quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Avião cai nas Filipinas e mata 2 pilotos da Força Aérea durante buscas por outro avião desaparecido

Aeronave caiu sobre campo de arroz na província de Bataan, próxima da capital Manila. O motivo do acidente ainda não foi confirmado.

(Fotos: Bureau of Fire Protection Region II/AFP)
Dois pilotos militares filipinos morreram quando o avião em que estavam caiu durante um voo de buscas por uma aeronave desaparecida, nesta quarta-feira (25), informou a Força Aérea.

O avião SIAI-Marchetti SF.260TP, número de cauda 29-01, da Força Aérea das Filipinas, foi visto caindo em um campo de arroz na província de Bataan, a oeste da capital Manila, 40 minutos após a decolagem, e uma investigação está em andamento sobre a causa do acidente, disse a força aérea. Os pilotos eram o Capitão John Paulo O. Aviso e o Capitão Ian Gerru C. Pasinos.

As etiquetas de identificação dos pilotos (Foto via iorbitnews)
A força aérea disse que suspendeu temporariamente sua frota de aviões de treinamento SF-260 TP.

O avião, que está em operação nas Filipinas desde a década de 1970, também serviu como aeronave de combate de ataque leve, inclusive durante meses de ataques aéreos no sul da cidade de Marawi, depois que ela foi tomada em 2017 por militantes leais ao Estado Islâmico.


A maioria das aeronaves utilizadas pelas forças aéreas filipinas são datadas da época da Guerra do Vietnã. Devido a isso, o país está buscando renovar sua frota aérea.

O avião desaparecido alvo da busca


Em um incidente separado no norte montanhoso do país, um avião Cessna 206, prefixo RP-C1174 (foto abaixo), transportando um piloto e cinco passageiros não conseguiu chegar a uma pista de pouso remota na terça-feira (24), informou a autoridade de aviação civil das Filipinas.

O avião desaparecido com seis pessoas a bordo
A bordo do Cessna estavam o piloto Capitão Eleazar Mark Joven e os passageiros Tommy Manday, Val Kamatoy, Mark Eiron Siguerra, Xam Siguerra e Josefa Perla España.

O avião desaparecido havia decolado do aeroporto de Cauayan em uma rota que o levaria pela cordilheira de Sierra Madre, disse Eric Apolonio, porta-voz do órgão regulador do setor.

Os controladores de tráfego aéreo iniciaram uma "busca de comunicação" depois que o avião não respondeu meia hora após o suposto pouso, disse ele em um comunicado. 

A operação de busca e resgate foi temporariamente interrompida pelo mau tempo nesta quarta-feira, acrescentou.

Via g1, Reuters, Inquirer.net, Philstar e GMA News Online

Piloto sai ileso após pouso forçado no aeroporto de Jandakot, na Austrália

As autoridades correram para o local depois que uma aeronave passou por um susto preocupante após pousar no sul de Perth, na Austrália.


Um piloto escapou ileso após um dramático pouso forçado da aeronave particular Osprey GP-4, prefixo VH-JQE, no aeroporto de Jandakot na terça-feira (24). O piloto era o único ocupante da aeronave.


As equipes de emergência foram rápidas em responder ao incidente, mas não foram necessárias depois que o piloto de 74 anos saiu ileso da aeronave leve construída por amadores.


Entende-se que uma falha na roda dianteira fez com que o nariz do avião tombasse para frente durante o pouso.

O Australian Transport Safety Bureau foi notificado e está investigando. 

Via ASN e 7Travel

Momentos de tensão e máscaras caindo: Voo da American Airlines volta a SP após problema mecânico

Avião precisou retornar ao aeroporto internacional de Guarulhos após 'problemas mecânicos'.

Passageiros foram orientados a usar máscaras de oxigênio após problema
com pressurização de cabine (Imagem: Arquivo Pessoal)
O Boeing 777-323(ER), prefixo N730AN, da American Airlines, que operava o voo AA950 que saiu de Guarulhos com destino a Nova York teve que voltar ao aeroporto de São Paulo depois que o avião apresentou um problema de pressurização logo depois de decolar, na madrugada de segunda-feira (23). 

Vídeos mostram passageiros usando máscaras de oxigênio em meio à tensão, diante da possível falha nas válvulas que bombeiam ar "respirável" a altas atitudes.

Avisados pelo controle de voo sobre a situação, bombeiros esperaram pelo Boeing prontos para combater um possível incêndio — já que a aeronave estava com o tanque cheio. Apesar do susto, a equipe atuou apenas jogando água sobre o trem de pouso, que ameaçou pegar fogo. O avião, que deixou Guarulhos à 00h10 de 23 de janeiro voltou à pista menos de uma hora depois, 00h59.


"Tudo estava correndo normalmente logo após a decolagem. Com 20 minutos de voo, a comissária avisou a todos que voltaríamos para o aeroporto devido a uma falha mecânica no avião, mas não havia dito o motivo. Cerca de 5 minutos depois as máscaras caíram, sem aviso, e os comissários orientaram a colocar e respirar pelas máscaras. Em seguida o comandante anunciou que houve um problema com a pressurização e por isso estávamos voltando, mas que o avião estava operacional e seguro", contou o passageiro Eloy da Fonseca Neto, dono do site Mestre das Milhas, ao UOL.

