entre Villavicencio (capital de Meta) e La Uribe, localidade da mesma região, cerca de 200 quilômetros ao sul de Bogotá, disseram fontes da Aeronáutica Civil colombiana.

O aparelho, um bimotor de fabricação tcheca, foi contratado para transportar os soldados até La Uribe, povoado que, há poucos anos, sofreu com a forte presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

As fontes disseram que os primeiros trabalhos de busca pelo avião foram infrutíferos.

Fonte: AFP

Avião com dez pessoas desaparece em Washington

Equipes de resgate lançaram uma missão de busca no começo da segunda-feira por um avião com até dez pessoas a bordo, que pode ter se chocado na área montanhosa de Washington, nos Estados Unidos, informou uma autoridade da região. A aeronave Cessna 208 Caravan decolou de Boise, Idaho, na tarde de domingo.

O trabalho de busca se baseia em informações dadas por um caçador que disse ter ouvido um avião com turbulência cerca de 72 km a oeste de Yakima, segundo Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington.

Os pára-quedistas voltavam de um torneio em Boise, Idaho, mas não chegaram a seu destino em Shelton, no vizinho estado de Washington, afirmou Jake Weber, do grupo de busca e resgate do condado de Yakima.

As autoridades estimam que o avião tenha caído na cadeia de montanhas Cascade, a sudeste da cidade de Seattle. "As equipes de resgate estão vasculhando os bosques da região, mas ainda não há qualquer sinal do aparelho", informou Weber.

Fotos: Terra / Com agências internacionais

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Avião da BRA sofre despressurização durante o vôo

Um avião da BRA, que saiu de Porto Alegre às 8h20 desta segunda-feira (8), sofreu despressurização durante o vôo 1001. A aeronave estava ocupada por 145 passageiros e seguia para São Paulo.

Segundo informações da assessoria de imprensa da BRA, o piloto descobriu o problema quando sobrevoava Curitiba, então decidiu retornar para Porto Alegre. Ainda de acordo com a empresa aérea, o comandante da aeronave baixou a altitude para oferecer mais conforto aos passageiros. As máscaras de oxigênio não foram acionadas.

A BRA informou ainda que o avião passou por manutenção e já está em vôo.

Outro caso

Outro vôo da empresa, que fazia o trecho de São Paulo para Porto Alegre, também sofreu problemas. Segundo relatos de um passageiro, o vôo deveria ter saído do Recife às 8h de domingo (7), mas só partiu às 18h. A aeronave acabou fazendo escalas em São Paulo e depois ficou duas horas em Curitiba.

De acordo com a BRA, houve um vazamento hidráulico e a aeronave decolou à 1h50 desta segunda-feira.

Fonte: G1

Helicóptero com comitiva do presidente cai no Paquistão e mata quatro

Todos os mortos são militares.
Segundo o Exército, helicóptero caiu após um acidente técnico.


Um dos helicópteros que fazia parte da comitiva do presidente do Paquistão , Pervez Musharraf, caiu nesta segunda-feira (8) em um vale da região da Caxemira, o que causou a morte de quatro militares que viajavam no aparelho e ferimentos em várias pessoas, informou uma fonte oficial.

O acidente ocorreu perto do vale do rio Jhelum, na parte da Caxemira controlada pelo Paquistão, onde o aparelho caiu e pegou fogo por causas ainda desconhecidas, disse o porta-voz do Exército, Waheed Arshad, à emissora de TV Dawn News.

Arshad informou que Musharraf "chegou a seu destino", a cidade de Muzzafarabad, a capital da Caxemira paquistanesa.

O porta-voz da presidência ficou ferido, informou o porta-voz do Exército, o general Waheed Arshad.

Musharraf viajou hoje à Caxemira por causa do segundo aniversário do terremoto que, em 2005, assolou o norte do Paquistão e cobrou mais de 73 mil vidas.

"O helicóptero integrava a frota dos aparelhos que acompanhavam o presidente a uma cerimônia para lembrar o segundo aniversário do terremoto que em 2006 sacudiu a Caxemira paquistanesa", disse o oficial.

"Aconteceu um acidente técnico, o aparelho caiu durante o pouso e pegou fogo", acrescentou.

"Quatro militares faleceram, o general da reserva Rashid Qureshi ficou ferido, mas está fora de perigo", afirmou o general Arshad em referência ao porta-voz do presidente.

Fonte: G1

domingo, 7 de outubro de 2007

Acidente do vôo 1907: pilotos do Legacy fizeram vôo cego

Transcorrido um ano do choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro do ano passado, os documentos oficiais da Aeronáutica produzidos até agora sobre a investigação não deixam dúvidas: apesar de os controladores terem desempenhado papel "contribuinte" para o acidente, o fator "determinante" da tragédia foram mesmo os dois pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino.

