As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados.
Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Após a desistência da norte-americana Boeing de continuar participando das pesquisas para o desenvolvimento do bioquerosene, a Tecbio — empresa cearense pioneira na montagem de plantas industriais de produção de biodiesel — agora tem como sócia no projeto a brasileira Embraer e uma multinacional da área de petróleo, cujo nome ainda é mantido em sigilo por exigência de contrato.
“Esta tecnologia não se faz em um ano. A Boeing e a Nasa (Agência Espacial Americana) saíram do projeto mas temos outros parceiros”, afirma José Neiva, sócio do engenheiro Expedito Parente na Tecbio.
O Diário do Nordeste informou, com exclusividade, na edição de 27/08/2006, o interesse da Boeing em relação ao bioquerosene. À época, um técnico da companhia, o norte-americano Danny Hatfield, esteve em Fortaleza, visitando as instalações da Tecbio no Pici.
Os testes começaram no ano seguinte, mas o desenvolvimento de um produto final pode levar anos de estudo. De acordo com Neiva, o bioquerosene substituiria o tradicional querosene de aviação (QAv), sendo menos poluente — assim como o biodiesel em relação ao diesel mineral. “O novo combustível renovável é obtido a partir de oleaginosas palmáceas, como o coco babaçu, que produz óleos laurídicos, mais leves”, diz ele, rechaçando a possibilidade de se obter o bioquerosene de plantas como a mamona, a soja, o girassol ou o pinhão manso.
O primeiro teste com o combustível ecológico foi feito em 1984, quando um avião militar Bandeirante voou de São José dos Campos (SP) a Brasília, com bioquerosene. O programa sofreu um processo de interrupção, porque na época não havia preocupação com as questões ambientais e nem com a falta do petróleo.
Hoje, o cenário mundial é diferente. O bioquerosene foi testado por gigantes multinacionais, entre as quais a Boeing, a Rolls Royce, a Shell Aviation — maior distribuidora mundial de querosene de aviação, além da Parker, a General Eletric, a Embraer e a Nasa.
Segundo José Neiva, a Financeira de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MC&T), está investindo R$ 7 milhões na instalação, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, de um laboratório de referência internacional para novas pesquisas da equipe de Expedito Parente. “Quanto aos nossos projetos com biodiesel, estamos tentando reconstrui-los porque houve um arrefecimento do mercado”, disse.
Avião cargueiro da TAF Linhas Aéreas ainda não autorizado a transportar foi pego com 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas, um quadriciclo e um cortador de grama elétrico. O crime assumido pelo engenheiro do voo tem como penalidade a perda dos produtos
Aviação da TAF flagrado em Fortaleza pela Receita Federal
A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Pinto Martins flagrou um crime de descaminho - a entrada no País de mercadoria permitida mas sem os devidos recolhimentos tributários - em um avião cargueiro adquirido pela TAF Linhas Aéreas. A aeronave, que ainda não estava autorizada a transportar, trazia 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas: um quadriciclo, três carrinhos de bebê, um cortador de grama elétrico, cremes, perfumes e relógios.
Segundo o inspetor substituto da Alfândega, Iran de Souza Pinheiro, foi lavrado um auto de infração de perdimento porque a penalidade nesses casos é a perda total dos produtos. Ele destaca que, além de não ter os impostos recolhidos, eles entraram em meio de transporte indevido já que o avião ainda se encontra em processo de admissão temporária pois foi adquirido numa operação de leasing - contrato denominado na legislação brasileira como "arrendamento mercantil". Antes disso, não poderia operar. Adiantou que o engenheiro que acompanhava o voo informou que a mercadoria foi trazida por ele não tendo nada a ver com a empresa.
O diretor da TAF, Ariston Pessoa Filho, negou que o avião tenha sido apreendido. Informou que a aeronave adquirida nos Estados Unidos chegou em Fortaleza na última sexta-feira à tarde e passa pelo processo normal de desembaraço. Adianta que em toda importação a aeronave é vistoriada, bem como a documentação e os contratos até ser nacionalizada. Explica que depois disso a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também fará vistoria e só então o avião fica autorizado a operar.
Voos
Desde março deste ano a TAF não opera mais com o transporte de passageiros, segundo Ariston Filho, por uma decisão estratégica da empresa. Ele explica que só uma aeronave, em parceria com a Air Caraibes, faz o voo regular de Belém (PA) a Guiana Francesa. Antes esse voo partia de Fortaleza. Hoje a TAF conta com cinco aviões 727-200 e um 737 com 155 lugares. Os cargueiros, com capacidade para transportar 25 toneladas, tem voos diários de carga que incluem os trechos Fortaleza/Salvador/São Paulo/Belo-Horizonte e Belo-Horizonte/Salvador/Fortaleza. Também opera Brasília-São Paulo. A ideia da companhia com a aquisição de mais um avião é fortalecer o mercado de cargas.
A Infraero deve assinar ainda nesta semana um acordo para que homens do Exército concluam as obras de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional de Cumbica (foto), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Capitaneados pela Construtora Queiroz Galvão, os trabalhos estão parados desde o ano passado, por causa de divergências entre os valores aplicados no contrato e um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
"Como não foi possível dar continuidade com as empreiteiras, decidimos acionar o Exército", disse o brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva, que preside a Infraero até o fim desta semana. Segundo ele, os termos do acordo já foram tratados, restando apenas alguns detalhes. O presidente da estatal preferiu não fixar um prazo para a conclusão dos trabalhos no pátio remoto de estacionamento de aeronaves e no sistema de pistas, mas adiantou que haverá uma data para a entrega da obra.
A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) confirmou nesta terça-feira que a companhia aérea alemã Lufthansa enviou uma nova proposta para a compra da Austrian Airlines.
Os termos da nova oferta contornam os problemas que, segundo o Executivo do bloco, o negócio geraria à concorrência.
Maria Assimakopoulou, porta-voz da Comissão Europeia, disse que uma nova análise será feita e que é "muito cedo" para dizer quanto tempo este processo durará.
O órgão executivo da UE tem estudado o assunto com cuidado, já que tem preocupações em relação a algumas rotas que operam no aeroporto de Viena.
Especificamente, a Comissão Europeia teme que a compra possa provocar um aumento nos preços das viagens ou reduzir as opções dos passageiros.
Embora a Lufthansa tenha pedido para o órgão executivo se pronunciar sobre a operação antes de 31 de julho, a Comissão Europeia tem até novembro para tomar uma decisão.
A iluminação do Aeroporto de Sinop foi inaugurada em 29/12/08
Aumentou em 50% o número das vendas de passagens aéreas no Aeroporto de Sinop após o mesmo passar a operar com voos noturnos há um mês. Em 30 dias de 1.000 passagens vendidas por mês saltou para 1.500, desde que a empresa Trip Linhas Aéreas, que possui como destino quase todas as cidades do país, passou a operar nos voo noturnos.