Ele e os demais viajantes foram autorizados a tirar as máscaras ainda durante o voo, quando o avião desceu a menos de 10 mil pés (cerca de 3 km de altura) — altitude compatível com a respiração mesmo sem o funcionamento do sistema de pressurização.

Segundo Eloy, assim como mostram as imagens, a situação na cabine permaneceu tranquila mesmo depois do anúncio do piloto sobre o retorno não planejado à Guarulhos.

"O pouso foi normal, não havia pânico, e assim que o avião pousou todos bateram palmas. Na minha experiência de passageiro frequente foi um pouso normal. Não houve pânico, mas teve pessoas alegando estarem tontas. Alguns comissários tiveram que ajudar alguns passageiros a colocar e usar a máscara, já que é necessário dar um puxão antes de colocar, senão o oxigênio não libera", explicou o cliente da American Airlines.

Mineira relata momentos de tensão em voo da American Airlines


Trem de pouso de avião da American Airlines pegou fogo em Guarulhos (Foto: Redes Sociais)
Uma passageira de Belo Horizonte narrou momentos de tensão que vivenciou no voo AA950, da American Airlines, com destino a Nova Iorque (EUA). O relato dividido com a reportagem nesta segunda-feira (23) traz informações sobre supostos “problemas mecânicos” em voo que precisou retornar para São Paulo.

O voo saiu de Guarulhos (GRU) por volta das 23h30 do último domingo (22) e a previsão de chegada era de 7h30 - horário de Brasília. Porém, à 0h59 desta segunda, os passageiros estavam de volta em São Paulo.

Segundo a passageira, o incidente ocorreu trinta minutos após a decolagem. O comandante da aeronave usou o sistema de áudio para informar que a cabine estava despressurizada. Máscaras de oxigênio se desprenderam e foram afixadas pelos passageiros (veja aqui o vídeo).

(Foto via Aeroin)
A mulher contou, ainda, que o comandante avisou sobre o tanque da aeronave, que estava cheio. Ele também teria dito que a aterrissagem em Guarulhos ocorreria de forma brusca. A essa altura, segundo a passageira, todos que estavam a bordo do avião demonstravam nervosismo e desconfiança.

O retorno ao solo provocou incêndio nos pneus dos trens de pouso. As pessoas a bordo da aeronave precisaram ficar confinadas até o controle das chamas pelos bombeiros. A aeronave ficou isolada em uma das pistas do aeroporto de Guarulhos.

O desembarque, segundo a passageira, ocorreu por volta de 1h. Às 4h, a companhia aérea anunciou um hotel para os clientes. A orientação era para que voltassem a procurar a American Airlines a partir das 6h para informações de embarque e resgate de bagagem.

Vídeo mostra o desembarque dos passageiros do Boeing 777 da American Airlines:


A empresa confirmou ter havido um problema mecânico na aeronave e ressaltou que todos os clientes desembarcaram, após pouso em segurança. O avião voltou para Guarulhos (GRU). 

Clientes denunciaram demora na ida ao hotel


Mas, apesar do final feliz, a demora para desembarcar foi uma reclamação dos passageiros. Eloy conta que demorou cerca de 1h40 após o pouso para que os ocupantes pudessem sair do Boeing, mesmo sem sinal de fogo ou de "maiores falhas", de acordo com o comandante. Acostumado a viajar, Eloy diz que "saiu correndo" ao chegar no terminal para pegar os vouchers para táxi e hotel distribuídos pela companhia. Mas o relato difere do feito por outros passageiros.

No Twitter, uma norte-americana identificada como Melanie, usou as páginas da American Airlines para reclamar da situação do namorado que estava no voo AA950. Segundo ela, o rapaz não entendeu as instruções oferecidas no aeroporto — ditas apenas em português — e chegou a sair do terminal em que desembarcou, sendo quase impedido de retornar ao saguão por seguranças, que controlam a circulação de pessoas em Guarulhos durante a madrugada.

Às 3h47, quase três horas após o pouso, o rapaz ainda não tinha recebido os bilhetes para seguir para o hotel disponibilizado pela companhia, na Barra Funda. Ao comentar o procedimento da empresa, Eloy opina que a assistência oferecida foi "padrão", apesar de não ser ideal. Ele já foi alocado em outro voo e está nos Estados Unidos.

"A assistência foi a padrão, porém com muita gente desembarcando pode dar confusão. Achei que a companhia aérea poderia ter prestado um serviço melhor, mas foi aquele mínimo para um incidente como esse", afirmou.

Procurada, a empresa aérea informou que o voo 950 da American Airlines de São Paulo (GRU) para Nova York (JFK) retornou para GRU devido a um problema mecânico. "A aeronave pousou em segurança e os clientes desembarcaram na pista de taxiamento antes de serem levados de ônibus para o terminal. Todos os clientes foram acomodados em hotéis. Nunca queremos atrapalhar os planos de viagem de nossos clientes e pedimos desculpas pelo inconveniente".

Via Via UOL, g1, Aeroin e flightradar24

Três mortos em queda de helicóptero militar na Argélia


O helicóptero 
Mil Mi-171 do Exército Nacional do Povo (ANP) caiu na segunda-feira, 23 de janeiro de 2023, durante uma missão de treinamento na região de El Attaf, na wilaya de Ain Defla, cerca de 200 km a oeste de Argel, na Argélia. 

