Dados vazados pelo site WikiLeaks revelam que empresas privadas de segurança mataram civis
Os documentos oficiais dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks na sexta-feira comprovam que entidades privadas de segurança contratadas pelo governo americano atuaram impunemente como milícias durante o conflito no Iraque.
Segundo relatos publicados no site e reproduzidos pela imprensa internacional, integrantes de grupos pagos pelo Pentágono para auxiliar na segurança iraquiana mataram civis e conseguiram escapar sem punição, muitas vezes subornando autoridades locais.
Além de civis, estas empresas privadas estão envolvidas, de acordo com os documentos do WikiLeaks, na morte de membros das forças de segurança iraquianas e até mesmo, acidentalmente ou de propósito, na de militares dos EUA e de aliados.
O uso de mercenários deve-se, segundo o Pentágono, à necessidade de mais tropas americanas em conflitos simultâneos no Afeganistão e no Iraque. Diferentemente do que ocorria na Guerra do Vietnã, o serviço militar americano deixou de ser obrigatório. Assim, os EUA possuem menos soldados do que o necessário para lutar em duas frentes.
A saída encontrada pelos EUA foi contratar serviços privados de segurança pagos com dinheiro do governo. Em muitos casos, os agentes privados atuam apenas como tradutores ou cozinheiros nas bases, além de engenheiros e outras atividades técnicas necessárias na reconstrução. Porém parte deles está no Iraque com funções militares. Muitos antigos oficiais e soldados deixaram as Forças Armadas americanas para ingressar nestas companhias privadas, onde recebem melhores salários.
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks detalham informações que, de uma forma ou de outra, já eram conhecidas das pessoas que acompanham o conflito no Iraque. Segundo os papéis, os EUA acobertaram torturas de iraquianos e a influência do Irã sobre o regime de Bagdá é crescente.
Fonte: Gustavo Chacra (O Estado de S.Paulo)
Os documentos oficiais dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks na sexta-feira comprovam que entidades privadas de segurança contratadas pelo governo americano atuaram impunemente como milícias durante o conflito no Iraque.
Segundo relatos publicados no site e reproduzidos pela imprensa internacional, integrantes de grupos pagos pelo Pentágono para auxiliar na segurança iraquiana mataram civis e conseguiram escapar sem punição, muitas vezes subornando autoridades locais.
Além de civis, estas empresas privadas estão envolvidas, de acordo com os documentos do WikiLeaks, na morte de membros das forças de segurança iraquianas e até mesmo, acidentalmente ou de propósito, na de militares dos EUA e de aliados.
O uso de mercenários deve-se, segundo o Pentágono, à necessidade de mais tropas americanas em conflitos simultâneos no Afeganistão e no Iraque. Diferentemente do que ocorria na Guerra do Vietnã, o serviço militar americano deixou de ser obrigatório. Assim, os EUA possuem menos soldados do que o necessário para lutar em duas frentes.
A saída encontrada pelos EUA foi contratar serviços privados de segurança pagos com dinheiro do governo. Em muitos casos, os agentes privados atuam apenas como tradutores ou cozinheiros nas bases, além de engenheiros e outras atividades técnicas necessárias na reconstrução. Porém parte deles está no Iraque com funções militares. Muitos antigos oficiais e soldados deixaram as Forças Armadas americanas para ingressar nestas companhias privadas, onde recebem melhores salários.
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks detalham informações que, de uma forma ou de outra, já eram conhecidas das pessoas que acompanham o conflito no Iraque. Segundo os papéis, os EUA acobertaram torturas de iraquianos e a influência do Irã sobre o regime de Bagdá é crescente.
Fonte: Gustavo Chacra (O Estado de S.Paulo)
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