Os preços das passagens são variáveis. De madrugada, por exemplo, de Sinop a Cuiabá as tarifas são a partir de R$ 179,00, enquanto que durante o dia, sem reserva, os preços podem chegar até R$ 700,00 para a mesma rota. Pelo site da Trip Linhas Aéreas às vezes é possível se encontrar passagens aéreas por até R$ 99,00.
Sinop é a segunda cidade no Estado de Mato Grosso a operar com voo noturnos. Antes somente o aeroporto de Rondonópolis atuava com esses horários. Com o voo nortuno moradores de Sinop e região podem sair do norte de Mato Grosso é ir a centros como Cuiabá, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
A aeronave utilizada pela Trip Linhas Aéreas é a ATR 72 que chega a Sinop às 23h50 e retorna às 03h25. Até o final de agosto a empresa operará com este modelo em Sinop até a chegada de uma aeronave Embraer 195 com capacidade para 86 pessoas, que irá passar a fazer a linha.
Os voo noturnos de Sinop são realizados de domingo a sexta.
Fonte: Circuito MT (com informações Assessoria Prefeitura de Sinop) - Foto: Só Notícias
Uma equipe multidisciplinar formada por engenheiros e arquitetos começa no próximo mês a planejar uma ampla reforma no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Ao contrário da última grande intervenção, que entre 2004 e 2007 remodelou por completo o terminal de passageiros e ampliou as vagas de estacionamento para veículos, dessa vez o foco será o patrimônio arquitetônico de Congonhas.
As obras devem se concentrar no restauro do saguão principal, cartão de visitas do aeroporto inaugurado na década de 1930. “Nossa ideia é promover uma harmonização entre cafés, restaurantes e as demais áreas de serviço do aeroporto com sua arquitetura original”, disse João Márcio Jordão, diretor de Operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). “Temos o objetivo de resgatar o glamour de Congonhas e, ao mesmo tempo, oferecer mais conforto aos passageiros”.
Inaugurado em 1936, saguão de Congonhas será restaurado
O projeto inicial prevê o restauro da cúpula, do piso de cerâmica xadrez e dos pilares revestidos de pastilhas espalhados pelo saguão principal. As obras devem contemplar ainda a expansão dos balcões de check-in. Os trabalhos ainda não têm data para começar, mas a Infraero já adianta que pretende concluí-la para a Copa do Mundo de 2014.
Desde a última quarta-feira (22/07), a Tap disponibiliza, a seus clientes Premium, o Green Way, um serviço de acesso prioritário ao controle de segurança e raio-x, no Aeroporto do Porto. A medida consolida a estratégia de diferenciação de serviço proposta pela empresa e iniciada com o lançamento do conceito "1 voo, 5 formas de viajar",
O serviço está disponível a todos os clientes Tap executive, Tap plus ou detentores dos cartões Gold e Silver do Programa Victoria, do cartão Tap corporate e do cartão Tap Amex Platinum. O Green Way é um canal prioritário que facilita o controle de segurança e torna mais rápido o acesso à sala de embarque.
Um novo incidente ligado às sondas Pitot de um avião Airbus A320 da Air France ocorreu em julho, informaram na quarta-feira um sindicato de pilotos e a empresa.
O Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL) pensa em exigir que a empresa mude de fornecedor das sondas que medem a velocidade.
O incidente ocorreu em 13 de julho num voo entre Roma e o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, disse à Reuters Erick Derivry, porta-voz do SNPL, confirmando informação divulgada pelo site Figaro.fr.
As sondas Pitot fabricadas pela empresa Thalès, usadas para medir a velocidade do avião, são uma das causas aventadas para explicar o acidente do voo AF 447, que fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris que causou a morte de 228 pessoas em 31 de maio.
Trata-se do primeiro incidente do qual se tem conhecimento envolvendo a nova geração de sondas BA, que após o acidente substituiu as sondas AA em toda a frota da empresa, segundo informou a Air France.
"O incidente está ligado às novas sondas. Durou alguns segundos, sem ter qualquer consequência para os passageiros. Uma análise está sendo feita em conjunto com os construtores e o BEA (órgão francês responsável pela investigação de acidentes aéreos)", disse um porta-voz.
Os pilotos do voo Roma-Paris anotaram em seu relatório "uma perda brutal de indicações de velocidade, e depois o desaparecimento dos dados anemométricos."
"Pedimos à Air France que investigue para confirmar se estamos diante do mesmo tipo de incidente, que produziu os mesmos efeitos que outros incidentes conhecidos desde meados de 2008", disse Derivry.
"Seria uma informação nova e importante. Desde já, exigiríamos a substituição das sondas Thalès por sondas Goodrich, em nome do princípio da precaução", ele acrescentou.
A empresa americana Goodrich fornece 70 por cento das empresas aéreas do mundo, e suas sondas nunca apresentaram o menor problema.
"Ouvimos falar na possibilidade de que, além da sonda, talvez seja preciso também trocar o calculador que transforma a pressão em medida de velocidade", acrescentou o porta-voz do SNPL.
Em junho, sob pressão do sindicato minoritário Alter, a Air France teve que trocar todas as sondas Pitot de suas aeronaves A330 e A340, depois de já ter efetuado a troca nos aviões A320.
Desde 2008 foram constatados vários casos de congelamento de sondas AA em alta altitude, em aviões de diferentes empresas. O SNPL informou que o vôo Roma-Paris ainda se encontrava em alta altitude no momento do incidente.
A Gol Linhas Aéreas informou nesta terça-feira que inicia na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto, mais uma linha regular entre São Paulo e Maringá. Com isso, os aviões da empresa passarão a quatro decolagens por dia a partir do Aeroporto Regional Silvio Name Júnior.
A decisão da empresa foi tomada com base em sondagens do potencial da região de Maringá, confirme informou a Assessoria de Comunicação. Houve também pedidos de entidades empresariais para que a empresa aumentasse o fornecimento de voos para São Paulo. De acordo com comunicado que a Gol fará circular nesta quarta-feira, a companhia estudou o mercado e sua sazonalidade, chegando à conclusão que o aeroporto de Maringá tem potencial que atende aos interesses da empresa.
“Acreditamos que o mercado paranaense ainda possui demanda reprimida por transporte aéreo. Com o lançamento desse novo voo, destacamos nosso compromisso com o desenvolvimento da região e a inserção de cada vez mais pessoas nesse meio de transporte, o mais rápido, confortável e seguro disponível”, destaca Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol.