O Inquérito Policial Militar (IPM), que investigou e indiciou os controladores por "displicência" e "falta de diligência", é explícito ao constatar que os pilotos tiveram "conduta omissiva", uma vez que estavam apenas sob "vigilância radar" do controle de espaço aéreo, e não sob "vetoração radar". Isso, em linguagem aeronáutica, quer dizer o seguinte, sem margem para interpretações subjetivas: os controladores brasileiros serviam de ponte de contato e apoio, mas, sob "vigilância radar", "a responsabilidade de navegação é do piloto em comando da aeronave", como diz o IPM.

Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) listaram alguns pontos da conduta omissiva de Lepore e Paladino, que levavam o Legacy, comprado pela empresa ExcelAire, de São José dos Campos (SP) para os EUA. Os pilotos tinham de seguir o plano de vôo registrado em São José dos Campos e tinham de cumprir as indicações da carta aeronáutica, que é documento obrigatório na cabine de comando. Os controladores foram "displicentes" ao prestar serviços de apoio aos pilotos, dando informações truncadas ou pela metade, mas Lepore e Paladino sempre foram avisados de que estavam voando na condição de "vigilância radar".

O ponto mais objetivo da conduta omissiva dos pilotos norte-americanos diz respeito à comunicação por rádio. Nem eles nem nenhum piloto em qualquer lugar do mundo precisam dos controladores para saber em que freqüências devem posicionar os aparelhos de comunicação.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Queda de avião militar na Síria deixa dois mortos

Um avião militar sírio caiu hoje nas cercanias de Damasco, causando a morte de seus dois tripulantes, disseram à Efe fontes oficiais.

O avião, usado em vôos de treinamento, caiu por problemas técnicos. As fontes, que pediram para permanecer no anonimato, descartaram a possibilidade de o aparelho ter sido alvo de um ataque.

O acidente ocorreu na região de Muadamiya, cerca de 15 quilômetros ao sul da capital.

Fonte: Terra

Aéreas oferecem promoções de passagens a partir de R$ 10

As empresas Gol e OceanAir anunciaram promoções especiais em passagens aéreas que valem também para este fim de semana.

A Gol estendeu até o dia 31 de outubro a campanha "A Gol e Você São 10 para a AACD" (Associção de Assistência à Criança Deficiente), que oferece passagens para um dos trechos por R$ 10 - valor que é destinado integralmente à entidade.

Para participar da promoção, os clientes devem comprar os bilhetes no site www.voegol.com.br.
Durante a semana, as tarifas são válidas das 22h às 6h, enquanto aos finais de semana a promoção vale para 22h de sexta-feira às 6h de segunda-feira.

O preço promocional é válido para um dos trechos (ida ou volta) em viagens realizadas até 13 de dezembro.

Para garantir o desconto, o cliente deve permanecer, pelo menos, duas noites no destino.

OceanAirJá a OceanAir inicia neste fim de semana tarifas especiais para 10 rotas diferentes. A cada sexta-feira a companhia divulgará preços promocionais para destinos no País.

Nesta semana, entre os dias 6 e 11 de outubro, o passageiro que embarcar até o dia 12 deste mesmo mês terá descontos especiais, como parte da promoção ONE 1, para diversos trechos, com tarifas que começam a partir de R$ 103 (Juiz de Fora - Belo Horizonte).

O trecho Rio de Janeiro - Curitiba sai R$ 107 na promoção, enquanto Cuiabá - São Paulo custa R$ 189. A viagem entre Curitiba e Foz do Iguaçu tem preço de R$ 129, mesmo valor cobrado para o trecho entre São Paulo e Belo Horizonte.

Os passageiros podem fazer reservas no site www.oceanair.com.br e pelos telefones 4004-4040 nas principais capitais e 0300 789 8160 para demais cidades.

Fonte: Terra

Relatório: alerta do transponder do Legacy é falho

Um alerta de segurança emitido pelo Nacional Transportation Safety Board (NTSB), agência norte-americana que fiscaliza a segurança nos sistemas de transporte, aponta que o transponder do jato Legacy, que colidiu com um avião da Gol, no ano passado, provocando a morte de 154 pessoas, emitia avisos discretos em caso de desligamento de vôo.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o documento, emitido em maio, foi encaminhado aos advogados das famílias do acidente na sexta-feira.

Os técnicos do NTSB teriam apontado que a mensagem visual em letras pequenas e estáticas seria insuficiente para alertar os pilotos sobre o desligamento do equipamento. Eles sugerem a instalação de alertas sonoros e mensagens visuais mais chamativas.

O advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, que defende familiares de 28 vítimas do acidente, acredita que o documento reforce a culpa da Honeywell, fabricante do transponder, dos pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, e da Embraer.

Fonte: Terra

Companhias aéreas montam aviões só com classe executiva

Companhias aéreas que fazem a rota Estados Unidos-Europa apostam em um novo tipo de experiência de vôo para conquistar mais passageiros. Ao invés de dividir a aeronave em classes como econômica, executiva ou primeira classe, as empresas organizam seus aviões com só um tipo de acomodação, a All Business, ou todo executiva.

Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.

"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.

A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.

Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.

Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.

A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".

Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.

A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.

Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.

"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.

O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.

"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.

Fonte: Joe Sharkey / The New York Times

Aviões sem acidentes: a peculiar Air Koryo

No aeroporto de Pyongyang, o movimento semanal de aeronaves equivale ao registrado pelo aeroporto de Seul em meia hora. Sunnan é o único portal de tráfego aéreo aberto a vôos internacionais na Coréia do Norte, um país de dimensões semelhantes às da Irlanda (120 mil quilômetros quadrados) e que mesmo assim oferece números surpreendentes no que tange à aeronáutica: 25 bases aéreas, sete das quais com instalações para passageiros, 26 pistas de pouso de emergência capazes de receber qualquer tipo de avião e 18 trechos de rodovia que podem ser adaptados para servir como pistas de pouso.

Parece contraditório que um Estado tão preocupado em fechar as portas ao resto do mundo tenha mantido uma linha aérea internacional durante todos esses anos, uma linha aérea cujas passagens estão reservadas aos privilegiados norte-coreanos que têm licença para viajar - funcionários governamentais de alto cargo - e pela qual também voam os poucos homens de negócios com interesses no país, bem como alguns poucos turistas nostálgicos interessados em conhecer o último baluarte do comunismo puro ou a filosofia juche, uma espécie de autarquia idealizada por Kim Il Sung, o criador da Coréia do Norte.

Em 1954, depois da guerra da Coréia, o governo pró-soviético de Pyongyang criou a linha aérea nacional Chosongminhang e a equipou, como não poderia deixar de ser, com aviões Ilyushin e Antonov fabricados na União Soviética. Nos anos 60 e 70, as rotas internacionais principais atendidas pela empresa incluíam Sófia, Pequim e Berlim. Foi exatamente para esta última cidade que voou o atual dirigente do país, em missão que lhe foi atribuída por seu pai. Kim Il Sung queria que seu sucessor adquirisse experiência em todos os campos de atuação, entre os quais um curso de pilotagem de aviões de combate na Alemanha Oriental. A experiência deve ter sido tão traumática para Kim Jong Il que, desde então, ele jamais voltou a viajar de avião, e realiza seus deslocamentos pelo país e exterior em um trem blindado - incluindo uma viagem de 11 mil quilômetros a Moscou para uma visita ao presidente Vladimir Putin, alguns anos atrás.

A antipatia do atual líder com relação a tudo que voa e o colapso do comunismo fizeram com que a Air Koryo, a única linha aérea que opera na Coréia do Norte, não adquirisse avião novo algum nos últimos 17 anos, desde o colapso da União Soviética. A desconjuntada frota da empresa é composta por 20 aparelhos. Os mais velhos deles têm mais de 40 anos de idade, e os últimos modelos recebidos foram alguns quadrimotores de carga.

A aparente sobriedade das linhas aéreas nacionais, compostas por aviões civis administrados pelas forças armadas, oculta diversas surpresas contraditórias, como a configuração de dupla cabine adotada em todos os aviões, divididos em primeira classe e classe turística - o que contraria o ideal igualitário da ideologia juche - ou a existência de quadrimotores de longo alcance Ilyushin Il-62, autênticos palácios voadores, configurados para transporte VIP e utilizados pelo antigo chefe de Estado em suas viagens. Os aparelhos são usados hoje em vôos de altos funcionários e costumavam ser vistos regularmente em aeroportos como os de Genebra e Zurique, antes do embargo à Air Koryo.

A União Européia proibiu a operação de aviões da empresa em seu território, devido a supostos problemas de manutenção e à idade dos aparelhos. A decisão parece política, porque, segundo os serviços de informações sul-coreanos, poucos aviões são tão bem mantidos e pilotados quanto os da Air Koryo, já que acidentes levariam a castigo exemplar para o responsável e sua família. De fato, a empresa jamais sofreu um acidente, em 53 anos de operação. Alguma razão deve haver.

Fonte: Javier Ortega Figueiral /La Vanguardia, em Barcelona

Anac abre consulta pública para criar áreas de escape

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu nesta sexta-feira consulta pública para colher subsídios para a elaboração de proposta de criação de área de segurança de final de pista de todos os aeroportos do País administrados pela Infraero, prefeituras e governos estaduais.