Os três tripulantes da aeronave, o coronel Manari Mourad, o comandante Dahmani Mousssa Mohamed e o sargento contratado Cheboua Oussama morreram no acidente. O Chefe de Estado Abdelmadjid Tebboune enviou, em mensagem publicada no Facebook, as suas condolências às famílias das vítimas deste acidente.

A queda ocorreu em um campo agrícola durante um exercício de treinamento ao atingir cabos de energia, disseram várias fontes locais.

Via ASN, Algerie360º e Observ Algerie

Voo da British Airways de Londres forçado a pousar quando a fumaça enche o cockpit

O avião pousou com segurança em Verona, na Itália, sem relatos de feridos nos passageiros.


Airbus A320-232, prefixo G-GATSda British Airways, que realizava o voo BA2597 de Londres, na Inglaterra, para Verona, na Itália, foi forçado a fazer um pouso de emergência no aeroporto de destino depois que a fumaça começou a encher o cockpit. 

O avião pousou com segurança no aeroporto Catullo, em Verona, na Itália. Não há relatos de passageiros feridos, e os bombeiros foram para o local, de acordo com o site do jornal italiano Leggo. 

Um porta-voz da BA disse ao Express.co.uk: "Nossos pilotos solicitaram um pouso prioritário em Verona como precaução devido a um pequeno problema técnico. A aeronave pousou normalmente e os clientes desembarcaram como de costume."

Via Express e Airlive - Foto: Jeremy Denton

Marinha notifica hidroavião sem autorização para pousos em área de banhistas na Coroa do Avião (PE)

Hidroavião pousado sem autorização em área de banhistas em Igarassu é notificado pela CPPE
A Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE) abordou e notificou, em proveito da Operação “Verão 2022-2023”, no dia 13 de janeiro, um hidroavião sem autorização para pousos em área de banhistas nas proximidades da Coroa do Avião, no município de Igarassu, em Pernambuco.

Conforme orientado nas Normas de Procedimentos da CPPE e nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM-03/DPC), para operações de pouso e decolagens realizadas em trechos navegáveis de rios, baías, lagos ou mares por equipamento do tipo hidroavião será necessária a autorização do uso do espaço aquaviário a fim de garantir a segurança da navegação.

Via Marcelo Barros (Defesa em Foco)

Todos os aeroportos da Lituânia evacuados após uma ameaça de bomba


Os passageiros foram temporariamente evacuados de todos os três aeroportos da Lituânia na manhã de segunda-feira (23).

De acordo com um relatório da Lithuanian Airports, as informações iniciais sobre um possível dispositivo explosivo foram recebidas por volta das 08:00 da manhã de segunda-feira.

A porta-voz do departamento de polícia, Revita Janavičiūtė, disse ao BNS que as informações sobre o explosivo foram recebidas por e-mail. O e-mail exigia que o país voltasse a emitir vistos para candidatos russos, segundo a mídia lituana.

Centenas de passageiros foram evacuados dos aeroportos de Vilnius, Kaunas e Palanga. Cães policiais foram usados ​​para revistar os aeroportos.

Os serviços especiais realizaram uma inspeção minuciosa dos terminais de passageiros, informou o Lithuanian Airports, e os passageiros foram temporariamente evacuados das áreas de espera.

Via Airlive

Pilotos de avião revelam mistérios sobre regras em voos

Os especialistas explicaram, por exemplo, o que significam os barulhos que ouvimos das aeronaves durante a viagem.

(Foto: Istock/Getty Images Plus)
O avião é um meio de transporte que causa fascínio e ao mesmo tempo temor em muitos passageiros. Parte desse medo vem da incompreensão de como uma aeronave funciona e muitos detalhes parecem simplesmente misteriosos aos olhos de quem é leigo quando o assunto é avião.

Buscando responder a algumas perguntas como, onde os pilotos dormem nos aviões, e o que acontece quando um passageiro morre durante um voo, o site Newsweek conversou com pilotos que desvendaram algumas dessas incógnitas.

"As viagens aéreas comerciais há muito são um terreno fértil para mitos, teorias da conspiração, lendas urbanas e velhos mal-entendidos. Muito do que as pessoas pensam que sabem sobre voar é errado. Passei a maior parte de duas décadas tentando esclarecer as coisas", disse Patrick Smith, piloto de avião e autor do livro "Cockpit Confidential: Everything You Need to Know About Air Travel" (Confidência da Cabine do Piloto: Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre Viagens Aéreas, em tradução livre).

Existe uma sala secreta em algum lugar da aeronave?


O historiador e ex-piloto de avião Dan Bubb, professor da Universidade de Nevada, em Las Vegas , nos Estados Unidos, disse à Newsweek que pilotos e comissários de bordo têm "um compartimento secreto no topo da aeronave que é inacessível e invisível para os passageiros".

Já o autor Patrick Smith esclareceu que os pilotos tiram seu tempo de descanso durante voos longos em um beliche que é "escondido" em algum lugar, acima ou abaixo do convés principal de passageiros.

Área de dormir da tripulação de cabine a bordo de um avião (Foto: Istock/Getty Images Plus)
Em aeronaves que não possuem esses beliches, é usado um assento designado na primeira classe, ou na classe executiva, geralmente isolado por uma cortina.

O copiloto pode realmente decolar e pousar o avião?