O Voo 1330 será feito com aviões Boeing 737-700, configurado para 144 lugares, a partir do Aeroporto Internacional de Congonhas, com saída às 22h10. A viagem será de 1h15 até Maringá. O retorno, como Voo 1331, será às 5h15 do aeroporto de Maringá, chegando em Congonhas às 6h30.
A Gol opera em Maringá desde 2002. Atualmente, oferece três voos diários entre segunda e sexta-feira, ligando a cidade a Curitiba, Campinas, Vitória, Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) e São Paulo (Congonhas), o principal hub de distribuição da Companhia no País, de onde os clientes podem tomar conexões para dezenas de outros destinos domésticos.
Fonte: Luiz de Carvalho (O Diário do Norte do Paraná)
A Webjet Linhas Aéreas amplia, a partir da próxima segunda-feira (03/08), a oferta de voos operados no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Quatro novas frequências para Belo Horizonte (Confins) sairão do aeroporto do Centro, totalizando 28 operações e conectando o Rio a cinco as cidades: Brasília, Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Os voos saem do aeroporto de Confins às 6h15, 9h40, 15h20 e 19h10, retornando do aeroporto Santos Dumont, no Rio, às 7h58, 13h25, 16h58 e 20h52. Os bilhetes já estão à venda, e a tarifa promocional para o trajeto, operado em Boeings 737-300, custa a partir de R$ 122, por trecho, sem taxas. As operações para a capital mineira a partir do aeroporto do Galeão continuam mantidas.
A partir de setembro deste ano, os passageiros da British Airways que viajarem de classe executiva poderão contar com acesso à internet na rota Nova York (Estados Unidos) e Londres (Inglaterra).
Serão dois voos diários que partirão de Nova York para Londres sem escalas. No trajeto de volta, a aeronave fará uma rápida parada para reabastecimento em Shannon, oeste irlandês, onde os passageiros poderão aproveitar para fazer a imigração na alfândega norte-americana, outro diferencial da rota.
A Ryanair, líder entre as aéreas low cost, e em crescimento permanente, resolveu celebrar o aumento registrado de seis vezes nos lucros do primeiro trimestre (de €21 milhões para €136 milhões), oferecendo 1 milhão de lugares a €1, já com taxas incluídas, com viagens que serão realizadas entre setembro e outubro.
As tarifas de €1 estão disponíveis para mais de 500 rotas européias da companhia, mas deverão ser reservadas antes da meia-noite desta quarta (30)
As passagens a €1 incluem todas as taxas e encargos de aeroporto, mas serão unicamente para passageiros com bagagem de mão e sem recurso ao embarque prioritário.
Um monomotor utilizado para instrução no Aeroclube de Santa Cruz do Sul (RS) caiu no lago ao lado da pista na tarde desta terça-feira (28).
O acidente foi por volta das 16 horas, quando o piloto tentava manobrar após o pouso. O avião, um Aero Boero AB-115, prefixo PP-GOI, acabou saindo da pista e derrapando na grama.
O piloto, cuja identidade não foi divulgada pelo aeroclube, conseguiu saltar antes do avião cair na água. Um guindaste com capacidade para 45 toneladas foi utilizado para tirar o monomotor do lago.
Mais de 15 homens participaram da operação, que terminou somente às 17h50. Dez minutos depois o aeroporto voltou a operar. O avião pertence à União e é utilizado para instrução na escola de voo do aeroclube.
Fonte: Sancler Ebert (Jornal Gazeta do Sul) - Fotos: Lula Helfer (Ag. Assmann)
A Justiça de São Paulo determinou nesta terça-feira (28) a imediata paralisação de "toda e qualquer obra" relacionada aos projetos do expresso Aeroporto e do trem de Guarulhos. Na ação civil pública protocolada em maio pelo Ministério Público Estadual (MPE), o promotor Ricardo Manuel Castro apontou falhas no Estudo e no Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) apresentados pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para a obtenção da licença ambiental da obra.
O governo do Estado de São Paulo considera a ligação férrea entre a capital e o aeroporto internacional de Cumbica fundamental para atender à crescente demanda de passageiros do setor aéreo e, principalmente, absorver o fluxo de turistas durante a Copa do Mundo de 2014. O projeto prevê o funcionamento compartilhado de duas linhas, num traçado de 28,1 quilômetros - uma ligando a capital paulista ao conjunto habitacional do Parque Cecap, em Guarulhos, e outra entre a Estação da Luz, no centro de São Paulo, e o terminal de passageiros de Cumbica, sem estações intermediárias e com intervalo fixo de 15 minutos.
O primeiro Eia-Rima da obra já havia sido rejeitado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Na ocasião, técnicos detectaram deficiências que não permitiam a análise da viabilidade ambiental do empreendimento. Um novo Eia-Rima foi apresentado pela CPTM e, em 14 de abril, o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) expediu a licença ambiental prévia da obra.
Mas, para o promotor, o segundo Eia-Rima apresenta as mesmas falhas do anterior e, portanto, "é nulo de pleno direito" A avaliação do MPE é baseada em aparecer assinado pelo geógrafo Denis Dorighello Tomás. "Da leitura e análise deste segundo estudo (...), apreende-se que persistem as mesmas insuficiências apontadas no parecer técnico do órgão ambiental competente referente ao primeiro estudo", diz o parecer do geógrafo, anexado ao inquérito civil. O promotor destacou que o Eia-Rima não descreve, por exemplo, "as intervenções relacionadas às áreas e localização dos canteiros de obras, remanejamento de linhas, implantação do Centro de Controle Operacional (CCO) e implantação das oficinas de trens do Expresso do Aeroporto".
Castro também classificou de "simplórias e generalistas" as informações sobre os impactos da obra na Área de Proteção Ambiental (APA) da Várzea do Tietê, onde está o Parque Ecológico do Tietê, na zona norte de São Paulo. E criticou as análises sobre eventuais riscos à estrutura da estação da Luz, tombada pelo Patrimônio Histórico. "Limita-se o estudo ambiental a explanar que a estação inicial do Expresso Aeroporto será construída em área atualmente ocupada por oficina de trens da CPTM e que, em razão disso, os impactos serão mínimos", destacou "Esquece-se o estudo que desenhos de layout da estação apresentados em seu bojo mostram intervenções no sistema viário desta região e intervenções no espaço urbano atual."
O MPE também aguarda o pedido de suspensão da construção do terceiro terminal de passageiros de Cumbica. Assim como no caso do expresso Aeroporto e do trem de Guarulhos, o promotor Castro e o procurador da República Matheus Baraldi Magnani encontraram "falhas e vícios insanáveis" no Eia-Rima apresentado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para obter licença ambiental.
Trensurb diz que os trabalhos iniciarão este ano e a novidade começará a funcionar em 2010
O trecho da conexão vai passar entre o prédio da garagem e a plataforma de embarque
O Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) do aeromóvel foi aprovado, hoje, na Capital, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental por 22 votos a favor e uma abstenção.