As áreas de escape são denominadas RESA (Runway End Safety Area) e têm como objetivo reduzir o risco de dano à aeronave que faça pouso antes ou depois da cabeceira e facilitar a movimentação de equipes de salvamento e de combate a incêndio.

De acordo com a Anac, esse tipo de área é uma tendência internacional. Os Estados Unidos iniciaram o projeto de área de segurança em 1999. Nas pistas mais novas dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Galeão já existem área de segurança. No aeroporto de Congonhas está sendo implantada a área de escape.

As mudanças nos aeroportos vão acontecer gradualmente. Para iniciar a implantação dessas áreas foi elaborada uma minuta com orientações sobre os procedimentos a serem seguidos pelos operadores da infra-estrutura aeroportuária no Brasil.

A minuta e a consulta pública estão disponíveis no site da Anac até 31 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

Embraer entrega 47 jatos no 3º trimestre e mantém meta do ano

A Embraer anunciou nesta sexta-feira que entregou 47 aviões no terceiro trimestre, acumulando entregas de 108 aeronaves de janeiro a setembro. A empresa manteve a meta de ter até 170 novos jatos seus com clientes este ano.

A carteira de pedidos da fabricante - incluindo os segmentos de aviação comercial, executiva e defesa/governo - estava em US$ 17,4 bilhões no encerramento de setembro, cifra recorde e crescimento de US$ 1,8 bilhão sobre junho.

"Todas as ações tomadas em relação à cadeia de suprimentos e melhorias nos processos industriais que estão garantindo os resultados esperados, aprimorando a gestão sobre todo o ciclo de produção da empresa, e, a implementação do terceiro turno, que está próxima de ser concluída, possibilitam à Embraer manter a expectativa de entregar entre 165 e 170 jatos em 2007", informou a Embraer em comunicado à imprensa.

Fonte: Invertia

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Mortos em acidente aéreo no Congo são mais de 50

O presidente do Congo, Joseph Kabila, demitiu o ministro dos Transportes, Remy Henri Kuseyo Gatanga, nesta sexta-feira, enquanto o número de mortos em um acidente aéreo na capital do país ultrapassou 50 pessoas. Um conselho ministerial foi realizado para discutir a questão e tentar estabelecer regras para mudar o quadro de segurança aérea do pais.

O Ministério de Assuntos Humanitários informou que o número de mortos subiu de 38 para 51 e também divulgou que o número pode aumentar, já que 25 pessoas estão feridas com gravidade.

Inicialmente as autoridades congolesas anunciaram que todos os ocupantes do avião, que caiu em uma área residencial, haviam morrido, mas um mecânico congolês, Dede Ngama, que estava a bordo do avião de carga de fabricação russa, sobreviveu. Ele se encontra bem e está no hospital Roi Baudouin.

O Congo possui um dos piores históricos de segurança aérea do mundo e o acidente de ontem ocorreu quando uma aeronave Antonov 26 caiu no bairro Kingasani, logo após decolar do aeroporto internacional de Ndjili.

O cargueiro destruiu três casas imediatamente e ao menos outras seis casas ficaram comprometidas em razão do acidente.

"Eu estava no mercado quando o avião caiu. Um dos meus três filhos morreu, os outros dois estão desaparecidos", disse Marie Simbi, uma residente de uma das casas atingidas, à Reuters.

Após o acidente em Kinshasa, a polícia teve de lidar contra os curiosos e os saqueadores que se aproximaram da área. Policiais realizaram diversas prisões de homens que tentaram pegar pedaços de metal e objetos de valor dos restos do avião.

A Cruz Vermelha do Congo disse que muito da área se tornou cinzas e que haverá dificuldade em reconhecer os corpos.

Demissão

A demissão de Kuseyo foi anunciada pela televisão estatal e ele foi acusado de negligência e má prática. O ex-ministro disse que o avião havia sido proibido de decolar do aeroporto de Ndjili por três semanas, devido a vários acidentes recentes com Antonov. Ele disse que a demissão foi injusta.

Fonte: Folha Online

Bombeiros fazem simulação de acidente aéreo em MG

Objetivo é avaliar infra-estrutura do aeroporto Tancredo Neves em caso de acidentes. Participantes da simulação são alunos de curso realizado pelos bombeiros e pela Infraero.



Voluntários participam de simulação de acidente no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), nesta sexta- feira (5). Com a mudança na malha aérea do país, o aeroporto passa a ter mais vôos e começa a se adaptar para receber 14 mil passageiros por dia. Os participantes da simulação são voluntários em um curso realizado pelo Corpo de Bombeiros e pela Infraero. A simulação desta sexta é a última aula do curso, que vai avaliar o aprendizado dos alunos e a infra-estrutura do aeroporto nos casos de acidentes.