Smith afirma que sempre há, pelo menos, dois pilotos na cabine de um avião - um capitão e um primeiro oficial - quando o voo está em operação, e ambos estão totalmente qualificados para operar a aeronave.

O primeiro oficial - conhecido como copiloto - "não é um aprendiz", segundo o especialista. Este profissional realiza tantas decolagens e aterrissagens quanto o capitão "em praticamente todas as condições climáticas", e ambos fazem parte do processo de tomada de decisão durante um voo.

O capitão, no entanto, está "oficialmente no comando" e "recebe um salário maior, de acordo com sua responsabilidade, mas ambos os indivíduos pilotam a aeronave", diz Smith.

O que acontece se um piloto ficar doente durante um voo?


Tony Shen, ex-piloto e presidente da Wayman Aviation Academy, uma escola de voo em Pembroke Pines, na Flórida , disse à Newsweek que se ambos os pilotos adoecerem durante um voo, e não houver um terceiro piloto a bordo, o comissário procurará passageiros com experiência de voo, uma vez que "nenhum membro da tripulação de cabine foi treinado para controlar o avião ou se comunicar com o controle de tráfego aéreo".

Contudo, o especialista afirma que é "extremamente raro que ambos os pilotos adoeçam durante um voo" e que eles pedem refeições diferentes por esse motivo.

"Alguns pilotos trazem sua própria comida, por questões de segurança. Se a doença for grave e ocorrer durante o voo, deve ser declarada emergência e um pouso no aeroporto mais próximo deve ser feito para que o atendimento médico ocorra", afirma Shen.

O que acontece se um passageiro morrer durante o voo?


De acordo com o historiador e ex-piloto Dan Bubb: "Se um passageiro morrer, ele será removido discretamente do avião e, para evitar perturbar os outros passageiros, a tripulação não informará aos viajantes do ocorrido".

Pilotos e comissários de bordo são treinados em primeiros socorros e a maioria das aeronaves de passageiros tem desfibriladores a bordo, de acordo com o empresário.

Existem códigos secretos que apenas pilotos e tripulantes durante os voos?


O ex-piloto Tony Shen afirma que possíveis códigos secretos entre os pilotos e a tripulação variam de acordo com a companhia aérea, mas todas as empresas têm palavras ou códigos padrões para comunicação entre comissários de bordo e pilotos, usando sistemas de sonorização (public address system).

No caso de emergências, como um sequestro, por exemplo, os comissários de bordo notificarão os pilotos usando palavras secretas ou opções especiais de chamada.

Caso as asas do avião balancem durante uma turbulência, isso representa perigo?


Sobre a questão, Bubb afirma que na verdade a condição representa um quadro positivo de segurança: "Se as asas se flexionam (batem como um pássaro) durante a turbulência , isso é bom. Não é bom ver as asas permanecerem rigidamente estabilizadas".

O chefe da escola de aviação da Flórida, Tony Shen, afirma que muitas pessoas ficam muito nervosas e temem que o avião seja danificado ou quebrado quando encontra turbulência. Contudo, ele informa que os aviões modernos são estruturalmente fortes o suficiente para lidar com a condição natural.

"O perigo real durante a turbulência é que os passageiros podem 'voar' para fora do assento e se machucar se o cinto de segurança não estiver colocado. Portanto, é sempre recomendável manter o cinto de segurança apertado durante o voo", orientou Shen.

O que os ruídos significam em um avião?


Sobre os ruídos que as aeronaves fazem, Bubb explica que quando o avião está no solo, o som de "um ding" significa que a máquina está "autorizada para decolagem".

Quando o avião está no ar, o especialista informa que o barulho significa que um passageiro está chamando um comissário de bordo. "Dois dings" significam que o avião está subindo 10.000 pés e/ou os pilotos estão pedindo aos comissários de bordo que preparem a cabine para o pouso.

O som semelhante ao barulho "whoosh" significa que "o trem de pouso está se estendendo em preparação para o pouso", disse Bubb.

Por que as persianas das janelas de avião precisam ficar abertas durante a decolagem e a aterrissagem?


 (Foto: Istock/Getty Images Plus)
Segundo Bubb, as persianas devem permanecer abertas por motivos de segurança. Por exemplo, durante uma evacuação de emergência, os passageiros sentados na fila da saída de emergência podem "decidir melhor quando abrir a porta".

Os aviões modernos funcionam com piloto automático ou manualmente?


O escritor Patrick Smith sinaliza que voar envolve uma grande quantidade de informações da tripulação e que, mesmo automatizada, os pilotos têm papel decisivo na operação do voo.

"Nossas mãos podem não estar dirigindo o avião diretamente, como seria o caso na década de 1930, mas quase tudo o que o avião faz é comandado, de uma forma ou de outra, pelos pilotos. A automação só faz o que mandamos", afirmou Smith.

Via iG Turismo e Newsweek

Tripulação ajuda mulher a dar à luz em voo de 12 horas a bordo de um Airbus A380


Uma equipe de comissários da Emirates se fez presente durante um voo entre Tóquio e Dubai, ligação que tem uma duração de 12 horas, para ajudar uma mulher grávida a dar à luz a bordo do maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380. Tanto a criança quanto a mãe estão se recuperando bem após a chegada antes da hora.