Considerado pela prefeitura um dos projetos importantes para a Copa de 2014, o aeromóvel ligará o Aeroporto Internacional Salgado Filho à Estação Aeroporto do Trensurb em menos de um minuto. A linha, com 854 metros de extensão, terá dois veículos, um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300.
O sistema será totalmente automático, sem necessidade de condutor. Os carros vão facilitar o acesso a cadeirantes, idosos e portadores de deficiência visual. Também está previsto espaço para o transporte de bagagens e malas de viagem. Quem usar o aeromóvel, só pagará o valor da passagem que dá acesso ao embarque no trem.
Segundo a Trensurb, responsável pela obra, os trabalhos iniciarão este ano e o aeromóvel começará a funcionar em 2010. O custo está orçado em R$ 30 milhões que serão investidos pelo governo federal.
O EVU, exigido em casos de projetos de construções que provocam mudanças na cidade e afetam o dia-a-dia da população, indica medidas para reduzir e compensar os impactos negativos. Agora, o projeto do aeromóvel será analisado na Secretaria Municipal de Obras e Viação.
As informações são do site da prefeitura de Porto Alegre.
Fonte: Zero Hora - Imagem: Divulgação (concepção artística do projeto)
A TAM não descarta a possibilidade de participar dos leilões para concessão dos aeroportos brasileiros. De acordo com o vice-presidente de Finanças da companhia, Líbano Barroso, os acionistas controladores "têm foco" de serem investidores e desenvolvedores de negócios em infraestrutura aeroportuária.
"Enquanto operadores, isso não está no nosso objetivo direto de negócios, mas vamos avaliar. Sem dúvida é algo importante para acompanharmos", disse o executivo, que participou de palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro.
Barroso lembrou que uma estrutura aeroportuária mais eficiente reduziria os custos operacionais das companhias e ressaltou que, muitas vezes, as aeronaves fazem menos pousos e decolagens por conta de deficiências nos aeroportos.
"E quanto mais voos uma aeronave faz, mais a empresa rentabiliza o ativo", ponderou. "Quanto mais eficiente o aeroporto, melhor para a companhia aérea", acrescentou.
Na semana passada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressaltou que a minuta com a proposta de modelo de concessão de aeroportos deverá estar pronta ainda este mês. Em relação aos leilões de privatização, a agência ressaltou que, atualmente, o único aeroporto dentro do plano nacional de desestatização é o de São Gonçalo de Amarante, no Rio Grande do Norte.
Desta maneira, segundo a Anac, eventuais editais de privatização de outros empreendimentos só deverão ficar prontos no ano que vem.
A Procuradoria Regional da República da 3ª Região quer que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) obrigue a TAM e outras companhias aéreas que operem com modelos Airbus a substituir os sensores de velocidade das aeronaves.
Uma falha no sensor, chamado tubo “pitot”, é apontada como uma das prováveis causas do acidente com o Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano no 1º de junho, quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris. Todos os 228 ocupantes do avião morreram.
Na manifestação (veja a íntegra aqui) entregue à presidente da Anac, Solange Vieira, o procurador Sérgio Monteiro Medeiros pede que a agência informe se já houve fiscalização para comprovar a troca do equipamento e lembra que a própria Air France, depois de uma mobilização de seus pilotos, anunciou “a substituição das peças como medida para prevenir novos desastres”.
Procurada pela reportagem de Última Instância, a Anac disse, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada sobre a recomendação. Mas informou, no entanto, que a TAM já havia substituído os sensores antes do acidente do voo 447 e que essa é a única companhia que opera com modelos Airbus no país. A assessoria da TAM confirmou que já executou a troca em toda a frota em operação.
A reportagem buscou esclarecer a informação, mas a Procuradoria, devido ao horário, não tinha quem explicasse o motivo da recomendação.
Sérgio Medeiros quer que a agência reguladora estabeleça prazos para que a companhia realize a operação de troca, além de dar "conhecimento à opinião pública, em homenagem aos princípios da publicidade e da eficiência", informando tudo o que for feito e os resultados obtidos.
"Não se trata de medida açodada, é claro, pois o transporte aéreo, ainda que reputado o mais seguro do mundo (…) vem sofrendo graves turbulências em sua reconhecida credibilidade”, prossegue Medeiros, acrescentando que “todo investimento em segurança é mais do que justificado, exigível", observa o procurador.
A Azul Linhas Aéreas recebeu na semana passada a décima segunda aeronave da frota – um jato modelo 195 da Embraer, que entrou imediatamente em operação. Com isso, a empresa passa a contar com seis aviões modelo 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros seis do modelo 195, com capacidade para 118. Até o fim do ano, serão 14 aviões.
Em seis meses de operações, a nova companhia aérea transportou 650 mil clientes e espera fechar o ano de 2009 com 2 milhões com passageiros transportados.
O Laboratório de Ciências de Marte (MSL, na sigla em inglês), um robô de exploração aperfeiçoado da Nasa, agência espacial americana, que pesa 1 t e tem previsão de lançamento para 2011, precisa de ainda mais dinheiro. O mais recente estouro de orçamento pode pela primeira vez atrasar outras missões da divisão de ciências planetárias da agência, que anda carente de dinheiro.
Os gastos com o robô já alcançam US$ 2,286 bilhões - 40% a mais do que a estimativa oficial de US$ 1,63 bilhão em 2006. Mas mesmo isso não é o suficiente. Em um "relatório de extrapolação" a ser entregue ao Congresso americano no final de julho, a Nasa dirá que a problemática missão, agora também chamada de Curiosity (curiosidade), precisa de US$ 15 milhões a US$ 115 milhões a mais do que a estimativa de US$ 2,286 bilhões.
A NASA até agora evitou atrasos e cancelamentos de outras missões atacando os fundos de desenvolvimento de tecnologia do programa para Marte. Mas oficiais agora estudam atrasos em duas missões planejadas à Lua. "O tempo para decisões difíceis é este", disse o chefe de ciências da Nasa, Ed Weiler. Ele deu a notícia a cientistas planetários em um encontro do comitê consultivo no dia 9 de julho, na sede da Nasa em Washington, D.C., ao lado de Jim Green, diretor da divisão de ciências planetárias, e do chefe do programa de Marte Doug McCuistion.
Questão escorregadia
O motivo do último estouro orçamentário está relacionado a motores, transmissões e controles aviônicos. Após mudarem de um lubrificante seco para outro líquido, engenheiros encontraram dificuldades para verificar a confiabilidade dos motores do braço robótico do laboratório de exploração.
