Uma forte tempestade solar é a provável causa da pane que transformou um satélite de comunicação da Intelsat em mais um zumbi da atmosfera.
A empresa já havia anunciado que o Galaxy 15, localizado 133º oeste, apresentava uma anomalia no dia 5 de Abril. Todos os usuários, clientes da América do Norte, tiveram os serviços transferidos para o Galaxy 12.
O termo zoombisat, ou satélite zumbi, é usado para designar os equipamentos que não mais funcionam e vagam na órbita terrestre.
Curiosamente, este não é o caso exato do satélite Galaxy 15. Ele ainda é plenamente funcional, mas perdeu por completo a sua capacidade de responder aos sinais da Terra – o que aumenta ainda mais o risco de problemas no espaço.
A 36 mil km de altitude, com equipamentos que funcionam perfeitamente, ele pode se aproximar de outros satélites e roubar seus sinais, interrompendo os serviços de outras operadoras.
Ontem controladores da Intelsat dispararam um sinal poderoso em uma tentativa de desligá-lo – mas, por enquanto, não houve nenhuma resposta. Há dezenas dos chamados satélites zumbis em órbita, e todos tendem a se aglomerar em dois pontos: 105º oeste e 75º leste – localizações na quais pequenas irregularidades em torno do equador alteram a distribuição gravitacional. Por sorte, parece que o Galaxy 15 está indo rumo a um destes “vales”.
Lançado em 2005, o G-15 deveria ser operacional até 2022. O encurtamento da vida de equipamentos tão caros só reforça a necessidade de pesquisas que busquem compreender melhor os fenômenos atmosféricos. Um exemplo é a missão SDO da NASA, que observa o Sol e estuda as tempestades e o campo magnético da estrela – relacionando os dados a fenômenos que acontecem na atmosfera terrestre.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL
A empresa já havia anunciado que o Galaxy 15, localizado 133º oeste, apresentava uma anomalia no dia 5 de Abril. Todos os usuários, clientes da América do Norte, tiveram os serviços transferidos para o Galaxy 12.
O termo zoombisat, ou satélite zumbi, é usado para designar os equipamentos que não mais funcionam e vagam na órbita terrestre.
Curiosamente, este não é o caso exato do satélite Galaxy 15. Ele ainda é plenamente funcional, mas perdeu por completo a sua capacidade de responder aos sinais da Terra – o que aumenta ainda mais o risco de problemas no espaço.
A 36 mil km de altitude, com equipamentos que funcionam perfeitamente, ele pode se aproximar de outros satélites e roubar seus sinais, interrompendo os serviços de outras operadoras.
Ontem controladores da Intelsat dispararam um sinal poderoso em uma tentativa de desligá-lo – mas, por enquanto, não houve nenhuma resposta. Há dezenas dos chamados satélites zumbis em órbita, e todos tendem a se aglomerar em dois pontos: 105º oeste e 75º leste – localizações na quais pequenas irregularidades em torno do equador alteram a distribuição gravitacional. Por sorte, parece que o Galaxy 15 está indo rumo a um destes “vales”.
Lançado em 2005, o G-15 deveria ser operacional até 2022. O encurtamento da vida de equipamentos tão caros só reforça a necessidade de pesquisas que busquem compreender melhor os fenômenos atmosféricos. Um exemplo é a missão SDO da NASA, que observa o Sol e estuda as tempestades e o campo magnético da estrela – relacionando os dados a fenômenos que acontecem na atmosfera terrestre.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL
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