Lapsos nas operações do FBI e da companhia aérea atrasaram a prisão de Shahzad
A tentativa de fuga do paquistanês naturalizado americano, Faisal Shahzad, dos EUA após uma tentativa frustrada de detonar um carro-bomba em Nova York, levantou questionamentos sobre falhas nas ações das autoridades americanas no caso.
Segundo o jornal americano, New York Times as dúvidas sobre como Faisal quase escapou imune do ocorrido se baseiam na ausência das autoridades em abordá-lo mesmo depois de 24 horas de investigações sobre o caso indicarem sua possível conexão com a tentativa de explosão em Times Square.
Apesar de Shahzad ter sido detido antes de conseguir fugir, houve pelo menos dois lapsos significantes nas medidas de segurança do governo e da linha aérea que permitiu que ele quase conseguisse escapar, disseram autoridades do Departamento de Segurança Nacional, do FBI e outras agências nesta terça-feira, 5, argumenta o jornal americano.
Primeiro, uma equipe do FBI que havia rastreado Shahzai em Connecticut perdeu seu rastro - sem deixar claro por quanto tempo - antes que ele dirigisse até o aeroporto internacional John F. Kennedy em Nova York, disseram as autoridades.
Como resultado, os investigadores não souberam que ele havia planejado voar para o exterior até que uma lista de passageiros definitiva fosse mandada para os oficiais na agência federal de Proteção de Alfândegas e Fronteiras minutos antes da decolagem.
Além disso, a linha aérea, Emirates, falhou em agir depois de ter recebido uma mensagem eletrônica ao meio-dia de segunda notificando todas as companhias para checar na lista de passageiros um certo nome, disseram os oficiais. Isso significou uma oportunidade perdida de pegá-lo quando ele fez a reserva e pagou em dinheiro pelo seu bilhete, horas antes do embarque.
Algumas autoridades do governo de Obama e membros do Congresso exaltaram na terça a forma com que o governo tratou das investigações, frisando que Shahzad foi identificado, seguido e preso antes que conseguisse escapar.
Entretanto, o prefeito R. Bloomberg, ainda que relutante em criticar as autoridades responsáveis pela segurança do aeroporto, disse que "claramente o cara estava no avião e não deveria. Tivemos sorte."
A senadora republicana Susan M. Collins disse que aplaudiu o trabalho dos oficiais que resolveram rapidamente o caso. Ainda assim, ele acrescentou: "Uma questão chave para mim é por quê o suspeito conseguiu subir abordo no avião em primeiro lugar."
Fonte: estadão.com.br - Foto: Reprodução/Orkut
A tentativa de fuga do paquistanês naturalizado americano, Faisal Shahzad, dos EUA após uma tentativa frustrada de detonar um carro-bomba em Nova York, levantou questionamentos sobre falhas nas ações das autoridades americanas no caso.
Segundo o jornal americano, New York Times as dúvidas sobre como Faisal quase escapou imune do ocorrido se baseiam na ausência das autoridades em abordá-lo mesmo depois de 24 horas de investigações sobre o caso indicarem sua possível conexão com a tentativa de explosão em Times Square.
Apesar de Shahzad ter sido detido antes de conseguir fugir, houve pelo menos dois lapsos significantes nas medidas de segurança do governo e da linha aérea que permitiu que ele quase conseguisse escapar, disseram autoridades do Departamento de Segurança Nacional, do FBI e outras agências nesta terça-feira, 5, argumenta o jornal americano.
Primeiro, uma equipe do FBI que havia rastreado Shahzai em Connecticut perdeu seu rastro - sem deixar claro por quanto tempo - antes que ele dirigisse até o aeroporto internacional John F. Kennedy em Nova York, disseram as autoridades.
Como resultado, os investigadores não souberam que ele havia planejado voar para o exterior até que uma lista de passageiros definitiva fosse mandada para os oficiais na agência federal de Proteção de Alfândegas e Fronteiras minutos antes da decolagem.
Além disso, a linha aérea, Emirates, falhou em agir depois de ter recebido uma mensagem eletrônica ao meio-dia de segunda notificando todas as companhias para checar na lista de passageiros um certo nome, disseram os oficiais. Isso significou uma oportunidade perdida de pegá-lo quando ele fez a reserva e pagou em dinheiro pelo seu bilhete, horas antes do embarque.
Algumas autoridades do governo de Obama e membros do Congresso exaltaram na terça a forma com que o governo tratou das investigações, frisando que Shahzad foi identificado, seguido e preso antes que conseguisse escapar.
Entretanto, o prefeito R. Bloomberg, ainda que relutante em criticar as autoridades responsáveis pela segurança do aeroporto, disse que "claramente o cara estava no avião e não deveria. Tivemos sorte."
A senadora republicana Susan M. Collins disse que aplaudiu o trabalho dos oficiais que resolveram rapidamente o caso. Ainda assim, ele acrescentou: "Uma questão chave para mim é por quê o suspeito conseguiu subir abordo no avião em primeiro lugar."
Fonte: estadão.com.br - Foto: Reprodução/Orkut
Um comentário:
... atravessar a fronteira a pé? isso não existe mais, qualquer um entre ou sai daquela pocilga... ato de terrorismo não tem justifica, mas se aquela bomba não fosse machucar ninguém bem que ela poderia ter explodido... terrorista imbecil, fez o curso e não aprendeu nada direito... aff...
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