Além disso, explica McCuistion, um novo problema foi recentemente descoberto: alguns dos instrumentos mais importantes - o conjunto de instrumentos para Coleta de Amostras em Marte - vão exigir o dobro da energia esperada, o que significa que o robô vai precisar carregar baterias maiores.
McCuistion afirma que não terá certeza do valor dessas últimas necessidades do robô antes de novembro, quando uma estimativa de custos independente for finalizada. Se os custos adicionais ficarem em torno dos US$ 15 milhões, McCuistion e Green acreditam que poderão manter a agonia restrita ao programa de Marte, cortando dinheiro de missões futuras a Marte em 2016, 2018 e 2020.
Mas se os custos extras tenderem mais para os US$ 155 milhões, a agência talvez precise atrasar o Explorador de Ambiente de Poeira e Atmosfera Lunar, um pequeno satélite com lançamento previsto para 2012, e a Rede Lunar Internacional, um sistema de estações robóticas de pesquisa lunar.
A agência também pode atrasar os trabalhos com o Novas Fronteiras, um programa de US$ 870 milhões que planeja missões para muitos locais do Sistema Solar e que há pouco abriu para propostas de concorrência. "Onde isso vai acabar?", pergunta Clive Neal, cientista planetário da Universidade de Notre Dame em Indiana e chefe do Grupo de Análise de Exploração Lunar da NASA. "Tudo está sendo prejudicado por causa de uma missão. Não estou nem um pouco satisfeito."
Grande demais para fracassar
Como tantos grandes empenhos científicos, entretanto, o MSL talvez seja grande demais para fracassar. Em janeiro, após a Nasa decidir atrasar o lançamento do robô de 2009 para 2011, o comitê consultivo de ciências planetárias recebeu um excedente orçamentário de US$ 400 milhões, chocante e considerado definitivo. O comitê recomendou que a NASA prosseguisse com a missão e tentasse limitar os cortes ao programa para Marte.
No Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, Califórnia, o gerente de projeto Richard Cook foi substituído por Peter Theisinger, o antigo gerente de projeto para os robôs marcianos Spirit e Opportunity. McCuistion diz que vai ordenar em 2010 uma investigação independente sobre as "lições aprendidas".
Até lá, talvez a extensão dos danos nos planos de longo prazo da Nasa seja revelada. Weiler afirma que aparentemente a agência não conseguirá arcar com o lançamento de uma importante missão para a lua Europa, de Júpiter, prevista para 2020. Com o orçamento de tecnologia para Marte dizimado, uma missão de Retorno de Amostras de Marte sofrerá ainda mais atrasos. Tal missão, que custaria entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, provavelmente não começaria antes de 2024, afirma Weiler.
Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA (concepção artística)
Recife não faz mais parte da rota da Tam que liga o Brasil a Paris, na França. O diretor comercial da companhia, Klaus Kühnast, explicou que a operação passa a ser direta a partir de 10 de agosto, com partida do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A decisão foi tomada devido à retirada do desconto para voo de cabotagem, antes um desconto de 19% na operação (um incentivo à cabotagem).
Outro ponto de desacordo da empresa com o governo é com relação ao preço de combustível nacional, praticado a um preço considerado alto. “Não temos incentivos para voar. Colocamos avião de teimosia, essa é que a verdade”, criticou ele, reconhecendo também que o número de passageiros provenientes de Recife não é significativo o bastante para manter a operação, daí a nacessidade do fluxo São Paulo-Recife.
A Tam já estuda, no entanto, fazer uma triangulação Salvador-Recife-Paris, que pode acontecer ainda no segundo semestre. Outro plano da companhia adiado para 2010 foi o voo direto para a África do Sul. A operação deve começar apenas para a Copa de 2010.
Um homem foi denunciado pelo MPF no Amapá por tumultuar a decolagem de um avião.
Após perder o horário de embarque, o passageiro invadiu a aeronave através do acesso exclusivo , impedindo a decolagem e colocando em risco a segurança dos demais passageiros.
Ao ouvir o som de decolagem de uma aeronave, o denuciado indagou ao supervisor de proteção do aeroporto qual era o número do voo. Confirmando ser aquele em que deveria embarcar, passou pela segurança, invadiu a pista de manobras, agarrou-se à tela de proteção colocada antes do fechamento das bagagens e impediu a continuidade do procedimento de partida.
Após passar cerca de dez minutos na cabine do piloto, tentando evitar a decolagem do avião, o denunciado foi convencido a sair da aeronave.
Segundo o comandante, tendo em vista o estado agitado do denunciado, não seria possível permitir o seu embarque, uma vez que temia a ocorrência de imprevistos com o passageiro durante a viagem. Dessa forma, após negociação e deixando de lado a exaltação inicial, o denunciado aceitou viajar em outro voo da companhia.
De acordo com o Código Penal, no seu artigo 261, qualifica como crime “expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”. Caso ocorra a condenação, a pena vai de dois a cinco anos de reclusão.
Em maio deste ano, um caso semelhante ocorreu no Aeroporto Internacional de Macapá, em que outra pessoa invadiu a área de segurança e impediu os procedimentos de decolagem do voo 3719, também da TAM, sendo alvo de outra denúncia do MPF no Amapá.
Um voo da companhia cingapuriana SilkAir com destino a Cingapura ficou retido hoje durante cinco horas no aeroporto da ilha filipina de Cebu devido a uma ameaça de bomba, informaram fontes oficiais.
O avião já estava na pista de decolagem do aeroporto de Mactan, em Cebu, quando um funcionário do aeroporto recebeu uma mensagem no telefone celular alertando da presença de uma bomba a bordo.
"Vamos rezar por nossos irmãos que vão morrer no ar no avião da SilkAir rumo a Cingapura", afirmou a mensagem, procedente de um número desconhecido pelo funcionário aeroportuário.
Dan Francia, diretor do aeroporto, ordenou inspecionar o avião e, depois que as forças de segurança e seus cães treinados em detectar bombas não encontraram nenhum artefato, deu o sinal verde para a decolagem, com duas horas de atraso.
"A mensagem parecia verdadeira", disse Francia.
As autoridades investigam o remetente da mensagem, pois divulgar ameaças de bomba falsas é um crime punido com fortes multas e penas de prisão nas Filipinas.
A Comissão Europeia divulgou hoje os resultados de um inquérito que revela que, entre Janeiro e Outubro do ano passado, houve 4,6 milhões de bagagens perdidas nos aeroportos da União Europeia, número que Bruxelas considera "excessivo e inadmissível".
O executivo comunitário, que encomendou o inquérito informal em Março passado na sequência de notícias sobre o elevado número de bagagens perdidas nos aeroportos europeus, apontou hoje que os dados recolhidos confirmam a gravidade do fenómeno, já que, em média, uma bagagem por cada 64 passageiros chegou com atraso ou foi irremediavelmente perdida.
