Companhias aéreas que fazem a rota Estados Unidos-Europa apostam em um novo tipo de experiência de vôo para conquistar mais passageiros. Ao invés de dividir a aeronave em classes como econômica, executiva ou primeira classe, as empresas organizam seus aviões com só um tipo de acomodação, a All Business, ou todo executiva.
Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.
"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.
A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.
Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.
Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.
A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".
Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.
A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.
Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.
"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.
O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.
"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.
Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.
"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.
A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.
Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.
Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.
A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".
Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.
A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.
Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.
"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.
O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.
"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.
Fonte: Joe Sharkey / The New York Times
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