Em comunicado, um porta-voz da companhia aérea explicou: “A Emirates pode confirmar um nascimento a bordo do voo EK-319 de Tóquio-Narita para Dubai em 19 de janeiro. A tripulação auxiliou o passageiro e o voo continuou para Dubai conforme programado. A passageira e o bebê estavam em condição estável e, ao chegar em Dubai, foram recebidos pela equipe médica local. A saúde e a segurança de nossa tripulação e passageiros são fundamentais”.

Na nota à imprensa, a empresa aérea informou que as aeronaves são equipadas com uma ampla variedade de equipamentos médicos, incluindo um pacote especial para partos, bem como oxigênio, analgésico, desfibrilador e medicamentos somente para médicos que podem ser administrados por um profissional de saúde se estiverem a bordo.

Além disso, os comissários de bordo são treinados em resposta médica, que inclui o aprendizado de habilidades essenciais para salvar vidas, incluindo como fazer o parto de um bebê a bordo.

A Emirates também tem sua própria equipe interna de suporte médico no solo, com base na sede da companhia aérea em Dubai, que pode ser contatada pela tripulação de cabine 24 horas por dia, 7 dias por semana, via telefone via satélite, para fornecer ajuda especializada e aconselhamento ao lidar com uma emergência médica a bordo.

Gravação mostra um avião sendo embarcado em outro avião, o grande Antonov An-124

Cena do vídeo apresentado abaixo (Imagem: Antonov Airlines)
Com seus grandes aviões Antonov An-124, “irmão menor” do enorme An-225 destruído na guerra na Ucrânia, a Antonov Airlines realiza transportes especiais por todo o mundo, que envolvem não somente pesos elevados concentrados, mas também itens de dimensões fora do comum.

E em uma das mais recentes missões desse tipo, a empresa aérea ucraniana transportou outro avião em um de seus aviões. Trata-se de um modelo da aviação executiva, portanto, não tão grande, mas, ainda assim, com dimensões que provavelmente não são suportadas pelas fuselagens de nenhuma outra aeronave comercial.

Na gravação a seguir, publicada pela própria Antonov Airlines, as cenas mostram um avião bimotor turboélice sendo embarcado no Antonon An-124. Para esse transporte especial, as seções externas das asas, as hélices, o estabilizador horizontal e o leme foram removidos, mas toda a fuselagem, o estabilizador vertical e as seções internas das asas puderam ser mantidos montados.


Apesar da divulgação do vídeo visto acima, a Antonov Airlines não forneceu mais informações sobre o modelo da aeronave ou sobre onde foi embarcada e para onde foi levada.

Na legenda, a empresa apenas brincou, dizendo: “Carregamento da aeronave na aeronave.”

O Antonov An-124 Ruslan é um avião de transporte militar pesado que foi projetado pela Antonov Design Bureau na União Soviética na década de 1980. É uma das maiores aeronaves do mundo e tem um peso máximo de decolagem de mais de 635 toneladas, sendo até 150 toneladas de capacidade de carga.

O An-124 é usado principalmente para transportar cargas pesadas e de grandes dimensões, como tanques, helicópteros e equipamentos industriais. Tem um grande porão de carga e rampas traseira e dianteira que permitem fácil carregamento e descarregamento de carga.

Entenda por que a Embraer vende mais avião no exterior do que no Brasil

Demanda do mercado interno por aeronaves menores e maior custo desses modelos explicam o fato de grande parte da produção ter como destino o exterior.

Embraer registrou um volume de entregas de jatos comerciais e executivos 10% maior no 3º trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do anterior (Foto: Reuters/Denis Balibouse)
A Embraer, fabricante brasileira de aviões, entregou mais de 8.000 aeronaves desde que foi fundada, em 1969. Segundo a companhia, mais de 90% de sua produção é exportada, sendo Estados Unidos e Europa os principais destinos.

Mas por que uma empresa brasileira tem esses resultados e mais vendas no exterior? Isso ocorre, de acordo com especialistas consultados pela CNN, porque o Brasil não tem um mercado de aviação regional como o dos países europeus ou dos EUA.

Nas rotas domésticas mais curtas – comuns por lá – o ideal são aeronaves de menor porte, como as fabricadas pela brasileira, que não têm mercado consumidor interno justamente porque o país não possui ampla malha aeroviária regional.

O custo dessas aeronaves também são maiores, outro ponto que favorece os compradores estrangeiros.

No Brasil, a principal compradora é a Azul, que afirmou à CNN ter recebido no ano passado 60 aeronaves ao todo.

Já as companhias aéreas GOL e Latam não contam aviões da Embraer em sua frota. A primeira depende de uma frota única da Boeing do modelo 737, enquanto a segunda conta com aeronaves Airbus e também da Boeing.

“Tudo começa pela demanda. Ao analisarmos as rotas, é importante verificar que as rotas da GOL e da Latam são maiores, que geralmente também dependem de aeronaves maiores para a realização do trajeto. Com a Azul, é diferente, e por isso a empresa utiliza mais as naves da Embraer”, explicou Cleveland Prates, professor da faculdade de Direito da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O especialista ressaltou que é preciso considerar o modelo de negócio de cada aérea, além das questões técnicas das aeronaves contratadas e das preferências por custo dos modelos que serão utilizados.

“Não adianta, por exemplo, querer colocar um Boeing para realizar uma rota muito curta, porque a performance dele não vai ser tão boa. A altitude desse tipo de aeronave é maior, então não seria o modelo mais adequado”, disse.