Assinalando que se verificou uma diminuição relativamente a 2007, a Comissão, que não divulgou dados por Estado-membro ou por companhias, considera todavia que o número de bagagens que não chegam ao destino continua a ser "excessivo e inadmissível".
Fonte: Agência Lusa (Portugal) via EPA (european pressphoto agency)
Anac teme que isso prejudique o crescimento do mercado.
O mercado de aviação sofre com a falta de profissionais qualificados. Os motivos são variados: os cursos são caros, as empresas não estão dispostas a pagar pela formação de novos profissionais, os salários já não atraem tanto.
Até maio deste ano, nenhum mecânico de voo - que é o profissional que viaja nos aviões - tirou o certificado para trabalhar. Para o sindicato que representa os funcionários, já há sobrecarga de trabalho.
O investimento do aluno é muito grande. Um piloto, por exemplo, precisa fazer seis meses de curso, pelo menos. Se for para voos comerciais, ele terá que passar mais um semestre na escola. Depois, vêm as horas de voo: 200 em média, que vão custar cerca de R$ 50 mil. Alguns pilotos experientes acreditam que por causa desse gasto tão grande, hoje há bem menos profissionais em busca desse mercado.
“A evasão está se dando exatamente por esse motivo. O custo de aprendizado é extremamente alto e o retorno é extremamente baixo. As empresas não pagam mais de R$ 2,5 mil por mês para um iniciante”, compara o piloto e instrutor Rui Torres.
“Quando você é empregado numa companhia aérea como piloto, você começa ter retorno a partir do terceiro ano, mais ou menos, de tudo aquilo que você investiu para começar na carreira”, afirma o aeroviário Ranieri de Moura Ribeiro.
Mais de 50 milhões de pessoas viajam por ano de avião no Brasil. Só neste primeiro semestre houve um aumento de 3% no número de passageiros, em comparação com o mesmo período de 2008.
Crescimento em risco
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teme que o mercado não esteja preparado para encarar esse processo de crescimento.
“O boom que aconteceu na aviação brasileira entre, mais ou menos entre 2002 e 2005, gerou sérios problemas de oferta de mão-de-obra em 2006 e 2007. Se falta profissional, vamos ter problema de oferta de voos, as companhias vão ter que segurar um pouco a oferta de novos voos e com isso o preço da passagem acaba se elevando”, aponta a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Solange Vieira.
“Trabalham no limite máximo e muitas vezes superior ao limite permitido pela Legislação. Uma das características do aeronauta é fadiga crônica. Tanto no comissário quanto nos pilotos e que leva, por exemplo, a afastamento de voos”, afirma a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Marlene Ruza.
“A Anac fiscaliza e controla muito as linhas aéreas. Se elas estão colocando os pilotos para trabalhar mais do que o máximo estabelecido. Tem um controle e, na verdade, o que vai acontecer é que não vai poder crescer a taxa que o mercado está demandando”, diz a diretora da Anac Solange Vieira.
A diretora da Anac diz que a agência está oferecendo bolsas de estudos para pilotos que atendem a algumas exigências. Com a bolsa, os interessados podem fazer cursos em aeroclubes. Hoje, segundo o Sindicato dos Aeronautas, há 500 pilotos brasileiros que voam no exterior, onde os salários são melhores.
O grupo europeu aeroespacial e de defesa EADS teve 378 milhões de euros de lucro no primeiro semestre de 2009, uma queda de 6% frente ao mesmo período de 2008 e que a sociedade atribui à deterioração de seus resultados de exploração e a um aumento das despesas em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Em comunicado, a EADS diz que os investimentos em P&D somaram 1,172 milhão de euros na primeira metade do ano, frente a 1,130 bilhão no mesmo período do ano passado. No entanto, a empresa destaca que isso reflete "os contínuos programas de desenvolvimento de aviões de Airbus, assim como o ímpeto inovador do grupo".
Os lucros antes de juros e impostos (Ebit), por sua vez, caíram 23%, para 888 milhões de euros, por causa da queda dos preços de aviões e dos custos "ainda mais altos do que o previsto" para a aeronave gigante Airbus A380.
A empresa também citou os efeitos "negativos extraordinários" das variações de taxa de câmbio, essencialmente a revalorização do euro frente a outras divisas e ressaltou que tudo isso foi atenuado em parte pelas economias conseguidas com o programa "Power 8".
O faturamento aumentou 2%, até 20,195 bilhões de euros, devido ao fato de a que Airbus ter mantido um nível elevado de entregas, que melhorou no segundo trimestre frente ao mesmo período de 2008, com a exceção do modelo A380.
A valorização do euro frente a outras moedas - em particular o dólar - pesou negativamente sobre as receitas, que na atividade de defesa, no entanto, experimentaram uma alta de 15%, até 4,555 bilhões de euros.
Entre janeiro e junho, o fluxo de caixa livre foi negativo em 948 milhões de euros, frente aos 894 milhões positivos no mesmo período do ano passado. Isso aconteceu porque os cofres da EADS não se beneficiaram desta vez dos pagamentos antecipados de clientes, como os países compradores do futuro avião europeu de transporte militar A400M.
Além disso, a EADS teve que desembolsar 400 milhões de euros pelo A400M, um programa que sofre um atraso de mais de três anos e cujo contrato será objeto de renegociação até o final de ano, segundo um acordo fechado na sexta-feira passada pelos ministros da Defesa dos sete países que o lançaram em 2003.
A crise econômica foi sentida com força no volume de pedidos da EADS, que caiu para 17,2 bilhões de euros na primeira metade deste ano. Entre junho e setembro de 2008, esse valor foi de 51,2 bilhões de euros.
A carteira total de pedidos da empresa era de 391 bilhões de euros no final de junho deste ano. Ao fim de 2008, era de 400,2 bilhões de euros.
A SATA Air Açores realizou ontem o primeiro voo comercial a bordo de um dos dois novos aviões Bombardier Dash Q200, que integrou a frota da companhia no início do mês de Junho. A aeronave, de matricula CS-TRC, saiu de Ponta Delgada com cinco passageiros, pelas 11h00, tendo como destino a Horta, anunciou a companhia.
“Tal como os voos de treino indiciavam, o Bombardier Dash Q200 apresenta-se como a aeronave adequada para esta operação. Os voos decorreram em óptimas condições e os passageiros demonstraram o seu agrado, tal como seria de esperar por se tratar de uma aeronave pressurizada”, afirmou o Comandante Emanuel Vasconcelos, responsável pela primeira viagem do novo aparelho.