Fonte: G1 / Foto: Beto Magalhães/Estado de Minas/AE


Nova malha aérea não diminui filas em Congonhas

Cerca de 95% dos vôos estão operando na pista principal. Segundo Infraero, podem pousar e decolar 562 aviões por dia.

As novas normas para aumentar a segurança no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, está produzindo um efeito colateral, conforme constatou uma equipe de reportagem do Jornal Nacional.

A ação judicial de 19 de setembro, que limitou o número de passageiros e a carga de combustível dos aviões que operam no aeroporto, não alterou o número de vôos. Congonhas continua sobrecarregado, com filas para decolar, pousar e até estacionar no terminal.
Embora o número de passageiros tenha diminuído, os congestionamentos e atrasos na pista continuam. Desde setembro, por conta de restrições de segurança, Congonhas está operando na pista principal com o mesmo número de vôos.

Após o acidente com o avião da TAM, ocorrido em São Paulo no dia 17 de julho, o Ministério da Defesa mandou diminuir a chamada 'distância declarada' de pista de Congonhas. Com isso, os aviões só podem usar parte da pista, reservando o resto para uma emergência.
A pista principal , com 1.940 metros, só está autorizada a funcionar com 300 metros a menos. Na pista auxiliar, que tem 1.435 metros, os pilotos só podem usar 1.195 metros.


Para decolar ou pousar a decisão é do piloto. A escolha deve ser baseada no cálculo do peso e da potência do avião. Por conta disso, 95% dos vôos estão operando na pista principal.

Segundo a Infraero, desde 18 de julho, só podem ocorrer 33% de movimentos de aeronaves a cada hora. Isso significa que podem pousar e decolar 562 aviões por dia. A Infraero não tem, em princípio, uma explicação para a demora nas decolagens e pousos e diz que a cobrança de uma resposta deve ser feita à aeronáutica e às companhias aéreas.

A Varig e a Gol não se pronunciaram sobre o assunto. Já a TAM, informou que eventuais atrasos em vôos da ponte-aérea Rio-São Paulo podem ser reflexo do ajuste de malha implementado desde o último dia 1º para atender as alterações necessárias à operação no aeroporto de Congonhas.

Fonte: G1

Por falta de controladores, Aeronáutica deixa de monitorar aviões de pequeno porte

A medida é de outubro de 2006, mas foi reeditada em junho deste ano. Objetivo é desafogar o trabalho de monitoramento dos controladores de tráfego aéreo.

Uma medida da Aeronáutica determina que vôos de aviões de pequeno porte que trafegam abaixo de 11 mil pés de altitude, em condições visuais, não sejam mais controlados pela Aeronáutica. A medida é de outubro de 2006, mas foi reeditada em junho deste ano.

A ordem é para desafogar o trabalho de monitoramento dos controladores de tráfego aéreo. Segundo a Aeronáutica, a medida é válida para as áreas distantes dos grandes aeroportos monitorados pelos Centros de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cindactas) um e dois e não oferece risco para segurança do vôo.

A Aeronáutica também informou que está em estudo a diminuição da altitude para esses vôos de 11 para oito mil pés.

Reportagem do jornal "O Globo" desta sexta-feira (5) diz que a medida tem gerado preocupação entre pilotos de pequenas empresas. Segundo a matéria, fontes do setor alertam que voar está menos seguro, já que os pilotos não podem mais se comunicar com os centros de controle para obter orientação sobre os vôos. Segundo a reportagem, há uma frota de 9.800 aviões voando sem controle no país.

Fonte: G1

Índios txucarramae fecham local do acidente da Gol


Cacique Bedjai afirmou que esta foi a última expedição aos destroços do Boeing.

Ele reclamou que empresa aérea ainda não retirou da mata o que restou do avião.




O chefe da aldeia Piaruçu, Bedjai Txucarramae, afirmou que a reportagem do G1 seria a última equipe a participar de uma expedição ao local do acidente da Gol.
“Você será o último jornalista que virá até o local. Não trago mais. A empresa aérea que trate de tirar os destroços daqui. Usa, suja a reserva e não pode ficar assim. Sem destroços aqui, ninguém vai mais querer visitar a região”, diz.

Os participantes da expedição - que partiu de Sinop (MT) na manhã de segunda-feira (1º) e retornou na tarde desta quinta-feira (4) - foram encontrar Bedjai em um ponto chamado Água Boa, perto da entrada da aldeia Piaruçu. Ele não permitiu nem mesmo que toda a equipe de bombeiros que participou do resgate dos corpos pudesse voltar à mata.