André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company e especialista em aviação, destacou que, como as naves da Embraer geralmente são menores, o custo por assento que elas geram às companhias é maior. E aí entra a demanda para viabilizar viagens de trajetos regionais menores e a disposição da empresa de acordo com o seu tamanho.

“Em mercados menos desenvolvidos, sensíveis a preço, esse tipo de viagem é complicado. Na Europa tem mais aviões do tamanho dos produzidos pela Embraer porque existe um mercado mais rico e historicamente mais acostumado com viagens regionais. Mas a aviação regional é mais cara porque tem um custo maior por passageiro devido à limitação de assentos”, pontuou.

Nos Estados Unidos, um dos principais destinos de vendas da Embraer assim como a Europa, existem subsídios para este tipo de viagem aérea local, o que fomenta o mercado de aviação e possibilita mais compras de aeronaves pelas empresas americanas, explicou Castellini.

Os especialistas ilustram esses tipos de viagens regionais que ocorrem com mais frequência no exterior como se aqui no Brasil existissem rotas de Ribeirão Preto (SP) para Cascavel (PR). E mais – como se a demanda para este tipo de viagem aérea fosse alta.

Para Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, a conjuntura desses fatores faz com que seja mais vantajoso para a Embraer exportar seus produtos, uma vez que o mercado internacional tem mais apetite para consumi-los.

“As companhias aéreas querem saber de custo, pois têm que apresentar resultado financeiro por assento. Então, naturalmente a Embraer acaba exportando mais”, destacou.

Segundo ele, este modelo de negócios pode mudar no médio e longo prazos, caso a Azul mantenha uma trajetória de crescimento e haja uma expansão da aviação civil para viagens regionais, com mais demanda por este tipo de locomoção aérea interna.

Passageira fica supresa ao encontrar filha trabalhando em seu voo

Comissária, que trabalha British Airways, surpreendeu a mãe que viajava de primeira classe com a companhia.


Uma comissária de bordo da British Airways deixou seus seguidores encantos ao compartilhar um "momento família" enquanto o avião em que ela decolaria se preparava para mais um voo. A jovem surpreende sua mãe em um voo de Londres , na Reino Unido , para Acra, em Gana.

A mãe da aeromoça não sabia que sua filha trabalharia no voo e foi recebida pela jovem na primeira classe com uma taça de champagne e um copo de suco. O momento já acumula mais de 264 mil visualizações no TikTok.

@dorrkass Surprising my mum on the flight was unreal. It has been her dream to see me operating a flight. We finally made it become a reality. I love you mama ❤️ #reels #viral #fypシ #ghana #flightattendant #cabincrew #mums #surprise #proposal #foryou #foryoupage #worldcup #football #StumbleToVictory ♬ Soweto - Victony & Tempoe

Na legenda da publicação, a mulher, que se chama nas redes sociais como "Dorrkass", escreveu: "Surpreender minha mãe no voo foi fora a realidade. Era o sonho dela me ver trabalhando em um voo. Finalmente tornamos isso real".

A jovem ainda compartilhou uma segunda parte do momento e na legenda revelou que sua mãe acreditava que a comissária voaria para Nigéria, por isso a grande surpresa da senhora ao ver sua filha no mesmo avião.

"'Estou chocada, ela me disse que estava indo para a Nigéria'. Minha mãe não acreditou. O sorriso dela diz tudo. Vou valorizar esta memória por toda a vida", escreveu a comissária na legenda ao postar o vídeo no Instagram.


Via iG Turismo - Imagem: Reprodução/Tik Tok

Avião espacial canadense pode ser lançado do Reino Unido

Após o fracasso da Virgin Oribit uma empresa canadense pretender a primeira a realizar um lançamento do Reino Unido.


O lançamento da Virgin Orbit no início do mês seria o primeiro a acontecer no Reino Unido, mas a tentativa foi um fracasso. No entanto, a vontade de lançamento feito a partir do país não foi embora. Uma empresa canadense já alterou seus planos para lançar seu avião espacial a partir de Cornwall, na Inglaterra.

O avião espacial recebe o nome de Sexbomb e foi projetado pela empresa Space Engine Systems. Até então seu lançamento estava previsto para acontecer a partir de Manitoba, região central do Canadá. Mas na primavera (hemisfério sul) de 2022 a empresa anunciou os planos de mudar o demonstrador do avião para o Reino Unido.

Segundo o site Autoevolution o demonstrador está sendo movido para o local enquanto a sede da empresa no Reino Unido tenta conseguir a licença para lançamentos futuros com a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CCA).

Até que o lançamento de fato aconteça, o avião espacial precisará passar por diversos estágios para que fique tudo pronto. No entanto, devido ao que a Space Engine Systems chama de “um plano agressivo de lançamento” pode fazer com que ela seja responsável pelo primeiro lançamento de sucesso feio a partir do Reino Unido.

Avião espacial


Apesar de nem ainda ter feito o lançamento do Sexbomb, a Space Engine Systems já tem encomendas para transportar cargas em seus dois outros projetos de avião espacial, o Hello-1 e o Hello-2.

O Hello-1 é capaz de transportar carga e tripulação, com carga útil de 550 kg, em um voo suborbital. Já o Hello-2 é projetado para ser muito poderoso, o avião espacial pode transportar 5500 kg até a mesma região que o modelo mais básico e 760 kg para a Lua.