Depois de passar pela Horta, onde recolheu seis passageiros, o aparelho passou ainda pelo Corvo, onde desembarcaram os 11 passageiros que transportava e embarcaram outros 11, seguindo rumo às Flores para deixar duas pessoas e ao Faial para desembarcar outros seis passageiros. O avião aterrou ao final da tarde em Ponta Delgada, com três passageiros a bordo.
Com a entrada em funcionamento dos novos aparelhos, “o Dornier 228 CS-TGO deixa de fazer parte da frota da SATA Air Açores, tendo realizado o seu último voo na passada 6ª feira, dia 24 de Julho”, informou ainda a companhia regional em nota de imprensa. Os novos Bombardier Dash Q200 têm capacidade para transportar até 37 passageiros, o que, de acordo com a companhia, “representa um importante reforço de capacidade de tráfego para as rotas operadas”.
Produtores de um filme hollywoodiano pagaram dois pilotos de caças russos Sukhoi Su-35 para voar sem capota a 2.500 km/h (Mach 2.0) e para que um deles ejetasse, no que provavelmente é uma das cenas de ação mais perigosas já filmadas.
Nesta velocidade, eu até consegui levantar meus dedos nas luvas por um segundo ou dois: as luvas ficaram quentes muito rápido por causa da fricção enorme que o avião tem com o ar.
Isso é o que disse o piloto que ficou na cabine depois que o colega louco dele ejetou, aterissando com segurança no chão. Eu não sei que filme é esse, mas agora eu quero ver.
E há mais detalhes impressionantes: o avião usado é um protótipo SU-35UB, identificado pelo número 801 na cauda — este é o caça Sukhoi mais avançado já construído. Muito louco mesmo.
Nave já desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS).
Tripulação instalou equipamentos de pesquisa no complexo orbital.
O ônibus espacial Endeavour é visto após desconectar-se da Estação Espacial Internacional
O laboratório japonês Kibo , em uma foto tirada por um dos astronautas da Estação Espacial Internacional
Na foto acima, o reflexo no visor do capacete do astronauta Christopher Cassidy, do ônibus espacial Endeavour. Nesta terça-feira (28) a nave desacoplou às 13:26 hs. da Estação Espacial Internacional e iniciou as manobras de retorno à Terra.
Fontes: G1 / NASA - Foto: Nasa - Atualizado com as duas primeiras fotos em 28/07/09 às 22:45 hs.
A Força Alfa, responsável pelo reforço do policiamento ostensivo na região de fronteira, terá um novo instrumento para o combate ao narcotráfico e contrabando de armas.
A Polícia Federal (PF) reforçará a vigilância nas fronteiras com a Argentina e o Paraguai com um avião não-tripulado fabricado em Israel, informaram hoje fontes oficiais.
O aparelho, que custou US$ 4 milhões, será o primeiro de um total de oito que a PF quer utilizar em operações em todo o país antes de 2014, indicou a "Agência Brasil".
O avião, um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT), tem uma autonomia de voo de 37 horas e pode percorrer mil quilômetros durante esse tempo.
Segundo a PF, o avião será equipado com potentes câmeras que podem fotografar ou filmar objetos e pessoas em terra, com nitidez e de uma altura de 10 mil metros.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, explicou que o contrato para a compra dos aviões contempla a transferência de tecnologia e que uma vez finalizada a primeira aquisição, os aparatos poderão ser construídos no país.
Fontes: EFE via G1 / ae noticias - Foto: Divulgação
Produzido em Israel, cada aparelho custa R$ 8 milhões.
Aeronaves podem ser usadas para vigiar fronteira e favelas.
A Polícia Federal está de olho em uma nova "arma" para fiscalizar as fronteiras e favelas. É um avião sem tripulantes, pilotado por controle remoto, que foi testado nesta segunda-feira (27), em São Miguel do Iguaçu (PR).
O equipamento aéreo não tripulado é um espião silencioso.
Ele voa a dez quilômetros de altitude, mas tem câmeras poderosas que podem filmar até placas de carros ou rostos de pessoas. As imagens são transmitidas imediatamente para o centro de controle, no chão.
A Polícia Federal quer três aeronaves desse tipo. Uma para fiscalizar a fronteira com o Paraguai, outra para a Amazônia e a terceira para vigiar favelas do Rio e de São Paulo.
Produzido em Israel, cada aparelho custa R$ 8 milhões.
O aparelho, projetado por Burt Rutan, criador da primeira nave espacial privada, é parte de plano da Virgin
Um avião apresentado como parte do futuro dos voos espaciais privados pousou no Wisconsin. O WhiteKnightTwo, da Virgin Galactic, sobrevoou milhares de espectadores durante a convenção AirVenture, patrocinada pela Associação de Aeroplanos Experimentais, realizada na cidade de Oshkosh.
O aparelho voou em círculos sobre a pista várias vezes, enquanto o projetista Burt Rutan e o bilionário britânico Sir Richard Branson observavam. Branston é o presidente do Virgin Group, que financia o avião.
O avião da Virgin Galactic criado para carregar uma nave espacial de passageiros no lançamento
O pouso desta segunda-feira, 27, marca a primeira exibição pública do aparelho.
Branson espera que o WhiteKnightTwo consiga carregar uma espaçonave que, depois, voará até o limite da atmosfera. O bilionário acredita que o sistema permitirá lançar um negócio de viagens comerciais ao espaço, e já tem 300 reservas feitas.
Burt Rutan foi o criador da SpaceShipOne, o primeiro veículo financiado com recursos privados a levar um ser humano ao espaço. A nave fez seu voo inaugural em 2004.
Fonte: Associated Press via Estadão.com.br - Foto: Reuters
O sindicato que representa as aeromoças da companhia aérea americana Northwest, recém-absorvida pela Delta Airlines, apresentou uma queixa contra o fato de a empresa não oferecer uniformes grandes às funcionárias, informou dia 13 último o jornal Pioneer Press.
Foto de arquivo mostra vestido de Richard Tyler, que depois seria uniforme
A publicação diz que a Delta fornece às aeromoças uniformes azuis que vão até o tamanho 28 (nos Estados Unidos). Mas o modelo de cor vermelha, assinado pelo estilista australiano Richard Tyler e que começou a ser usado em março, só está disponível até o tamanho 18. Nos Estados Unidos, a população feminina mede, em média, o tamanho 14.
A porta-voz da Delta, Gina Laughlin, não justificou à AP o motivo de o vestido vermelho não estar disponível em tamanhos maiores. No entanto, ela confirmou que a empresa recebeu reclamações. "A maioria das atendentes de voo da Northwest nos deu uma resposta positiva sobre a coleção de Richard Tyler", afirmou Gina.
Em maio, a Associação de Assistentes de Voo, filiada ao sindicato Communications Workers of America (CWA), apresentou uma queixa baseada no acordo coletivo que os trabalhadores tinham com a Northwest.