Depois de alguma negociação, Bedjai, que estava irredutível, voltou atrás e permitiu que apenas o major Átila Wanderley da Silva, comandante do Corpo de Bombeiros de Sinop, pudesse entrar na reserva indígena. “Funai, em Brasília, manda em Brasília. Megaron manda em Funai, em Colíder. Eu, Bedjai, é que mando aqui e eu digo que bombeiros não vão ao local. Não autorizo.”

O restante da equipe do Corpo de Bombeiros ficou em um acampamento improvisado na beira do Rio Jarinã, sem poder se aproximar do acampamento montado a quase duas horas de barco do local. “Foi uma pena que todos os bombeiros não puderam ir ao local comigo, pois sei que eles ajudaram muito no trabalho de resgate do acidente. Só tenho a agradecer a eles e também aos índios, pelo que fizeram”, disse o coronel Marinho.

Antes de penetrar na mata e chegar à aldeia Piaruçu foi preciso também obter autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai). O responsável por permitir que a expedição seguisse viagem foi o presidente da sede regional da fundação em Colíder (MT), Megaron Txucarramae. É ele quem decide o número de pessoas que pode entrar na reserva Kapot/Jarina, no Norte de Mato Grosso.

Só depois de receber a anuência do cacique indígena, o grupo de bombeiros de Sinop (MT) e o coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Miranda Silva, viúvo de uma vítima do acidente da Gol, puderam seguir viagem. Guerreiros das aldeias vizinhas acompanharam o grupo o tempo todo, para dar segurança e servir de guia pela mata fechada até o local onde estão os destroços.

Fonte: G1

FAB faz 4 viagens por dia com autoridades

Em um ano, a Aeronáutica utilizou sua frota de jatos para realizar uma média de quatro vôos por dia para transportar ministros do governo e presidentes do Congresso, pelo país e exterior, num total de 1.544 trechos viajados -a maior parte durante a crise aérea.

Os dados, tabulados pela Aeronáutica para o período de junho de 2006 a junho de 2007, mostram que o campeão de viagens em aeronaves oficiais foi o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que voou 125 trechos, boa parte para Belo Horizonte, onde tem residência. Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais, e ex-Turismo) é o segundo da lista, com 105 trechos, seguido por Fernando Haddad (Educação), com 95 viagens, e Tarso Genro (Justiça e ex-Relações Institucionais), com 81 vôos.

O uso das aeronaves é regulamentado por um decreto assinado em 2002 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os aviões podem ser usados em viagens a serviço, por motivo de segurança ou emergência médica e para deslocamentos para a cidade onde a autoridade tem residência.

Têm direito ao serviço aéreo da FAB o vice-presidente da República, os presidentes do Congresso e do STF, os 37 integrantes do primeiro escalão com status de ministro e os comandantes das Forças.

O levantamento, obtido pela Folha, não inclui vôos dos comandantes militares, mas lista as requisições de aeronaves por cada autoridade civil, com a lista completa dos passageiros. Com isso, é possível identificar as "caronas" oferecidas por vários ministros para assessores, familiares ou amigos.

Um caso peculiar foi a "carona" que Walfrido ofereceu na Páscoa, logo após o motim dos controladores que fechou todos os aeroportos, a Nelson Jobim (hoje titular da Defesa) e dois governadores, Wellington Dias (PT-PI) e Marcelo Déda (PT-SE), e seus familiares.

O grupo partiu da capital federal às 18h45 do dia 5 de abril deste ano rumo a Belo Horizonte, a bordo de uma aeronave C-97 (um Embraer Brasília) e voltou a Brasília no domingo de Páscoa às 21h.

O governador de Sergipe confirmou que não viajou a serviço. Os outros não ligaram de volta. "Não vejo irregularidade. A viagem não foi feita por minha causa, só fui um dos passageiros. O avião faria o trecho de qualquer maneira", disse Déda. Porém, ao ser questionado se ficou hospedado com o grupo na fazenda do ministro, Déda respondeu que sim.

O decreto sobre o uso dos aviões não trata sobre caronas.Nos próximos dias, Walfrido estará em Paris. Segundo o "Diário Oficial" da União de ontem, o ministro ficará na capital francesa até o dia 8 "para tratar de assuntos de interesse particular". A assessoria do ministro não quis informar o motivo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Gol: moradora de fazenda sonhou com acidente

A mulher do gerente da fazenda Jarinã, Ivanil Picalho, falou que quando o marido, Milton Picalho, 55 anos, assumiu a gerência, há cerca de três anos, ela começou a sonhar com um desastre de avião com muitas vítimas. A fazenda serviu de base para os trabalhos de resgate das vítimas do acidente com o Boeing da Gol.