A empresa aposta que esses aviões espaciais poderão oferecer viagens a baixo custo. Isso por causa dos motores de respiração aérea, desenvolvidos pelo fabricante, que são mais eficientes na atmosfera terrestre do que motores de foguete. Além disso, os dois modelos de aviões espaciais prometem ser reutilizáveis, podendo pousar em qualquer aeroporto.

O lançamento de um desses modelos, previsto para acontecer nos Estados Unidos, parece estar mais próximo de se concretizar do que o Sexbomb no Reino Unido. O Hello-1 está programado para acontecer esse ano e o lançamento do Hello-2 acontecerá em 2 anos.

No entanto, antes ou depois dos modelos Hello, o lançamento do avião espacial Sexbomb em Cornwall pode ser o pontapé inicial para que o Reino Unido se torne um dos principais locais de lançamento a partir de espaçoporto que já existem atualmente e futuros.

Via Mateus Dias, editado por Lucas Soares (Olhar Digital)

Dados sigilosos do caça F-16 são divulgados em fórum de jogo online

(Foto: Divulgação/USAF/Staff Sgt. David Salanitri)
Um famoso jogo de guerra online tem um fórum bastante ativo, onde que jogadores têm vazados documentos sigilosos durante as discussões.

O “War Thunder” é um famoso jogo online que reúne várias pessoas num campo de batalha, seja ele aéreo, terrestre ou naval. Por contar com uma grande variedade de veículos de diferentes épocas, acabou se tornando altamente popular na comunidade gamer, que aprecia jogos militares, tendo como rival o também popular “World of Tanks”.

E dentro do “War Thunder” existe um fórum onde são debatidas as modificações que podem ser feitas para melhorar o jogo, recursos futuros que a comunidade deseja e o setor de defesa como um todo.

(Imagem: Reprodução)
No tópico referente ao caça Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon, que é a espinha dorsal da OTAN até os dias atuais, foi vazada uma informação sigilosa, que deveria estar restrita a apenas alguns membros do Departamento de Defesa dos EUA.

O usuário spacenavy90 divulgou um documento que aponta que durante os testes iniciais do míssil ar-ar AIM-120 AMRAAM, a principal arma de combate aéreo além do alcance visual dos EUA, ele foi utilizado na primeira versão do Falcon (F-16A) em displays mais analógicos do painel de controle de armas.

Ironicamente, o próprio documento original apontava que a sua divulgação era restrita, mas o jogador ainda o fez. A moderação do fórum acabou descobrindo o vazamento e apagou o conteúdo publicado para evitar ser processada pelo governo americano por abrigar documentos sigilosos sem autorização.

O vazamento destes documentos, entretanto, acabou se tornando algo comum e até cultural no fórum, tendo começado com os tanques Leclerc da França, o britânico Challenger 2 e o chinês Type 99, que tiveram seus manuais publicados em vários tópicos, além de detalhes de blindagem e munições utilizadas.

O primeiro vazamento relacionado a aviação foi do helicóptero de ataque Airbus Tiger, que teve o esquema de blindagem divulgado online. Muitos destes dados são utilizados em debates acalourados no fórum e, para provar o seu lado, alguns jogadores que têm acesso privilegiado à informações soltam os documentos nos tópicos.

Em sua defesa, spacenavy90 afirmou que não sabia do nível de sigilo do documento e que achou online, mas que não teria acesso ao documento diretamente ou por terceiros. O tópico continua online aqui apesar de toda a repercussão.

Supostamente, um manual do caça Boeing F-15E Strike Eagle também teria sido vazado, mas foi deletado em seguida. Publicar manuais não é proibido no fórum, desde que eles sejam com 30 anos ou mais de idade de publicação.

O que acontece quando um avião é atingido por um raio?

Ninguém gosta de voar com mau tempo. No entanto, quedas de raios em aeronaves são muito mais comuns do que se possa imaginar. E, no entanto, nenhum avião está caindo do céu devido a interrupções elétricas. Então, o que exatamente acontece quando uma aeronave é atingida por um raio?

O que realmente acontece se uma aeronave for atingida por um raio? (Getty Images)

Os relâmpagos são ocorrências quase diárias


Aviões em todo o mundo são atingidos por raios quase que diariamente. Um avião em serviço comercial é atingido por choques celestiais de energia em média uma vez por ano. No entanto, a frequência com que um avião específico será atingido depende de vários fatores.

Isso inclui quantas decolagens e pousos a aeronave realiza, já que a atividade com raios é mais comum entre 5.000 e 15.000 pés. Também depende de fatores geográficos. Por exemplo, é muito mais comum ao redor do equador do que nos países nórdicos e na Flórida em comparação com a costa oeste dos EUA.

Enquanto alguns viajantes podem achar que esta seria uma experiência desagradável, os jatos modernos são projetados para lidar com quedas de raios. Eles passam por testes de relâmpago específicos para se certificar de que podem resistir a impactos como parte de sua certificação. A maioria dos incidentes acabou em, bem, um flash.

Quanto mais decolagens e pousos, maior a probabilidade de uma aeronave ser atingida por um raio (Getty Images)

Caminho de menor resistência


Alumínio conduz corrente. O relâmpago geralmente atinge uma parte saliente do avião, como o nariz ou a ponta da asa. A aeronave então voa através do relâmpago, que percorre o corpo, tendo escolhido o caminho de menor resistência. A fuselagem atua como uma gaiola de Faraday, protegendo o interior do avião enquanto a voltagem se move ao longo do exterior do contêiner.