Daniel Grey, vice-presidente da unidade sindical, disse ao Pioneer Press, editado em Minnesota, que não vê razões "para que haja uma diferença entre o uniforme vermelho e o uniforme azul".
"O vestido vermelho é muito vistoso, parte da estratégia da Delta", acrescentou. "A mensagem que esta medida dá é que uma mulher com uniforme vermelho num tamanho maior que o 18 não faz parte dessa estratégia. É algo que nos faz voltar décadas no tempo", disse Grey.
A Delta ignorou a queixa do sindicato e o assunto foi encaminhado para uma câmara de arbitragem, que analisará a questão em agosto.
Quando a Delta apresentou os novos uniformes, Tyler disse que seu objetivo era resgatar "uma época em que viajar de avião era algo elegante, mas imprimindo um toque de contemporaneidade".
Patricia Reller, vice-presidente do sindicato das aeromoças, disse que a cor vermelha do novo uniforme "salta à vista". "Ao não oferecê-lo em tamanhos acima do 18, a Delta diz 'Não queremos que você o use se é maior que esse tamanho'", afirmou. "Mas o que importa neste trabalho não é o apelo sexual", acrescentou. "É a segurança".
A imagem à esquerda não é exatamente um robô; trata-se de um Predator, um “avião” do tipo UAV [unmanned aerial vehicle, ou VANT, veículo aéreo não tripulado, em português], disparando um míssil hellfire, ou fogo do inferno, em algum lugar do planeta. De acordo com seus alvos prediletos, o Taleban e a Al-Qaeda, o “sistema” [e não veículo] predator é muito mais preocupante do que tanques, aviões normais ou qualquer outra coisa que mata, no ar, na terra no mar. o predator é o irmão menor do reaper; somando um e outro, há pelo menos 210 deles em operação nas forças armadas dos EUA. abaixo, outra foto do predator, cortesia do TimesOnline.
Segundo o timesOnline, dois dias depois de sua posse o presidente Obama já estava dando ordens para que suas forças no Afeganistão usassem os UAV contra alvos no Paquistão, onde, teoricamente pelo menos, não há uma guerra contra os EUA e na direção de onde, também em tese, não se poderia atirar. Os hellfire disparados por Predators já mataram, com sua carga explosiva de fragmentação de 4kg, centenas de pessoas no Paquistão.
Segundo fontes paquistanesas… "687 civilians have been killed along with 14 Al Qaeda leaders in some 60 drone strikes since January 2008 — just over 50 civilians killed for every Al Qaeda leader". Nossa atenção, na frase, deve ser para o “just”, que quer indicar, ao que parece, que “só” cerca de 50 civis foram mortos para cada líder da Al Qaeda, como se isso desse um ar de normalidade ao quase certo assassinato, à distância, de seres humanos como eu e você.
Por enquanto, veículos como os Predators são comandados por seres humanos. Numa reportagem recente [de 24/jul] a CNN explica, no detalhe que é possível para sistemas e operações do tipo, como a coisa funciona. os “pilotos” dos Predator que “lutam” no Oriente estão em bases continentais nos EUA, como Creech, Nevada, para onde vai, nos seus dias de trabalho, o major Morgan Andrews. Segundo a CNN, depois de beijar a mulher e dirigir uma hora de carro… "within minutes [he] could be killing insurgents on the other side of the world". Você pode ver vídeos das ações dos pilotos de Creech, detonando o outro lado do mundo, neste link.
Tudo remoto, limpo, impessoal, matando insurgentes e não pessoas, sem qualquer risco [a não ser a perda do Predator], do ar condicionado de uma sala em nevada, no expediente… e depois é só dirigir de volta pra casa, beijar a mulher, ajudar os filhos nas tarefas da escola… que amanhã tem, de novo, tudo igual. Só mais uns alvos a eliminar ali e acolá.
Os UAV como o Predator têm se mostrado tão eficazes que o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, anda dizendo que os F35, a próxima geração de aviões de caça dos EUA, serão, também, suas últimas máquinas tripuladas. segundo um alto comandante da inteligência da Força Aérea americana, o que nós estamos vendo hoje, comparado com o que está por vir nos próximos 30 anos, “são os anos 1920”… pra comparar, veja a imagem abaixo: são de Havilland DH9A, da Royal Air Force, nos anos 1920. Talvez a gente devesse estar mais preocupado…
Segundo o tenente-general David Deptula, sistemas deste tipo estão… "destined to work with decreasing human input". Em bom português, sistemas como o predator e seu irmão maior, o reaper, estão destinados a depender, cada vez menos, de decisões e controles humanos. até que ponto? Ao ponto de serem completamente independentes? E quais seriam as possíveis consequências? Em que prazo e para quem? E se eles “fugirem do nosso controle”?…
É isso que vamos discutir durante a semana. Você pode acompanhar as pílulas da discussão [entre outras muitas coisas em twitter.com/srlm.
Veja o vídeo abaixo, do BigDog, um “cão-robô” que está sendo desenvolvido para o exército americano. Vá até o fim do vídeo; a coisa é capaz de carregar 150kg em inclinações de até 35 graus. E a idéia é que ele seja o “melhor amigo” dos soldados…
Experiências do Kibo também abrangem medicina e biotecnologia.
Módulo é operado via centro de controle perto de Tóquio.
Laboratório Kibo, da ISS
Imagem divulgada pela Nasa, a agência espacial americana, mostra a instalação externa do Módulos de Experimentação Japonês - batizado de Kibo, esperança em japonês. O laboratório aprimora as capacidades de pesquisa da Estação Espacial Internacional. As experiências do Kibo vão priorizar medicina, biologia, observação da Terra, materiais, biotecnologia e comunicações.
Os experimentos realizados no Kibo, e seus sistemas de controle, são operados desde o Centro Espacial Tsukuba, ao norte de Tóquio.
Astronauta Tom Marshburn trabalha na 5ª e última caminhada espacial de tripulantes do ônibus espacial Endeavour na ISS
A quinta saída orbital de dois astronautas da tripulação do ônibus espacial americano Endeavour terminou nesta segunda-feira por volta das 16H30 GMT, anunciou a Nasa em um comunicado.
Tom Marshburn e Chris Cassidy deixaram a nave uma hora antes do previsto, às 11H33 GMT, para uma saída espacial que a princípio deveria durar seis horas e meia.
A saída - a quinta e última programada durante esta missão do Endeavour na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), e que tinha como objetivo a instalação de câmeras no laboratório japonês Kibo - foi concluída em apenas quatro horas e 54 minutos, indicou a agência espacial americana.
O Endeavour foi lançado na semana passada com sete astronautas a bordo. A previsão é de que a missão deixe a ISS às 17H19 GMT de terça-feira, retornando à Terra na próxima sexta.