"Eu achava que ia acontecer algo com o meu marido ou com alguns dos diretores, sempre pedi cuidado para o Milton ao viajar de avião. Depois do acidente, não sonhei mais", relatou Ivanil.

Picalho confirmou o sonho da esposa. "Ela sempre me falava desse sonho e pedia para tomar cuidado com avião. Falava que apareciam muitos soldados e corpos", relatou.

CapelaO gerente da fazenda disse que pretendia construir uma capela na fazenda, mas a idéia foi antecipada devido ao acidente, no dia 29 de setembro de 2006. "Como aconteceu o acidente e envolveu muita gente, nós resolvemos construir logo. Os familiares da última vítima localizada entre os destroços, Marcelo Paixão, vieram aqui e trouxeram uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. A partir daí, surgiu a vontade de construir uma capela para os familiares", disse.

A fazenda Jarinã realizou no sábado, dia 29 de setembro, uma missa de um ano em memória das vítimas. A missa foi realizada na escola municipal que existe dentro da fazenda e reuniu cerca de 130 pessoas. Dentre eles, sete familiares das vítimas, moradores de Peixoto de Azevedo e trabalhadores da fazenda.

"Foi muito bonita a missa. Os familiares deixaram imagens de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida e foto das vítimas", disse Milton Picalho.

O gerente da fazenda Jarinã afirmou que, ao saber do acidente, esperava que as vítimas estivessem vivas. "Sempre tivemos a esperança de encontrar sobreviventes", lembrou.

Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela

Boeing entrega 109 aeronaves no trimestre

A norte-americana Boeing anunciou hoje que entregou 109 aeronaves civis no terceiro trimestre deste ano. O grupo enviou a seus clientes 81 aviões do modelo 737; 20 aeronaves 777; cinco peças 747 e três aeronaves 767.

Desde o início do ano, a companhia já entregou 329 aviões, dos quais 250 eram do modelo 737.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Avião cai na capital do Congo e mata ao menos 23

Ao menos 23 pessoas morreram quando um avião cargueiro de fabricação russa caiu e explodiu na quinta-feira em um bairro populoso de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, afirmaram autoridades.

No total, os 18 passageiros e tripulantes presentes no Antonov 26 de propriedade da companhia aérea congolesa Africa 1 foram mortos quando o aparelho caiu sobre várias casas do bairro de Kingasani, pouco depois de levantar vôo do aeroporto internacional Ndjili.

"Eram cinco tripulantes e 13 passageiros no avião. Ninguém escapou vivo: todos foram carbonizados", informou o ministro dos Transportes, Remy Henri Kuseyo, à Reuters. Pelo menos três pessoas da tripulação eram ucranianas, de acordo com a lista do avião.

O ministro disse que pelo duas mulheres e um homem morreram no solo quando o avião caiu em uma populosa área e pegou fogo.

Um pai encontrou os corpos de seu filho e de sua filha esmagados por um muro. Escombros em chamas do acidente encontravam-se espalhados pelas ruas e algumas casas estavam completamente destruídas. Um cheiro dos destroços queimados e de combustível de avião espalhava-se pelo ar.

Com corpos ainda sendo retirados e os sobreviventes seriamente feridos sendo levados para hospitais da cidade, é provável que o número de mortos aumente.

O ministro da Informação, Toussaint Tshilombo, afirmou que viu quatro moradores sendo tratados com queimaduras de terceiro grau no Hospital Geral da cidade. Outras duas crianças estavam na UTI, disse.

Trabalhadores de resgate retiraram pelo menos seis corpos carbonizados dos destroços do avião, enquanto familiares das vítimas se reuniam nos arredores da devastação.

Uma autoridade do setor de segurança aeroportuária que chegou rapidamente ao local do acidente disse que os bombeiros haviam demorado para atingir os destroços em meio ao bairro pobre e superpovoado.

"Há muita fumaça e chamas, todo as pessoas nas casas devem ter morrido", afirmou.

ACIDENTES

Viajar de avião sempre se mostrou uma empreitada arriscada no Congo. Em 1996, ao menos 350 pessoas morreram quando um avião cargueiro de fabricação russa Antonov-32 caiu em cima de um mercado lotado da região central de Kinshasa, fazendo desse o pior desastre aéreo da história da ex-colônia belga.

Os aviões envelhecidos usados no Congo não contam com manutenção regular e nem com a reposição de peças, mas, frequentemente, apresentam-se como único meio de transporte para pessoas e mercadorias atravessarem o vasto país da região central da África, que se recupera pouco a pouco de uma guerra civil recente (1998-2003).