É claro que hoje em dia existem muitas aeronaves nos céus que são construídas com uma mistura de peças compostas e metal. Por exemplo, o Boeing 787 Dreamliner é 50% composto por peso , incluindo a própria fuselagem. A fuselagem do A350 XWB da Airbus é feita de 53% de compostos.

Os materiais compostos, como o laminado de fibra de carbono, não conduzem eletricidade tão bem quanto o metal. Portanto, as peças compostas que estão localizadas em áreas sujeitas a raios devem ser equipadas com proteções de iluminação adicionais. Elas consistem em uma camada embutida de fibras condutivas, como uma malha feita de folha de cobre, para direcionar a corrente.

Os passageiros podem ver um flash e ouvir um grande estrondo se o avião for atingido (Getty Images)

Potencial interferência temporária com instrumentos


O raio sai de outra extremidade da aeronave, como a ponta da cauda. Em seguida, ele continuará na polaridade oposta na estrutura da nuvem. No entanto, se ele não conseguir encontrar uma polaridade oposta, ele atingirá um ponto na Terra.

Se a aeronave se tornar parte do evento de relâmpago nuvem-solo dessa forma, os passageiros e a tripulação poderão ver um flash e ouvir um grande estrondo. De acordo com um ensaio da Boeing sobre as melhores práticas de manutenção de relâmpagos, os pilotos ocasionalmente relataram uma oscilação temporária das luzes ou uma breve interferência de instrumentos em tais ocasiões.

A proteção da pele de metal do avião se estende principalmente à delicada fiação elétrica. No entanto, a corrente do raio às vezes pode causar o que é conhecido como “efeitos indiretos de raio”, em que o equipamento sob a pele está sujeito a transientes.

Portanto, todos os circuitos e equipamentos essenciais para o voo e pouso seguros do avião devem ter proteção específica na forma de blindagem, aterramento e supressão de surtos.

Enquanto isso, a Boeing também diz que um ataque de intensidade excepcionalmente alta tem o potencial de danificar componentes como válvulas de combustível controladas eletricamente, geradores, alimentadores de energia e sistemas de distribuição elétrica.

Os tanques de combustível são altamente protegidos contra a captura de raios (KLM)

Sem alimentar as chamas


Ao lidar com qualquer forma de faísca, as substâncias inflamáveis, como o combustível, precisam ser fortemente protegidas. A construção ao redor dos tanques de combustível da aeronave deve ser espessa o suficiente para resistir à queimadura de um raio. Todas as aberturas, portas de acesso e tampas devem seguir os padrões de certificação de proteção de iluminação.

Eles foram levantados após o último acidente grave com relâmpago, quando um Boeing 707 da Pan Am explodiu em voo após a ignição de vapores no tanque de combustível. Novos combustíveis com vapores menos perigosos também se tornaram a norma.

Se um avião é atingido por um raio, os pilotos verificam todos os sistemas para garantir que tudo está funcionando como deveria. Se houver algum problema, a aeronave deve pousar no aeroporto mais próximo. De preferência, não ser atingido novamente antes de tocar o solo.

No entanto, mesmo se o voo continuar para seu destino aparentemente ileso, a equipe de manutenção irá examiná-lo minuciosamente em busca de danos na chegada. Pequenos orifícios, não maiores que um centímetro, podem ter surgido nos pontos onde a corrente entrou e saiu da fuselagem.

Um A320 da Air New Zealand foi desviado devido a um raio em agosto (Airbus)

Apenas oito entre 3.000 incidentes causados ​​por raios


A maioria dos relâmpagos são benignos e muito raramente causam grandes preocupações. De acordo com um artigo da Interesting Engineering de 2019, dos 3.000 incidentes com aeronaves desde 2000, apenas oito deles foram causados ​​por raios.

Em agosto do ano passado, um Airbus A320 da Air New Zealand a caminho de Queenstown desviou para Christchurch após ser atingido por um raio logo após a decolagem de Auckland. Em março de 2019, um Emirates A380 ficou preso em Munique após ter sido atingido por vários relâmpagos durante sua aterrissagem.

O risco de queda de raios para a segurança individual parece ser maior para os indivíduos do lado de fora do avião do que para os do lado de dentro. Um trabalhador de manutenção da Vietnam Airlines morreu tragicamente em setembro, quando foi atingido por um parafuso enquanto verificava a asa de uma das aeronaves do porta-aviões durante uma tempestade.

O raio é muito mais perigoso fora de um avião (Jason Pratt via Flickr)

Os aviões podem até disparar relâmpagos


Então aí está, quedas de raios em aviões são ocorrências muito comuns. Cada jato moderno foi testado e certificado e está bem equipado para lidar com tais eventos.

De acordo com a Scientific American, os aviões podem até mesmo disparar relâmpagos ao voar através de uma parte altamente carregada de uma nuvem. O parafuso se originará na aeronave e disparará em direções opostas.

Embora os raios em si, com todas as medidas de precaução para a fiação e os circuitos dos aviões, raramente sejam um problema grave, voar acima, abaixo ou através de nuvens de tempestade é proibido devido ao risco de forte turbulência.

Por Jorge Tadeu (com informações de Wikipedia e Simple Flying)