Visita do Papa a Portugal
Num raio de céu de cerca de 1km, sobre o local onde se encontrar Bento XVI, vai ser criada uma 'zona de exclusão aérea', dentro da qual está interditado qualquer movimento. Helicópteros e caças 'F-16' estarão a postos e, se necessário, autorizados a abater os intrusos na zona. O plano de defesa aérea está quase concluído.
A Força Aérea está preparada para abater qualquer "intruso" que viole o espaço de interdição aérea que vai ser estabelecido nas zonas onde se encontrar o Papa Bento XVI durante a sua visita a Lisboa, Fátima e Porto. "Será sempre uma situação de último recurso, pois estão previstos meios de aviso e de controlo do espaço aéreo várias milhas antes da zona de exclusão. No entanto, se necessário, os pilotos que forem chamados têm ordens para abater o meio que violar a interdição", garante o porta-voz oficial do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Este é um dos cenários previstos no Plano de Defesa Aérea definido para a visita de Bento XVI, o qual está em fase de conclusão pelo Estado-Maior General da Força Aérea (EMFA). Segundo fontes ligadas do processo, o Plano deverá ser submetido nos próximos dias ao chefe máximo das Forças Armadas, general Valença Pinto. Todos os ramos militares vão ter meios envolvidos nesta operação, feita a pedido do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes.
A Força Aérea, além de disponibilizar três helicópteros de alta segurança para transportar o Papa e a sua comitiva, colocará também no ar outros três "helis" Allouette, com radares e sistemas antimíssel, para monitorizar a zona de exclusão aérea. Paralelamente, dois caças F16 - que vão receber no céu o avião onde viaja Bento XVI à sua aproximação a Lisboa - vão estar, durante toda a visita, num grau de prontidão máximo para intervir numa situação extrema em que seja necessário abater algum meio suspeito que viole o espaço aéreo interdito.
Esta zona de exclusão é uma espécie de "bolha" a três dimensões, com um raio de cerca de um quilómetro, definido em cima do local onde decorrer a visita.
Este plano de defesa aéreo conta ainda com o apoio da Marinha, que terá estacionado no Tejo a fragata D.Francisco de Almeida, entre vários outros meios envolvidos na defesa marítima. Lanchas e navios armados, uma força de fuzileiros, mergulhadores e, pela polícia marítima, lanchas rápidas e um total de 25 agentes, entre os quais elementos especializados em acções táctico-policiais. Da parte do Exército pode ser utilizada, em Fátima, uma bateria antimíssel, terra-ar, para a defesa da zona de exclusão aérea.
De acordo com uma fonte envolvida na coordenação das operações, o aparato militar e policial (com cerca de oito mil pessoas no terreno) envolvido na segurança da visita, prende-se principalmente com os locais escolhidos para realizar as missas, mas também com os vários percursos que Bento XVI vai fazer entre a população. "Quanto mais longo for o tempo de exposição na rua de uma entidade maior o risco e há que acautelar muitas situações", explica. No caso do Terreiro do Paço, a exiguidade do espaço e o facto de ter o rio num dos lados, obrigou ao estudo de vários cenários, com vários meios, para garantir uma evacuação eficaz numa emergência. Está previsto, por exemplo, que os 'VIP' sejam evacuados de helicóptero.
Fonte: Valentina Marcelino (DN Portugal)
Num raio de céu de cerca de 1km, sobre o local onde se encontrar Bento XVI, vai ser criada uma 'zona de exclusão aérea', dentro da qual está interditado qualquer movimento. Helicópteros e caças 'F-16' estarão a postos e, se necessário, autorizados a abater os intrusos na zona. O plano de defesa aérea está quase concluído.
A Força Aérea está preparada para abater qualquer "intruso" que viole o espaço de interdição aérea que vai ser estabelecido nas zonas onde se encontrar o Papa Bento XVI durante a sua visita a Lisboa, Fátima e Porto. "Será sempre uma situação de último recurso, pois estão previstos meios de aviso e de controlo do espaço aéreo várias milhas antes da zona de exclusão. No entanto, se necessário, os pilotos que forem chamados têm ordens para abater o meio que violar a interdição", garante o porta-voz oficial do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Este é um dos cenários previstos no Plano de Defesa Aérea definido para a visita de Bento XVI, o qual está em fase de conclusão pelo Estado-Maior General da Força Aérea (EMFA). Segundo fontes ligadas do processo, o Plano deverá ser submetido nos próximos dias ao chefe máximo das Forças Armadas, general Valença Pinto. Todos os ramos militares vão ter meios envolvidos nesta operação, feita a pedido do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes.
A Força Aérea, além de disponibilizar três helicópteros de alta segurança para transportar o Papa e a sua comitiva, colocará também no ar outros três "helis" Allouette, com radares e sistemas antimíssel, para monitorizar a zona de exclusão aérea. Paralelamente, dois caças F16 - que vão receber no céu o avião onde viaja Bento XVI à sua aproximação a Lisboa - vão estar, durante toda a visita, num grau de prontidão máximo para intervir numa situação extrema em que seja necessário abater algum meio suspeito que viole o espaço aéreo interdito.
Esta zona de exclusão é uma espécie de "bolha" a três dimensões, com um raio de cerca de um quilómetro, definido em cima do local onde decorrer a visita.
Este plano de defesa aéreo conta ainda com o apoio da Marinha, que terá estacionado no Tejo a fragata D.Francisco de Almeida, entre vários outros meios envolvidos na defesa marítima. Lanchas e navios armados, uma força de fuzileiros, mergulhadores e, pela polícia marítima, lanchas rápidas e um total de 25 agentes, entre os quais elementos especializados em acções táctico-policiais. Da parte do Exército pode ser utilizada, em Fátima, uma bateria antimíssel, terra-ar, para a defesa da zona de exclusão aérea.
De acordo com uma fonte envolvida na coordenação das operações, o aparato militar e policial (com cerca de oito mil pessoas no terreno) envolvido na segurança da visita, prende-se principalmente com os locais escolhidos para realizar as missas, mas também com os vários percursos que Bento XVI vai fazer entre a população. "Quanto mais longo for o tempo de exposição na rua de uma entidade maior o risco e há que acautelar muitas situações", explica. No caso do Terreiro do Paço, a exiguidade do espaço e o facto de ter o rio num dos lados, obrigou ao estudo de vários cenários, com vários meios, para garantir uma evacuação eficaz numa emergência. Está previsto, por exemplo, que os 'VIP' sejam evacuados de helicóptero.
Fonte: Valentina Marcelino (DN Portugal)
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