O país, do tamanho da Europa Ocidental, mas que dispõe apenas de alguns quilômetros de estradas pavimentadas, apresenta um dos piores históricos de acidentes aéreos da África e foi descrito como um "estorvo" pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), no ano passado.

A Africa 1 consta da lista negra da União Européia (UE) com empresas aéreas de qualidade duvidosa. Todas as companhias aéreas autorizadas a operar pelas autoridades da República Democrática do Congo — com exceção da Hewa Bora Airways — foram banidas da UE.

(Reportagem adicional de Lubunga Bya''Ombe e Monulphe Bosso Kulgu em Kinshasa e Finbarr O''Reilly em Dacar)

Fonte: Reuters

Avião de carga que sobrevoava território somali é sequestrado

Um grupo armado seqüestrou hoje um avião de carga que sobrevoava território somali, e ordenou ao piloto que aterrissasse no povoado de Lasqorey, informaram fontes oficiais.

O avião transportava "khat", um estimulante muito usado no leste da África, e fazia a rota entre o Quênia e o nordeste da Somália, segundo disseram à Efe fontes dos serviços de migração da cidade somali de Bosaso.

As fontes disseram desconhecer a razão do seqüestro da aeronave, mas moradores de Bosaso acreditam que possa se dever ao conflito entre as regiões autônomas somalis da Somalilândia e Puntland por disputas de seus limites fronteiriços. Ambas as regiões reivindicam sua independência da Somália.

Ao contrário do que ocorre no sul da Somália, cenário de contínuos enfrentamentos entre soldados do Governo e grupos de milicianos, a situação em Somalilândia e Puntland é relativamente tranqüila.

Após aterrissar em Bosaso, a aeronave deveria dirigir-se a Erigavo, no extremo nordeste da Somália, mas foi seqüestrada em pleno vôo e o piloto foi forçado a aterrissar em Lasqorey, na mesma comarca.

As autoridades de Puntland se recusaram a comentar este seqüestro. A companhia que fretou a aeronave disse que o avião pertence a uma empresa russa, e foi alugado por comerciantes que importam "khat" do Quênia para a Somália.

As fontes não puderam dar detalhes sobre o modelo da aeronave e os ocupantes que levava a bordo.

As autoridades de Puntland e Somalilândia mantêm diferenças sobre o controle de zonas fronteiriças entre as duas regiões, e especialmente sobre a cidade de Lasanod, agora controlada por forças militares de Puntland.

As disputas causaram nos últimos dias seis mortos, em consequência dos combates entre militares das duas regiões autônomas da Somália, o que elevou a tensão na região.

Fonte: Terra

Galeão: governo quer atrair vôos com redução de tarifas

O governo vai reduzir as taxas aeroportuárias do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, para diminuir o tráfego aéreo em São Paulo. A idéia é tornar o aeroporto carioca mais atrativo para as empresas aéreas, incentivando-as a usar menos o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, para conexões e escalas.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quarta-feira que prepara um pacote de medidas para transformar o Galeão no mais importante aeroporto internacional do País.

"Vamos entrar em um processo de desconcentração da malha aérea brasileira. Acertamos um aumento no número de passageiros na utilização do Galeão, para que volte a ser o grande aeroporto do País", afirmou o ministro após reunião para tratar do assunto.

De acordo com a Infraero, o Galeão é a porta de entrada de 40% dos turistas estrangeiros no Brasil. Com a maior pista de pouso do País (4,2 km de extensão), tem capacidade para atender até 15 milhões de usuários por ano.

O plano será divulgado no próximo dia 23, quando se comemora o Dia da Força Aérea Brasileira e o Dia do Aviador. A primeira medida será a mudança nas tarifas. O secretário de Transporte do Rio de Janeiro, Julio Lopes, veio a Brasília para pedir ao ministro que as tarifas sejam reduzidas. "O conjunto dessas taxas pode ser muito representativo na decisão de migrar de aeroporto", afirmou. O secretário pede redução de 40%. Todo serviço do aeroporto que as empresas aéreas utilizam, como pouso, decolagem, abastecimento e armazenagem, são pagos. O valor é o mesmo em todos os aeroportos. Assim, se o governo diminuir a cobrança no Galeão, ele se tornará o mais barato do país.

"Vamos trabalhar na manipulação, ou seja, na calibração das tarifas para induzir a demanda pelo aeroporto do Galeão. Fazer com que se torne atrativo pousar no Rio de Janeiro. Há disposição do governo do Rio de criar atrativos, inclusive de turismo, para a cidade", adianta o ministro.

Não está previsto que a redução de tarifa cause diminuição no preço da passagem. De acordo com o secretário Julio Lopes, outras ações podem ser feitas para atrair o turista, como uma diária gratuita em um hotel.

Fonte: Agência Brasil